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quinta-feira, 1 de abril de 2021

A Liga da Justiça no Master System

Olá, amigos do QG Master!

Tudo bem com vocês?

Com o hype estrondoso que, a Liga da Justiça do diretor Zack Snyder fez no mundo, me veio a idéia de pegar carona nisto. Então, pensei em associar com o Master System e escrever sobre. Inicialmente, cogitei abranger outras plataformas também mas, ficaria um texto enorme porque, certas personagens, aparecem todos os anos e em mais de um título por vez. Aí, "força a amizade", concordam comigo?

Portanto, a questão que fica é "Quais heróis da DC Comics, tiveram encarnações no Master?". A resposta, infelizmente, são apenas três. Aliás, o gênero de super heróis como um todo, tem pouquíssimos exemplos em sua biblioteca. Foi o preço que, o videogame pagou, por não ser feito tanto sucesso no mercado (desconsiderando, a "Terra Brasilis").

Sendo assim, vou começar pelo Cavaleiro das Trevas, o Batman. A personagem, rivaliza com o
Homem Aranha em quantidade de títulos lançados para várias plataformas desde os anos 80. No Master System, ele chegou na adaptação do filme de 1991, o Batman Returns.

O jogo, foi meu primeiro texto/review aqui no QG. Portanto, estaria sendo redundante em comentar determinadas informações sobre ele. Porém, posso dizer que é uma produção muito bacana da Sega e que, pode enganar, numa olhada despretenciosa. Os sprites pequenos, num cenário tão amplo, pode passar a impressão de ser bobinho mas, com o passar das fases, vai se deparar com momentos de "arrancar os cabelos" de tanta raiva. E, o mais legal é que, você tem duas opções de rotas..."fator replay" em dobro!

Encarne o ímpeto do vigilante de Gothan City e supere todos os desafios (sem Continues ou Save States, de preferência) porque, vale muito a pena. Um dos meus preferidos no sistema.

O Superman, tem a importância, de ser o "pilar mestre" dos super heróis. A partir dele, tudo mudou e, não há alma viva no planeta Terra, que olhe para seu símbolo e não saiba do que se trata. Claro, ele não ficaria de fora dos videogames, porém, contrariando a sua popularidade, não tem tantas aparições quanto o "Morcegão" ou o "Cabeça de Teia". Acredito que, um dos motivos para isto, seja o fato dele ser extremamente poderoso e, adaptar suas habilidades para um game, não é uma tarefa das mais fáceis. Uma "nerfada" se faz necessária e, o óbvio, sempre acontece: A Reclamação (A.K.A. Mimimi). 

Esta versão da Virgin Games é um port do game para Mega Drive, uma produção da competente Sunsoft. Na época, não faltou gente torcendo o nariz dizendo coisas como "Que droga! O Super não voa!" ou "Onde já se viu, ele morre rapidinho!". Eu já rebatia esses comentários (na verdade, ironizava), dizendo que não deveriam ter passado da primeira fase. Ou seja, as famosas habilidades do "Escoteiro," vão aparecendo ao longo das fases deste super game (não resisti em fazer o trocadilho barato. Rss!!!).

Supondo que, os desenvolvedores da Virgin tomaram nota das queixas, incluíram o vôo em sua versão. Mas... prestou? A meu ver, estragou. Somado a comandos erráticos, inimigos que surgem repentinamente e, o nosso "boneco" ser um fracote, tornam o game difícil de ser apreciado. Sim... quem reclamou que o kriptoniano era fraco no Mega, aqui, ele consegue ser ainda mais. Além de precisar de mais de um soco para abater qualquer um dos inimigos, sua resistencia à dano é ridícula. Só faltou, fazerem ele morrer como o Alex Kidd.

Nem tudo é um "Apocalipse" pois, os gráficos são bonitos e, os efeitos sonoros, estão OK. Como todo game, caso ele seja minimamente jogável, você consegue driblar esses problemas e avançar. Porém, se tiver que optar, vá de Mega Drive... será uma experiência bem mais recompensadora (e justa). 

Por fim, uma grata surpresa: The Flash. Este, não tive contato na época de seu lançamento e, mesmo em emulação, não cheguei a experimentá-lo. Acreditem, nem vídeo no You Tube, me dignei à conferir. E, como não tenho a capacidade do defensor de Central City de voltar no tempo, não tive como avisar meu "eu do passado" para correr atrás deste game. Ainda bem que, hoje, o acesso é fácil e pude, enfim, conhecer essa pérola.

O jogo é baseado na série de TV do início dos anos 90. A Probe estava inspirada e, já na "Tela da Sega", fizeram um gracejo, enaltecendo a velocidade do herói. O visual é bonito, com gráficos competentes, definidos e com bom uso de cores. O Flash, mesmo pequeno, possui uma animação suave e rápida... mas, bota rápida nisto! Aqui, repousa a única queixa que faço pois, penso eu, "pesaram a mão" na tentativa representar o quão veloz ele é. Se acostumar, será difícil no início mas, mesmo habituado, vai passar algum apuro com burados, espetos no chão, inimigos estrategicamente posicionados, etc. O curioso é que, até saber o que tem pela frente, você vai lutar para não deixar o "Velocicista Escarlate" desembestar à correr.

Mesmo assim, curti a aventura gamística desta personagem clássica da DC Comics. É um dos poucos títulos disponíveis em que faz parte, sendo protagonista então, só conheço dois (junto do Justice League Heroes - The Flash, para Game Boy Advance).

Recomendo!

Então, é isso. Fico por aqui desta vez.

Até a próxima galera!


3 comentários:

  1. Batman, sempre o Batman. Não curto muito jogar com o Super Homem (nem no Atari, imagine isso) e muito menos com o Flash. Nada contra a DC, tipo, eu também não curto o Aranha (Marvel). Só no Atari eu curto. Esse do Atari é bom.
    Batman é sempre uma ótima pedida. Seja no SNES, GB ou SMS. Putz, lembrei que tem uma ótima versão no PCE também. Recomendo a todos os leitores daqui!!!

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  2. Esses três jogos estão na minha lista a ser jogados esse ano. Eu acho que consigo jogar pois tenho alguns ainda na frente.

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  3. Eu gostei muito da sua matéria, Douglas!
    Bom, concordo com os pontos que citou.
    O Batman bastava aumentar um tequinho dos sprites. É perfeito.
    O Super, eu até aprendi a controlar o voo, mas pesa o alcance do soco, especialmente na luta com o Metalo. Até o Spiderman da Flying Edge eles adaptaram esse alcance na colisão.
    Agora o Flash é muito bom, mas sinto o mesmo com a velocidade. Uma freadinha como Sonic ou o jogo do Papaléguas, ajudava.
    Bom, é isso. Parabéns pelo review.

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