Tudo
bem com vocês?
Neste
texto de hoje, farei uma “mistureda” que terá um pouco de review, uma pitada de
recomendado e um tempero de história nostálgica. Quem acompanha as experiências
que compartilho, sabe, que não sigo de perto a evolução dos games e,
muitos destes, conheço tardiamente. Mesmo que possa jogar, esporadicamente, os
consoles atuais, os mais novos aqui são o Playstation 2 e o X-Box 360.
No caso do produto da Sony, há alguns anos, soube da existência de uma linha chamada Sega Ages 2500, que consiste em remakes ou relançamentos de clássicos da Sega. Em buscas pelo You Tube, vi que a qualidade deles, num modo geral, variava muito... uns ficaram bem legais, outros, nem tanto. Levando em conta que o propósito, era produções de baixo orçamento (consequentemente, preços menores ao consumidor), parte do que é visto, é bastante justificado.
Vendo tudo aquilo, surgiu uma questão, “como vou jogar isto se, nem o videogame, tenho?”. Ainda, havia o fato, de ser um lançamento voltado ao mercado japonês, com um nicho de público ainda mais restrito. Então, tornaria o acesso, bastante complicado. E, o tempo, foi passando.
Há cerca de três anos, comprei um “Play 2” e, entre os discos que fui atrás, claro, estavam os do Sega Ages 2500. Entretanto, nenhum dos locais que visitei, os vendedores sabiam do que se tratava. Alguns deles, diziam que poderia encomendá-los mas, sem sucesso. Outros, disseram “vai ter que baixar da internet e gravar”... se estava ali pedindo por um disco, era sinal, que não tinha como fazer tal operação, correto? Acabei desistindo desta busca, até que...
Esta semana (escrevo isto em 1º de Abril de 2023), me deparei com um anúncio no Mercado Livre com uma coletânea em disco do Sega Ages. Tirando After Burner, todos os que gostaria de jogar, estavam incluídos. Depois das checagens de praxe para este tipo de compra, fiz o pedido e, dois dias depois, estava com o danado em mãos.
Após
este “introdutório” todo, chego no ponto crucial: os jogos. Não vou falar de
todos, somente, os que mais curti e que tenham ligação estreita com o QG Master,
ok?
O
game roda lisinho, numa ótima taxa de frame rate e, os comandos, respondem
precisamente. Agora, com a tridimensionalidade real, é possível enxergar todos
os elementos se aproximando com suavidade. Carros, placas, curvas, colunas...
você visualiza tudo com muita clareza, facilitando, as reações ao guiar nossa
“Fakerrari”.
A
parte sonora, cujas músicas, são umas das mais emblemáticas dos videogames,
estão presentes em versões normais e com novos arranjos. Se, no passado, já
colocava um gravador do lado da TV para ficar ouvido depois num “walkman
amarelo do Paraguai”, me peguei executando várias vezes seguidas a Magic Sound
Shower, Splash Wave e Passing Breeze no sound test... nostalgia pura!
Para
não dizer que não há novidades, há dois modos extras. O Time Attack (você
sozinho na pista, correndo pelo melhor tempo) e o Arrange (disputas contra
rivais, com um traçado, maior que o original de arcade).
Out
Run é um ótimo exemplo que, é possível, prestar homenagem ao passado sem
deturpá-lo (sob pretexto, de “reinterpretação”). Se, o disco tivesse vindo só
com este game, já teria valido a compra.
O
robozinho voador (um pioneiro, entre os mascotes da Sega) continua com sua
movimentação rápida e precisa, necessária, em meio à ação
frenética a que somos submetidos. A trilha sonora, melhorada, mantém a harmonia
presente na obra clássica. As melodias são animadas (bonitinhas até) e combinam perfeitamente com o rítmo das
ações em tela.
O
game sempre foi simpático e divertido. Parabéns aos responsáveis pelo remake
pois, essa característica, foi preservada com louvor.
Space Harrier - Daqui em diante, os exemplos de releituras das obras, são mais acentuados. O visual foi totalmente retrabalhando, desde o “boneco” que controlamos, até os inimigos e elementos do cenário.
E
não foi somente na estética, o gameplay, também foi modificado. Além dos
disparos convencionais, há a função “Rapid Fire” momentânea e a “Smart Bomb”
que explode tudo em tela. Ainda há “Power
Ups” que aparecem durante a partida, como o escudo protetor. Space Harrier, não
é conhecido por ser fácil, não importa, qual a versão oficial lançada. Essa
“amaciada”, pode agradar aos que nunca jogaram e, pretendem, se aventurar em
“Fantasy Zone”.
Uma
curiosidade: nos games antigos, entendia que o Harrier voava. Aqui, vemos
claramente que, quem voa é o canhão... o herói vai pendurado nele, pilotando
como uma nave pequena. Agora, se a ideia já era essa na produção de
1986, visualmente falando, não me passou essa impressão.
Golden Axe - Esse é polêmico! A reinterpretação aqui foi pesada, de gráficos à jogabilidade. O resultado disto, é contestável.
De
cara, a modelagem das personagens é precária, a ponto, de lembrar os primeiros
jogos de Playstation 1. O Gillius Thunderhead então, ficou completamente
deformado. Já os demais elementos gráficos, são aceitáveis e não comprometem.
Ainda
no quesito artístico, introduziram cutscenes que contam a história na abertura,
entre as fases e durante elas, acrescentando, pontos positivos ao resultado final.
Outro ponto a se destacar, são as animações das magias. Mesmo os heróis tendo os
conhecidos elementos da Terra, Fogo e Relâmpago, o resultado visual, é
completamente diferente. Os originais ainda são mais legais, mas, aqui, também ficaram bacanas.
Por
fim, a “cereja do bolo”, a trilha sonora! Seria uma proeza enorme estragar a
obra de arte musical de Golden Axe... ainda bem, que conseguiram manter o nível
de qualidade. Se o visual deixa a deseja, a parte sonora compensa e ajuda à
embalar a pancadaria.
Mesmo
com os pormenores desta versão, gostei do game... tem mais prós do que
contras. Até porque, um cara que começou na vida gamer com um Atari, não pode
reclamar de “quadrados” (não é mesmo?).
Phantasy Star: Generation One - Eu era um dos jovens que, no final dos anos 80, foi bombardeado com as novidades dos videogames de terceira geração. Como costuma-se dizer, “estava lá e vi a história sendo escrita”, uma realidade onde, fomos surpreendidos, com o surgimento de algo realmente novo. Lógico, o fato de ter sido criança, justo nesta época, ajudou neste nível de fascinação.
A
Tectoy foi muito eficiente neste processo, com campanhas publicitárias
marcantes. E, uma de suas armas, foi localizar jogos para nosso mercado e,
entre eles, estava Phantasy Star traduzido para o português. Se, naquele
cenário que já era mágico, encarar uma aventura imersiva em nível jamais imaginado
até então, foi um processo arrebatador. Escrevo isto, com as melodias do game,
ecoando na minha cabeça.
Me
senti o mesmo garotinho em frente à um Master System novamente... e devo continuar
assim por algum tempo ainda. Vou encarar essa “nova” aventura, ao lado de Odin,
Noah, Myau e Alis.
Vamos
amigos! Lassic, não poderá triunfar desta vez!
Então, é isto.
Até
a próxima!
Me lembro de ter visto meu irmão jogar esses jogos dessa coleção do Sega Ages no ps2 mas só não me lembro de ter visto Phantasy Star nele.
ResponderExcluirOlá, amigo "anônimo"!
ExcluirTudo bem?
Essa série Sega Ages, não só tem o remake do primeiro Phantasy Star (PS) como tem o segundo também, o Generation Two.
No meu caso aqui, como não nutro sentimentos especiais pelo PS2, talvez, nem jogue essa nova versão. Tempo, é algo raro hoje em dia. Rss!!!
Até mais e obrigado pelo comentário!
Acho que não precisava tirar meus créditos da capa kkk
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