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domingo, 3 de novembro de 2024

Controles diferentes melhoram a experiência de jogo?

Saudações amigos!

Tudo bem com vocês?

Estou de volta para algo que gosto bastante, “divagar” sobre minhas experiências com videogames. Aliás, esse texto, era para ter saído há bastante tempo mas, por conta de muitos contratempos, só ficou pronto agora.

Ao adquirir controles arcades ano passado, os usei em todo tipo de jogo, dos plataformas aos fighting games (a principal razão). O desempenho em títulos modernos era o esperado, porém, o que mais chamou atenção, foi a melhora nos clássicos dos anos 90. Isto me fez lembrar que, anteriormente, já tinha tido uma constatação semelhante usando o Dual Shock de Playstation 2 em títulos de corrida de Mega Drive.

Assim, o pensamento foi “Pôxa! Um modelo de controle diferente, mudou tudo!”. E, o mais interessante, há também os vendidos à parte - que não vinham com os consoles, geralmente, fabricados por outras empresas – que sempre estiveram nos orbitando.

No meu caso, me recordo de alguns de meados dos anos oitenta. Meu Dynavision/Atari veio acompanhado dos Dynasticks, que pareciam manches de avião de tão arrojados. A qualidade deles, era “7X1” no famoso joystick do Atari. (tenho um funcionando aqui até hoje). Lembro também, de um tal de “A.T.A.K.”. Era um “joystick sem manche, só com botões” muito esquisito. Nem fazia idéia que era um joypad similar ao do Famicom mas, nas cores preto e amarela... nunca tinha visto nada parecido.

E, seguindo nesta viagem...

Controles de 6 botões do Mega Drive em Killer Instinct - O debate sobre qual é o melhor entre os 16 bits da Sega e Nintendo, ainda rola solto. Já adianto, na minha opinião, o controle de 6 botões do Mega Drive só não é o melhor de todos os tempos pois, a Sega, fez ainda melhor com a segunda versão lançada para o Saturn.

Naquela loucura que foram os anos noventa, com jogos de luta “saindo pelo ladrão”, a Nintendo não poderia ficar de fora. E, a parceria com a Rare, nos brindou com o fantástico Killer Instinct. Entretanto, ainda naqueles tempos, manusear aquele “ossinho de cachorro” do Super NES, não me animou muito... simplesmente, deixava à desejar. E o tempo passou...

Quando comprei adaptadores USB para controles de Mega, as coisas mudaram de figura completamente: “Nunca, Killer Instinct, foi tão bom! Só precisava, de controles decentes”.

P.S.: Já posso sentir, Cosmos extremamente agressivos, vindo em minha direção. Rss!!! 

Super Monaco GP com Dual Shock 2 - Após a geração 16 bits, os games de corrida, se beneficiaram bastante da evolução tecnológica. Mesmo no passado, na medida do possível, os produtores já buscavam o realismo (Enduro e Pole Position, que não me deixam mentir).

Quando passei a ter contato com os modernos, com controles analógicos e gatilhos com níveis de pressão, a simulação de volante e pedais me ofereceu outro nível de jogatina. Como, volta e meia, ainda revisito o Super Monaco GP 2 ou OutRunners, bastou ter a possibilidade de usar controles de Playstation 2 nos emuladores de PC, que passei à usá-los em definitivo. Nas configurações, por exemplo, opto por manter os padrões atuais, com aceleração e freios nos botões de ombro... até, no já citado Enduro, faço isso. Resultado?

Fato, esses títulos antigos, não foram programados para terem respostas progressivas nos direcionais e botões. Então, não faz diferença, se der um toquinho ou levar seu curso até o final. Entretanto, algo curioso, aconteceu com o mesmo Super Monaco 2.

Em jogos atuais, você tem que pressionar de forma moderada para virar seu carro devagar, correto? O contrário, para esterçamentos bruscos, é necessário um movimento mais rápido para os lados. Com esses comandos já enraizados na cabeça, ao tentar o “Monaco” novamente, deu a impressão que foram feitos um para o outro. Motivo? Aqui, quanto mais mantiver o direcional pressionado, o “virar do volante” é mais acentuado. Em suma, não foi feito para ter tal comando, porém, levei esse “cacoete” para os 16 bits e casou certinho, por pura coincidência. 

Com Test Drive 2, OutRun 2019, os três Road Rashs e Virtua Racing ocorreu o mesmo fenômeno. Já com os outros da franquia OutRun, não surtiu nenhum resultado diferente pois, os “carrinhos”, não fazem as curvas de forma progressiva. Nestes, o ganho, foi somente o conforto de uma configuração de um game moderno.

P.S.: Testei alguns de 8 bits também. Entretanto, não aconteceu nada que mereça destaque.

Arcade moderno com fighting games de 8 bits - A “Prova dos 9”, foi testar controles arcade modernos em games de luta em 8 bits. E, fiquei contente com o resultado. O destaque, ficou com o Master of Combat do Master System.

Esse - que é uma pérola rara e quase obscura - se notabilizava por ser uma produção robusta, mesmo, tendo sido criado para um sistema modesto. Seus comandos se mostravam precisos no pad original pois, os desenvolvedores, levaram em conta o formato quadrado do direcional. Meus arcades, possuem restritores quadrados também, então, foi só alegria. Apenas lamento, não poder “tirar uns versus” em algum campeonato pois, fiquei bonzinho nele. 

Depois, quis ir além e fiz testes pesados em outros sistemas. Um que já imaginava que ficaria legal, por ser um título da Konami, foi Teenage Mutant Ninja Turtles – Tournament Fighters, do Nintendo. Me peguei jogando aquilo por horas, a ponto, de confirmar algo que já pensava: gosto mais desta versão que a do Mega Drive.

Ainda no NES, apelei para uma tranqueira, o famigerado Street Fighter IV. Esse bootleg sem vergonha, acreditem, ficou jogável! Os golpes passaram à sair sem problemas (fiquei abismado!).   

E, para finalizar o “rolê”, fui até ao Game Boy. Experimentei Raging Fighter (esse esquecido da Konami) e Samurai Shodown. O primeiro, é um jogo muito travado. Você precisa entender como operar naquela lentidão para, depois que se acostumar com o timming, os comandos saírem. No GB original, é um verdadeiro parto mas, já havia jogado com controles de Mega e havia melhorado bastante. Com os arcades, esse ganho se manteve.

Agora, o port de “Samurai” feito pela Takara, a meu ver, supera (e muito) a versão do Game Gear. Ele é bem gostosinho de jogar no portátil mas, como os “manches”, me fizeram pensar que estava em um flíper... simplesmente, sensacional! 

Esses mesmos controles no Atari – No princípio, o comum, era o uso de manches nos controles de videogames. Não importa se era nos fliperamas ou em casa, essa era a forma de se jogar. As coisas mudaram quando a Nintendo quis levar o público de seus Game’n Watchs para o vindouro Famicom. O layout dos controles eram, praticamente, os mesmos.

Quando ganhei meu Master System, o fato dos conectores terem o mesmo formato dos de Atari, me fez ter a curiosidade, em saber se funcionavam um no outro (quem, nunca?). Ao constatar que sim, sentir como era jogar Frostbite, Keystone Keapers, Q-Bert entre outros, pareceu estar diante de outros jogos, tamanha, foi a diferença. À época, pouco acostumado à pads, fiquei por aí.

Passados mais de trinta anos, como seria “voltar às raízes”? Durante esse período, o controle de 6 botões do Mega Drive, foi o que mais tive contato. Por conta disto, com os sistemas que tive/tenho contato via emulação, é ele que utilizo. A resposta dos pads em relação aos sticks é mais rápida e, por isso, o dinamismo é maior. Por outro lado, os arcades modernos, têm chaves bem responsivas também.

Assim, revisitar aqueles games de minha infância, foi como viajar no tempo. A adaptação aos controles arcades novos que adquiri, foi imediata. Até porque, como disse lá no comecinho, esse era o normal nos anos oitenta e, a memória muscular, foi reativada com sucesso.

Por fim...

No mercado de games, desde sempre, vimos este tipo de experiência diferente ser oferecida pelas fabricantes de acessórios. Tivemos exemplos da Tec Toy comercializando os controles Asa e Arcade (produzidos pela Quick Shot) para o Master System, a Capcom com seu “Fighter Stick” para se jogar Street Fighter 2 no Super NES, ou mesmo, aquelas gerigonças que se conectavam ao Game Boy. Muitos, nem devem ter tido contato com esses periféricos por, preferirem, os controles padrão ou evitarem custos extras ao comprá-los.

Dada as dificuldades da época, o que foi relatado neste texto, seria impraticável. Hoje, entendo que, se tiver a oportunidade de expandir sua experiência usando um controle diferente, acredito que valha a pena o investimento. Quem ainda não tentou, recomendo.

Então, é isso!

Até a próxima.     

 


 

sábado, 31 de agosto de 2024

MD Review: Hayato's Journey (2024)


Olá amigos, como vão? 

Faz uma cara que não temos review novo no Blog do QG, mas voltamos aqui por uma ótima causa: confira aqui um remake indie sonhado por muitos proprietários do Master para curtir no Mega Drive. Estamos falando de Hayato's Journey!


Desde os anos 90 um jogo me fascinou muito e era Kenseiden para o Master System. O primeiro jogo de luta que joguei (pessimamente, afinal, foi no Master de um primo bem ciumento com seu console) e apesar de ter sido criado para competir com Castlevania do NES pela temática de terror, ele ficou mais marcado pela sua temática oriental. Tanto que temos farto material sobre o Game aqui no QG.

Uma dupla desenvolvedores talentosos pegaram a empreitada de fazer um remake digno de  continuar essa obra, o Master Linkuei (que já tem um bom curriculo de upgrades de games clássicos) e o músico Edmo Caldas pegaram pesado e montaram o game. 

GRÁFICOS E SONS

A parte boa é que fãs de Hayato não terão do que se queixar da fidelidade da continuação espiritual do game: os gráficos são diretamente baseados do jogo original, com algumas modificações na paleta de cores e mais detalhados, aproveitando de ser o jogo desenvolvido para o Mega Drive. As cores do protagonista parecem inspirados na versão Sul coreana do jogo.

Os acréscimos que encontrei aparecem tirados de outros jogos da SEGA, como Revenge of Shinobi e Spellcaster

A trilha, sob a batuta de Edmo Caldas, dispensa comentários e pode ser conferida antecipadamente no Options.


Uma das coisas mais geniais é que ao jogar Kenseiden, apesar de adorar o game, sentia falta de mais inimigos humanos (Ninja e outros samurais, os de forma humana são fantasmas) e lá estão, ripados de games como Shinobi, os guerreiros medievais japoneses como adversários de Hayato.

O Dragão que só aparecia no nome da sua espada, aparece no game. Algo que me causou uma sensação que me lembra quando vi a capa do Mortal Kombat 1 e depois o vi no fatality do Mortal Kombat II.

WAY OF THE WARRIOR

E na parte da Ação e jogabilidade é que encontramos a originalidade. Na história, não temos o Hayato canônico, mas um de seus descendentes que recebe do seu Mestre a advertência do retorno do vilão Yonensai que sequestra sua namorada (mais retrô que esse plot, impossível). No caminho, também ele resgata alguns camponeses no estilo de Shinobi e Golden Axe 3.

Neste game, o jovem Hayato tem o repertório completo que seu ancestral adquiriu no game original, sem precisar de desbloqueio e pode ser conferido na Info. Ele também conta com flechas e uma magia do tipo Limpa-tela. É um samurai completo, apesar da primeira versão eu entender que a ideia principal era ele resolver tudo na espada. 

Aliás, o desafio é duríssimo, principalmente nas fases de plataformas que você precisa dosar os saltos. Mas isso, só me deu a sensação de quando estreei o primeiro jogo, antes de memorizar cada "armadilha " preparada pelos desenvolvedores. 


 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Se você é como eu, que tem saudades de um jogo 8-16 bits novo e foi muito fã de Kenseiden nos anos 80 e 90, não vai se arrepender deste game. 

Ele preenche a sensação de nostalgia de muitos fãs que sentiram falta de uma continuação. 

Ele pode ser encontrado pra baixar, e como serviço à comunidade retrogamer, absolutamente gratuito por respeitar os direitos autorais da SEGA.

https://master-linkuei.itch.io/hayatos-journey

Master Linkuei e Edmo Caldas estão de parabéns. 👏👏👏

Recomendo! Até o próximo review!

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Games Collection Show agitou bairro do Jaquabara em SP

No último dia 03/02, aconteceu no bairro do Jabaquara, na cidade de São Paulo o Games Collection Show. Com foco nos games antigos, o evento realizado no Centro Comercial Jabaquara (ao lado do terminal rodoviário), reuniu fãs e colecionadores dessas máquinas, que nos proporcionaram, muitas emoções e boas lembranças de uma época mágica.

Promovido por Ricardo Wilmers, o evento chegou em sua quarta edição, sempre, com boa presença de público. Circulando pelos stands, foi possível ver de tudo, desde o emblemático Atari, os super populares – quase “celebridades BR” - Master System e Mega Drive além de consoles raros por nossas bandas, como o Amiga CD 32 e PC Engine. Este que vos fala mesmo, nunca tinha visto estes últimos de perto, só nas páginas de revistas da época.

Com tanta variedade, aqueles que tinham interesse em voltar para casa com alguma dessas preciosidades, não deve ter encontrado muita dificuldade em achar pois, de fato, as opções eram fartas.

Se ficou interessado, saiba que o CG Show é realizado mensalmente e tem entrada gratuita. Aos que tiverem a oportunidade de estar na capital paulista, vale a pena dar uma conferida... a nostalgia vai bater forte.

Serviço:

4ª Edição do Games Collection Show

Centro Comercial Jabaquara, situado à Rua dos Buritis, 90, Jabaquara – SP

Entrada Franca

Mais informações – Instagram @wilmerseventos

Próximas datas:


Galeria de Fotos:










terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Robocop Vs Predator (Indie - PC Game)

Atenção galera, para uma notícia de última hora! Bom, ao menos, começou à pipocar na internet essa semana (escrevo em 16 de janeiro de 2024). Acaba de sair mais um game do RoboCop e, o melhor... DE GRAÇA!

No auge da popularidade do policial ciborgue de Detroit, saiu para os principais consoles, o crossover RoboCop Vs Terminator baseado em HQ homônima publicada pela Dark Horse Comics. Para não me repetir demais, encare esse texto como um “update” do que escrevi em julho de 2022, no caso, sobre alguns dos títulos que mais gosto da personagem (link para o texto em questão: http://qgmaster.blogspot.com/2022/07/os-jogos-do-robocop-o-policial-do-futuro.html ).

Voltando para esta nova produção, ela se inspira no visual dos games para o Game Boy, tudo monocromático e pixels “explodindo” na tela. Os sons vão pelo mesmo caminho, com tons característicos dos chiptunes da época... tudo muito bem feito e de extremo bom gosto. A dificuldade não chega à ser um inferno de balas mas, vai exigir, alguma dedicação.

O encontro com o Predador é só um detalhe pois, verá uma gama de participações especiais que, de tão inusitadas, me arrancou risadas. Entretanto, se pensarmos direitinho, faz todo o sentido estarem presentes nessa homenagem aos anos 80 (preparem-se para uma “virada de roteiro” no boss final, que foi bastante criativa).    

Esse trabalho sensacional foi desenvolvido por Oscar Celestini, exclusivamente, para rodar nos PCs. Jogando, ficava pensando, se não era possível um port para o

portátil da Nintendo. Levando em conta o que chegaram à fazer em meados dos anos 90 (tirando “leite daquela pedra”), não seria um absurdo completo pensar nesta possibilidade. Se considerarmos que, o cenário de fan games para sistemas antigos está aquecido, não seria nenhuma surpresa, nos depararmos com uma versão futura em cartuchos, não apenas para o GB mas Super Nintendo ou Mega Drive também.

Mas, chega de enrolação. Baixem já essa pérola no site do criador (o https://oscarcelestini.itch.io/robocop-vs-predator), que vale muito a pena!

Até mais e...

OBRIGADO POR SUA COOPERAÇÃO!


   P.S.: À seguir, um extra...


domingo, 31 de dezembro de 2023

Meme Retrogamer - O quê você jogou em 2023?

Mais um ano se passou e, àqueles que estiveram conosco por mais esta temporada, os nossos mais sinceros agradecimentos. Sabemos que a produção anda um tanto morosa mas, uma coisa podem ter certeza, o QG Master continuará em atividade por muitas gerações. Seja com reviews, resenhas ou compartilhando lembranças de nossos tempos áureos com os nossos amados videogames, a missão seguirá por 2024 e além!

E, como é tradição, citaremos os jogos que mais nos divertiram neste período. Tem para todos os tipos e gostos. Sendo assim, vamos começar com o amigo...


RODRIGO MENEZES

Saudações a todos, pessoal! Como vocês estão?

2023 foi um ano contraditório para mim. Ao mesmo tempo que tive pouco tempo, joguei, talvez, mais do que nos últimos anos. Nisso, não posso reclamar. 

E o que jogamos? Bom, adquiri um stickgame no início desse ano, até com a intenção, de furar a barreira de nacionalidade de jogos disponíveis e me aventurar no SEGA CD e 32X. Mas, foram outras bandas que me interessaram... Vamos lá!

Marvel Super Heroes (Arcade / Capcom) - Esse foi o primeiro jogo que cativou quando vi disponível. Como é regra, sempre um Fighting Game na lista. Jogar um Arcade Capcom em casa é outro nível, matando a saudade da época que jogava no PlayStation 1. 

Usando uma mecânica melhorada de X-Men, neste game escolhe-se 6 heróis do Universo Marvel, entre os Vingadores e X-Men, além de 4 vilões para se enfrentarem, baseados na Saga das Jóias do Infinito. Além da luta, cada jóia beneficia pelo menos dois lutadores de maneira especial. 

Recomendo!  

Sagaia (Master System) - Como sempre, um jogo do Master é lembrado e, o preferido do ano, é este clássico da Taito. Os pilotos Tiat e Proco recebem um pedido de ajuda num Sistema Solar distante, o nosso, e enfrentam um corredor de inimigos com formas de vida marinhas. Além do gameplay, o gráfico é maravilhoso.  

SNK VS Capcom (Arcade / Neo Geo) - Esse era o desejo de muitos gamers e, talvez, não saiu como muitos queriam. Mas eu, pude enfim, experimentar esta pérola e gostei. 

Uma espécie de spin-off em que as realidades dos personagens Capcom e SNK se encontram, inclusive, uns caras do Samurai Shodown. Para variar, arrepiei com o Ryo e, neste jogo, fico mais à vontade com os personagens SNK, como Kyo e Terry. Da Capcom, no máximo, uso a Chun-Li que, para mim, está na sua versão mais linda. 

A jogabilidade é um meio termo de Street Zero e KOF com 4 botões. Os diálogos são super engraçados (revelando o imaginário de muitos fãs num crossover sonhado até aqui), como Ryo pedindo desculpa à Dan por ter exagerado ao vencê-lo e Terry confundi-lo com Robert Garcia. Os bosses se alternam entre Akuma possuído e Mr. Karatê que, inclusive, é engraçado como a Mai aborda cada um deles.

Recomendo!

Menções honrosas:  Frostbite e Snoopy and The Red Baron - Sim, miramos no Sega CD e acertamos no Atari. E não é que, o Atari ainda é divertido para mim? 

Primeiro, além do meu amado Sea Quest, era fascinado pelo Frostbite, em que o "Pedreiro Polar" pulava nos icebergs para montar seu iglu, além de evitar aves, caranguejos e o terrível urso.

Agora, o do Snoopy foi uma surpresa de nostalgia. Com gráficos muito bem desenhados e coloridos para o Atari e baseados nos desenhos animados, o cão Snoopy usava sua imaginação e pilotava sua casinha de cachorro como um avião para enfrentar o terrível Barão Vermelho. Além de ser bonito e divertido, requeria até uma estratégia para vencer.

Bom gente, poderia falar de vários outros jogos mas, estes aqui, fizeram meu 2023.


ADINAN BATISTA

Saudações!

Faz um bom tempo que não escrevo no blog, cada vez menos tempo para dedicar à jogatina. Mas, ainda assim, é possível aproveitar alguns jogos no tempo livre. E este ano, acredito, que o PC foi a plataforma onde mais joguei pela facilidade e preço mais acessível.

Vamos aos jogos!

Persona 5 Royal (PC) - Eu sempre tive um preconceito com Shin Megami Tensei e Persona, eu achava esses jogos superestimados e com temática bem pesada. Mas com o quinto capítulo do spin-off Persona disponível no Gamepass, não tinha como não experimentar.

E foi uma grata surpresa! O jogo é praticamente uma visual novel na maior parte do tempo, onde decidimos como passar o tempo e quais tarefas nos dedicaremos para melhorar nossos relacionamentos com os personagens. E tem a parte de RPG onde invadimos dungeons infestadas de demônios. Embora seja um RPG de turno que, hoje em dia, temos cada vez menos tempo para jogar, aqui o sistema de batalha é tão dinâmico e bem feito que não parece que estamos fazendo grinding.

Recomendo demais este game!

The Great Ace Attorney Chronicles (PC) - Sempre fui muito fã da série Phoenix Wright. Joguei todos os games do DS e só me resta o último lançado no 3DS. No PC pude jogar este game que é uma prequel dos jogos anteriores onde, seguimos a trajetória do ancestral de Phoenix Wright, Ryunosuke Naruhodo, enquanto se torna um advogado de defesa.

Alguns recursos foram adicionados, como a possibilidade de verificar quando uma testemunha está agindo de forma estranha, enquanto, outra está falando. Mas, no geral, o game continua seguindo a mesma fórmula da franquia e continua rendendo ótimas produções!

É um jogo mais parado, como todo adventure/visual novel mas, diverte bastante, com seu humor e mistérios.

Ringlorn Saga (PC) – Recentemente, decidi me aventurar num dos considerados “piores jogos de todos os tempos”, o Hydlide, de Nintendinho. Mas vou admitir uma coisa, adorei este joguinho! Claro, não me leve a mal, o game envelheceu pior do que leite mas, para a época, foi um dos pilares do gênero Action RPG. Ele precisou correr para que Zelda pudesse andar.

Mas, imagina, se houvesse uma versão de Hydlide sem os seus problemas e com recursos de qualidade de vida atuais? Foi assim que surgiu este indie, Ringlorn Saga. Com gráficos que lembram o MSX, trilha sonora 8-bits caprichada e aquele ar de mistério e exploração que me atraiam naquele título de NES, este é um RPG de ação que vale muito a pena conhecer!

Crash Bandicoot 4: It's About Time (PC) - A trilogia do Crash no PS1 foi o que me atraiu ao console da Sony na época. Uma pena que, depois do jogo de kart, só veio bomba atrás de bomba nos seguintes jogos. Isso, felizmente, acabou com o Crash 4 que teve uma campanha de marketing maravilhosa aqui no Brasil com o Crash integrando a Carreta Furacão!

O jogo não deixa a desejar em nada com os clássicos do PS1, com desafio alto e um level design caprichado. Todo o charme e a atmosfera cartoon está presente... e dublado em português, ficou ainda melhor! 


DOUGLAS DEIRÓ

Saudações, amigos!

Tudo bem com vocês?

O ano de 2023 já passou mas, o que não passa, é a vontade de jogar vídeo games. Lógico, o tempo não tem permitido jogatinas constantes mas, sempre que possível, mato a vontade.

O legal é que, até que deu para aproveitar bastante. Dentre eles, há aqueles que nunca havia experimentado, os que revisitei por gostar bastante e os que considero “dívidas do passado” (que deveria ter dado mais atenção, ou, não consegui concluir em suas épocas).

Além destes que citarei à seguir, podem incluir todos os que viraram texto aqui no blog nestes 365 dias. Geralmente, não escrevo sem jogá-los antes, salvo, se os conheço de “cabo à rabo”.  

Sem mais enrolação, comecemos por... 

Jackie Chan – Stunt Master (Playstation) - O primeiro Playstation é um console que não tive. Aliás, pulei a geração 32, indo direto do Mega Drive para o Dreamcast (com “escala rápida”, pelo Nintendo 64). Sendo assim, pouquíssimos games desse sistema, passaram pelas minhas mãos. Ainda assim, houve um período, que fiquei com o console de um primo emprestado e, entre os títulos que ele tinha, estava Jackie Chan – Stunt Master... que game divertido, viu?

Este ano, recorri à reproms de alguns que lembrava serem legais para, enfim, conhecê-los melhor. E, foi assim, que me vi controlando o Jackie sem parar, fazendo seus golpes, acrobacias e, claro, usando objetos comuns e os transformando em armas contra a bandidagem.

Não sei dizer se, este, influenciou a forma de ser fazer beat’n ups em 3D. Mas, o que se tem aqui, é um exemplo perfeito de como tudo podia funcionar de forma decente. Naquela época, esse debate ainda existia.

É um game longo que, pode causar, certo cansaço. Mas, como há possibilidade de salvar o progresso, dá para particionar a jogatina para os momentos de folga (como é meu caso).

World Racing 2 (Playstation 2) – Nem ia citá-lo pois, é um game bem genérico mas, que faz o básico bem feito. Temos muitos carros famosos, dos clássicos aos mais modernos. Há bastante pistas e modos de jogo que lhe prenderá por horas. Tem bons gráficos, sons e jogabilidade... enfim, o conjunto completo de um game que não figura entre os grandes como Gran Turismo ou Need for Speed.

O que me fez falar sobre ele, foi uma coisa pra lá de inusitada. Certo dia, o controle parou de funcionar após o rumble ser acionado... nenhuma função dele, respondia mais. Por se tratar de um controle já em uso há bastante tempo, achei que tinha “aberto o bico” e o descartei, tendo que comprar um novo depois. Em outra oportunidade, a mesmíssima coisa aconteceu após o “trimilique”. Sim, este game FDP queimou dois controles meus! Detalhe, não uso essa função nos jogos... acho incômodo, esse troço tremendo na minha mão.

Como deduzi que, de alguma forma, o jogo faz os motores do rumble entrarem em curto, os extrai de lá e nunca mais tive problemas. Acreditam nisto?

Power Rangers / Legacy Wars (Mobile) - Há seis anos, quando foi lançado, o joguei muito. Curioso, quis saber, se os vídeos de gameplay correspondiam à realidade. O que via era algo consistente e, não acreditava, que “esfregar o dedo na tela” fosse suficiente para aquela mobilidade toda...  eis que, era tudo verdade.

Infelizmente, depois de algumas atualizações, meu celular não foi mais capaz de rodá-lo. Entretanto, esse ano, o baixei novamente e, em minhas horas vagas, tenho brincado com ele. Esse título dos Rangers é um prato cheio pois, vários heróis e vilões de diversas temporadas podem ser escolhidos para formar seu time e, assim, sair na porrada em disputas online. Tem até uns Street Fighters “perdidos” ali no meio.

Para quem não conhece, recomendo... para fãs ou não da franquia. 

Final Fight 2 (Super Nintendo) – Esse game insonso da Capcom, por motivos alheios à minha compreensão, acabou me agradando justo agora, passados 30 anos de seu lançamento. Em minha opinião, com exceção de FF3, ela não mandou bem no Super NES e, na época, o segundo da franquia me decepcionou. É tudo tão genérico que não me empolgou e nunca mais toquei nele.

Como, há algum tempo, tenho revisitado games que ignorei no passado, resolvi dar outra chance e vi que fui intolerante com o pobre coitado (Rss!!!). Nos “Brigas de Rua”, seguindo a cartilha, não tem como errar e, a empresa que é uma das pioneiras do estilo, não poderia fracassar. Aqui, temos um gameplay robusto que mantém a tradição.

O ponto fraco é a dificuldade. No modo normal, o número grande de vidas desde o início, aliado, aos poucos inimigos simultâneos em tela (motivo de piadas dos haters do Nintendo) torna a missão bem mais amena. Entretanto, a Capcom devia estar ciente disto... quer ver o final real? Jogue no Hard! Ai sim, as coisas ficam mais interessantes. 

Chopper Command (Atari 2600) – Lá no início do texto, mencionei minhas “dívidas do passado” e, a maior delas, é com este aclamado título do saudoso Atari 2600. Era muito novo e, simplesmente, não conseguia jogar determinados games. Seja por não entender o quê fazer (cartuchos piratas sem manuais) ou, por terem dinâmicas mais complexas, acabavam me desestimulando e logo abandonava.

Lembro de ficar indo de um lado para o outro, atirando feito doido e morrendo rapidamente. Dominar os controles do helicóptero, não foi muito fácil para um moleque de 8 anos de idade, sem falar na curva de dificuldade que, aumenta bastante de uma missão para outra.

Com a internet, hoje é sabido, que a Actvision presenteava os jogadores que atingissem determinadas pontuações, bastando, tirar fotos da tela e as enviassem para a produtora. A marca estipulada para CC era de 10 mil pontos. Bom, tenho feito cerca de 30 mil... será que, ainda dá tempo, de ganhar minha insígnia?  

Super Street Fighter 2 / The New Challengers (Mega Drive) - Esse, joguei tanto… mas tanto… que o “virava do avesso” nos tempos de Mega Drive. Foram, praticamente, 8 anos ininterruptos, até, me desfazer do console no ano 2000. Por meio de emulação ou, já em 2006, quando comprei outro Mega e o cartucho, o jogava sempre que pintava a oportunidade.

De uns tempos para cá - graças ao meu amigo Aldo que me fez jogar em seus controles arcade, a ponto, de me empolgar e comprar uns também - “Super Street” voltou com força em minha vida gamer.

Mesmo com SF6 levando os fãs à loucura com aqueles gráficos absurdos (#CammyFeelings), o bom e velho New Challengers mantém seu charme e ainda segura uma rinha como poucos.

Game que figura entre meus preferidos de todos os tempos.   

Masters of Combat (Master System) – Esse, se conecta, com o tópico anterior. Ao comprar controles arcades para meu Playstation 2, quis testá-lo em tudo, incluindo os mais antigos (aqui, via emulação). Pensei “Como será que fica com o Masters of Combat?” e constatei que, o que era bom, ficou estupidamente melhor!

MoC foi projetado, levando em conta, o direcional quadrado do Master System, daí, seus comandos fora dos padrões canonizados por Street Fighter. Como meus arcades tem restritores de movimentos quadrados também, casou perfeitamente. Me fez lembrar dos controles da Quick Shot que, a Tec Toy comercializou aqui no Brasil: “Que droga! Como gostaria de voltar no tempo, viu?”.

Games assim, ganham vida nova com controles como esse. Quem tiver a oportunidade de fazer a mesma experiência, recomendo fortemente. 

Ghoul’s and Ghosts (Master System) – Acredito que, todo desavisado que o encarou, deve ter passado raiva por ter que voltar tudo novamente para, enfim, vencê-lo. Comigo, não foi diferente.

Acontece que. meu dessabor vai além. Não consegui mandar o Capeta de volta pro Inferno porque, não deu tempo... tive que devolver o jogo (só não me lembro de onde veio, se foi emprestado ou alugado). Os anos foram passando e, só me vi tentado à me redimir com esse jogaço agora em 2023.

Embora não tenha sido a intenção inicial, esse retorno foi como um “tira-teima”. Na época, tive a impressão de que era muito difícil e, de fato, é. Todavia, o maior desafio não está nos obstáculos e inimigos à serem batidos, mas sim, nas escolhas que fazemos ao equipar nosso herói.

Essa versão possui um diferencial, os baús que surgem no cenário abrem portas para “lojinhas” com itens para a armadura e recuperação de Life/Magia... e é aí, que a coisa pode enroscar. Dependendo do baú que encontrar, a ordem dos itens muda, então, caso não escolha as botas (para dar mais agilidade, por exemplo), pular certos buracos, vira uma tarefa quase impossível de ser realizada. Por outro lado, sabendo a melhor ordem, o desafio fica ridículo pois, entre os poderes de cada armadura, há recuperação de vida e invencibilidade momentânea (ao custo de certa quantidade de Magia).

É um port interessante deste clássico da Capcom... experimentem, vocês também. 

Então, é isso!

Desejo um ano de 2024 repleto de coisas boas.

Até mais!

 


sábado, 3 de junho de 2023

O Batman Michael Keaton nos games

 

Saudações, amigos do QG Master!

Tudo bem com vocês?

Quem acompanha o blog, já deve ter notado, que gosto de pegar carona no hype do momento. Enquanto escrevo essas linhas (5 de maio de 2023), está “pipocando” trailers, teasers e spots do novo filme do The Flash, com estreia marcada para 15 de junho deste ano. Entretanto, fãs do velocista que me desculpem mas, quem rouba toda a cena, é o Batman interpretado pelo veterano Michael Keaton. Trinta anos depois, o ator volta à seu papel mais icônico numa produção que promete ser muito bacana.

Trazendo este tema para nossa realidade gamística retrô, farei um apanhado de alguns títulos da época destes sucessos do cinema. 

Batman – O Filme (1989) 

As produções baseadas no primeiro filme, dirigido por Tim Burton, apareceram em tudo quanto foi máquina capaz de rodar um vídeo game. Tivemos títulos para as principais máquinas do mercado, ou ainda, em outras menos conhecidas como os computadores e portáteis da Tiger Eletronics (no Brasil, chamados de “Mini Games Série Master”). Tirando essas últimas (convenhamos, quem teve acesso à elas aqui no país?), vou logo falando dos consoles da Sega e da Nintendo pois, é o que o povão jogou pra valer.

A versão do Nintendo 8 Bits, um competentíssimo trabalho da Sunsoft, me fez ter inveja dos donos deste sistema. Tinha um Master System e... cadê? A sorte é que, a molecada dava um jeito e, comigo, não foi diferente. No empréstimo de um Top-Game VG-9000 da CCE, saciei minha vontade. Um game difícil, gráficos que exploram os limites do hardware (aliado, à “marotagens artísticas” com o clima dark dos ambientes) e uma trilha sonora impressionante... músicas, que nunca saíram de minha cabeça.

A softhouse ainda produziu para o Game Boy e Mega Drive. No portátil, se mostrou um resultado bastante curioso. O herói é minúsculo e empunha uma arma, parecendo, uma aventura do Mega Man. A estranheza inicial, dá lugar, à um gameplay rápido, preciso e desafiador. Destaque para a fase onde se pilota a Batwing que, virou tradição nos jogos do Morcego.

No Mega Drive, tivemos (provavelmente) a versão mais fiel ao filme. O visual buscou os tons usados na película, os sprites são grandes, bem animados e possui imagens digitalizadas das personagens entre as fases. Os estágios, reproduzem com exatidão, o que é visto na película tendo a fábrica (onde Jack Napier cai no tanque químico, virando o Coringa), o Museu ou a Catedral de Gothan (durante a batalha final). As fases de pilotagem/shooter marcam presença e podemos controlar o Bat-Móvel e a Bat-Asa, tudo, acompanhado de uma trilha sonora sensacional (costume da empresa).

Batman – O Retorno (1992)

Com o sucesso do primeiro filme, claro, que uma sequência não tardou à sair. No embalo, os games também chegaram... e começarei pelo Master System, que tem review aqui no QG (por esta razão, não me estenderei muito).

Aqui, o que se vê em tela, pode enganar os mais incautos por conta dos sprites pequenos. É um desafio difícil e, vai exigir, que encarne o espírito do defensor de Gothan. O Game Gear também recebeu seu “Returns”, num jogo praticamente igual, a não ser, por ter acesso à um menu para seleção de armas e detalhes estéticos. No fim, vale a pena conferir essas duas versões desenvolvidas pela Sega.

A criadora do Sonic, ainda realizou outros dois, para o Mega Drive e Sega CD. Como de praxe, a versão em disco acrescentava maior qualidade de áudio e imagem. Ambas possuem sprites grandes, boas animações, parte sonora competente e dificuldade acima da média (vai penar bastante, até o derrotar o Pinguim).

Já para as plataformas da Nintendo, a Konami, se encarregou da tarefa em dois beat’n ups bem legais. No 8 bits, temos quase um “demake” do que foi feito no Super NES. Percorremos as ruas de Gothan City, descendo a porrada na horda de inimigos, num desenvolvimento, que acompanha com fidelidade o que é visto no filme (raridade naqueles tempos). No quesito gráfico, está longe de ser um dos melhores da empresa, porém, cumpre seu papel. As músicas são muito boas e exploram o chip sonoro do Nintendinho de forma decente e, a dificuldade, rende alguma dor-de-cabeça.

Agora, Batman Returns em 16 bits, pode-se dizer, que é uma obra de arte. Lembro como se fosse hoje... em uma feira de games em Santos/SP, quando o expositor ligou o console, a molecada ficou ensandecida. O Batman era enorme na tela, super definido e, dava até, para notar os detalhes da armadura. Ele golpeava os inimigos com “vontade”, o áudio dava o tom da intensidade da pancada. Com gráficos lindos, trilha sonora fantástica e gameplay preciso, esta versão destruiu o moral dos fãs do Mega Drive (como este, que vos escreve): “Cadê o Mega?! Cadê o Mega?!”, a galera gritava. Estávamos no auge da guerra Sega X Nintendo, evidente, que tal provocação surgiria (bons tempos, aqueles). 

Sequência forçada?

Com a “Bat-Mania” tomando conta de tudo, a Sunsoft não quis esperar o hype esfriar (talvez, para aproveitar o fim de contrato). Malandramente, fez uma sequência do primeiro jogo, antes mesmo, da Warner Bros. filmar Batman Returns.

Em Batman – Return of the Joker, o “Palhaço do Crime” sobreviveu à queda da Catedral de Gothan e voltou com um exército... literalmente! Como a artilharia do vilão é pesada, o herói não fez por menos e partiu para a luta com uma super arma em seu braço. Sim, Batman dá disparados de forma similar à versão de Game Boy, a baseada no primeiro filme.

Este game está entre os melhores títulos do Nintendo pois apresenta sprites grandes, detalhados e visual bastante colorido (algo difícil, dada à limitada paleta de cores do sistema). A parte sonora é mais um “desbunde” da Sunsoft, mantendo a tradição, de ótimos trabalhos. A dificuldade é acentuada mas, vale a pena, vencer os desafios dessa jóia em forma de game.

 Adendos:

1)    O Mega Drive, ganhou uma versão deste jogo mas, como a empresa perdeu os direitos do filme para a Sega e Konami, recorreu aos quadrinhos. Assim, vemos o herói com seu traje tradicional, azul e cinza com o símbolo amarelo no peito. Por conta disto, o título passou de “Return” para “Revenge” (continuando, sem fazer sentido).

2)    O Game Boy recebeu uma produção que, em tese, deveria ser a “contra-parte” do Nintendo 8 bits. Todavia, assim como no Mega, o Batman que aparece nos encartes e no final do jogo, tem visual que remete às HQs. Desta forma, não dá para dizer, que é uma sequência do filme de 1989.

3)    O Super NES, também receberia um lançamento oficial mas, a rom, já roda pela internet há anos, caso queira conferir. Entretanto, a coisa é tão feia, que prefiro nem comentar.

Então, é isso... vou ficando por aqui.

Até a próxima!