Double Dragon (DD), produzido pela da Technos Japan Corporation em 1987, foi um divisor de águas criando/definindo o conceito “briga de rua” nos jogos de videogame influenciando, ainda, muitos outros que vieram depois dele. Essa aventura dos Irmãos Lee fez um sucesso estrondoso no mundo todo e acabou fazendo o caminho esperado dentro do mercado sendo convertido para todas as plataformas “possíveis e imagináveis”, ganhando versões até hoje.
Lembro de ter ficado "embasbacado" ao olhar a tela de título. Antes de começar uma partida, ficava olhando para ela até a música tema tocar toda, tamanha fascinação que me causava.
|
O conheci em sua versão original de “flíper” por volta de 1988. No ano seguinte, foi a época que estava prestes a conhecer um Master System (SMS) e pirar ao ver o Black Belt, quando em visita à casa de uma amiga da minha mãe. Lá estava o imponente SMS sendo jogado pelo filho daquela senhora e, claro, acabei fazendo parte da jogatina.
Neste período, não entendia nada sobre hardware ou software e eu não fazia comparações entre consoles e arcades pois não me deparava com versões de um mesmo jogo para plataformas diferentes. Simplesmente, achava que determinado game tinha sido feito daquela forma, e pronto… tanto é que, minha primeira decepção neste sentindo foi ao locar Ms. Pac-Man de Atari e, ao conectá-lo no console, não era nada daquilo que via na versão de origem.
Neste período, não entendia nada sobre hardware ou software e eu não fazia comparações entre consoles e arcades pois não me deparava com versões de um mesmo jogo para plataformas diferentes. Simplesmente, achava que determinado game tinha sido feito daquela forma, e pronto… tanto é que, minha primeira decepção neste sentindo foi ao locar Ms. Pac-Man de Atari e, ao conectá-lo no console, não era nada daquilo que via na versão de origem.
Este “preâmbulo” todo que fiz foi só para poder ambientar como foi minha experiência com o Double Dragon de Master. Esta aventura feita para o 8 Bits da Sega foi meu primeiro cartucho comprado junto com o console (a primeira versão, com Hang-On e Safari Hunt) e a pistola Light Phaser, isto em 10 de dezembro de 1990.
Rua Amador Bueno, em Santos/SP. Em 10 de dezembro de 1990, estive com minha mãe na loja AD Moreira - à direita em azul - para comprar meu Master System. Hoje o local está desativado.
|
Lembro como se fosse hoje. Por não conhecer a lista de jogos, não sabia qual escolher. Como conhecia o Black Belt, era ele que estava atrás… só que não tinha na loja. Mas, estava lá o Double Dragon em destaque na vitrine e, como já o havia jogado em fliperama, a escolha pareceu-me óbvia.
A viagem de Santos para Cubatão (onde foi comprado o game e onde moro, respectivamente) que, não dura mais do trinta minutos, pareceram-me 10 horas dado o tamanho da ansiedade. Vim lendo o encarte do cartucho até aqui. Já em casa, fiz o “unboxing” (nunca passaria pela cabeça um termo desses naqueles anos 90! Rss!), executei todas as conexões, encaixei o cartucho no aparelho e “Mas que @&%$# é essa?! Os bonecos estão achatados e cabeçucos?”.
A viagem de Santos para Cubatão (onde foi comprado o game e onde moro, respectivamente) que, não dura mais do trinta minutos, pareceram-me 10 horas dado o tamanho da ansiedade. Vim lendo o encarte do cartucho até aqui. Já em casa, fiz o “unboxing” (nunca passaria pela cabeça um termo desses naqueles anos 90! Rss!), executei todas as conexões, encaixei o cartucho no aparelho e “Mas que @&%$# é essa?! Os bonecos estão achatados e cabeçucos?”.
Assim que enxerguei esta tela, "meu mundo caiu"... os bonequinhos eram pequenos e cabeçudos. Felizmente, isto não implicou em um jogo ruim e Double Dragon mostrou-se como muito bom.
|
Pois é! Estava tendo minha segunda decepção com um jogo, por esperar algo igual à versão original. Como disse antes, eu não fazia idéia desses “porquês” e as coisas “eram como eram”, por assim dizer. Mas, este pequeno desgosto passou logo porque esse port de DD ficou bem decente, muito fiel no cômputo geral e passei a gostar posteriormente à ponto de ser um dos meus preferidos.
Cerca de uma semana depois, saiu a primeira revista Videogame que foi a “Bíblia Gamística” para mim e para tantos outros como eu. Nesta edição, eles tiveram o cuidado de explicar do que se tratava aquela mania que acabara de desembarcar em terras brazucas. Haviam matérias bem didáticas sobre o mercado, sobre os consoles à disposição, seus jogos e, claro, a comparação entre os sistemas. Foi quando minha mente se abriu de vez para o assunto e passei à entender como, por exemplo, Ms. Pac-Man e Double Dragon não foram o que eu pensava por, inocentemente, ter esperado demais deles em suas versões caseiras.
Cerca de uma semana depois, saiu a primeira revista Videogame que foi a “Bíblia Gamística” para mim e para tantos outros como eu. Nesta edição, eles tiveram o cuidado de explicar do que se tratava aquela mania que acabara de desembarcar em terras brazucas. Haviam matérias bem didáticas sobre o mercado, sobre os consoles à disposição, seus jogos e, claro, a comparação entre os sistemas. Foi quando minha mente se abriu de vez para o assunto e passei à entender como, por exemplo, Ms. Pac-Man e Double Dragon não foram o que eu pensava por, inocentemente, ter esperado demais deles em suas versões caseiras.
Double Dragon do Master foi o primeiro jogo que aluguei pro consolinho da Sega, inesquecível realmente!!!
ResponderExcluircara muito louco esse double dragon meu amigo tinha mais esse ano ele vendeu o console junto com os jogos nao cheguei a joga-lo mais me parecia um otimo jogo.Tenho o super double dragon de snes e me divirto muito com ele apesar de ser lento e a jogabilidade meio dura mesmo assim curto pacas.
ResponderExcluirCara, eu demorei tanto pra conseguir jogar Double Dragon! Eu ganhei outros cartuchos junto com meu console e o encarte com os jogos que eu ficava namorando, tinha um screenshot dessa primeira cena com o carro na garagem e os bandidos levando a mina. Eu, com a minha hiper imaginação na época, tinha certeza que o carro sairia da garagem para começar a aventura... hehehe. Bom, quando finalmente consegui alugar e jogar foi uma mistura de decepção pelo carro ser só cenário e êxtase por jogar algo tão legal, me surpreendi. Se bem que preciso confessar, eu apelava e ficava só na voadora. Gostava de dar cabeçada tb, mas sempre errava e apanhava.
ResponderExcluirDouble Dragon, cara esse jogo é obrigatório, tá na minha lista de jogos a comprar! E muito legal a sua história com o jogo, no meu caso foi diferente pois essa versão do Master foi a primeira que eu conheci, então achei o jogo fantástico logo de cara. Anos depois que eu conheci a versão dos arcades, mas sem dúvida a SEGA fez um milagre nessa conversão. A versão do NES tinha limitações como a ausência de modo para 2 jogadores simultâneos, enquanto que a do Master é praticamente fiel ao jogo original.
ResponderExcluirAbração!
Eu não me impressionei com personagens cabeçudos, achava que era esse o tamanho e pronto. Eu como o Leo viajava na idéia de usar o carro que aparece no início do jogo. Meu primo jogava a versão NES, e quando fui ver a Master achava que eram iguais... que diferença! A versão NES tinha um versus game, tipo Street com os 6 vilões (mas só contra personagens identicos) e aluguei o do Master num FDS cheio de fome de jogar: fiquei frustrado por não ter a esteira com buraco contra o chefão da primeira fase e um prédio pra subir na segunda... vai entender essas coisas na época, pois a versão Master é melhor.
ResponderExcluirAbraços.
Ôa!! Cuidado com as expressões meu caro: "Eu como o Leo viajava na idéia..." não não não! Ninguem come ninguém aqui não meu fio, uhahuauhhuahuauhaahauhauhahuahuha
ExcluirHa! Ha! Ha! Essa foi...
ExcluirAhahahaha! Que horror, a virgula engoliu: "Eu, como o Leo, viajava..." É o teclado ruim fazendo gafes!
ResponderExcluiruhahuahuauhauhuhahuahu
ExcluirDouble Dragon é fantástico, um dos melhores jogos do Master e de muitas outras plataformas.
ResponderExcluirMuito legal a história de como vc conheceu o jogo. Comigo foi exatamente o contrário! Lembro bem que conheci este jogo na casa do meu primo, diretamente no Master System. O dia que vi a versão arcade, rolou aquela explosão cerebral clássica: "nossa, que animal é no 'fliper'!".
VideoGame foi uma das revistas que ajudaram muito a conhecer e entender mais dos games, junto com a Supergame e a Ação Games. Dificil escolher uma favorita.
Mas muito bom o texto.
A única versão que joguei foi a do Master e essa foi capaz de proporcionar muitas horas de diversão. Simplesmente clássico!
ResponderExcluirPoxa Douglas muito bacana a tua história. Double Dragon marcou a minha infância, gosto tanto dessa versão que jogo mais do que as outras, até mesmo a versão original.
ResponderExcluirAbraços!!
O mais bacana era quando eu jogava com um amigo, no final quando tinha que brigar entre eles pra ver quem ficava com a mina era apelação do começo ao fim entre a gente, o que tínha a mão a gente usava, se a mãe entrasse no meio arremessava ela na cabeça do outro, kkk. Bons tempos em que a diversão imperava nos games...
ResponderExcluirAbraço!
Ganhei esse jogo dos meus pais, junto com outro game de luta: Vigilante! Gostava muito de ambos os jogos, mas por uma questão inexplicada dei preferência num 1º momento em jogar mais o Vigilante! Joguei tanto que o zerei em poucos dias! Foi o 1º game que fechei sozinho e assim que consegui, desci correndo as escadas e fui contar o feito para minha mãe! Super mega empolgado eu soltei a frase "vivaaa, agora só falta zerar o DOUBLE DRAGONNNN" ao mesmo tempo que dava uma voadora no ar, e ai me esborrachei no chão, digno das melhores video cassetadas do Faustão! kkkkkkk Nunca me esqueço disso! Double Dragon depois se tornou uns dos meus games prediletos, onde reunia turmas de até 10 pessoas ao mesmo tempo, só para zera-lo! No fim, combinavamos de nos matar juntos, caindo no buraco ao mesmo tempo, para tentar "bugar" o jogo e ninguem salvar a garota! hahahahaha Bons tempos
ResponderExcluirCara, é muito legal ler as histórias de cada um, com sua primeira experiência com jogos clássicos!
ResponderExcluirTambém me decepcionei com alguns jogos, outros eu me surpreendi pela qualidade, mas o que quero destacar é que eu também ficava meio perdido no começo dos anos 90, e as revistas de videogame foram fundamentais para tirar tantas dúvidas de hardware que eu tinha.
Fantástico! Eu amava a versão do fliperama, mas jogar no MS era um prazer inigualável.
ResponderExcluir