Saudações!
Aqui estou eu novamente escrevendo mais um review de um título de nosso querido Master System, desta vez, sobre o Predator 2.
Vamos à ele?
A história - O game é baseado no filme de mesmo nome, lançado em 1990. A película de ficção científica, dirigida por Stephen Hopkins, é a sequência de 1987 estrelada por Arnold “Conan/Terminator" Schwarzenegger.
Em Predator 2 (P2), a cidade de Los Angeles vive dias muito quentes, não só pelo calor de 45 graus que castiga os cidadãos fazendo-os derreter em suor, mas com a ameaça de traficantes colombianos e jamaicanos que brigam de forma sangrenta pelo poder. De repente, os líderes do tráfico começam a ser mortos de maneira cruel e fora dos padrões conhecidos, fato que leva o policial Michael "Mike" Harrigan (interpretado por Danny Glover no cinema) investigar o que está acontecendo. Mal sabe ele, onde está se metendo.
A história - O game é baseado no filme de mesmo nome, lançado em 1990. A película de ficção científica, dirigida por Stephen Hopkins, é a sequência de 1987 estrelada por Arnold “Conan/Terminator" Schwarzenegger.
Em Predator 2 (P2), a cidade de Los Angeles vive dias muito quentes, não só pelo calor de 45 graus que castiga os cidadãos fazendo-os derreter em suor, mas com a ameaça de traficantes colombianos e jamaicanos que brigam de forma sangrenta pelo poder. De repente, os líderes do tráfico começam a ser mortos de maneira cruel e fora dos padrões conhecidos, fato que leva o policial Michael "Mike" Harrigan (interpretado por Danny Glover no cinema) investigar o que está acontecendo. Mal sabe ele, onde está se metendo.
A tela título do jogo. A arte remete à visão infra-vermelho do Caçador Alienígena. |
O jogo - Na pele de Harrigan, o jogador deve transcorrer as 7 fases até dar de cara com a real ameça, o caçador alienígena conhecido por nós como “O Predador”. E, o caminho, será pra lá de tortuoso.
Desde as ruas da cidade, até o covil do monstro, o ataque inimigo será implacável, vindos de todos os lados obrigando-o a se mexer constantemente para não morrer de forma rápida. São meliantes que surgem na sua frente, às suas costas e, até, atirando das janelas das contruções. Percorrer o estágio sem levar um único tiro, será uma tarefa quase impossível... acredite.
P2 é acima da média e vai testar sua paciência, uma vez que ele se mostra bem desafiador desde o início. Para aliviar a barra, os programadores espalharam pelos cenários vários ítens que o ajudarão na missão. São eles:
Desde as ruas da cidade, até o covil do monstro, o ataque inimigo será implacável, vindos de todos os lados obrigando-o a se mexer constantemente para não morrer de forma rápida. São meliantes que surgem na sua frente, às suas costas e, até, atirando das janelas das contruções. Percorrer o estágio sem levar um único tiro, será uma tarefa quase impossível... acredite.
P2 é acima da média e vai testar sua paciência, uma vez que ele se mostra bem desafiador desde o início. Para aliviar a barra, os programadores espalharam pelos cenários vários ítens que o ajudarão na missão. São eles:
1) Pistola - Esta é sua arma padrão e que irá usar em cerca de 90% de toda a jogatina. Seus disparos são fracos mas, em compensação, possui munição ilimitada. Com a devida prática nos botões, virará uma metralhadora (praticamente).
2) Escopeta: Dispara três projéteis ao mesmo tempo, que se abrem à sua frente (baixo, frente e em cima). A cadência é muito lenta e só tem maior eficiência quando acionada próxima ao alvo.
3) Granada - Tem poder de destruição alto, mas requer habilidade por não seguir uma trajetória direta, mas sim, em “parábola” (saindo de suas mãos e caindo mais à frente). Uma vez atingindo o alvo, a explosão se deflagra acertando também as adjacências.
4) Fuzil - Possui o maior poder de fogo entre todas. Aparece pouco ao longo de sua jornada, portanto, use-o nos momentos mais difíceis.
5) “Automática”: Por não ter achado o manual do jogo em lugar algum, a chamei assim. Sua imagem no visor lembra uma espingarda, entretanto, como os tiros que saem dela são bem rápidos e sinuosos, “Automática” acabou servindo para descrevê-la. É muito eficiente em eliminar os inimigos pois a rajada de balas é forte e abrangente. Outra arma que deve ser usada na hora do aperto.
6) “Disco Assassino”: A famosa arma do Predador. Mata num único hit mas, só aparece na última fase (como no filme).
Uma coisa que você precisa estar bem atento, é nos refêns. Se algum deles surgir, não perca tempo em salvá-los pois o Predador irá matá-los. Quando estiverem em perigo imediato, a famosa “Mira Laser com Três Pontinhos Vermelhos” do alienígena percorrerá a tela em direção à vitíma. Durante todo o jogo, se três reféns morrerem, é Game Over, “sem choro, nem vela”, não importando o número de vidas extras que o jogador ainda tiver disponíveis... a meu ver, uma grande sacada pois te dá ainda mais tensão na aventura. Aviso: Há momentos que o alvo é você, portanto, quando a mira estiver te perseguindo, não marque bobeira e fuja ou, “pegou, morreu”!
Ainda com relação aos ítens de jogo, você poderá coletar:
_ Entorpecentes: Papelotes, frascos e saquinhos contendo droga que aparecem no cenário ou são largados pelos bandidos abatidos. Uma vez apreendidos pelo policial Harrigan, rendem pontos no Score.
_ Colete à Prova de Bala: Pelo menos, olhando, é o que me parece pois a imagem não é muito nítida. Uma vez coletado, recupera totalmente sua barra de Energia/Life.
_ Caixa de Primeiros Socorros: Concede uma vida extra. Apesar do mostrador apontar o limite de 9, a quantidade real vai além.
Ainda com relação aos ítens de jogo, você poderá coletar:
_ Entorpecentes: Papelotes, frascos e saquinhos contendo droga que aparecem no cenário ou são largados pelos bandidos abatidos. Uma vez apreendidos pelo policial Harrigan, rendem pontos no Score.
_ Colete à Prova de Bala: Pelo menos, olhando, é o que me parece pois a imagem não é muito nítida. Uma vez coletado, recupera totalmente sua barra de Energia/Life.
_ Caixa de Primeiros Socorros: Concede uma vida extra. Apesar do mostrador apontar o limite de 9, a quantidade real vai além.
Parte Técnica - Em Predator 2 de Master System (SMS), os produtores preferiram fazê-lo de forma bem diferente de sua contra-parte lançada para Mega Drive. Enquanto no 16 bits, o cenário é visto de forma isométrica (como em The Imortal, Rock’n Roll Racing ou View Point) e com mobilidade livre, no SMS, a tela corre sozinha e em um único sentido - da esquerda para a direita - só parando, caso você esteja na extrema esquerda da tela. Esta particularidade propicia ainda mais drama ao jogador, uma vez que ele não tem controle do aparecimento das adversidades... um ponto positivo porque acrescentou algo inusitado em um jogo neste estilo.
A parte gráfica não irá arrancar suspiros emocionados de ninguém. Se por um lado, não faz feio, por outro, é o que se tinha em 1992, nem mais, nem menos. Mesmo assim, conseguimos ver cenários bem construídos e que são bem fiéis ao filme do qual foi derivado.
Os comandos cumprem muito bem seu papel e, os destaco, como o ponto alto de P2. Eles respondem rápido e não te deixam na mão em nenhum momento. Este é um aspecto crucial em um gameplay onde o jogador é submetido à ataques constantes, do contrário, uma falha lhe custaria o bom desempenho. No controle em si, temos o Botão Direcional que é usado para mover o herói, o Botão 1 para disparos e o 2 para selecionar as armas... mais básico que isto, só jogando Atari.
A parte sonora tem seus altos e baixos. Os temas musicais são bem compostos, entretanto, os efeitos são bem chatos, principalmente, quando se é atingido pelos inimigos. Como será acertado diversas vezes, ouvirá uma verdadeira “Revoada de Grilos” saída direto dos alto-falantes. Quase abandonei o jogo, só por conta disto.
Outro ponto negativo (e este acho gravíssimo) é com relação ao desenvolvimento das mecânicas, no que diz respeito, à utilização das armas. Linhas antes, quando descrevi sobre as mesmas, afirmei que a Pistola seria utilizada em 90% do tempo. Só que tem uma coisa aí... não seria nenhum absurdo dizer que é possível, tão somente, usá-la sem necessidade de alguma outra. Explicando: “comeram bola” em não realçar as diferenças entre elas e não valorizaram a necessidade da troca. Se a pistola vira uma metralhadora (apertando o botão rapidamente), para quê usar outra arma então, ora bolas?!
A parte gráfica não irá arrancar suspiros emocionados de ninguém. Se por um lado, não faz feio, por outro, é o que se tinha em 1992, nem mais, nem menos. Mesmo assim, conseguimos ver cenários bem construídos e que são bem fiéis ao filme do qual foi derivado.
Os comandos cumprem muito bem seu papel e, os destaco, como o ponto alto de P2. Eles respondem rápido e não te deixam na mão em nenhum momento. Este é um aspecto crucial em um gameplay onde o jogador é submetido à ataques constantes, do contrário, uma falha lhe custaria o bom desempenho. No controle em si, temos o Botão Direcional que é usado para mover o herói, o Botão 1 para disparos e o 2 para selecionar as armas... mais básico que isto, só jogando Atari.
A parte sonora tem seus altos e baixos. Os temas musicais são bem compostos, entretanto, os efeitos são bem chatos, principalmente, quando se é atingido pelos inimigos. Como será acertado diversas vezes, ouvirá uma verdadeira “Revoada de Grilos” saída direto dos alto-falantes. Quase abandonei o jogo, só por conta disto.
Outro ponto negativo (e este acho gravíssimo) é com relação ao desenvolvimento das mecânicas, no que diz respeito, à utilização das armas. Linhas antes, quando descrevi sobre as mesmas, afirmei que a Pistola seria utilizada em 90% do tempo. Só que tem uma coisa aí... não seria nenhum absurdo dizer que é possível, tão somente, usá-la sem necessidade de alguma outra. Explicando: “comeram bola” em não realçar as diferenças entre elas e não valorizaram a necessidade da troca. Se a pistola vira uma metralhadora (apertando o botão rapidamente), para quê usar outra arma então, ora bolas?!
Se conseguiu chegar até o combate final com o Predador, meus parabéns! Você é "Macho pra C#@$%&@"! |
Considerações Finais - Se desejar conhecer este game, sugiro que o faça com vontade porque, há aspectos nele, que podem te irritar bastante. Um deles, é sua dificuldade acentuada que pode assustar num primeiro momento. Já o outro, é o maldito “Som de Grilos” que soará o tempo todo, sempre que for atingido... e, repetindo o que já comentei lá em cima, vai acontecer bastante. Talvez, abaixar o volume da TV, ajude.
Acredito que, mesmo com estes aspectos negativos, Predator 2 pode lhe oferecer alguma diversão pois possui gameplay consistente, boas composições musicais, gráficos bem acabados e fiéis ao filme de origem (embora, nada arrebatador). Em suma, acho que vale a pena dar uma conferida.
Mas, se ainda assim, não curtir, recomendo que vá logo para a versão de Mega Drive, que é mil vezes melhor.
Até mais, pessoal!
Olha Douglas!
ResponderExcluirAgora sim eu fiquei curioso, quando vi este jogo na locadora era em 1996, então já imagina, nem dei bola. Me irrita um pouco esta coisas da arma especial dá quase no mesmo que a padrão. Gosto de shooter quando trocar de arma significa trocar de estratégia. Mas a questão da tela empurrar e da mirazinha me coçou a cabeça pois quebra a linearidade de qualquer jogo de tiro. Vou conferir este FDS.
Abraços e parabéns pelo review!
Saudações, meu caro!
ExcluirTudo bem?
O meu caso, foi justo o contrário. Na época, me deparei com a versão de Mega Drive mas nunca o aluguei, só vindo mesmo à conhecê-lo recentemente, no ano passado (nem mesmo em emulação havia jogado antes). Já a versão de Master System, conheci por meio de emuladores e até o joguei algumas vezes em 2000, quando trampava "de zero hora" em um pátio de caminhões aqui em Cubatão. Como o horário era tranquilo, dava para passar o tempo jogando. Hoje, tenho o cartucho, que comprei em um camelô que vendia games usados há alguns anos atrás (e foi este que usei para este review).
Como havia visto em revistas na década de 90, na base da foleada mesmo, sabia que ambos os jogos tinham visão aérea (como em Smash TV), portanto, achava que as versões fossem mais parecidas... ledo engano. Lembra daquela locadora em São Vicente que estava sendo desativada e onde compramos alguns cartuchos? Peguei o Predator 2 de Mega lá e, quando o coloquei no console, tomei um susto por ser completamente diferente da versão 8 bits.
Se a versão de Master não tivesse esse som irritante quando se toma um tiro e houvesse um balanceamento melhor no dano das armas, seria um jogaço. Mesmo assim, como disse no texto, ainda pode render alguma diversão... mas sugiro que vá preparado! Heheheh!!!
Abraço!
Está ai um jogo que aluguei muito na época de locadora cara belo post Douglas eu curtia muito jogar ele nos fins de semana mas nunca consegui zerar.
ResponderExcluirnem sabia que havia um Predador 2 para o Master. vou até testa-lo aqui.
ResponderExcluirEu também não conhecia esse jogo. Vou colocar a Rom no PSP / Celular pra dar uma olhada bacana!
ResponderExcluirDono do Blog, você vai fazer a parte 4 (final) do Ancient Ys Vanished Omen?
ResponderExcluirMuito Obrigado.
Não sou dono do blog, Mateus. Mas respondo:
ExcluirSim, já foi feita última matéria deste jogão pelo Matheus M.
Confere lá!
Abraço
Uma duvida que eu tenho: aparecia o Predador no jogo?
ResponderExcluirSim... no jogo inteiro temos a presença do caçador alienígena, pois vemos sua mira (com três pontinhos vermelhos) nos perseguir durante a ação.
ExcluirNa última fase, você acaba enfrentando, não apenas um predador, mas vários dentro da nave deles, sendo um como o chefão final.
Joguei de novo Douglas, e que jogão, suas dicas das armas me ajudaram muito.
ResponderExcluirO gráfico também acho que ficou bom também.
Pensei que o jogo é bem bolado, me senti assistindo o Domingo Maior, coisa que não faço há anos. rssss Novamente, parabéns pela matéria.