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quinta-feira, 12 de maio de 2016

GG Review - Power Strike II (1993)

Considerado o melhor shmup lançado para o portátil, Power Strike II (93) é o jogo que trago hoje aqui no QG. Mas afinal, o game é bom mesmo? O que ele tem a oferecer? Após alguns dias de jogatina intensa, e muito game over, esse que vos escreve tem agora a tarefa de destacar aquilo que de melhor acontece nessa empreitada.


GG Aleste II (J)



Fazia tempo que um game como PoSII não me agradava tanto. Apesar de passear por diversos estilos, confesso que os shoot' em up andavam esquecidos na minha quilométrica infindável lista de games a experimentar. Sendo mais preciso, desde 2013 e no meu finado Nintendo DS que joguei com gosto o saudoso Nanostray 2 (link do gameplay). Passado esse tempo, um RPG aqui, uma promoção da Steam ali, porém nada de naves interestelares atravessando o cosmos para derrotar inimigos. 

Sequência direta do primeiro GG Aleste do japão, a Compile desembarca no handheld um exemplar da série que consome muito da capacidade do portátil, senão o máximo. Ah, quase esqueci, ledo engano quem pensa se tratar do game sob mesmo nome lançado para Master System - aliás, os títulos para Master se afastam da temática espacial e remetem muito aos lançados para MSX .

Power Strike II (nome ocidental do game) conta com uma mecânica simples e segue muito a receita do que deu certo no antecessor. Rolagem vertical com diversos elementos na tela, variedade de inimigos, farta disponibilidade de upgrades para as armas principal e secundária que tornam o avançar de fases mais fácil, e gameplay agradável.


Longe de ser um grande desafio, aquele que quiser avançar em PStrike II vai precisar treinar um pouco. Jura? Ok, isso não é lá uma novidade em nenhum shmup. Ressalto apenas que o treino vai além de decorar a disposição dos inimigos ou o momento em que se revelam. Nesse jogo, o uso da arma secundária varia de acordo com o estilo de quem joga e a fase - e essa escolha vai facilitar ou não a manutenção da espaçonave mais tempo em tela.


Select Weapons


Vamos às armas:
Neo Napalm Gun - Dispara periodicamente pequenas bombas em paralelo e a frente da nave. Seus tiros anulam disparos inimigos. Eu super indicado para momentos mais acirrados ou especificamente para o chefe da Fase 4 - Ancient Ruins.

Hammer Hawk - Misseis acompanham sua nave e quanto mais power-ups pegos maior a quantidade de projéteis teleguiados que perseguem seus adversários.

Delta Force - Com Delta Force, até 3 esferas/dróides circundam a nave fazendo as vezes de escudo contra fogo inimigo e disparando tiros semelhantes a arma principal. Ideal para o close combat.

Rising Masher - Arrasa quarteirão e a que mais aumenta o plano de tiro. No poder máximo, até quatro lasers laterais percorrem a tela até o limite superior.

Ainda que cada arma possua suas qualidades, o jogador perfeitamente pode encerrar o jogo utilizando apenas uma ou alternando entre as mesmas - eu utilizo muito a Neo Napalm, mas não dispenso uma Delta Force quando aparece. Pena que apenas a primeira fase possibilite a escolha de arma - as demais só são pegas durante as fases coletando-se a letra em destaque, o que nem sempre é fácil.


#ficaadica


Dicas essenciais em Power Strike II:

1.  Colete power-ups
Um dos destaques desse game é a facilidade em conseguir rapidamente power-ups (pequenos 'pês' que flutuam pelas fases) e deixar as armas no nível máximo - o que ajuda demais contra as hordas inimigas. Lembrando que o jogo é one hit kill, mesmo após a destruição da nave, rapidamente um drone surge com a possibilidade de se coletar mais power-ups e melhorar novamente a capacidade de tiro.

2.  Level 1
Nas primeiras fases, ou após um continue, economize e ganhe vidas para os níveis mais avançados. Pois, apesar de a dificuldade não ser descabelante e o game bonificar com uma vida a cada 50 mil pontos, essa 'mamata' só dura até os 100 mil, depois disso, chance extra só com muito suor, 500 mil pontos (!!) e lágrimas. 

3.  Aprenda bastante
Ainda falando sobre o desafio, é importante saber: mesmo que os inimigos fiquem manjados, com padrões de ataque e adições que diferem muito pouco entre as fases, os chefes (e sub-chefes) possuem boa mobilidade e podem surpreender. Logo, fique ligado na movimentação dos bosses e descarregue munição nos pontos fracos. Se possível, só gaste o recurso da bomba (botão 2) nos embates finais.


Rapid-fire e indo além de Cyber Road


A capacidade gráfica do game está dentro da média do que é encontrado no Game Gear, com desenhos bem agradáveis. Há alguma quebra de sprites (entenda-se natural) mas que em raros momentos prejudicam a velocidade da ação em tela (o ponto forte de toda produção). As músicas não fazem feio, ao contrário, algumas fases contam com uma melodia caprichada (minha favorita: fase 4, música 06 do sound test).

O grande destaque é o gameplay. Em Strike II, desviar dos tiros não é o martírio que alguns games da mesma geração dispensam aos jogadores. Contando com controles precisos, a nave de combate não vai engasgar em algum canto de tela na hora mais apertada. Some-se isso ao bom level design que alterna nos 6 estágios momentos tensos com um passeio mais contemplativo pelos variados ambientes, não tornando a experiência cansativa.

Divirta-se com uma das melhores produções já feitas para o Game Gear.

 
Tenha um bom jogo!

6 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Saudações!
    Tudo certinho, Marcel?
    Cara... mas ue "viagem" foi esta da Compile? Mesmo nome e jogos completamente diferentes entre Master System e Game Gear? Nem, se pode chamar de "versões".
    Vou baixar a rom e dar uma conferida... pois, nem fazia idéia que isto existia.
    Abraço!

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  4. Muito boa essa revisitação de vocês na biblioteca do Game Gear! É um portátil muito subestimado, ele guarda uns jogos bem divertidos além de originais. Esses Power Strikes são bem diferentes da versão SMS, uma qualidade acima da média no aparelho.

    É possível rolar uma parceria (troca de links) com o QG Master? Nós revisamos uma boa quantidade de jogos pro portátil, tem umas coisas bem underrated que sempre vale a união dos blogs para divulgá-las.

    http://nacaocucamonga.blogspot.com.br/

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  5. Um dos gêneros de jogos que curto muito sou um grande fã pretendo jogar ele depois de zerar alguns que estão na minha lista.

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  6. Tenho me interessado mais por "Shmups" do que na minha melhor época. O Game Gear tem alguns jogos refeitos mais bem produzidos com o prefixo GG para o console. Eu mesmo me tornei fã de GG Shinobi, pra mim melhor que o simples Shinobi do G. Gear. Quanto ao jogo me parece ótimo, com boa seleção de armas e gráficos acima da média.
    Parabéns pelo review!

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