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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Master Review - Double Dragon (1988)


Saudações, galera!

Faz muito tempo desde a última vez que fiz um Master Review, acabei me focando mais no Master Catálogo, mas de vez em quando vale a pena parar e escrever sobre um jogo específico, e como a franquia Double Dragon está completando 25 anos, nada melhor do que falar sobre ele, não é mesmo?

Uum dos precursores do gênero Beat'n Up, Double Dragon foi um verdadeiro sucesso dos arcades. Com ambientação de filme de ação dos anos 80, trilha sonora marcante e jogabilidade diferenciada em relação aos jogos de ação da época, o jogo criava filas nos fliperamas, rendendo em diversos ports para diversos PCs e consoles. Até hoje temos ports de Double Dragon, sendo os mais recentes para Zeebo e iPhone.

E como a versão do Master System, reprogramada pela própria SEGA, se saiu? É o que vamos ver no Master Review de hoje. E caso não tenha lido ainda, o nosso amigo Douglas fez um ótimo post contando a história dele com este jogo. Você pode conferir neste link!



Sobre o Jogo
  • Ano de lançamento: 1988
  • Publisher: SEGA
  • Desenvolvedor: SEGA (sob licença da Technos Japan)
  • Gênero: Beat'n Up, Ação
  • Jogadores: 1 ou 2
  • Estágios: 4

A história acredito que todo mundo já conhece, mas vale a pena mencionar que o enredo tinha algumas diferenças entre as versões americanas e japonesas. O objetivo era o mesmo em ambas as regiões: salvar Marian (ou Mary Ann de acordo com a sinopse da caixa) das garras da gangue Shadow Warriors, mas a ambientação era diferente.

Enquanto que no ocidente o jogo se passa nos dias atuais, no Japão o cenário era mais apocalíptico: houve uma guerra mundial que não chegou a destruir o mundo mas foi o suficiente para deixá-lo caótico, tranformando-o em uma terra sem lei onde os mais fortes dominam e fazem o que bem entendem. Numa cidade dominada pela gangue Shadow Warriors, os cidadãos são constantemente protegidos pelos irmãos Billy e Jimmy Lee. Eles são mestres do Sousetsuken, uma das artes marciais mais poderosas da história, e possuem um Dojô onde ensinam a população a se defender da gangue.

Jeff, chefão da Shadow Warriors, deseja acabar de uma vez com todas com os irmãos Lee, e ao descobrir que Marian, uma das instrutoras do Dojô, é namorada de Billy, Jeff ordena aos seus capangas que sequestrem Marian, para assim atrair os irmãos ao seu esconderijo. Enputecidos e com sede de sangue de meliante, Billy e Jimmy partem para o esconderijo da gangue Shadow Warriors para resgatar sua amada e fazer justiça com os próprios punhos e seus conhecimentos avançados em Sousetsuken.

Não preciso mais jogar no fliperama?


Quanto a apresentação do jogo, os gráficos são muito bons, com cenários e personagens bem desenhados, apesar de obviamente não ter o mesmo nível de detalhamento do arcade, mas agradam bastante dentro das limitações do Master System. Quanto à animação dos sprites, pouca coisa ficou de fora: tem a animação inicial da Marian levando murro no estômago e até a mãozinha indicando ao jogador para seguir em frente, pena que a garagem da Ferrari já está aberta, não tem aquela cena da garagem abrindo e os irmãos saindo de dentro. Mas no geral a animação dos personagens ficou bacana e razoavelmente próxima do que vemos nos arcades. Vale notar também que em alguns momentos a tela enche de inimigos e aí vemos aquele clássico flickering feio que fica sumindo com partes dos sprites. Nada que comprometa o jogo, mas infelizmente acontece.

Quase todos os personagens estejam presentes neste port. Além dos irmãos Lee, da Marian e do chefão da Shadow Warriors, temos o topetudo de camisa branca, o indiano vestido de cinza, a Linda não tão linda assim, os clones dos irmãos Lee, e é claro o carismático Abobo e suas diversas variações, incluindo a versão Hulk que vigia a entrada do esconderijo da gangue. Só ficou faltando o Abobo moicano mesmo.

As versões 8-bits das trilhas sonoras do original agradam também, inclusive há a possibilidade de utilizar o chip FM para deixar o audio ainda melhor. Já os efeitos sonoros são meio esquisitos e genéricos, com barulhos de porrada pouco convincentes e umas musiquinhas de 5 notas para quando os inimigos e os heróis morrem. Já vi efeitos sonoros bem melhores no Master.

Dominando o Sousetsuken


Jogar Double Dragon não tem muito segredo no Master: botão 1 chuta, botão 2 soca, pressionando os dois botões o personagem pula dando voadora, e boa sorte. Mas o mais bacana de Double Dragon é que há outros movimentos além dos básicos, como a cotovelada que pega os inimigos atrás, a cabeçada e o agarrão onde você pode dar joelhada na cara do meliante, e até arremessar seu inimigo. O problema é que ainda não consegui descobrir como agarrar os inimigos, parece algo meio aleatório e não muito parecido com o arcade.

O controle responde muito bem aos comandos, sem atrasos. Mas apesar disso, porque muitas vezes tô apanhando horrores? Isso se dá por conta da colisão que infelizmente é um pouco injusta com o jogador. Nada muito grave, mas o alcance dos ataques é curto, e assim é bem fácil o inimigo não ser pego pelo seu soco e revidar logo em seguida com uma voadora enquanto você está pressionando o botão 2 e xingando porque o soco não acerta. Com o tempo se acostuma, e no geral acho que a jogabilidade do port de Master System envelheceu melhor do que a jogabilidade do arcade, mas tem esse problema de colisão que impede que a jogabilidade seja perfeita.

Neste port temos as 4 missões, sendo a primeira na rua, a segunda na fábrica, a terceira na floresta e a quarta no esconderijo da Shadow Warriors. O layout dos estágios é bem próximo do original, sem as seções de plataforma que aparecem no port de NES e que boa parte dos jogadores odiava (embora eu goste bastante, especialmente no Double Dragon 2 do NES). Há também alguns elementos ausentes, como as escadas e ladeiras, e alguns precipícios. Mas no geral o jogo se esforça em seguir o layout dos estágios do arcade. Detalhe para os obstáculos das 2 últimas missões que são de enlouquecer, como a ponte quebrada que você tem que pular e do outro lado uma Linda está lá te esperando pra te dar uma chicotada e te jogar na água.

 O jogo em si tem dificuldade moderada. Até a penúltima fase dá pra encarar de boa os inimigos, ainda mais com o continue infinito que permite seguir à trancos e barrancos até a última fase. O problema é que justamente na última fase não é possível mais usar continues, dando game over direto. Imagina a frustração em chegar na quarta missão e tomar game over ao apanhar dos dois Abobos que quebram a parede sedentos por sangue? Felizmente tem um truque para fazer com que os continues infinitos voltem a funcionar (fique pressionando 1+2 10 vezes no início da quarta fase).

Ah sim, vale lembrar uma vantagem desta versão em cima da concorrência direta: Double Dragon no Master System tem multiplayer! Esse é um grande diferencial para jogos Beat'n Up, gênero que fica muito mais divertido quando jogado com 2 ou mais amigos. E no caso de Double Dragon, é ainda mais recompensador e divertido zerar jogando de dupla!

O teste do tempo

Beat'n Ups são jogos que acabam enjoando depois de um tempo, até por causa da repetitividade. Em Double Dragon a fórmula é a mesma: bata nos inimigos, quando aparecer a mãozinha ande para a direita, pare para bater em mais inimigos, repeat...


Mas o legal dos beat'n ups é que, por mais que você esteja enjoado de um determinado representante do gênero, sempre acaba voltando mais cedo ou mais tarde, afinal sair por aí enchendo uma gangue inteira de porrada é uma das coisas mais revigorantes e divertidas que só os games podem proporcionar. Jogando de 2 o fator replay é ainda mais alto, ainda mais em Double Dragon graças a clássica luta entre os irmãos Lee no final do jogo pra ver quem pega a Marian. A senhora Lee certamente deve odiar a Marian, afinal que mãe gostaria de ver seus filhos saindo no tapa entre eles por causa de uma mulher?

Mesmo nos dias de hoje, Double Dragon ainda é jogável, apesar do jogo ser meio arcaico.  É claro que há opções que envelheceram melhor como os jogos da série Final Fight e Streets of Rage, mas a validade do port de Master ainda não venceu na minha humilde opinião, sendo divertido até hoje.

Conclusão


Apesar de não ser uma conversão perfeita, é fato que Double Dragon para Master System foi um motivo de orgulho para os donos do console. A SEGA fez um excelente trabalho de conversão, sendo a versão 8-bits mais próxima dos arcades. E não há como negar que o multiplayer deixa esse jogo ainda mais divertido. Não é o port perfeito, e existem beat'n ups com melhor jogabilidade, mas Double Dragon fez bonito no Master, sendo um jogo amado até hoje pelos fãs do console!



E assim me despeço dando parabéns à franquia Double Dragon! Não sei se o Double Dragon Neon vai fazer sucesso, mas é legal ver que a franquia continua firme e forte apesar da empresa original, a Technos, ter encerrado suas atividades.

No próximo post devo postar um review do Dingoo A320. Adquiri recentemente e já posso adiantar que não sei como pude viver tanto tempo sem ele. Não é um gadget perfeito, mas dá conta do recado com um ótimo custo-benefício!

E é isso, galera! Abraços e até o próximo post!

24 comentários:

  1. Saudades deste game, eu adorava porque ele era parecido com o do fliperama, e o mais legal era ainda poder jogar de dois e ainda no fim fazer a disputa pela mina..kkk!

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    1. Pode crer, esse jogo de 2 era animal, além de poupar algumas fichas! Pena que eu nunca consegui chegar de dois até o final e lutar pra disputar a Marian, se eu soubesse do truque dos continues infinitos antes... =(
      Abraços

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  2. esse foi a primeira versão desse game que joguei na vida. e acho até melhor que a versão do NES...acho que são os gráficos. e esse é mais fácil de se terminar devido a um cheat que pode ser feito na ultima fase. eu o jogo até hoje aqui.

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    1. Eu também comecei a jogar Double Dragon pelo Master, e também acho essa versão melhor que a do NES, pelo menos foi a versão que mais se aproximou do jogo original, e com a vantagem de poder jogar de 2, o que é essencial para jogos desse gênero.
      Abraços

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  3. Ótimo post, Adinan!! Eu fiz questão de adquirir um loose, até quando "me enjoei de beat n'up" que antes simplesmente chamavamos de "lutinha" ou "andar e bater".
    Foi o primeiro jogo 8-bit que meu primo 'chato" tinha e por isso queria muito ter um, na versão NES, que eu gostava pelas plataformas da segunda fase.
    Jogar com dois ficava melhor, e disputar por Maryan o que sempre esperávamos, eu e meu primo "legal", e às vezes ele já me batia antecipadamente. rss
    O nome da gangue e o comando dos golpes vou ver aqui, que depois eu te passo. ;) No NES aparecia seus nomes no modo Versus.
    Abraços.

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    1. Opa valeu Rodrigo! Esse jogo vale a pena mesmo loose, é um clássico obrigatório do Master! Aqui em casa eu jogava com a minha irmã, mas infelizmente não conhecia o truque dos continues infinitos e no final a gente morria nos dois brutamontes que quebravam a parede. XD
      Quanto as seções de plataforma do NES, eu curti bastante essas seções no Double Dragon 2, aquela versão é muito melhor do que o do arcade que nem era tão bom assim. Um jogão muito bem adaptado para o NES e com multiplayer dessa vez.
      Abraços

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  4. Caramba meu este foi o primeiro jogo que zerei no Master System na casa de um amigo do meu irmão pra falar a verdade foi num aniversário desse amigo dele.Que jogaço cara me lembro dele até hoje este post foi um clássico viu Adinan me fez lembrar dos bons velhos tempos.Pena que hoje em dia este estilo de jogo anda tão esquecidos nas geraçôes atuais.

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    1. É uma pena mesmo, né? O Beat'n Up evoluiu para jogos estilo Devil May Cry e Bayonetta, mas eu sinto saudades do estilo tradicional dos anos 90. Felizmente ainda existam jogos muito bons desse gênero saindo nas redes de download dos consoles atuais. Não joguei Double Dragon Neon mas dizem que o jogo é animal, e recentemente joguei Scott Pilgrim do PS3 com o meu primo, e cara que jogão, vale a pena!
      Abraços

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  5. Meu primeiro aluguel pra Master System, lembro como se fosse ontem, eu descendo na locadora com meu primo e vendo a "fita" na minha frente, mal podia acreditar...

    Engraçado que na esquina da rua de casa havia um bar com um arcade do jogo também, e eu jogando de boas em casa, à noite, na tranquilidade do lar... tempos bons...

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    1. Nossa bons tempos mesmo hein? Nada como jogar um port competente de um jogão do bar da esquina, sem se preocupar em perder a ficha e sem os cachaceiros e outras tretas. Quem tinha o Master na época podia se orgulhar do console, era um princípio da idéia de Arcade@Home que a SEGA sempre buscou em seus consoles.
      Abraços

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  6. Não tem como comentar um jogo antigo - ainda mais quando se fez parte da sua infância - sem vir na sua mente uma carga de lembranças boas. É difícil comentar só tecnicamente os jogos do Master System.

    Esse é outro que joguei. Não era o meu estilo preferido de jogo, mas era muito bom e divertido, principalmente pelo modo multiplayer, como você explicou.
    As vezes só o que você quer é sair distribuindo porrada sem pensar muito, pra passar o tempo e liberar a tensão.

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    1. Isso é o que eu mais gosto na hora de comentar jogos antigos, além de avaliar aspectos técnicos, vem um monte de boas lembranças e nostalgia dando aquela vontade gostosa de voltar ao passado das locadoras e revistas de games. Bons tempos!

      Esse jogo é ideal mesmo para liberar a tensão, nada como surrar uma gangue inteira para espantar o stress! =)
      Abraços

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  7. Ah, e sobre o Dingoo, eu comprei um clone dele chamado Gemei, é show! Mal acreditei quando eu rodei Street Fighter Alpha nele.

    Depois que eu comprei, primos, amigos, e até uma tia compraram de tanto que gostaram, virou febre aqui.

    No aguardo do review do Dingoo!

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    1. Opa já saiu o review do Dingoo, fico no aguardo do seu comentário! =)

      O Gemei é o sucessor do Dingoo, e tem um hardware ainda melhor! Esses emuladores portáteis são uma maravilha né? Rodar Street Alpha é muito bom! Imagina a minha alegria ao rodar Cadillacs & Dinosaurs e Samurai Shodown II! E tudo isso disponível em qualquer lugar!

      Abraços

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  8. Game digno de Review! Tanto que entra na lista dos mais vendidos do Master. Só esclarecendo (e botando lenha) o carro que aparece na garagem tá mais pra Dodge Charger do que pra Ferrari, ainda mais com o motor sob o capô, e o esquema pra pegar os caras na joelhada é fácil, dê algumas voadoras neles três são suficientes, chegue perto e pimba! Agarre soque e jogue a vontade.Dê uma olhada no meu Blog sobre o Master System, tenho esse e mais alguns jogos detonados e com fotos.
    Abraço!

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    1. Pode crer Logan, tá mais pra Dodge mesmo! Dizem até que foi uma homenagem do criador do jogo a um outro jogo, acho que é Road Blaster o nome. Mas pra mim vai ser sempre a Ferrari, era o que a gente usava para definir o carro desde criança rsrsrs
      Valeu pela dica da joelhada, vou tentar aqui, e assim que eu puder vou visitar o seu blog. =)
      Abraços

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  9. Fazia um tempo que vc não fazia um review e fazia um tempo que eu não pintava por aqui. Mas vou tentar visitar mais frequentemente! :)
    Double Dragon do Master é o MELHOR Double Dragon que eu já joguei... ganha até da versão Arcade, por melhor que ela seja. Talvez pela nostalgia e tudo mais, mas eu adoro esta versão!
    Pô, eu não conhecia toda essa estória por trás do jogo, aliás, fica bem mais legal a versão japonesa do que a americana, diga-se de passagem. Sempre curti toda essa ambientação oriental. Só é meio sem sentido só o último chefe ter uma metralhadora, mas vamos fingir que são tempos difíceis depois dessa guerra toda! hahaha
    NOOOOOOOOOSSA! Eu não lembrava do truque dos Continues infinitos da quarta fase. Sério mesmo. E olha que não tem mto tempo eu joguei Double Dragon e vi o Game Over na quarta missão, fiquei frustrado, mas achei que eu tinha gastado todos os Continues durante o jogo e desencanei de tentar de novo. Caraca, verdade, ficava dois pulando igual retardados no começo da fase pra terminar o jogo, lembro de ter feito isso com meu primo algumas vezes! hahaha
    E é verdade, a mamãe Lee deve odiar a tal da Marian. Vai ver foi a véia que mandou matarem a garota no 2! kkkk
    Pra fechar, que bom que eu atrasei pra comentar, já que acabei jogando o Double Dragon Neon. Vc jogou também? Eu curti pra caramba o jogo, nem reparei que acabaram colocando referências a outros jogos nele, só percebi quando um amigo meu denunciou! hahah! E ainda não consegui vencer o último chefe dele, ô bichinho difícil!
    Ótimo post!
    Abraço

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    1. Opa valeu Caduco! Realmente fazia um tempão que eu não analisava jogos, aí bateu a saudades e acabei escrevendo este post! Gostei tanto que já tô planejando mais alguns reviews antes de me aventurar em um próximo Master Catálogo.
      Cara eu concordo, das versões de Double Dragon I a do Master é a melhor, e supera até o arcade no quesito jogabilidade. A SEGA caprichou neste port!
      E realmente a história japonesa é bem melhor né? Adoro essas temáticas apocalípticas, e conhecer essa versão dá um novo brilho ao jogo.
      E o truque dos continues infinitos, eu não conhecia na época, tanto que só fui zerar recentemente graças ao truque, porque é impossível pra mim chegar no chefão sem gastar dois ou mais continues! XD
      KKKKk pode crer, a mãe Lee é a mente criminosa por trás de todos os sequestros e mortes da Marian na série! Sogra do capeta hein? rsrsrs
      E cara, infelizmente não tenho PS3 nem X360 pra poder jogar Double Dragon Neon. Assisti o Cosmic Cast e fiquei morrendo de vontade de jogar! Espero conseguir um PS3 neste natal, aí vou poder jogar este jogo, Daytona USA e Scott Pilgrim que também é um jogaço!
      Abraços

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  10. ótima análise, não me lembro dessa dica de continue infinito, mas sabia que para agarrar o adversário era preciso bater nele um pouco, não dá pra agarrar de primeira.

    Lembro que em 1991 eu tinha um atari, e fui jogar na casa de um amigo que tenho até hj o Double Dragon, num sábado Todo mundo jogando e se divertindo, revezando vidas, foi muito legal, inesquecível!!!

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    1. Valeu Elielson! Cara esse jogo deve ter explodido sua cabeça na época, imagina sair do Atari e conferir um port de fliperama tão caprichado como esse? E como era divertido essas boas e velhas tardes com os amigos zerando jogos de multiplayer, numa mesma TV com muita alopração e bagunça! Bons tempos. =)
      Abraços

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  11. Bons e velhos tempos. Lembro-me que eu e meu irmão ficamos uns bons meses na "reserva" desse game numa locadora tradicional (já extinta) daqui de Belo Horizonte. Era incrível. Todo mundo que pegava o cartucho na locadora não devolvia em tempo hábil. E a curiosidade, claro, só aumentava. E não é que uma tarde ensolarada de sábado, em meados de 1991, o surpreendente aconteceu? Conseguimos finalmente alugar o tão comentado - e também sonhado - Double Dragon. Papai ainda era vivo e nós saímos da locadora aos plenos sorrisos. Os três. Tomamos um taxi e voamos pra casa. Mal podemos crer. Foi mágico. Jogamos tanto que tivemos calos nos dedos. A TV (uma Philco de tubo velha de tanta labuta)no quarto, Atrás de nós, na cama, papai dormia o sono dos justos. A musiquinha ainda ecoa e as saudades vem de mansinho, às vezes machucando sutilmente.

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    1. Opa fala Thiago! Taí uma bela história, legal ver que este jogo lhe desperta lembranças de momentos especiais, obrigado por compartilhar conosco! :)
      Na época que eu joguei Double Dragon já não era novidade, mas lembro de ter ficado na reserva de Sonic e Mônica no Castelo do Dragão. Sonic em especial foi bem sofrido, mas valeu a pena esperar, um jogão tb!
      Abraços!

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  12. Adinan,
    Sempre esqueço de contar quem é a gangue, hoje lembrei dos nomes:
    Willian - o topetudo de camisa branca,(que sempre vi como o sub-chefe da gangue)
    Rowper - o indiano vestido de cinza,
    Linda - a Linda não tão linda assim, horrorosa
    Willy - o clone dos irmãos Lee, que sempre caia da fábrica junto comigo no NES.
    Abobo - o eterno. Dava um medão de enfrentar, hoje nem pisco pra ele.

    Pena que a versão NES tinha um versus game dos vilões (mas só personagens iguais), o Master bem que podia ter.

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  13. Tomei até um susto em ver um comentário novo aqui, um post de 3 anos atrás! Rss!!!
    Então, aproveitando o momento...
    Deste Double Dragon de Master, conheço muito bem, afinal de contas, foi meu primeiro cartucho. Na época mesmo, entendi (pelo menos, penso assim) o que os programadores quiseram fazer com relação aos comandos... não dá para apertar os botões loucamente, tem que ter "timing".
    Uma sequência que fazia - muito eficiente - é dar dois socos e uma voadora em seguida. Desta distância (após o segundo soco), a voadora dará dois hits, um quando estiver subindo e outro na descida... serão 4 hits ao todo (dois socos e dos da voadora) e inimigo cairá no chão.
    Outra dica é com os chutes. Estranhamente, as pernas dos irmãos Lee são mais curtas que os braços e, também, não é possível apertar desvairadamente o botão correspondente, pois o inimigo costuma revidar. Eu preferia ficar subindo e descendo na tela e, quando o inimigo chegava próximo de se alinhar comigo, acionava os chutes (dois deles), me afastava... o inimigo chegava perto outra vez, dava mais dois chutes, e assim ia. O mesmo procedimento, usava para aplicar os "coices" (salto com chute de costa) e a cotovelada.
    De fato... agarrar o inimigo nesse DD é chato mesmo e a Sega "comeu bola". No arcade, é simples, o segundo hit da sequêcia (seja soco ou chute) é um golpe mais potente que faz o inimigo se curvar e, é neste momento, que você pode se aproximar e segurar o sacana.
    No Master, primeiro, você precisa já ter batido antes nele para, só numa tentativa posterior, você consegue segurá-lo. Eu andava em círculos, rodeando o carinha e, num dado momento, seu player o agarrava automaticamente. Prendê-lo enquanto não levou nenhuma porrada, será muito difícil mas, depois de "amaciado na pancada", fica mais fácil. Talvez, os programadores, quiseram nos passar a impressão que o inimigo estava enfraquecido e incapaz de se livrar.
    Bom... é isto!
    Falar de Double Dragon (e Black Belt) é como me fazer voltar no tempo... aos bons tempos que eu era feliz, e sabia disto.
    Até mais!

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