Páginas

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Master Review – Noturno (2025)

Saudações amigos do QG Master!

Tudo bem?

Nos últimos dias 25, 26 e 27 deste mês de julho, aconteceu mais uma edição da Retrocon, realizada no Transamérica Expo Center, na cidade de São Paulo. Se tiverem a oportunidade de ir, ano que vem, coloquem em suas agendas... é diversão para toda a família (principalmente, aos mais “velhinhos”). Apesar de haver games atuais, a Retrocon, é mais focada nos clássicos.

Mesmo que, alguns consoles, não sejam mais fabricados há muitos anos, os fãs não deixam o amor por essas máquinas morrer. Não me refiro, apenas, vê-los expostos em público e, se há um lugar onde os indies brilham, é em convenções como esta... não por acaso, os desenvolvedores, lançam suas produções nelas.

Há games novos, sendo feitos, a todo momento. O Mega Drive tem sido o campeão e, as novidades são tantas, que parece que ainda estamos nos anos 90. Entretanto, o nosso Master System, não fica muito atrás e tem recebido suas pérolas, como a deste texto de hoje: o Noturno. 

O game – Com fortíssimas inspirações em Castlevania, controlamos Ricardo, um cavaleiro medieval que combate a horda de criaturas enviadas pelo Conde Drácula. Sua missão é resgatar as orbes mágicas (que mantinham as malvadezas afastadas da vila de Bran), além de salvar a jovem Vania, a guardiã de tais itens sagrados que foram roubados.

Produzido pela LMS Retro, o cartucho tem 4 Megas de memória. Conta com 8 fases, onde o herói, percorre as dependências do castelo do vampirão, indo da entrada da edificação, os esgotos, a torre de vigilância, passando ainda pelo calabouço, prisão, sala de máquinas, cripta do Drácula, finalizando, na torre do tesouro.

Os inimigos, são aqueles conhecidos de jogos do gênero, como os zumbis, morcegos, caveiras, cabeças de medusa (sempre elas), entre outros. As fases são construídas no tradicional esquema de plataformas, com bastante saltos estratégicos, obstáculos bem posicionados que vão te atrapalhar bastante.

Gráficos e Sons – O visual do game é simpático, com cenários bem desenhados e com boa ambientação. A arte, surpreendeu, por lembra mais um jogo de Nintendo 8 Bits, não um Master System. Levando em consideração onde foram buscar as inspirações, não é de estranhar e até me agradou.

A parte sonora, possui efeitos sonoros simples, práticos e funcionais. Eles cumprem seus papéis como um bom jogo precisa ter. Já as músicas (compostas por Guilherme Chirinéa) apresenta ótimas composições e combinam com o clima sombrio e aventuresco... para mim, o que mais se destaca neste trabalho.

Gameplay -  A parte divisiva de todo o conjunto. Tudo o que o nosso boneco pode fazer, é atacar com sua espada, sem poder, fazer uso de um item ou arma especial (como é comum na série Castlevania). Você pode coletar objetos e dinheiro ao longo das fases mas, apenas, somam pontos ao placar. Fora estes, há as vidas extras escondidas (adivinha onde) que, serão muito úteis em sua jornada porque, aqui, é tomar o dano para perder a vida... é o famoso “One Hit Kill”, meus amigos! Especialmente para mim, isto não chega a ser um problema mas, toda essa simplicidade ao jogar, causou estranheza no começo.

Os comandos, não poderiam ser mais diretos. Com o direcional você controla o Cavaleiro, podendo andar, subir escadas/cordas e agachar. O Botão 1 é responsável pelos saltos e, o 2, para efetuar os ataques. Um detalhe curioso é que, não é possível atacar agachado. Quando perguntei, lá mesmo no stand da LMS, o rapaz que me atendeu, disse que isto é feito automaticamente ao atacar. Então tá, né? Um desafio a mais para superar.

Considerações Finais – É muito legal ver, a galera, “colocando a mão na massa” e realizando obras tão bacanas como esta. Assim, um videogame lançado lá nos anos 80, continua na ativa e nos divertindo 40 anos depois.

Este review é, praticamente, um “react”. No momento que escrevo isso, tinha acabado de chegar da Retrocon de sábado e botei o danado para rodar no meu Master System 2. Assim mesmo, já deu para notar, que possui dificuldade moderada. Os estágios, apresentam situações, que requerem certa atenção em determinados momentos, porém, nada que não consiga ultrapassar na segunda tentativa. Somado ao fator da morte instantânea, acredito, que vai te entreter por um tempo considerável.

A caixa (com uma bela ilustração e acabamento de primeira linha), destaca os 4 Megas de memória do cartucho. Acontece que, não consigo enxergar, onde eles foram gastos. Embora o conjunto demonstre qualidade, está aquém, de outros do sistema com metade dessa capacidade. O Master System tem outro “homenageador de Castlevanias”, o famoso e competente Master of Darkness... este, tem apenas 2 Megas, por exemplo.  

Escrevendo assim, fica parecendo. que não curti Noturno... é justamente o contrário, tanto, que fiz questão de comprar uma cópia dele. Quem, sabe, num futuro próximo, resolvam fazer “Noturno 2” ainda melhor e sofisticado? Tudo na vida, começa no primeiro passo.

Se fizerem como eu, que encarei a missão do Cavaleiro Ricardo como nos foi apresentada, encontrarão uma boa diversão ao estilo clássico de gameplay. No passado jogávamos Atari, o desafio era “somente” marcar pontos e nos divertíamos pra caramba! Sejamos mais puristas de vez em quando... faz bem, também (Rss!!!).

Se ficou interessado no game, o Instagram do grupo é www.instagram.com/lms_retro/

Então, vou ficando por aqui.

Até mais e...

LONGA VIDA AO MASTER SYSTEM!




 

 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário