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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Resume Game: A Grande Era dos Games

Não é raro o dia em que me pego lendo ou ouvindo jogadores enaltecendo determinada época X ou Y como "A Grande Era dos Games". Muitos, com base em sua experiência pessoal, discorrem longas explicações para justificar porquê a geração 8 ou 16-bits é mais relevante em detrimento de outras. Expressões como "A Era de Ouro" ou "A Geração Clássica" são bastante utilizadas. Eu como bom gamer, me senti na obrigação de também expor o meu pensamento a respeito daquele que considero como o momento mais importante na história dos jogos eletrônicos: O Atual. Cheguei a essa conclusão observando e conversando com muita gente da minha geração.



Pra quem não me conhece eu me chamo Marcel Santana, tenho 30 anos de idade e sou morador de Rio Branco (Acre). Joguei muito River Raid, Sonic e vi muita gente jogar Road Rash no 3DO e Crash Bandicoot no saudoso PSX. Sobrevivi a 7 gerações, e aguardo a oitava com boas expectativas. Não consigo imaginar época melhor do que essa para um gamer. O motivo é simples como um clique de mouse, e faz todo o sentido quando reflito sobre o passado.

Sou da geração locadora, o recinto sagrado. Ter videogame era uma despesa para poucos. Apesar de, a diversão eletrônica ser muito difundida, na minha infância poucos vizinhos possuíam consoles - e mesmo entre esses era fácil contar nos dedos das mãos os que possuíam mais de um cartucho. Cenário distante da atual realidade já que não é incomum um XBox360 dividir o hack da sala com um PS3 ou Wii, com estantes e HDs abarrotados de jogos. Em muitos fins de tarde, junto com amigos, eu ficava na frente da locadora aguardando a vez para jogar alguns minutos de Street Fighter Alpha 2 no Saturn e nos fins de semana um cartucho me acompanhava do levantar ao dormir. Não havia Internet. Nossa conexão com o mundo era através de revistas como Videogame, Ação Games. Para mim, e muitos, os únicos jogos existentes eram aqueles anunciados naquela edição mensal - e qual não era o nosso espanto quando algum "lançamento" aparecia nas prateleiras do nosso recinto sagrado sem nunca termos ouvido ou lido sobre sua existência.

E era assim, para ficar em poucas linhas, que muitos assim como eu, iam se divertindo e descobrindo mais sobre esse universo maravilhoso que eram os jogos. Como eu disse antes, não havia Internet. Éramos reféns do acaso. Aprendíamos e nos contentávamos com o pouco que tínhamos, fosse informação ou títulos. Todos que foram forjados no fim dos anos 80 começo dos 90 trouxeram essa bagagem: meses a fio jogando e jogando o mesmo cartucho, arremedos de conhecimento, lendas sendo transmitidas no velho boca-a-boca e fartura de tempo livre.

Vinte anos depois, toda essa nostalgia gamer que tanto inunda a Web com jogos indie, podcasts e retrosfera, nada mais é que o reflexo dos anos de frustração que passamos isolados em frente às nossas TVs de tubo sem saber como derrotar aquele maldito chefão. Hoje a informação corre livre e chega a ponta dos dedos no meu Tablet ou Smartphone. Em segundos posso entrar no GameFAQs e descobrir todas as passwords de Super Bomberman 3 ou acessar o Uol Jogos para ler mais sobre Assassin's Creed 3. Não há limite de tempo ou barreira que me impeça conhecer o final de Halo 4 pelo Youtube. O novo e o velho gamer se falam no Twitter sobre o próximo GTA e depois marcam uma partida na Battle.net. Todo mundo está conectado. Não existem grandes surpresas. 

Meses antes de Metal Gear dar as caras no console de Sony, já leio entrevista do excitado Kojima falando sobre a nova engine gráfica. Teasers, trailers, testemunho de desenvolvedores e diversas outras informações cruzam de um lado do mundo para o conforto da minha poltrona. Sou tão bombardeado com novidades que me torno seletivo, exigente, decidido. Nem tudo me contenta. Não adianta o jogo ter design retrô, ele tem que me agradar. De pouco importa a IGN ou a Famitsu dar nota máxima para o enredo se eu não consigo me divertir na primeira hora. Não curto Pokemons, mesmo que os ache legais. A música é boa? Ok! Isso é o suficiente para comprar o próximo Patapon?

Eu sou um gamer ativo. Leitor ávido. Consumidor de informação relacionada a games e não me importo se a matéria foi bem ou mal escrita hoje ou em 1991. Eu quero conhecer, me surpreender, superar Bowser mais uma vez e conquistar um troféu na PSN pra comentar no Tumblr.


Alguém ainda duvida? Estamos vivendo A Grande Era dos Games. O novo e o antigo dividem cada dia mais espaço e se transformam em matérias, revistas e até sites inteiros dedicados a nossa paixão. Ainda que não joguemos mais como quando tínhamos espinhas no rosto; dedicamos boa parte da nossa atenção, pensamentos e ações a esse universo fantástico que vimos nascer e acompanhamos crescer.

Quem gostou curte aí!



Marcel Santana



41 comentários:

  1. Cara quanta paixão você teve ao escrever esse post ficou demais MarCel sou um gamer da mesma idade joguei tanta coisa nas locadoras quantos nos bares ou nas casas dos amigos.Li e ouvi sobre varias coisas a respeitos de lendas e boatos sobre jogos e personagens e olha que no nosso tempo era mais difícil de saber do que hoje ne´.Sempre procuro ler e saber a respeitos de jogos e videogame e revistas do meu tempo e de revistas atuais sou uma pessoa bem ligada ao que acontece no mundo dos games.
    E por isso espero ver também essa nova geração não tenho nenhum aparelho dessa geração mas sempre jogo na casa de um amigo da época de escola.
    Tenho um PS1,PS2,PSP e um GBA sempre que possivel procuro jogar ambos mas você sabe muito bem que hoje em dia ja não temos tempo de sobra para aproveitar o maximo.
    Mas é isso ai cara concordo contigo que hoje vivemos A Grandes Era dos Games e que venha a oitava geração e que nos surpreenda cada vez mais ne´.

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    1. Valeu Rock!

      É isso mesmo cara, hoje em dia é ótimo ser gamer. Sabemos de muito mais seja do novo ou do velho e ainda tem gente que fica com aquele discurso "ah, mas naquela época...". Naquela época você sabia pouco e se quisesse conhecer mais precisava gastar muita grana com revista ou locadora. Hoje em dia eu digito "Space Invaders" no Google e descubro nome dos criadores, recordes e o escambau. Quer coisa melhor?

      Um abraço!

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  2. Pelos argumentos que você deu, eu diria que essa é a era dos preguiçosos, e dos gamers casuais. A era da geração que nunca ouviu um NÃO na vida, que teve todas as vontades atendidas, que pode salvar um jogo quantas vezes quiser, enfim, uma geração sem virilidade.

    Na minha época, meu caro jovem (e olha que eu sou de 83), homens de verdade choravam em frente ao console tentando zerar o The Ninja. Garotos vendiam a alma ao diabo para serem os melhores no Mortal Kombat.
    Mas isso ensinava a eles que a vida era assim. Eles ouviam NÃO cada vez que o kazamuru tomava uma estrelinha na testa! A cada vez que você chegava naquele maldito ultimo samurai FDP $%¨$@#@$#$!!! e ele te matava, e te obrigava a começar tudo de novo. Até o Sonic tinha uma numero limitado de vidas e continues!

    A geração de hoje bate até nos pais. Se não tem todas as vontades atendidas se revoltam, choram, querem morrer. Eu tenho um vizinho de 15 anos que da chilique por qualquer motivo. Sabe porquê?

    Ele nunca teve que zerar The Ninja...
    Ele nunca perdeu pro robotinik na ultima fase sem continue
    Ele tem todos os jogos de ps3 no quarto, e vive boring...
    Ele nunca teve que pagar pra jogar por hora
    Ele se transformou em um homem.

    Por isso eu digo, a era dos 8/16 bits foi a ERA DE OURO DOS GAMES. Quem a viveu que comemore, quem não viveu, seja lá qual for o motivo, lamente.

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  3. CORREÇÃO: Ele NÃO se transformou em um homem.

    No penultimo parafrafo.

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    1. Seja bem-vindo, Toninho. Adorei o comentário (aliás, li e reli pois tem algumas coisas bem interessantes).

      Eu entendo todo o seu saudosismo. Mas você se refere ao gamer de hoje. Aquele que não nasceu na mesma época que eu (1982) e você. E por esses e outros motivos eu considero essa A Grande Era dos Games.

      Temos acesso a tudo, realmente TUDO. Antes dependíamos de revistas, amigos, vizinhos. Mas não acho que o gamer de hoje seja menos gamer que eu. Ele tem acesso a outras coisas, tem outro estilo de jogar, não quer dizer que seja um mal jogador.

      Eu me frustei muito com Alex Kidd in Miracle World por não ter alguém próximo a mim que me dissesse a sequência final dos símbolos. Não acho que isso tire a graça ou me torne um mal jogador por eu não descobrir algo do jogo (afinal, os jogos possuem muitas descobertas pessoais e nem tudo é banal).

      Ainda acho a época 8 e 16-bits muito importante para os games. Uma época de muitas descobertas e refinamentos tecnológicos que influenciaram e influenciam até hoje a indústria atual. Mas pela época e suas dificuldades logísticas, um game que foi sucesso na minha locadora, possa ser um nome que soe estranho aos seus ouvidos pois você jamais ouviu falar a época.

      Talvez hoje tenhamos jogos demais e muita coisa seja mesmo boring. Mas ainda sim eu gosto muito da geração atual com seu Uncharted, Destiny, Limbo, Mass Effect e etc. E o que falar da PSN, Xbox Live e Virtual Console?

      Bom, acho que alonguei demais - tá quase virando um post (hehe).

      Um abraço e sinta-se a vontade para comentar!

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    2. Acho que a geração atual perdeu bastante a diversidade e o desafio que os games antigos tinham. Como disse o Anonimo ai em baixo, grande parte das franquias que jogamos hoje - e tambem estilos de jogos como plataforma, fps, etc - vieram de embrioes daquela época. So pra falar de algumas: Street Fighter, Mortal Kombat, Sonic, Mario, Diablo, Doom, foi uma época de muita criatividade. Fazendo uma analogia barata, é como falar do rock dos anos 50/60 cara, falar de Elvis, de Beatles de Rolling Stones e toda essa geração que fez o rock.

      Mas entendo quando vocÊ diz que hoje há mais disponibilidade, games mais acessiveis e que chegam a um numero maior de pessoas. Tambem gosto dos jogos atuais, gastei uma grana no meu pc só pra jogar Skyrim e Fallout NV, mas ainda sim acho que a época atual é como que um eco daquela época de ouro, são desdobramentos de coisas que aconteceram naqueles anos.


      Abraço

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    3. Bom Toninho, o assunto não chega a ser polêmico. Mas externar opiniões pessoais é isso mesmo. Eu não me chateio nem um pouco com argumentos contrários ao meu. Aliás, fico feliz que as pessoas comentem nesse espaço aqui.

      Eco? Sim e não. Concordo que há muita ideia reciclada. Mas o novo sempre puxa um pouco do velho, isso é inevitável. O próprio videogame se baseou em muito jogo de tabuleiro, livros e brincadeiras de criança para ser o que é hoje em dia (já leu sobre as inspirações do Myamoto para The Legend of Zelda?)

      Aquela foi uma época mágica? Para nós sim. E com certeza para a indústria também. Foi uma época da muita descoberta e muitas frustrações. Houve muita tentativa e erro até chegarmos no modelo de negócios de hoje.

      Apesar de que franquias atuais não me soam com ar de falta de inspiração. Gosto muito de jogos modernos, mas não diminuo a importância do que aconteceu no passado (aliás, eu escrevo para dois blogs sobre retrojogos, hehe.

      Um abraço!

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  4. MARCEL, RESPEITO SUA OPINIÃO, TENHO 40 ANOS JOGO DESDE O TELEJOGO, LI SUA MATÉRIA MUITO BOA MAS, DESCORDO DE VC POIS A ERA DOS 8 E 16 BITS SEMPRE SERÃO AS MELHORES TANTO QUE JOGOS NOVOS DO NINTENDO WII U , SÃO VERSÕES DAS ANTIGAS.
    E DE LONGE NÃO SE COMPARA OS CLASSICOS NINTENDO E SEGA COM ESSE LIXO DE PLAYSTATION E XBOX.
    NEM SEMPRE O SOFISTICADO VENCE O SIMPLES E PERFEITO.

    PELA SUA IDADE VC NÃO PEGOU O INICIO POR ISSO, TALVEZ NÃO CONCORDE COMIGO.

    JÁ JOGUEI PLAY 1 2 3 XBOX 360,MAS NADA CHEGA AOS PÉS DE JOGOS DE NES E MASTER SYSTEM OU SNES E MEGA DRIVE. DAÍ PARA FRENTE OS OUTROS CONSOLES SÓ FORAM MERAS CITAÇÕES.

    AINDA SOU A VELHA REVISTA A VELHA LOCADORA A VELHA JOGATINA, AS CONVERSAS PESSOAIS OLHANDO NO OLHO, AMIGOS VERDADEIROS NÃO VIRTUAIS, E POR AI VAI.

    NÃO SOU CONTRA INTERNET, E TECNOLOGIA, MAS TEM COISAS QUE SÓ SE FAZ UMA ÚNICA VEZ COM PERFEIÇÃO , NINTENDO 8 BITS E MASTER SYSTEM SEMPRE.

    E VIVA OS CARTUCHOS. ABRAÇOS E ESPERO NÃO TER TE CHATEADO.

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    1. Bom Amigo, como eu disse antes, não me chateio - o espaço é para isso mesmo. ^__^

      Eu também posso me autodeclarar da "velha guarda" dos games. Apesar de (inveja) não ter jogado Telejogo ou Odissey.

      Sei que muito das minhas experiências quando criança, seja jogando videogame ou não, são bem diferentes hoje. Eu vivi uma época de descobertas. Faz sentido eu imaginar que naquele tempo (minha infância) tudo parecesse mais mágico. Poxa, eu cresci vendo comercial da Estrela do carrinho a controle remoto Maximus e achava aquilo a coisa mais incrível do mundo. Hoje em dia vejo matérias no Discovery sobre realidade aumentada e bocejo aos montes.

      Os comerciais pioraram? Os documentários melhoraram? Ou eu sou um cara mais chato??? Com certeza a resposta é sim e sim para as duas primeiras perguntas (hehe).

      Agora falemos sobre percepção: não dá para comparar o Marcel moleque com o homem de 30 anos que sou hoje. A minha percepção de mundo é outra. Sou um gamer diferente e nem tudo me agrada. O que pode ter sido um game fantástico pra mim, pode ter sido a sua maior frustração em um fim de semana. Respeito quem curtiu sua infância na frente de um console, mas dizer que hoje em dia nada presta, aí é demais não concorda?

      E viva os cartuchos! Tenho muita saudades dos cartuchinhos de Master. Tempo bom, que não volta mais!

      Um abraço e até a próxima!

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  5. Sempre teremos a tendência de apontar "nosso tempo" como o melhor, justamente, por termos vivido isto e a outra geração, claro, não. Por esta razão, não há uma justa comparação.
    Tenho 35 anos e vivi o surgimento deste hoje costume anos 80 e 90 na íntegra, o vídeogames. Atualmente, ter um videogame é tão comum como ter uma televisão em casa, cois que no passado não.
    Acredito que houve coisas boas no passado que se perderam, assim como há tantas outras agora que nem sonhávamos em nossa infancia. A questão é que não podemos ficar presos ao passado e relegar, de forma alguma, os avanços.
    De fato, em uma época pré internet, tínhamos somente as publicações de games para nos informar. Dizer que isto éra complicado, não faz sentido porque não tínhamos paralelos de como seria melhor com a internet, justamente, porque nem imaginávamos que isto viesse à existir.
    Era legal garimpar novidades nestes tempos mais simples. Costumava ir atrás de revistas gringas como e EGM e a Game Pro pois lá, sempre tinham muito mais informação que as nossas Supergamepower, Videogame e Ação Games. Há também aqueles "amigos importadores" que nos informavam que tal jogo havia sido lançado e que poderia ser encomendado e, quase sempre, era algum título japonês já que as da época publicações eram mais voltadas para o mercado norte-americano.
    Como sou de uma época que aproveitávamos mais um título, "de cabo à rabo", a experiência era melhor aproveitada. Hoje, há tanta coisa que, se você "perder tempo em um", vai deixar de ver outros. Também sou da opinião que a maioria dos títulos que saem hoje não me surpreendem e, poucos, me chamam mesmo a atenção. Uma vez que não há mais limites na produção de um jogo, a parte criativa caiu por terra... não se pensa mais em alternativas porque, tudo pode ser reproduzido digitalmente. Creio eu que, este movimento indie e retro tem muito a ver com isto pois estão procurando diversão em algo que pouco existe hoje: CRIATIVIDADE E DIVERSÃO DESCOMPROMISSADA... está tudo muito real nos games de hoje.
    E mais... como a informação brota fácil e em todos os lugares, estamos cercado por ela, esta avidez também está no mundo dos games. Sou daqueles que nem continue uso em jogos pois penso que o desafio proposto ao gamer está ali e, usando este recurso, vão não foi capaz de superar, precisando de uma ajuda extra. Da mesma forma, os saves em RPG, os uso apenas como "Save State" para dar prosseguimento à aventura depois, já que possui duração longa... ou seja, morri, GAME OVER e volto a jogar do começo.
    Sob este prisma, vocês acham que vou abreviar minha experiência em um game procurarando saber como se mata um determinado chefe? De jeito nenhum! Não fazia isto nem nos tempos das revistas. Pior ainda ir ver o final do game que estou jogando no You Tube... eu quero ser surpreendido após meu esforço em vencê-lo.
    Em suma... coisas boas, duram para sempre. Não é porque um jogo tem 20 anos ou mais, que virou porcaria porque a nova geração chegou. Aproveitamos o que havia de melhor ontém e podemos fazer o mesmo hoje... pelo menos, é o que eu tento fazer. Rss!
    Até mais!

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    1. Opa! Um membro do QG botando gasolina no incêndio, hehe.

      Acho que você, Douglas, resumiu bem o meu entendimento em alguns pontos. O que curtimos foi bom naquela época. Hoje é injusto comparar? Acho que sim, as vezes não. Apenas tento colocar um fator determinante na minha opinião: informação. Ou dizendo melhor, o fácil acesso a ela.

      Talvez haja um excesso de informação, e muita coisa soe como repeteco de alguma ideia do passado. Mas não vejo isso como algo ruim. O importante é saber filtrar o que é importante para nós e nos dedicar ao nosso passatempo preferido.

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    2. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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    3. Então, caro "Anônimo".
      De fato, literalmente falando, eu nasci em 1977 e não tenho idade para ter jogado o Telejogo e Odissey, ou mesmo o Atari, em suas respectivas datas de lançamento. Entretanto, como vivi plenamente os anos 80, ainda consegui sim brincar em um Telejogo pois um primo meu mais velho tinha um.
      No caso do Odissey, não só tive contato com foi o primeiro videogame que coloquei as mão, jogando o Senhor das Trevas, isto em 1984 quando, na sala de espera de um Dentista em Santos/SP (o "Dr. Tio Dráuzio"), tinha um console para a molecada se acalmar enquanto o antendimento não chegava. Nesta mesma época, um amigo meu ganhou um Odissey também e frequentemente jogava lá, como o Jogo do Didi, Interlagos, entre outros.
      Meu primeiro videogame mesmo não foi, mas é, um Dynavision (sistema Atari) pois ele ainda existe e ganho de Dia das Crianças em 1986. Em 1990, ganhei um Master System, mesma época que passei a jogar NES em um Dynavision 2 de outro amigo meu. Já em 1991, troquei meu Master por um Top Game VG 9000 mas mantive as fitas, visando comprar um Power Base e jogar no meu Mega. Como esta empreitada não deu certo, não achava mais este adpatador, passei dois anos sem jogar minhas fitas de Master System para, em 1994, comprar um Master System Super Contact. Mais recentemente, em 2008, achei um Master 2 novinho em um sebo dando início à minha coleção de fitas do 8 bits da Sega, junto com as de Mega que já tinha começado.
      Tive ainda um Mega Drive japonês, ganho em 1992 e um Sega CD em 1995. Mas, infelizmente, fiz a sandice de trocá-lo num Nintendo 64, vendido 6 meses depois como parcela na compra de um Dreamcast (este, ainda existe aqui) no ano de 2000.
      Na época dos 16 bits, não tive um Super NES mas, no "Nosso Clubinho do Game", outros amigos tinham e compartilhávamos nossos sistemas e pude jogar (e bem), os principais títulos da Nintendo. Pulando para 2006, comprei outro Mega Drive, mas o da Tectoy com 70 jogos, último modelo com slot para cartucho dando início à minha atual coleção de cartuchos (como já havia comentado antes).
      Além destes, ainda tenho dois Game Boys (o original e um Advance), um MD Play (Mega Drive Portátil), um Zeebo e um Dynavision Cybergame... enfatizando que apenas faço questão de colecionar cartuchos de Mega Drive e Master System pois são meus preferidos. Já os consoles, é porque eu prefiro não me desfazer deles mesmo, ainda que eu tenha feito isto com alguns no passado. No geral, possuo uma coleção bem modesta comparada à tantos por aí e devo ter por volta de 100 cartuchos de cada sistema.
      Bom... posso não ter seus 40 anos, "Sr. Anônimo" mas, dizer que nem NES joguei, foi um tanto demais.

      P.S: E sim, uso o recurso dos emuladores também (como pode notar pelo Dynavision Cybergame) mas, para ter acesso à coisas das quais não tenho e nem vou ter porque, se eu for comprar tudo o que me dá vontade, estarei lascado. Me concentro mais nos meus favoritos e, pasme, prefiro jogar no console do que emulado em um PC.
      Sem mais...

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    4. O comentário do Anônimo foi removido. Respeito a liberdade de expressão, mas se for para ofender ou trolar um membro da equipe ou leitor do blog, então tome uma atitude menos covarde e efetue login pelo menos.

      Por conta disso não serão mais permitidos comentários anônimos no QG Master.

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    5. Concordo com Adinan, sobre a liberdade de expressão, voltamos a ditadura de 1964? O Douglas teve a réplica de resposta foi educado e confessou não ter vivido a era de ouro desde o início, o anônimo tinha razão, então qual o problema? ou vão me excluir também? Atitude estranha essa. VIVA OS CARTUCHOS E A ERA 8 BITS.

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    6. PERCEBA QUE TUDO QUE O ANÔNIMO DISSE, O DOUGLAS ACABOU DIZENDO SER VERDADE. INCLUSIVE OS EMULADORES. AFINAL SERÁ PROIBIDO ACHAR MELHOR JOGAR GAMES NO ORIGINAL (CONSOLE). E VERDADE SEJA DITA QUEM ACHA QUE HOJE É MELHOR QUE ANTES 8 BITS É PORQUE REALMENTE NÃO VIVEU A ÉPOCA , VIVA OS CARTUCHOS E CONSOLES ORIGINAIS AH E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO. AFINAL POR QUE ENTÃO CRIAR UMA DISCUSSÃO SE NÃO SE ACEITA OPINIÕES.
      SÓ O QUE QUER OUVIR?

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    7. Calma Fabio. Todos podem se expressar sim, mas a partir de agora é legal que efetue login para que as opiniões sejam feitas abertamente, porém sem ofensas.
      Nosso amigo anônimo que fez o comentário removido é bem-vindo aqui sim, mas se não se identificar fica parecendo provocação e para evitar mal-estar a administração do blog tomou essa decisão.
      Acho que o legal do espaço aqui é realmente discutir sobre a diversão que a nossa nostalgia pelos jogos antigos e o interesse pelos jogos novos proporciona sempre num bom clima e acima de tudo amigável, pois não existe certo ou errado. Eu sou extremamente saudosista, tenho 33 anos e vivo no passado, mas não discordo do Douglas, e sim ele viveu a era de ouro desde o início, assim como eu, pois esse início foi um período longo e demorado, do telejogo ao atari 2600 ainda estava engatinhando.
      Abraço e espero que não fique chateado, você pode se expressar sempre aqui e opinar sinceramente, é o que mais queremos, ouvir po que a galera tem a dizer, não só o que queremos ouvir, mas sem provocações ou ofensas
      Abraço!
      ;)

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    8. Acredito que o Leo encerrou o assunto. Nada de ofensas. Opiniões, OK.

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    9. Quem gosta de video game provavelmente deve ter tido como seu primeiro console um Telejogo, lançado no Brasil em 1978. Quem não lembra das suas barras em preto e branco se movimentando na vertical do televisor simulando: Tênis, Futebol , Tiro, Volei e Paredão.

      Ainda teve o COLECO TELSTAR(1978).

      Aí foi o começo, que tanto falo, o verdadeiro início quando não se existia nada, respeito e entendo vc Leo mas pela sua idade seria impossível ter pego o INÍCIO DE TUDO.

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    10. Ah sim Fabio, esse inicio realmente não peguei, fui começar apenas do Atari 2600 em diante! E apesar de adorar jogar o Atari com pouca idade, fui viver com real intensidade mesmo a era 8-bits, quando vivi meus melhores momentos ao lado dos games ;)
      Valeu, abraço!

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  6. Belas palavras Douglas mandou bem cara fiquei muito contente em ler cada comentário a respeito de todos aqui sobre a juventude de como começou a jogar videogame.Olhando agora para trás a gente acompanhou muita coisa importante no mundo dos games quem diria que isso fosse acontecer um dia hein.
    Fomos privilegiados por acompanhar tanta coisa legal durante esses anos todos e quem sabe o que está ai por vir ne´por isso que devemos sempre lembrar tanto do passado dos games como o presente que estamos vivendo.

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  7. Belissima matéria Marcel, gostei e me identifiquei muito, apesar de eu ser saudosista extremo e tender aos retrogames, mas eu gosto de me informar sobre tudo que é relacionado a videogame, seja antigo ou novo e concordo com cada palavra sua neste post. Me fez refletir sobre algumas coisas, você falou sobre a combinação das pedras do Alex Kidd, bom, quando eu zerei esse jogo pela primeira vez ainda molecão, foi com um detonado especial da Ação Games (ou era Videogame?). Sem essa revista nunca acharia a combinação da pedra hirota e ver o final feliz em Miracle World. Hoje só precisaria digitar no google e pronto. Mas dizer que isso tira a beleza e a diversão do jogo é viagem. De que outra forma descobriríamos alguns segredos dos jogos se não apelar como fiz com a revista e hoje faria com a internet? Tem jeito eu sei (precisamos entregar a carta ao rei, etc e tal) mas nem isso eu sabia e essa combinação por exemplo eu ia morrer sem saber. Hoje temos facilidades nos jogos, pois temos mais informações, cabe somente ao jogador saber usá-la sem tirar a graça do jogo.

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    1. Opa Chefe! Brigado pelo elogio. E só pra avisar, estarei batendo o ponto com mais pontualidade aqui no QG. Hehe.

      Bom, eu sou um eterno saudosista. Ainda me pego lendo revista antiga e fuçando no youtube atrás de um gameplay de jogo da minha infância que não tive a oportunidade de experimentar à época. Curto games novos e todo o universo expandido que as empresas tanto alardeiam na net. Adoro de tudo um pouco e sei que se não fosse a internet e outras facilidades dos tempos modernos, minha paixão por Master e outros videogames antigos já teria morrido.

      Um abraço e em Março tem mais Resume Game!

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  8. Belíssimo post, Marcel, nota dez!

    Nostalgia sempre vai haver, sempre vai rolar um "no meu tempo era melhor", mas a verdade é que embora alguns de nós da velha guarda não consigam curtir a nova geração, a turminha que está começando por ela certamente vai curtir tanto quanto nós curtimos no nosso tempo.

    "No meu tempo", eu tinha um Snes só com Street Fighter II. Não tinha outro jogo, então joguei esse treco por dois anos e foi MARAVILHOSO. Amo SFII até hoje, em grande parte porque conheço o jogo imensamente bem. Amava a dificuldade dos jogos, o "não tem save", o "não tem senha", o "não tem guia". Arranquei os cabelos com Battletoads, e foi divino.

    Porém, também estou felizão com o meu Xbox 360 de maneira totalmente contrária: tô me entupindo de jogos, pulo de um pro outro quando dá na telha, largo no meio, vejo final no YouTube quando não tenho saco de zerar... sim, é diferente daquela coisa mágica do desafio, da limitação, mas os tempos mudam, e nem sempre as coisas pioram: às vezes elas apenas mudam. Não há motivos para a gente não se adaptar também, mas quem não quiser se adaptar também pode ficar feliz, porque tem emulador, tem portátil que roda retrogame, tem leilão de cartucho na internet, tem blog retrô...

    Eu acho que estamos muito bem-servidos de games hoje em dia, tanto de novos quanto de velhos -- e de novos/velhos também, com indies brilhantes como Jamestown e afins. Óbvio que gosto mais dos antigos porque tem uma nostalgia forte no meio, mas gosto muitíssimo dos novos, e tenho certeza que a nova geração vai olhar para eles com a mesma saudade gostosa com que eu olho para Phantasy Star, por exemplo.

    Abração, meu velho!

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    1. Eu que agradeço pela participação, velho lobo. Sinta-se a vontade para comentar.

      Você resumiu bem a sua paixão pelos games antigos e o quanto se diverte com os novos. Como você mesmo disse: "As coisas apenas mudam, não quer dizer que são melhores ou piores."

      Um abraço e até a próxima!

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  9. OS VERDADEIROS RETROGAMERS, NÃO JOGAM XBOX, CONHEÇO MUITA GENTE PRINCIPALMENTE DE OUTROS BLOGS QUE SÃO RADICAIS QUANTO A ISSO, NA MINHA CIDADE POR EXEMPLO, ENCONTRO LOJAS ESPECIALIZADAS E SÃO VÁRIAS, VENDENDO MASTER SYSTEM ORIGINAL, CARTUCHOS E ACESSÓRIOS EM PERFEITO ESTADO.

    CONFESSO ESTAR DECEPCIONADO COM GAGA, E OUTROS, NA VERDADE OS RETRO BLOG SÃO SÓ FACHADA DEVEM JOGAR MESMO É XBOX 360

    CONFESSO QUE JOGUEI O XBOX E PLAY NÃO GOSTEI NEM DOS CONTROLES, CONTINUO FIEL AO BOM E VELHO MASTER E TBM AO NINTENDO 8 BITS , CONTINUO COLECIONANDO CARTUCHOS DE AMBOS , E OLHA QUE SE PROCURAR ACHA QUAL JOGO QUISER, MAS HÁ QUEM GOSTE DE EMULADORES.

    RECENTEMENTE PRA MINHA SURPRESA DESCOBRI ATÉ UM FABRICANTE DE CARTUCHOS, DO SMS JOGOS TOTALMENTE NOVOS.
    MAS INFELIZMENTE HOJE A INTERNET, DEIXA AS PESSOAS PARALÍTICAS . ABRAÇOS

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    1. Fabio, tenho uma dúvida... esse sonic do seu avatar é de que jogo para qual console?
      ;)

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    2. Rapaz, não tem como não rir de um comentário do nosso amigo Fabio "Anônimo" Rastan! Espero ver mais participações especiais dessa figura no QG kkkkkk

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    3. Seguinte Fabio!

      Aparentemente você deve ser um cara radical e vamos dizer que adoro pessoas radicais, pois elas costumam se julgar parâmetros pra tudo, coisa que sempre topo muito na galera que curte um bom rock´n roll e que julgo a maior babaquice.

      Eu não tive um telejogo, não tive um nintendinho, sabe por quê?

      Por que eu nasci no ano de 1985, mas tive o prazer de conhecê-los antes da expressão retrogamer bombardear os blogs e cartuchos de 10 reais alcançarem preços indizíveis no mercado livre.

      Agora eu pergunto a você, o que é preciso para ser um retrogamer? Vai me dizer que se alguém não viveu o lançamento do Atari,telejogo, automaticamente ele é um poser?

      O QG MASTER SYSTEM nasceu do amor que o Leo tem pelo console e o desejo de falar sobre eles, compartilhar com outros adoradores de games clássicos. Foi assim que os demais integrantes se conheceram e criaram esse laço de amizade.

      Mas aparentemente você não esta fazendo isso, você é um retrogamer tão true que qualquer outro amante de game clássico perto de você é poser, o que torna seus comentários um porre pra ler.

      Bem, mas sou um cara bacana e vou dar um conselho pra tu, apesar de você ter a idade do meu velho pai.

      NÃO EXISTE PARAMETRO PARA AMAR CLÁSSICOS, BASTA GOSTAR E SE DIVERTIR COM ELES.

      Nenhum integrante do blog esta tentando ser parâmetro para um rotulo tão idiotas, desculpa, mas as pessoas que deixam de conhecer coisas consoles ou games, ou seja lá o diabo que for diferentes só por causa de um rótulos, só pode ser um tremendo babaca, sorry, mas é a minha opinião.

      Espero que você deixe de ser o chato que esta sendo nos comentário e possa participar mais do blog, mas caso não tenha gostado dos integrantes poser, sinta-se a vontade para continuar frequentando os blogs radicais que existem na blogsfera.

      Eu não sou retrogamer, Sonysta, Xiita ou cão que for, sou apenas um cara que ama os videogames, seja antigo ou novo.

      Um grande abraço pra tu meu caro ;)

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    4. BOM VC EXPRESSOU SUA OPINIÃO WOO, ACEITO NUMA BOA. AS PESSOAS SÃO DIFERENTES E PENSÃO DIFERENTES POIS NÃO SÃO ROBOS.

      MAS PERCEBI QUE SÓ ACEITAM ELOGIOS, TIRANDO O MARCEL QUE FICOU TRANQUILO, OS OUTROS SE INCOMODARAM E SÓ QUEREM OUVIR O QUE GOSTAM.

      SE DESCORDAR DE OPINIÕES É SER CHATO WOO ENTÃO VC É SUPER CHATO , UM CHATÃO
      PODE DEIXAR QUE NA PRÓXIMA SÓ VOU ELOGIAR E CONCORDAR COM TODO MUNDO, AFINAL É A LEI POR AQUI.

      OUTRA COISA NÃO SOU BURRO, ENTRE LINHAS ME CHAMOU DE BABACA, NINGUÉM VAI TIRAR SEU COMENTÁRIO POIS É UM DOS MEMBROS, CAPAZ DE TIRAR O MEU , BABACA É VC.

      NÃO TINHA INTENSÃO DE CAUSAR, MAS PELA EDUCAÇÃO DO POSTADOR MARCEL E PELO BOM TRATAMENTO QUE O LEO ME DEU A ELES PEÇO DESCULPAS SE PEGUEI PESADO, E ABRAÇOS AOS DOIS.

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    5. Bom Rastan, opiniões contrárias sempre irão suscitar sentimentos contraditórios. Entendo sua paixão por jogos antigos - aliás, onde que mora mesmo? cartuchos para Master System? UAU!!!!!!!!!! \o/

      Eu sou retrogamer confesso. Passo boa parte do meu tempo no passado. Emulo jogos de Game Boy no meu Nintendo DS e leio um monte de revistas velhas (tem muito pdf rolando por aí).

      Não queria que esse mal entendido tirasse você da órbita do QG. Aliás, nenhum de nós tem essa intenção.
      Houveram palavras mais duras aqui ou ali. Mas faz parte do que é ter uma opinião forte.

      Um abraço, obrigado pelos elogios e curta o QG sempre que puder.

      Até a próxima!

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    6. OBRIGADO PELAS PALAVRAS, VC PARECE UM CARA PONDERADO. SEGUIREI SEU EXEMPLO.
      MAIS UMA VEZ DESCULPE O MAL ENTENDIDO.

      SÓ NÃO ENTENDI (ONDE MORO), MORO DENTRO DO CONSOLE KKKKKKK.

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    7. Hehe, é que você falou sobre sua cidade e eu fiquei curioso para saber onde que fica.

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  10. Opa finalmente encontrei um tempo pra comentar. :)

    Marcel, adorei o seu post, e concordo com você, acredito que todos os jogadores estão vivendo uma época maravilhosa! É verdade que com o advento da internet perdeu-se um pouco do mistério e da magia das lendas da nossa época, mas em compensação temos videos, blogs e podcasts dedicados ao assunto, e até os consoles atuais se lembram da gente, lançado inúmeras coletâneas e remakes. No meu PS3 tenho jogado muita velharia graças aos jogos retrô da PSN e a coletânea de Genesis que eu comprei recentemente. E graças a portáteis como o Dingoo posso levar vários consoles retrô no meu bolso para curtir no trem, não poderia ser melhor!

    E quanto aos jogos novos, eu tinha um pé atrás mas agora começo a ver e a entender o potencial deles. Tenho jogado Little Big Planet e é um jogão que usa muito bem recursos impossíveis de serem usados nos consoles antigos para criar uma experiência muito divertida. Tô agora querendo comprar o jogo dos Cavaleiros do Zodíaco, e já tô de olho no novo Tomb Raider que parece ser um jogão!

    É claro que tem muito FPS saturando o mercado, mas de jogo ruim até o Atari tinha aos montes, e na nossa época havia também uma avalanche de jogos plataforma de mascotes medianos, assim jogos que saturam o mercado não é algo exclusivo dessa nova geração.

    Enfim, excelente post, Marcel! Já tô ansioso para ler o próximo Resume Game! :)

    Abração

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    1. Eu que agradeço o elogio Adinan.

      Cara, as vezes eu penso em comprar um Dingoo ou Yinlips. Mas já tenho um DS e estou paquerando um PSP, hehe. Ser gamer é ter muitas opções hoje em dia.

      Credito também à nossa realidade financeira atual (afinal, somos donos do nosso próprio nariz) ser o grande bum dessa geração. As crianças que cresceram jogando videogame são os adultos que movimentam o mercado atual.

      Um abraço!

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  11. Não mando indiretas caro Fabio, até por que não vejo necessidade em indiretas quando posso ser extremamente direto e quem me conhece sabe disso

    Se você se encaixa nas definições que citei no comentário acima e sentiu-se ofendido, acredito que algo eu tenha acertado, certo?

    Respeito sua opinião e o direito de questionar, ninguém quer se injusto pois todos nós do blog adoramos pessoas que discordam, pois assim podemos aprender muito com elas, mas o seu primeiro comentário como anônimo até foi tranquilo, até que começou a forçar a amizade.

    O Adinan removeu seu comentário anônimo e você surgiu com essa conversa;
    “O Douglas teve a réplica de resposta foi educado e confessou não ter vivido a era de ouro desde o início, o anônimo tinha razão, então qual o problema? ou vão me excluir também?“

    Pare por um minuto e leia novamente seus comentários e depois me diga se você não pegou pesado!

    Concordo com o Adinan “Se for para ofender ou trolar um membro da equipe ou leitor do blog, então tome uma atitude menos covarde e efetue login pelo menos.”.

    Pensei que o assunto teria encerrado, mas você volta com essa agora;
    “Aí foi o começo, que tanto falo o verdadeiro início quando não se existia nada, respeito e entendo você Leo, mas pela sua idade seria impossível ter pegado o INÍCIO DE TUDO.”

    Amigo, eu não gosto de ser grosso com ninguém e não mando recados, mas não tolero duas coisas, radicais e quem se faz de injustiçado. Até o Gaga tu fui cutucar, como se isso tivesse relação com o material apresentado pelo Marcel.

    Sou muito educado, mas com pessoas que optam por não querer ser superior a ninguém. Repito e digo ninguém é parâmetro para nada Fabio.

    Os integrantes podem excluir o meu comentário sim, pois prezam a igualdade e já deixei bem claro que se acharem necessário que excluam, mas que espere você ler primeiro.Também peço que não excluam o seu comentário pois é interessante para os visitantes ver os tipos de megalomaníaco que aparecem de vez em quando por aqui.

    CONFESSO QUE ESTOU UM TANTO DECEPCIONADO EM VER ALGUÉM QUE TEM TANTO CONHECIMENTO, HISTÓRIAS E INFORMAÇÃO SOBRE OS CLÁSSICOS PARA COMPARTILHAR, MAS OPTA POR PERDER TEMPO DIMINUINDO OS DEMAIS A FIM DE ALIMENTAR O PRÓPRIO EGO.

    Peço desculpas se me exaltei um pouco, mas estou tentando passar como me sinto diante dos seus comentários, afim de chegarmos a um consenso e trocarmos idéias sobre os clássicos. bele?

    Forte abraço e volte sempre =)

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    1. FALA TIO, PARECE MEIO EXTRESSADO. FAÇA UM SUQUINHO DE MARACUJÁ QUE VAI BEM.

      ENTÃO SENHOR DIRETO (XERIFE), CONFESSO QUE AO LER SEU COMENTÁRIO, ESTOU ASSUSTADO. TALVEZ NÃO DURMA A NOITE.
      MAS TE DOU CRÉDITOS, AS PESSOAS SINCERAS SÃO TRATADAS ASSIM.

      NÃO QUERO SER MELHOR QUE NINGUÉM, TANTO QUE O MARCEL JÁ ME ENTENDEU. SÓ FUI SINCERO.

      MAS TE ENTENDO POIS ONDE VC MORA DIZEM QUE TUDO AÍ É GRANDE, POR ISSO VC ESCREVE BASTANTE; SUA LÍNGUA DEVE SER ENORME .

      E NUNCA DIMINUI NINGUÉM, TANTO QUE PEDI DESCULPAS AO LEO E AO MARCEL , E AS PEÇO, DE NOVO, SE VC ACHA QUE TENHO EGO TE ACHO ARROGANTE E UM ROKEIROZINHO DE MERDA METIDO A SABE TUDO.

      TUDO QUE DISSE DE MIM VC É IGUAL KKKKKKK. O MARCEL E O LEO SÃO GENTE BOA ELES QUE ME PERDOEM MAS SÓ ME DEFENDI. ABRAÇOS

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  12. Oi Marcel!
    Nem respondi porque não dava minha net pra postar.
    Vou falar como professor de História.
    Sou da época Atari, nascido em 1980. Eu sonhava quando vi os 8 bits. A informação era pouca, não esqueçamos que eramos Ditadura até 1985, e só virou democracia aberta ao mundo em 1990.
    Nesta época, minhas fontes eram tanto nacionais quanto internacionais. Da Gamepro à Super Gamepower, até quando não era sobre o console que eu tinha. Estava lá aguardando novidades, mesmo nos arcades.
    Infelizmente, como um Rurouni Kenshin da vida, não consigo viver num presente que eu mesmo ansiava por ser criado. Os mistérios da falta de informação (Novo Processo de Globalização nos anos 90) traziam certa mágica, mas também desafio por novos horizontes.
    Ainda sou mais retrogamer do que tudo.
    Meus alunos tem um misto de estranheza e admiração quando falo só dos games antigos.

    Agora é a Era de Ouro PRA MIM porque nunca foi tão bom ser retrogamer, tenho poder aquisitivo pra comprar meu Phantasy Star 2 ou Super Street Fighter II usado, que antes só sonhei ter. Tive a chance de me redimir e zerar clássicos que antes eu não tinha capacidade também, o problema é a nova geração que não aproveita este novo momento para zerar seus jogos.

    O gostinho dos 8 bits voltou como mágica, na época dos 16-bits eles eram tratados como fusquinha pelos jogadores, agora tratamos como Cadilacs...

    Bom é isso, seu post conseguiu uma boa audiência aqui, para todas as opiniões Marcel. E isso o parabenizo. Continue assim.

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    1. Obrigado meu amigo.

      Pra quem é retrogamer como a gente aqui do QG, não tem como não curtir esse momento bacana. Eu leio de tudo, ouço podcast. E quanto mais eu me informo, mais eu descubro que tenho para aprender.

      Um abraço!!

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  13. Douglas escreveu:
    "E mais... como a informação brota fácil e em todos os lugares, estamos cercado por ela, esta avidez também está no mundo dos games. Sou daqueles que nem continue uso em jogos pois penso que o desafio proposto ao gamer está ali e, usando este recurso, vão não foi capaz de superar, precisando de uma ajuda extra. Da mesma forma, os saves em RPG, os uso apenas como "Save State" para dar prosseguimento à aventura depois, já que possui duração longa... ou seja, morri, GAME OVER e volto a jogar do começo.
    Sob este prisma, vocês acham que vou abreviar minha experiência em um game procurarando saber como se mata um determinado chefe? De jeito nenhum! Não fazia isto nem nos tempos das revistas. Pior ainda ir ver o final do game que estou jogando no You Tube... eu quero ser surpreendido após meu esforço em vencê-lo."


    ...Taí, por isso, vc é um retrogamer dos bons. Dedicar tempo, descobrir seu próprio caminho. Gosto mais é de saber a lista de itens ou golpes. Eu até uso detonados, mas é quando não saio do lugar! rss
    Abraço.

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