Mais um ano se passou e, àqueles que estiveram conosco por mais esta
temporada, os nossos mais sinceros agradecimentos. Sabemos que a produção anda
um tanto morosa mas, uma coisa podem ter certeza, o QG Master continuará em
atividade por muitas gerações. Seja com reviews, resenhas ou compartilhando
lembranças de nossos tempos áureos com os nossos amados videogames, a missão
seguirá por 2024 e além!
E, como é tradição, citaremos os jogos que mais nos divertiram neste
período. Tem para todos os tipos e gostos. Sendo assim, vamos começar com o
amigo...
RODRIGO MENEZES
Saudações a todos, pessoal! Como vocês estão?
2023 foi um ano contraditório para mim. Ao mesmo tempo que tive pouco
tempo, joguei, talvez, mais do que nos últimos anos. Nisso, não posso reclamar.
E o que jogamos? Bom, adquiri um stickgame no início desse ano, até com
a intenção, de furar a barreira de nacionalidade de jogos disponíveis e me
aventurar no SEGA CD e 32X. Mas, foram outras bandas que me interessaram...
Vamos lá!
Marvel Super Heroes (Arcade / Capcom) - Esse foi o primeiro jogo que cativou quando vi disponível. Como é regra, sempre um Fighting Game na
lista. Jogar um Arcade Capcom em casa é outro nível, matando a saudade da
época que jogava no PlayStation 1.
Usando uma mecânica melhorada de X-Men, neste game escolhe-se 6 heróis
do Universo Marvel, entre os Vingadores e X-Men, além de 4 vilões para se
enfrentarem, baseados na Saga das Jóias do Infinito. Além da luta, cada
jóia beneficia pelo menos dois lutadores de maneira especial.
Recomendo!
Sagaia (Master System) - Como sempre, um jogo do Master é lembrado e, o preferido do ano, é este
clássico da Taito. Os pilotos Tiat e Proco recebem um pedido de ajuda num
Sistema Solar distante, o nosso, e enfrentam um corredor de inimigos com formas
de vida marinhas. Além do gameplay, o gráfico é maravilhoso.
SNK VS Capcom (Arcade / Neo Geo) - Esse era o desejo de muitos gamers e, talvez, não
saiu como muitos queriam. Mas eu, pude enfim, experimentar esta pérola e
gostei.
Uma espécie de spin-off em que as realidades dos personagens Capcom e
SNK se encontram, inclusive, uns caras do Samurai Shodown. Para variar,
arrepiei com o Ryo e, neste jogo, fico mais à vontade com os personagens SNK,
como Kyo e Terry. Da Capcom, no máximo, uso a Chun-Li que, para mim, está na
sua versão mais linda.
A jogabilidade é um meio termo de Street Zero e KOF com 4 botões. Os
diálogos são super engraçados (revelando o imaginário de muitos fãs num
crossover sonhado até aqui), como Ryo pedindo desculpa à Dan por ter exagerado
ao vencê-lo e Terry confundi-lo com Robert Garcia. Os bosses se alternam entre
Akuma possuído e Mr. Karatê que, inclusive, é engraçado como a Mai aborda cada
um deles.
Recomendo!
Menções honrosas: Frostbite e
Snoopy and The Red Baron - Sim, miramos no Sega CD e acertamos no Atari. E não é que, o Atari ainda
é divertido para mim?
Primeiro, além do meu amado Sea Quest, era fascinado pelo Frostbite, em
que o "Pedreiro Polar" pulava nos icebergs para montar seu iglu, além
de evitar aves, caranguejos e o terrível urso.
Agora, o do Snoopy foi uma surpresa de nostalgia. Com gráficos muito bem
desenhados e coloridos para o Atari e baseados nos desenhos animados, o cão
Snoopy usava sua imaginação e pilotava sua casinha de cachorro como um avião
para enfrentar o terrível Barão Vermelho. Além de ser bonito e divertido,
requeria até uma estratégia para vencer.
Bom gente, poderia
falar de vários outros jogos mas, estes aqui, fizeram meu 2023.
ADINAN BATISTA
Saudações!
Faz um bom tempo que não escrevo no blog, cada vez menos tempo para
dedicar à jogatina. Mas, ainda assim, é possível aproveitar alguns jogos no
tempo livre. E este ano, acredito, que o PC foi a plataforma onde mais joguei
pela facilidade e preço mais acessível.
Vamos aos jogos!
Persona 5 Royal (PC) - Eu sempre tive um preconceito com Shin Megami Tensei e Persona, eu
achava esses jogos superestimados e com temática bem pesada. Mas com o quinto
capítulo do spin-off Persona disponível no Gamepass, não tinha como não
experimentar.
E foi uma grata surpresa! O jogo é praticamente uma visual novel na
maior parte do tempo, onde decidimos como passar o tempo e quais tarefas nos
dedicaremos para melhorar nossos relacionamentos com os personagens. E tem a
parte de RPG onde invadimos dungeons infestadas de demônios. Embora seja um RPG
de turno que, hoje em dia, temos cada vez menos tempo para jogar, aqui o
sistema de batalha é tão dinâmico e bem feito que não parece que estamos
fazendo grinding.
Recomendo demais este game!
The Great Ace Attorney Chronicles (PC) - Sempre fui muito fã da série Phoenix Wright. Joguei todos os games do DS e só me resta o último lançado no 3DS. No
PC pude jogar este game que é uma prequel dos jogos anteriores onde, seguimos a
trajetória do ancestral de Phoenix Wright, Ryunosuke Naruhodo, enquanto se
torna um advogado de defesa.
Alguns recursos foram adicionados, como a possibilidade de verificar
quando uma testemunha está agindo de forma estranha, enquanto, outra está
falando. Mas, no geral, o game continua seguindo a mesma fórmula da franquia e
continua rendendo ótimas produções!
É um jogo mais parado, como todo adventure/visual novel mas, diverte
bastante, com seu humor e mistérios.
Ringlorn Saga (PC) – Recentemente, decidi me aventurar num dos considerados “piores jogos de
todos os tempos”, o Hydlide, de Nintendinho. Mas vou admitir uma coisa, adorei
este joguinho! Claro, não me leve a mal, o game envelheceu pior do que leite
mas, para a época, foi um dos pilares do gênero Action RPG. Ele precisou correr
para que Zelda pudesse andar.
Mas, imagina, se houvesse uma versão de Hydlide sem os seus problemas e
com recursos de qualidade de vida atuais? Foi assim que surgiu este indie,
Ringlorn Saga. Com gráficos que lembram o MSX, trilha sonora 8-bits caprichada
e aquele ar de mistério e exploração que me atraiam naquele título de NES, este
é um RPG de ação que vale muito a pena conhecer!
Crash Bandicoot 4: It's About Time (PC) - A trilogia do Crash no PS1 foi o que
me atraiu ao console da Sony na época. Uma pena que, depois do jogo de kart, só
veio bomba atrás de bomba nos seguintes jogos. Isso, felizmente, acabou com o
Crash 4 que teve uma campanha de marketing maravilhosa aqui no Brasil com o
Crash integrando a Carreta Furacão!
O jogo não deixa a desejar em nada com os clássicos do PS1, com desafio
alto e um level design caprichado. Todo o charme e a atmosfera cartoon está
presente... e dublado em português, ficou ainda melhor!
DOUGLAS
DEIRÓ
Saudações, amigos!
Tudo bem com
vocês?
O ano de 2023
já passou mas, o que não passa, é a vontade de jogar vídeo games. Lógico, o
tempo não tem permitido jogatinas constantes mas, sempre que possível, mato a
vontade.
O legal é
que, até que deu para aproveitar bastante. Dentre eles, há aqueles que nunca
havia experimentado, os que revisitei por gostar bastante e os que considero
“dívidas do passado” (que deveria ter dado mais atenção, ou, não consegui
concluir em suas épocas).
Além destes
que citarei à seguir, podem incluir todos os que viraram texto aqui no blog nestes
365 dias. Geralmente, não escrevo sem jogá-los antes, salvo, se os conheço de
“cabo à rabo”.
Sem mais
enrolação, comecemos por...
Jackie Chan
– Stunt Master (Playstation) - O
primeiro Playstation é um console que não tive. Aliás, pulei a geração 32, indo
direto do Mega Drive para o Dreamcast (com “escala rápida”, pelo Nintendo 64).
Sendo assim, pouquíssimos games desse sistema, passaram pelas minhas mãos.
Ainda assim, houve um período, que fiquei com o console de um primo emprestado
e, entre os títulos que ele tinha, estava Jackie Chan – Stunt Master... que
game divertido, viu?
Este ano,
recorri à reproms de alguns que lembrava serem legais para, enfim, conhecê-los
melhor. E, foi assim, que me vi controlando o Jackie sem parar, fazendo seus
golpes, acrobacias e, claro, usando objetos comuns e os transformando em armas
contra a bandidagem.
Não sei dizer
se, este, influenciou a forma de ser fazer beat’n ups em 3D. Mas, o que se tem
aqui, é um exemplo perfeito de como tudo podia funcionar de forma decente. Naquela
época, esse debate ainda existia.
É um game longo
que, pode causar, certo cansaço. Mas, como há possibilidade de salvar o
progresso, dá para particionar a jogatina para os momentos de folga (como é meu
caso).
World Racing
2 (Playstation 2) – Nem
ia citá-lo pois, é um game bem genérico mas, que faz o básico bem feito. Temos
muitos carros famosos, dos clássicos aos mais modernos. Há bastante pistas e
modos de jogo que lhe prenderá por horas. Tem bons gráficos, sons e
jogabilidade... enfim, o conjunto completo de um game que não figura entre os
grandes como Gran Turismo ou Need for Speed.
O que me fez
falar sobre ele, foi uma coisa pra lá de inusitada. Certo dia, o controle parou
de funcionar após o rumble ser acionado... nenhuma função dele, respondia mais.
Por se tratar de um controle já em uso há bastante tempo, achei que tinha
“aberto o bico” e o descartei, tendo que comprar um novo depois. Em outra oportunidade,
a mesmíssima coisa aconteceu após o “trimilique”. Sim, este game FDP queimou
dois controles meus! Detalhe, não uso essa função nos jogos... acho incômodo,
esse troço tremendo na minha mão.
Como deduzi
que, de alguma forma, o jogo faz os motores do rumble entrarem em curto, os
extrai de lá e nunca mais tive problemas. Acreditam nisto?
Power
Rangers / Legacy Wars (Mobile) - Há
seis anos, quando foi lançado, o joguei muito. Curioso, quis saber, se os
vídeos de gameplay correspondiam à realidade. O que via era algo consistente e,
não acreditava, que “esfregar o dedo na tela” fosse suficiente para aquela
mobilidade toda... eis que, era tudo
verdade.
Infelizmente,
depois de algumas atualizações, meu celular não foi mais capaz de rodá-lo.
Entretanto, esse ano, o baixei novamente e, em minhas horas vagas, tenho
brincado com ele. Esse título dos Rangers é um prato cheio pois, vários heróis
e vilões de diversas temporadas podem ser escolhidos para formar seu time e,
assim, sair na porrada em disputas online. Tem até uns Street Fighters
“perdidos” ali no meio.
Para quem não
conhece, recomendo... para fãs ou não da franquia.
Final Fight
2 (Super Nintendo) – Esse
game insonso da Capcom, por motivos alheios à minha compreensão, acabou me
agradando justo agora, passados 30 anos de seu lançamento. Em minha opinião,
com exceção de FF3, ela não mandou bem no Super NES e, na época, o segundo da
franquia me decepcionou. É tudo tão genérico que não me empolgou e nunca mais
toquei nele.
Como, há algum tempo,
tenho revisitado games que ignorei no passado, resolvi dar outra chance e vi
que fui intolerante com o pobre coitado (Rss!!!). Nos “Brigas de Rua”, seguindo
a cartilha, não tem como errar e, a empresa que é uma das pioneiras do estilo,
não poderia fracassar. Aqui, temos um gameplay robusto que mantém a tradição.
O ponto fraco é
a dificuldade. No modo normal, o número grande de vidas desde o início, aliado,
aos poucos inimigos simultâneos em tela (motivo de piadas dos haters do
Nintendo) torna a missão bem mais amena. Entretanto, a Capcom devia estar
ciente disto... quer ver o final real? Jogue no Hard! Ai sim, as coisas ficam
mais interessantes.
Chopper
Command (Atari 2600) – Lá
no início do texto, mencionei minhas “dívidas do passado” e, a maior delas, é
com este aclamado título do saudoso Atari 2600. Era muito novo e, simplesmente,
não conseguia jogar determinados games. Seja por não entender o quê fazer (cartuchos
piratas sem manuais) ou, por terem dinâmicas mais complexas, acabavam me
desestimulando e logo abandonava.
Lembro de ficar
indo de um lado para o outro, atirando feito doido e morrendo rapidamente.
Dominar os controles do helicóptero, não foi muito fácil para um moleque de 8
anos de idade, sem falar na curva de dificuldade que, aumenta bastante de uma
missão para outra.
Com a internet,
hoje é sabido, que a Actvision presenteava os jogadores que atingissem
determinadas pontuações, bastando, tirar fotos da tela e as enviassem para a
produtora. A marca estipulada para CC era de 10 mil pontos. Bom, tenho feito cerca
de 30 mil... será que, ainda dá tempo, de ganhar minha insígnia?
Super Street
Fighter 2 / The New Challengers (Mega Drive) - Esse, joguei tanto… mas tanto… que o
“virava do avesso” nos tempos de Mega Drive. Foram, praticamente, 8 anos
ininterruptos, até, me desfazer do console no ano 2000. Por meio de emulação
ou, já em 2006, quando comprei outro Mega e o cartucho, o jogava sempre que
pintava a oportunidade.
De uns tempos
para cá - graças ao meu amigo Aldo que me fez jogar em seus controles arcade, a
ponto, de me empolgar e comprar uns também - “Super Street” voltou com força em
minha vida gamer.
Mesmo com SF6
levando os fãs à loucura com aqueles gráficos absurdos (#CammyFeelings), o bom
e velho New Challengers mantém seu charme e ainda segura uma rinha como poucos.
Game que figura
entre meus preferidos de todos os tempos.
Masters of
Combat (Master System) – Esse,
se conecta, com o tópico anterior. Ao comprar controles arcades para meu
Playstation 2, quis testá-lo em tudo, incluindo os mais antigos (aqui, via
emulação). Pensei “Como será que fica com o Masters of Combat?” e constatei
que, o que era bom, ficou estupidamente melhor!
MoC foi
projetado, levando em conta, o direcional quadrado do Master System, daí, seus
comandos fora dos padrões canonizados por Street Fighter. Como meus arcades tem
restritores de movimentos quadrados também, casou perfeitamente. Me fez lembrar
dos controles da Quick Shot que, a Tec Toy comercializou aqui no Brasil: “Que
droga! Como gostaria de voltar no tempo, viu?”.
Games assim,
ganham vida nova com controles como esse. Quem tiver a oportunidade de fazer a mesma
experiência, recomendo fortemente.
Ghoul’s and
Ghosts (Master System) – Acredito
que, todo desavisado que o encarou, deve ter passado raiva por ter que voltar
tudo novamente para, enfim, vencê-lo. Comigo, não foi diferente.
Acontece que. meu
dessabor vai além. Não consegui mandar o Capeta de volta pro Inferno porque,
não deu tempo... tive que devolver o jogo (só não me lembro de onde veio, se
foi emprestado ou alugado). Os anos foram passando e, só me vi tentado à me
redimir com esse jogaço agora em 2023.
Embora não
tenha sido a intenção inicial, esse retorno foi como um “tira-teima”. Na época,
tive a impressão de que era muito difícil e, de fato, é. Todavia, o maior
desafio não está nos obstáculos e inimigos à serem batidos, mas sim, nas
escolhas que fazemos ao equipar nosso herói.
Essa versão
possui um diferencial, os baús que surgem no cenário abrem portas para “lojinhas”
com itens para a armadura e recuperação de Life/Magia... e é aí, que a coisa
pode enroscar. Dependendo do baú que encontrar, a ordem dos itens muda, então,
caso não escolha as botas (para dar mais agilidade, por exemplo), pular certos
buracos, vira uma tarefa quase impossível de ser realizada. Por outro lado,
sabendo a melhor ordem, o desafio fica ridículo pois, entre os poderes de cada
armadura, há recuperação de vida e invencibilidade momentânea (ao custo de
certa quantidade de Magia).
É um port
interessante deste clássico da Capcom... experimentem, vocês também.
Então, é isso!
Desejo um ano
de 2024 repleto de coisas boas.
Até mais!