Oi Galera! Aqui é o Rodrigo com um daqueles Devaneios que causam polêmica. Mas essa polêmica é gostosa! Baseado no Top 20 do Adinan (post do Master 3 Compact) e continuação direto do meu post "Os Piores Games do Master(???)" que abalou bangu por aqui!
Gosto não se discute, mas ele que determinou qual console você comprou na era 8 e 16 bits. |
O QUE É SUBJETIVIDADE
Em ciências humanas ou do comportamento, é notório que pessoas de uma determinada sociedade concorde com pontos comuns, e isto é que determina um grupo. Eu posso te dizer que como brasileiro adoro feijão com arroz e torço pra seleção brasileira de futebol. Há uma espécie de padrão ou razão comum. Mas existe algo que torna cada pessoa única pelas suas experiências, eu não curto pagode preferindo rock, prefiro loira cheinha à morena magra, prefiro comida árabe à feijoada. Contra minha opinião está a grande maioria brasileira, mesmo sabendo que muitos leitores aqui dirão que tem as mesmas preferencias... Isto é chamado subjetividade, em termos de gosto não há imparcialidade. Mas podemos encontrar pontos em comum das nossas diferenças e usar aquela palavrinha que muitos temem: julgar. Dentro deste julgamento coletivo, foi impossível encontrar um TOP 10 de melhores jogos para o Master, iam voar comentários de "você faltou mencionar este!" Ainda bem!!! Vamos encontrar alguns padrões de alguns games de sucesso do SMS.
A FÓRMULA DA SIMPLICIDADE
Hoje com tanto bombardeio tecnológico dos games, com mais efeitos, opções, truques gráficos, um caso que me chamou a atenção foi que um dos maiores sucessos da estréia do Master não usou nada disto e é querido até hoje!! Estou falando de Black Belt, o hack de Hokuto no Ken. O Gráfico é mais simples impossível, mas simples não quer dizer mal feito. O único charme era o fundo se movimentar mais lento que o primeiro plano, o que era mais economia gráfica que tudo. A musica se repete de fase em fase. A ação do personagem se resume a simples socos e chutes. Mas o carisma dos personagens, e o modo versus contra o boss (sendo um precursor do Street Fighter), e os "fatalities" gamaram todos os garotos brasileiros. Descobrir o ponto fraco era o máximo, com apenas golpes simples. Tudo isso tinha apenas 1 Mega, e ninguém achava pouco, não é incrível?
O PODER DAS PLATAFORMAS
Plataforma era o jogo padrão da época, e centenas de títulos foram lançados. Mas e os melhores? O que apenas pra citar Psycho Fox, Sonic, Alex Kidd, e os "convidados" Asterix, Castle of Ilusion e Lucky Dime Caper tem em comum? Todos tem uma movimentação solta e um gráfico bem colorido, os cartoons então conquistaram a gente pelos quadros em movimentação nos fazendo sentir num desenho animado! Uma mesma formula: pular no inimigo, quicar na plataforma, e se caísse, voltava tudo de novo. Mas sempre dava muito certo, quando as fases eram variadas e a movimentação solta! Mas os gauleses, o pato e o rato também caem num outro ponto que é garantia de jogo de sucesso...
PAGANDO CACHÊ...
Às vezes nem é qualidade técnica, mas só o protagonista vale adquiri o game!! É uma experiência que muda o prazer do jogador, e até engraçado, não acho que eles são (em termos técnicos os melhores), mas Zillion e Moonwalker me cativaram apenas pelos personagens que o compõe. (Não curti Ghost House, mas com o Chapolim, a estória mudou...). E quando o game já é um primor e para arrebentar colocam uma turma boa?? É o caso de Wonderboy/Mônica, a mais que feliz sacada da Tec Toy.
QUEBRANDO TUDO!
Também não podemos esquecer o que tirou a molecada dos fliperamas para botá-los na frente da TV!
Não adianta, lutar virou uma constante nos games. Existem poucos games Beat n' up (ou mesmo Slash n' Up) que não agradaram os donos de Master, mas o que faz com que outros se destaquem mais? Digo de Kenseiden, Master of Darkness, Ninja Gaiden e Shinobi. A primeira palavra que falo é: ambientação, o clima de cinema que temos ao jogar, diferindo da plataforma no extremo oposto ao colorido. Depois quando o sistema de combate implica táticas específicas. São games difíceis e nisto está seu charme. Isso leva à outro quesito essencial...
ISSO É RASO, QUERO MAIS COMPLEXO!
OK, um game pode ter tudo isso. E quando um ou mais quesitos acima se juntam, torna-se um game campeão! Mas, e quando os caras capricham nos detalhes da jogabilidade sem torná-lo complicado. É o que vemos em Kenseiden que é puro action mas a opção de caminho e aperfeiçoamento lembram os RPG's. Um dos charmes Master of Darkness e Ninja Gaiden e games menores como Psychic World era o repertório de armas. É uma delícia administrar armas e poderes, enquanto explora um cenário ao contrário de ir em linha reta. Aí está a razão de porque são tão bons os games que flertam Action com RPG, posso falar em Golvelius, Spellcaster e Wonder Boy 2 e 3/Mônica 1 e 2 sem que alguém diga que são indiferentes. E quando o game é um RPG? Phantasy Star supera os demais por que é um RPG com características únicas, gráficos bonitos, musicas lindas, visão de batalha incrível para 8-bits e um combate complexo.
Bem falei, falei e este é meu TOP 20 (perdoem-me se não joguei ou não citei nenhum)
1- Phantasy Star
2- Turma da Mônica em: O Resgate
3- Ninja Gaiden
4- Kenseiden
5- Spellcaster
6- Mônica no Castelo do Dragão
7- Castle of Ilusion
8- Sonic the Hedgehog
9- The Lucky Dime Caper
10- Asterix
11- Alex Kidd in Miracle World
12- Golvelius
13- Master of Darkness
14- Y's
15- Black Belt
16- Road Rash
17- Masters of Combat
18- Psychic World
19- Zillion 2: Tri formation
20- Psycho Fox
No final, posso dizer que é MUITO DIFÍCIL escolher os melhores games, por que muitos merecidamente entrariam na lista.
Falem pra mim!! Por que um game é bom? O que ele cativou em você?
Castle of Ilusion: Cores movimento e diversidade de cenários, você quer mais o quê? |
O PODER DAS PLATAFORMAS
Plataforma era o jogo padrão da época, e centenas de títulos foram lançados. Mas e os melhores? O que apenas pra citar Psycho Fox, Sonic, Alex Kidd, e os "convidados" Asterix, Castle of Ilusion e Lucky Dime Caper tem em comum? Todos tem uma movimentação solta e um gráfico bem colorido, os cartoons então conquistaram a gente pelos quadros em movimentação nos fazendo sentir num desenho animado! Uma mesma formula: pular no inimigo, quicar na plataforma, e se caísse, voltava tudo de novo. Mas sempre dava muito certo, quando as fases eram variadas e a movimentação solta! Mas os gauleses, o pato e o rato também caem num outro ponto que é garantia de jogo de sucesso...
Se você estiver distraído, poderia jurar que é capa de um gibi. |
PAGANDO CACHÊ...
Às vezes nem é qualidade técnica, mas só o protagonista vale adquiri o game!! É uma experiência que muda o prazer do jogador, e até engraçado, não acho que eles são (em termos técnicos os melhores), mas Zillion e Moonwalker me cativaram apenas pelos personagens que o compõe. (Não curti Ghost House, mas com o Chapolim, a estória mudou...). E quando o game já é um primor e para arrebentar colocam uma turma boa?? É o caso de Wonderboy/Mônica, a mais que feliz sacada da Tec Toy.
Ninja de verdade: Lutar, conjurar magias e acrobacias. E ainda será pouco pro desafio que o aguarda. |
QUEBRANDO TUDO!
Também não podemos esquecer o que tirou a molecada dos fliperamas para botá-los na frente da TV!
Não adianta, lutar virou uma constante nos games. Existem poucos games Beat n' up (ou mesmo Slash n' Up) que não agradaram os donos de Master, mas o que faz com que outros se destaquem mais? Digo de Kenseiden, Master of Darkness, Ninja Gaiden e Shinobi. A primeira palavra que falo é: ambientação, o clima de cinema que temos ao jogar, diferindo da plataforma no extremo oposto ao colorido. Depois quando o sistema de combate implica táticas específicas. São games difíceis e nisto está seu charme. Isso leva à outro quesito essencial...
Alis vai cobrar cachê por quantas vezes ela aparece no QG... |
ISSO É RASO, QUERO MAIS COMPLEXO!
OK, um game pode ter tudo isso. E quando um ou mais quesitos acima se juntam, torna-se um game campeão! Mas, e quando os caras capricham nos detalhes da jogabilidade sem torná-lo complicado. É o que vemos em Kenseiden que é puro action mas a opção de caminho e aperfeiçoamento lembram os RPG's. Um dos charmes Master of Darkness e Ninja Gaiden e games menores como Psychic World era o repertório de armas. É uma delícia administrar armas e poderes, enquanto explora um cenário ao contrário de ir em linha reta. Aí está a razão de porque são tão bons os games que flertam Action com RPG, posso falar em Golvelius, Spellcaster e Wonder Boy 2 e 3/Mônica 1 e 2 sem que alguém diga que são indiferentes. E quando o game é um RPG? Phantasy Star supera os demais por que é um RPG com características únicas, gráficos bonitos, musicas lindas, visão de batalha incrível para 8-bits e um combate complexo.
Ambientação impecável, e variedade de armas e fases. É ou não um game bom? |
Bem falei, falei e este é meu TOP 20 (perdoem-me se não joguei ou não citei nenhum)
1- Phantasy Star
2- Turma da Mônica em: O Resgate
3- Ninja Gaiden
4- Kenseiden
5- Spellcaster
6- Mônica no Castelo do Dragão
7- Castle of Ilusion
8- Sonic the Hedgehog
9- The Lucky Dime Caper
10- Asterix
11- Alex Kidd in Miracle World
12- Golvelius
13- Master of Darkness
14- Y's
15- Black Belt
16- Road Rash
17- Masters of Combat
18- Psychic World
19- Zillion 2: Tri formation
20- Psycho Fox
No final, posso dizer que é MUITO DIFÍCIL escolher os melhores games, por que muitos merecidamente entrariam na lista.
Falem pra mim!! Por que um game é bom? O que ele cativou em você?
Pois é, eu acho que não dá para diferenciar os melhores entre os melhores por critérios meramente tecnicos,pois eles tem basicamente uma mesma fórmula (dentro dos seus nichos), o que atrai mais em um ou outro pode ser algo subjetivo mesmo, algo da pessoa.
ResponderExcluirAs vezes voce gostou de um jogo porque enquanto jogava ele se deliciava com a sua sobremesa preferida, ou você estava numa fase boa da sua vida, ou a paleta de cores lhe agradou mais, ou a pessoa que te acompanhava na jogatina, apenas por isso.
Ou pode-se também alçar um jogo á categoria de clássico mesmo que ele seja um completo fracasso pro resto do mundo inteiro.
Vou dar um exemplo pessoal: PIT-FIGHTER, um dos jogos de luta mais toscos do master system (e de todos os tempos talvez...) , mas que eu guardo num pedestal de ouro! Porque com a lembrança dele, vem as das noites de natal que passei jogando ao lado de amigos e primos, vem a lembrança de momentos bons, as risadas com os efeitos sonoros que mais pareciam peidos rs, e com os golpes desajeitados dos personagens, no pior estilo telecatch! Era divertido pra caramba!
Entao se me perguntarei direi que pit fighter é um jogo foda, te indicarei, e talvez voce não veja nada demais nele, nem mesmo as piadas que esse jogo rendiam pra mim...
Eis ai a subjetividade.
Olha, Toninho! Você arrebentou no comentário!
ExcluirRealmente, fico feliz do Master ter tanta dificuldade de conseguir achar um melhor game, isto é, a variedade de títulos por preferencia "muito bons" é maior que "muito maus".
A sua preferencia por Pit Fighter, me lembra muito a experiencia da maioria dos garotos da minha city por Black Belt: o momento em que foi lançado, e a sensação (em 1991) de estar com um "pseudo Street Fighter" em casa. Este game perdia em opções de golpes e gráfico para Double Dragon (de gráfico, este nem tanto), Vigilante e Streets of Rage e qual é o mais popular do Master?...
Curti muito o Spider Man: Sinister Six, me divertiu várias locações por que não queria um game grandioso, e sei que ele é mega detonado.
Prefiro mil vezes Ninja Gaiden a Shinobi, mas sei que a maioria prefere o contrário, por uma questão sentimental, não é?
Isto é subjetividade.
Só jogão ai hein curti essa lista de jogos de Master System cheguei a jogar alguns desses grandes clássicos e zerar alguns deles.
ResponderExcluirValeu Rock, é aquela situação: não posso morrer antes de zerar estes games! rss
ExcluirAbraços.
Rodrigo, este aqui é um dos melhores posts que já li no QG! Cara, adorei mesmo, acabou sendo um excelente guia para auxiliar novatos e experientes no console a encontrar os clássicos do Master System, dos jogos simples até os mais hardcore! Muito bom!
ResponderExcluirE que Top 20 animal hein? Só jogão mesmo! Mas mesmo assim tem tanto jogo bom de fora...só um Top 50 mesmo pra resolver! =D
Abração!
Poxa, Adinan! nem acho que foi tão caprichado! hahahah
ExcluirMas este tópico servir como guia é uma ótima idéia. Muito jogador velho (eu mesmo me incluo) não jogou pérolas obrigatórias na época, e talvez isto possa ser uma boa referencia.
E Top 20, foi apenas porque achei que cansaria fazer Top 50, aí incluiria clássicos como outros da série Sonic, Streets of Rage, After Burner e outras pérolas.
Abraços.
Como diz o ditado, gosto é como fiofó...cada um com o seu, kk. Mas sério mesmo, ficou show o seu post, apesar de vc não citar jogos como: Double Dragon, Prince of Persia e Aladin o seu gosto variado é considerável.
ResponderExcluirAbraço!
KKKKK
ExcluirRelamente, agradeço o elogio!
Bem, eu colocaria Double Dragon na mesma situação de Black Belt, um ótimo game que nos cativas mais por questões sentimentais do que técnicas, a simplicidade é qualidade, não defeito.
Já o Aladdin e o Prince of Persia, eu colocaria facinho num Top 30, já que adoro estes games também. Abraços.
Cara, excelente post!
ResponderExcluirDe ler o título do post pode ter certeza que muitos já pegaram as suas armas mais poderosas pra descer a bucha nos comentários, mas depois da introdução aposto que todos guardaram as armas e resolveram ler pacificamente o que vc tinha a dizer! hahaha! Sensacional, mesmo!
Sobre os jogos, Black Belt é um dos melhores, com certeza. Não a toa está como terceiro favorito meu do console. Sinto muita falta de jogos mais simples nos dias atuais, que não possuem uma infinidade de tecnologia, também não duram dias e dias e muito menos possuem uma dificuldade que te faz ficar muito preso. Black Belt tá nessa lista de jogos que divertem e muito sem apelar pra uma porrada de coisa.
E os jogos de plataforma que vc citou também possuem, embora alguns já acrescentem um pouco de dificuldade (Lucky Dime Caper que o diga). Mesmo assim nada que dê para JULGAR (tive que usar a palavra) impossível de vencer.
Personagens licenciados de outras mídias realmente fazem muita diferença também, muito bem citado. Tem muito jogo que gosto justamente por estar no papel do personagem principal de algo que curto muito, e aposto que é assim com todos os fãs.
Jogos mais sóbrios e com mais detalhes (sem complicar, como vc bem mencionou) também são legais.
Ah, quantos detalhes e eu concordei com tudo que vc falou! hahaha
Enfim, estou de acordo com seu top 20, inclusive muitos títulos também estão no meu top 15 (que vc já viu). Não dá pra não considerar Phantasy Star o melhor jogo do console, mas se a pessoa não curte RPG fica compreensível... hehehe!
Respondendo sua pergunta: um game bom é um game que diverte, seja da forma como for. Até mesmo os de dificuldade mais acentuada que te proporcionam um belo desafio quando vc está procurando um, então dá pra considerar o jogo bom. Acho que é tudo questão de gosto e de estado de espírito. Por exemplo, tem muitos dias que chego em casa cansado e quero jogar algo, mas foi um dia pesado e não quero ter que ficar rachando a cabeça. Um puzzle ou um jogo difícil qualquer não me serviria, mas um jogo de plataforma que tenha desafio moderado serviria muito bem. Agora tem dia que vc tá mais acelerado e quer um desafio maior, se for jogar um jogo mais simples, logo vc se sente entediado e larga o jogo. E por aí vai.
Acho que é isso, já escrevi um bocado, melhor parar por aqui!
Ótimo texto!
Caduco, seu comentário foi perfeito. Quase um adendo do post. Eu também tenho que ter clima pra jogar às vezes to com adrenalina pra um jogo sinistro, outras vezes muito alegre pra jogar um jogo colorido, por aí vai.
ExcluirAbraços e obrigado.
Faltou Mickey land of illusion, o melhor game do master.
ResponderExcluirTe confesso que joguei bem depois o Land, após o declínio do Master, mas é um jogo bom também. Castle cativa porque é um pioneiro, mas Land também é bom.
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