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sábado, 28 de janeiro de 2023

Master Review - Strider (1991)

Saudações, amigos do QG! Tudo bem com vocês?

Depois de um “longo inverno”, volto à escrever um review. A mera citação desta estação do ano em associação à vídeo games, me lembra Strider (e sua segunda fase na Sibéria).

Esta pérola da Capcom, marcou época e foi portado pela Sega de forma brilhante, a ponto, de ser aclamado pela revista EGM como “Jogo do Ano” e sendo o de “Melhores Gráficos” em 1990 mas... esta é a versão Mega Drive. Será que a de Master System, manteve o mesmo padrão de qualidade?

Onde estão os 4 Megas?

Enquanto, no 16 bits, Strider foi o primeiro cartucho com 8 Megas de memória e tudo ali se justificava, no Master, parece que não usaram todos os 4 que disseram ter. Mesmo na época, foi esta a impressão que tive assim que comecei à jogá-lo. Toda aquela fluidez de jogabilidade e beleza gráfica, se perdeu nesta transição.

“Douglas, é um Master System. Claro que teria perdas”, alguém poderia me questionar. Entretanto, a própria biblioteca do sistema (em jogos mais antigos, inclusive), comprova que faltou capricho aqui.

Não sei dizer se, mapear toda a área onde o “boneco” interage (paredes, plataformas, aclives e declives) pesa demais na programação mas, o que se nota, é a lentidão das ações do ninja futurista. O mais curioso é que, tentaram reproduzir a complexa animação (que possui bastante frames) e cortaram a mais básica: mexer os braços/golpes. A espada é como “bambolê luminoso” ropodiando na cintura da personagem.

Com tudo isso, o game é ruim?

Como prefiro dizer, é preciso pesar todos os prós e contras. E, levando em conta o trabalho realizado aqui, o saldo ainda é positivo. Temos um bom trabalho gráfico e sonoro (ainda que, a música tema, toque em todas as fases desde a abertura). A jogabilidade, mesmo com um ritmo mais lento, possui comandos funcionais e, a fidelidade de ambientação comparado ao original é grande.

Neste ponto, temos as 5 fases do Arcade/Mega e enfrentamos a horda de inimigos do vilão Grand Master Meio. Passaremos pelo Kazafu/Kazaquistão, Sibéria, Fortaleza Voadora/Ballog, Amazonas e Estação Espacial/Chefe Final. O grau de dificuldade é moderado e, não se espante, se concluí-lo após meia dúzia de partidas (como ocorreu comigo, causando certa decepção).

O arsenal de Hiryu

Na antiguidade, os ninjas, já eram famosos por manusear um vasto arsenal e, no caso de Strider Hiryu, não seria diferente. Além de sua espada de plasma (a Cypher), ele conta ganchos de escalada (para se pendurar em plataformas e subir paredes) e dróide de apoio (o Oroboros, que caça os inimigos nas proximidades).

Para fazer uso de todo esse repertório, o Botão 1 é responsável pelos ataques, enquanto o Botão 2, realiza os saltos. Ainda com o 2, junto do direcional para baixo, o herói deslizará pelo chão (o slide) ou, após um salto com o D-Pad para cima, subirá a plataforma (quando estiver grudado por baixo dela).

E, nessa missão de livrar o mundo das forças do mal, você contará com 4 vidas e 3 continues. Derrotando Grand Master Meio, será agraciado com um dos finais mais “WTF?!” da história dos games (até em Marvel X Capcom, aparece “aquilo”).

Conclusão

Strider tem grande parcela de contribuição para a ascensão dos vídeo games ao status que ele tem hoje. Seu sucesso, se fez mostrar, nas inúmeras versões que recebeu, tanto no período de seu lançamento, como na atualidade.

Nos tempos que a Nintendo tinha o apoio das principais empresas do setor, a Sega teve que produzir as suas e, o recém lançado Mega Drive/Genesis, tinha que mostrar ser uma máquina de arcade dentro dos lares dos consumidores. Este título, como sabemos, caiu como uma luva. 

O Master System, precisava receber games de potencial e, claro, também ganhou seu port. Embora tenha ficado aquém do que deveria, engrossou o catálogo do sistema num momento importante no mercado. Mais de trinta anos depois, pode ser conferido à título de curiosidade apenas... não creio que, renderia muito tempo de jogatina, para os que não tiveram a chance de jogá-lo em 1991.

Então, é isso por enquanto.

Vou ficando aqui.

Até mais! 



 

 

 

 

6 comentários:

  1. Nunca joguei nenhuma versão do Strider mas está na minha lista a ser jogado.

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    1. Saudações caro Rock, o Mais Fiel!
      Tudo bem contigo?
      Strider é um dos maiores clássicos e tem sua cota de importância na história dos games. Nunca é tarde para experimentá-lo... recomendo!
      Até mais.
      Abraço!

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  2. Joguei um pouco a versão do Master, já a do Mega joguei demais foi o primeiro cartucho que ganhei.

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    1. Olá, Daniel!
      Tudo bem?
      Também, joguei mais a versão do Mega. A do Master, só na época mesmo e, mais recentemente, para escrever este review (prefiro jogar antes para dar aquela "motivada". Rss!!!).
      O 8 bits da Sega, também recebeu o Strider 2. Será que é melhor que o primeiro game? Quem sabe, escreva algo, num futuro próximo?
      Até mais!

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  3. Tá aí um jogo que sempre admirei o visual cyberpunk, mas joguei só algumas vezes. Deu vontade de conferir este jogo do Edson Celulari.
    Parabéns pelo review!!

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    1. Saudações, nobre Rodrigo!
      Tudo bem?
      Essas artes norte-americanas, são um capitulo pitoresco na história dos videogames. Essa do Strider, até escapa das bizarrices que aconteceu aos montes nesta época. Só que, aqui no Brasil, não teve jeito. Era bater o olho e ver o "Edson Celulari" ali... é parecido demais! Rss!!!
      Até mais!

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