Saudações,
pessoal!
Como
passaram as festas de fim de ano?
2016 já chegou e, à exemplo de muitas pessoas (que fazem balanços/retrospectivas), fiz minha relação de games que mais curti em 2015. Este "Top 5" envolve títulos que pouco – ou nada – conhecia no período que foram lançados, mas que acabaram se tornando gratas surpresas.
Vamos à eles?
Jurassic Park
Durante
o desenvolvimento de Jurassic Park, para todas as suas plataformas, foi divulgado
que a Sega gastou horrores neste processo. Nos
anos 90, só joguei à versão Mega Drive e, mesmo com o advento dos emuladores,
pouco me interessei pela de Master System (se arrependimento matasse...).
Passaram-se
os anos, comecei à colecionar cartuchos e, “Parque dos Dinossauros” ressurgiu
em minha vida. Para minha surpresa, se mostrou tão bom que, cheguei a me perguntar o porquê de não ter notado seus gráficos tão bonitos antes. Não só isto, com a devida atenção,
constatei que o game é super divertido, com desenho de fases bem criativos.
Também
foi dada atenção especial à personagem, que possui movimentos bem animados. O Dr.
Grant (quem controlamos no game), parece mais um ninja, do que um paleontólogo.
Como nem tudo são flores, esta versão sofre com um problema crônico, típico do
Master: Selecionar armas/itens apertando o “Pausa” no console. Chega à ser inviável em alguns momentos.
Robocop 3
Esse,
só conhecia por revista... nem em emulação havia jogado, até, cerca de 4 anos
atrás.
Tenho um problema sério hoje que, consiste, em não conseguir ficar muito
tempo em cima de um mesmo jogo, acabo me entediando. Jogo por um determinado tempo,
avanço bem e fico de voltar outro dia (e nunca acontece).
Esse
ano, principalmente no segundo semestre, passei à jogar bem mais. Por meio de
uma manha que desenvolvi... foco em alguns títulos por vez e
os revezo a cada partida finalizada. E tem dado certo.
Este porte de Robocop 3 é muito fiel às versões originais de 16 bits. Numa comparação direta,
levando em conta o que cada console é capaz de fazer, este de Master
System, consegue entregar um game acima da média, o que não rola com o Mega Drive e Super
NES. Explicando... para um Master, está muito satisfatório, enquanto as versões parrudas,
ficaram devendo. Os originais, já não eram lá essas coisas, então, esta
conversão, até que surpreendeu por ter conseguido reproduzir cerca de 80% dos
elementos vistos.
Os gráficos são OK, sons/músicas razoáveis, o level desing é o padrão dos jogos do gênero e uma dificuldade afiada. Vale a pena dar uma conferida.
Os gráficos são OK, sons/músicas razoáveis, o level desing é o padrão dos jogos do gênero e uma dificuldade afiada. Vale a pena dar uma conferida.
Dick Tracy
Mais
um que, só conhecia no Mega Drive. A
Sega conseguiu reproduzir o visual do filme (que faz alusão às HQs),
também, no Master System... um feito admirável.
Dick Tracy anda, salta, dá socos, atira com a pistola e usa sua metralhadora (nos inimigos no fundo da tela) tal, como é visto no Mega. Porém, aqui, é um pouco truncado. Mas, nada que um tempinho para se acostumar com o timming, não resolva.
Dick Tracy anda, salta, dá socos, atira com a pistola e usa sua metralhadora (nos inimigos no fundo da tela) tal, como é visto no Mega. Porém, aqui, é um pouco truncado. Mas, nada que um tempinho para se acostumar com o timming, não resolva.
Gráficos legais, sons e músicas que cumprem bem seu papel, além do desafio alto,
fazem deste game, uma boa pedida.
Line of Fire
Esse,
nem me lembrava que existia. Ainda assim, vi somente uma ou duas fotos em algumas
das clássicas revistas de videogame. Line of Fire foi “sorteado” no
meio de tantas roms que tenho aqui. Fui olhando a relação, “Line of Fire? Não
me lembro que jogo é este”, e coloquei pra rodar.
Bastou
começar à partida e pirei, de tão legal que achei. Este é um caso que, me fez ter uma certa decepção, de não o ter conhecido nos
seus tempos áureos. Se hoje, conseguiu me impressionar, imagina em plenos anos
90?
Este
é um shooter de scroll vertical, mas você pilota um jeep numa fase, depois uma
lancha e um helicóptero em outra. Os veículos, apresentam características bem
próprias, que vai requerer do jogador, adaptação à cada um deles. Além disto,
possui sacadas bem interessantes... em um dado momento, você está em seu jeep e
precisa acertar aeronaves. No melhor estilo “Absurdos de Filmes de
Ação Indianos”, você pode jogar seu carro numa rampa (para realizar o salto) e ficar na mesma linha de tiro do inimigo. Muito legal,
isto!
Se
você não conhece esse game, faça um favor à sua alma (que precisa evoluir)...
JOGUE LINE OF FIRE JÁ!!!
Master of Darkness
A
Sega enfrentou, no início de sua empreitada no mercado de consoles, o esquema
de contratos de exclusividade das produtoras com a Nintendo. Muitos
sucessos da Capcom, Konami, entre outros, não pintaram no Master System, nem no
Mega Drive, no começo de carreira. A empresa teve que se virar como pôde (e vieram as "marotagens").
Ter um Mario Bros rodando em seu sistema? Nem pensar! Daí, nasceu o Alex Kidd. Se não podiam ter um Zelda, fizeram Golden Axe Warrior. Se não tinha Final Fight, criaram Streets of Rage... e, por aí foi. No caso de Master of Darkness, acabou sendo um clone descarado de Castlevania... mas, isto não tira os méritos deste game, de forma alguma.
Ter um Mario Bros rodando em seu sistema? Nem pensar! Daí, nasceu o Alex Kidd. Se não podiam ter um Zelda, fizeram Golden Axe Warrior. Se não tinha Final Fight, criaram Streets of Rage... e, por aí foi. No caso de Master of Darkness, acabou sendo um clone descarado de Castlevania... mas, isto não tira os méritos deste game, de forma alguma.
A
comparação com a famosa franquia da Konami, é inevitável. Não somente pelo tema
“Sair à caça do Conde Drácula” mas, pelo desenho das fases. Vemos as escadas construídas
com “quadradinhos”, pêndulos e engrenagens do grande relógio numa torre e
aqueles morcegos sacanas, que te atropelam sem dó e te derrubam no buraco.
O
legal aqui é que, além das inspirações óbvias, há a ambientação numa Londres
vitoriana e o uso de elementos que existiram na vida real, como sendo “Influência do Capiroto”. Por exemplo, os ataques do Jack, o Estripador, são citados.
O clima sombrio foi bem retratado, gráficos, sons e músicas são muito bons e um desafio é viciante. Na falta de um Castlevania, Master of Darkness, segurou a onda com louvor. Jogaço!!!
O clima sombrio foi bem retratado, gráficos, sons e músicas são muito bons e um desafio é viciante. Na falta de um Castlevania, Master of Darkness, segurou a onda com louvor. Jogaço!!!
Então,
é isto!
Aproveito
o momento para desejar um 2016 repleto de alegrias, realizações à todos... e,
claro, que não falte tempo para os games também.
Até
mais!
Vou experimentar esse Robocop e o Line of Fire, sempre vejo pessoas falando bem desses jogos (principalmente do segundo), mas ainda não parei pra jogar.
ResponderExcluirO Master of Darkness é um primor do Master System!
He he he, eu também tenho belas surpresas quando passeio por roms desconhecidas, no caso de Line of Fire, eu concordo com você, belo jogo. Fiz até um texto sobre ele no meu blog de tanto que curti ele. Olha só:
ResponderExcluirhttp://controleprincipal.blogspot.com.br/2015/09/line-of-fire.html
Abração!
Line of Fire e Jurassic Park foram gratas surpresas pra mim, não dava nada por eles mas são ótimos jogos! Robocop me frustrou bastante na época, mas tomara que eu consiga jogar de boa esse jogo agora. E Dick Tracy é um clássico, assim como Master of Darkness, excelentes jogos!
ResponderExcluirAbraços e feliz 2016!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirArrebentou, Douglas!
ResponderExcluirSempre fui fã de Master of Darkness, e queria mais jogos de terror do gênero pro Master, Jurassic é realmente um jogo que descobri que gosto mais do que a versão Mega Drive, (de fato, o Pause me atrapalha um pouco, mas não tira a diversão). O que eu quero é experimentar melhor essa versão do Robocop que vc indicou!
Abraços e ótimo 2016!
Bom top 5 esse hein com jogos bem interessantes só não conheço um dentre eles que é o Line of fire.
ResponderExcluirEu gostava muito do Robocop 3, bons tempos.
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