TMNT – Tournament Fighters é um jogo inacabado?
Tudo bem com vocês?
Então... vou começar “soltando
a braba” logo de cara! Seria, a versão Mega Drive de Teenage Mutant Ninja
Turtles – Tournament Fighters um jogo inacabado?
Deixando claro que, não tenho
base factual para embasar o que escrevi aqui. Tampouco, não vi quem insinuasse
a mesma coisa em todos esses anos, principalmente, nos dias de hoje com as
várias fontes existentes na internet. Pode ser que haja mas, não me deparei com
nenhuma delas. Em suma, são apenas impressões minhas, ocorridas recentemente.
Lá em 1993, quando pude
experimentar o game, o curti. Como tudo era novidade e nem havia bagagem para
compará-lo com os demais do gênero, basicamente, apertava botões junto de
alguns “hadoukens e shoryukens”. Entretanto, bastou conhecer as versões para os
consoles da Nintendo e a indignação bateu forte... até a versão do Nintendinho
é mais dinâmica e bem ajustada.
Com o passar do tempo, já
habituado com Street Fighter 2 e suas contrapartes, esse Tournament Fighters
ficou quase injogável pois, nada funcionava, da forma como achava que fosse no
passado. O quê aconteceu? Desaprendi à jogar um fighting game? Na verdade, foi
o contrário... meu nível subiu e não se encaixava mais em meu padrão.
Desde o ano passado, tenho
revisitado games que julgava ruins, para uma espécie de “tira teima”. Quis
saber se eram mesmo ou, não tinha dado a devida chance. E foi neste contexto,
somado ao fato de ter achado a rom que possibilita usar os chefes, que encarei
novamente esta produção infame da Konami.
De cara, já chamou a atenção, o fato de terem conseguido deixá-los jogáveis, incluindo, a inserção das imagens deles na tela de seleção com seus devidos slots (onde o cursor os ilumina). “Peraí! Isso já estava na programação”, pensei. Para piorar, o Triceraton tem, até, um Desperate Move (DM) e os outros chefes (Krang e Karai) não. “Que coisa estranha!”.
Minhas pesquisas não pararam
aí... baixei o manual. Nele, tem uma parte muito peculiar, justamente, no que
se refere aos DMs. É dito que são golpes tão devastadores que, preferiram, não
revelar. Mas, como assim? Qual o sentido disto? Se executá-los, verá que os
danos são ridículos e, a impressão que ficou, é que não regularam isso direito.
Uns tiram cerca de 30% do total da barra de vida, enquanto outros, tiram por
volta de 60%... fora que, há os que bugam quando não acertam o oponente. Se
desejarem ver um vídeo onde mostra isso em detalhes, acessem https://www.youtube.com/watch?v=dCOITCJOP28 ...
chega à assustar, o tanto de glitches, que esse jogo tem.
5) Trabalhar com apenas dois botões de ação, deve ter dado bem menos trabalho para a equipe de animadores. Adotar o controle de 6 botões do Mega (que já havia virado o padrão) para quê, né? Acharam que não sentiríamos falta nem, que teríamos inveja, dos donos de um Super Nintendo?;
Esses indícios, me fazem suspeitar, que entregaram o game antes de ser devidamente finalizado. Tal prática não é rara na indústria e, razões para isto, variam muito. O resultado do que nos foi vendido, teria sido motivado, por prazo apertado? Trampo jogado na mão de estagiários? Favorecimento à Nintendo? Todas as opções anteriores? Nunca saberemos, até que, algum dos envolvidos apareça e abra o bico.
Por fim, para dar uma aliviada...
Teenage Muntant Ninja Turtles – Tournament Fighters está no mundo há 30 anos e, mesmo dividindo opiniões, tem sua base de fãs. Eu mesmo, tenho certa simpatia por ele, pela época saudosa de quando o conheci pela primeira vez.
Se nunca o jogou e quiser experimentá-lo, sugiro que vá com o pensamento de aproveitá-lo pelo que ele é, sem comparações com os melhores do segmento... iria perder miseravelmente. Também, deixe de lado a “Escola Street Fighter”, por ter mecânicas simples como o primeiro Fatal Fury. Mas, chame um amigo para um Versus Mode pois, o Single Player, será uma tortura com suas falhas de jogabilidade e CPU extremamente safada.
Até mais!
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