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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Resume Game: Fechando um jogo!


Fechar ou zerar um game. A tarefa mais trabalhosa, árdua e prazerosa para os amantes de jogos eletrônicos. Essa que já foi a meta dos jogadores mais saudosistas que, assim como eu, são da geração do cartucho alugado e que durante um final de semana ou nas próximas 24 horas transformava aquele jogo no seu principal objetivo na vida. Comer, rezar, dormir, conversar e o que mais o mundo, o tempo ou vento se dispusesse a acontecer poderia esperar enquanto não víssemos o derradeiro chefão, a última fase, a bandeirada final naquela corrida desesperada que se chamava prazo para devolução de uma fita.

Bons tempos não?! Acredito que alguns até derramaram lágrimas ao se recordar do desespero/felicidade que eram aquelas saudosas manhãs, tardes, noites e madrugadas se deleitando em sprites nunca antes desbravados pelos seus olhos, enquanto os tubos de TV e seu console trabalhavam ao máximo, seus pais descreviam um prognóstico desolador ao afirmar que o contato de um cinto com suas nádegas seria mais doloroso que um game over inesperado e nossos corpos com formigamento em diversas partes acusavam uma imobilidade preocupante para juntas e membros.


Guarde tudo isso num baú de memórias e se orgulhe de ter vivido horas inesquecíveis que vão lhe acompanhar (e alegrar) em noites solitárias ou ao ler (e reler) matérias e descobrir que outras pessoas assim como você também tiveram aquela mesma dificuldade, alegria, frustração, euforia, ódio, comoção e que hoje podem se autodenominar retrogamer.

Pois bem. Dito isso, é estranho chegar em 2013 e descobrir que cada vez menos os gamers se interessam em terminar um jogo. Sim, isso mesmo caro amigo. Hoje em dia, terminar um jogo, não é mais uma prioridade. Por mais estranho que isso possa parecer. Bem vindo a Era Dos Jogadores De Ocasião.

A primeira vez que confirmei isso (pois de certo modo já suspeitava já que convivo com meu afilhado 16 anos mais novo do que eu) foi ao ler a matéria do blog Dosers Games. Os números são de alarmantes a bestiais: 90% dos jogadores afirmam não terminar um game que começam. Nem de brincadeira imaginei tal cenário. A explicação segundo alguns, seria a quantidade de distrações que temos como internet, TV (e suas ofertas de programação por assinatura), revistas, filmes... Ou seja, a pulverização do entretenimento em diversos canais tornou as pessoas mais sortidas – e também mais dispersas.

O problema é sério. Mas costumo pensar que o motivo que levam (ou não levam) a muitos jogadores não terminar um jogo é tempo ou a falta dele. Indo além, e para ser mais exato, a falta de prioridade para alguns jogadores é o grande vilão por trás desse cenário. De nada adianta ter, ainda que seja uma só hora livre do dia, se esses sessenta preciosos minutos não forem usados com sabedoria. Começou um livro? Termine antes de começar outro! O mesmo vale para revistas, filmes e, claro, jogos eletrônicos.

Por outro lado, penso que há ainda outra questão mais capciosa, e que poucas pessoas enxergam da maneira correta. “O quão agradável esse jogo é para mim?” Falo isso pois já tive algumas experiências bem diferentes a respeito de jogos mais longos. Vou exemplificar. Entre o final de 2011 e o começo do ano passado, tive a oportunidade de jogar Need For Speed Undercover (EA, 2008) para PSP.

O jogo é excelente. Boas músicas, gráficos na medida, jogabilidade padrão da série e diversos elementos para customização que acompanham a franquia desde o saudoso NFS Underground. Pois bem, o jogo é interessante, muitas missões, muitos carros, muitas parafernálias para transformar um porsche numa beterraba com néon sobre quatro rodas mas eu sinto dizer que acho que nunca vou zerá-lo. O motivo é simples: longo demais e repetitivo ao extremo. O recurso chega a ser banal: se no começo eram necessárias 5 missões para se avançar para a outra área, agora são 6, depois 7, 8 e assim o jogo vai ganhando contornos de um monstro que parece tampar sua visão. Eu simplesmente não consigo enxergar o final dele!

E isso é muito comum. Gamers desistem de jogos mais extensos pois a ação se torna tão massiva, a dinâmica tão manjada que o desafio fica por conta do quanto o jogador está disposto a enfrentar e enfrentar os mesmos níveis, chefes e puzzles para desnudar alguns mirrados 5% do game (se você pensou num GTA, sabe muito bem do que estou falando aqui).


É claro que jogos mais extensos sempre vão existir. Assim como diversões ocasionais que estão presentes em celulares mais simples. Jogos que exigem 40, 70 horas sempre existirão e da mesma forma pessoas dispostas a esquecer de seus relógios em frente ao console para terminá-los. O foco não muda. Se o jogo é longo ou não, pouco interessa se o mesmo não é bom ou divertido. A pergunta a ser feita é sempre: “O quão prazeroso/divertido esse jogo se apresenta para mim?” Assim como bons livros, bons jogos são simplesmente difíceis de largar. Diante de uma boa  fonte de diversão, sempre bate aquela vontade de descortinar novos acontecimentos, começar a próxima página ou estender o tempo um pouquinho a mais. Enquanto existirem jogos assim, jogadores das antigas como eu e mais novos, estarão dispostos a cruzar os braços para outras distrações e se dedicar de corpo, alma e entusiasmo para chegar ao tão sonhado The End.

25 comentários:

  1. Exelente matéria,
    creio que o que tbm ajude hj em dia é a facilidade de se conseguir jogos, com a internet tudo ficou mais facil e muitos mais jogos surgiram, antes no maximo a pessoa tinha alguns cartuchos e tinha que saber quem tinha um vg igual para poder pegar outro emprestado ou alugar rsrsrs,
    o fator tempo tbm é osso, para quem trabalha e estuda jogar um game longo é dificil, fechei zelda twilight em quase um mes jogando um pouco por noite.
    mas é triste comecar algum jogo e realmente nao terminar.
    Bom ano novo

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    1. Eu acredito que tempo ainda é uma grande barreira, mas não terminar 9 em cada 10 jogos é demais não acha? Talvez essa geração atual esteja muito dispersa e com tantas distrações, realmente se torne um martírio ficar 40 horas jogando a mesma coisa.

      Feliz ano novo e obrigado pelo elogio.

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  2. Jogo games desde 1982 concordo com vc Marcel, hoje em dia a geração atual é bem diferente, não todos. Eu já sou doente, procuro zerar um jogo nem q leve 1 ano, e pior, antes de começar o jogo entro na internet e procuro toda informação do jogo antes de jogá-lo.atualmente estou jogando fantasy zone (master system), seu blog é ótimo, muito me ajuda, obrigado e abraços.

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    1. Obrigado pelo elogio Fabão, e em nome da equipe QG agradeço sua preferência pelo nosso espaço.

      Sou muito parecido com você, antes de começar a jogar eu pesquiso e leio muito sobre o game, ainda que eu não o termine eu me informo bastante.

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  3. é realmente preocupante. também percebi isso acontecendo comigo, adquiri muitos games como Shadowrun e Chrono Trigger para o SNES e sequer pensava em termina-los. decidi no inicio desse ano, nas minhas promessas de começo de ano, prometi zerar pelo menos uns 5 ou seis games antes de ter outros. e na maioria são rpgs...

    facilidade para que não é?

    feliz ano novo e que o site continue!!

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    1. Pois é Leandro, esse foi um dos motivos que me levaram a repensar meus planos para 2013. Eu estava pensando em comprar diversos jogos e apenas no fim do ano comprar meu console novo, mas eu já tenho tanta coisa pra jogar.

      Resolvi dar um tempo e dar seguimento a outros projetos (mas fim do ano eu ainda compro o console, se Deus quiser, hehe)

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  4. Tem jogo também que é sacanagem pra zerar direito né Contra III. Mas a vida anda corrida demais, tudo precisa ser rápido demais, talvez isso esteja tirando um pouco também. Parabéns pelo post Marcel=D

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    1. Obrigado Angelo. Rápido talvez seja a palavra do momento. Todo mundo quer jogar rapidinho, passar daquela fase rapidinho, pegar aquele item rapidinho. Os jogos para celular lançaram essa ideia e hoje a gente tem uma enxurrada de jogos com uma proposta casual. Jogar mais de 40 horas um mesmo jogo parece coisa de louco hoje em dia.

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  5. Que legal o post, MarCel! Tomara que você faça muitos outros!

    Hoje em dia é difícil mesmo zerar um jogo. Além da falta de tempo que você citou e da enorme fila de jogos que a gente tem para jogar hoje, tentando a gente a largar o que está jogando para começar algo novo, tem esse lance também de jogos que ficam repetitivos. Parece que a maioria dos jogos revela todos os seus truques até a metade, e dali pra frente a coisa só repete, repete, repete...

    Ultimamente eu venho tendo uma dificuldade terrível para zerar RPGs. Quando chego no meio deles, fico com essa sensação de que o jogo já me disse tudo o que tinha a dizer.

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    1. Velho lobo, quanto tempo! Obrigado pelo elogio! Eu concordo com você. Depois do começo do jogo, o lance é repetir ao máximo e cansar o jogador numa mecânica massante. Eu poderia citar vários, mas o Need For Speed que eu joguei reflete bem o que sinto em alguns games mais modernos.

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  6. Gostaria de parabenizar pela matéria e pelo blog, conheci ele agora mesmo e simplesmente achei incrível! A matéria super bem escrita e realmente você descreveu tudo como eu me sentia ao alugar uma fita nos finais de semana, com o dinheiro que pegava de meu pai. Realmente nos esforçávamos muito e com razão, o tempo era curto mas estávamos ali, tentando de todas as formas, por mais difícil que o jogo poderia ser.( R-type que o diga )
    Hoje em dia eu não sei o que aconteceu com aquela galera que jogava antigamente. Hoje eu compro os jogos, não alugo e acho que nem ao menos existem locadoras para se alugar DVD's / Blu Rays de games. Com o jogo comprado fica mais fácil e atualmente os jogos estão mais fáceis graças à internet e ao save, mas não sei pq, a galera não termina o que começa.
    Temos pouco tempo? Tudo bem, mas antes também era pouco! Era só dois dias! As vezes só um! E não era o dia inteiro, pq a mãe e o pai sempre implicavam com o garoto muitas horas na televisão jogando o video game.
    Eu continuo jogando o máximo que consigo e realmente alguns jogos eu deixo pra lá justamente pelo que foi citado na matéria, mas quando o jogo é bom meu amigo! Vou até o fim mesmo, como nos velhos tempos, volto a ser criança e é uma das melhores sensações da vida.

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  7. Olá Daniel, seja bem-vindo ao QG Master - um blog feito por malucos que AMAM Master System e jogam videogame nas horas vagas. Sinta-se a vontade para comentar, ler e se divertir.

    "Temos pouco tempo?" Sim, acredito que o jogador de hoje com seus 30 anos, tenha pouco tempo e suas prioridades sejam divididas com namorada/mulher, família, livros, filmes, passeios. Videogame as vezes fica muito baixo numa lista de prioridades. Sei que possuo pouco tempo e quem tem idade parecida com a minha também. Mas prioridade é algo diferente. O que há realmente é o fator diversão. Se o jogo não for divertido, porque eu irei gastar meu dia/minha hora livre com essa tranqueira? Vale mesmo a pena correr mais 30 levels se os 15 primeiros se mostram absurdamente iguais?

    Esse é o meu questionamento e o motivo que, eu acredito, leve muito gente não terminar/fechar boa parte do que começa.

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  8. Belo post MarCel viu curti muito e eu sou quase um desses caras das pesquisas.Mas tem dias que você não esta muito afim e deixa de lado as vezes por causa do trabalho ou stress do dia a dia também.
    Mas ai eu penso po´ esse jogo deve ter um final bem legal tomo a coragem denovo e vou em frente esse fim de ano foi meio zuado pra mim e me desanimei um pouco.
    Acontecerão algumas coisas que distanciarão um pouco do videogame mas lendo esse post fiquei um pouco animado cara e vou zerar uns jogos que deixei um pouco de lado viu.

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    1. Fala Rock, beleza? Obrigado pelo elogio. Eu sei, que assim como você, eu não zero todos os games que jogo. Mas também não chego ao absurdo de começar vários ao mesmo tempo. No momento eu estou jogando dois - e pretendo terminar um logo, logo. Jogar mais do que isso é pedir para preguiça tomar conta do meu corpo, e me fazer largar vários games pelo caminho...

      Um abraço!

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  9. Adorei essa nova seção, MarCel, tô louco pra ver os próximos posts! :D

    E cara, realmente hoje em dia tá dificil zerar jogos longos, em especial os RPGs. No momento tô me valendo do Dingoo pra jogar enquanto tô indo pro trampo ou voltando, mas no geral tô me policiando para comprar jogos somente depois de zerar um ou mais jogos pendentes da lista.

    Mas isso que você comentou da repetitividade, realmente nunca tinha pensado nisso, mas de fato tem jogo que tenta se estender de tudo que é jeito e acaba deixando o jogo em si muito repetitivo, aí não tem como se dedicad a zerá-lo. Mas tem jogo que consegue te segurar até o final e deixa um gostinho de quero mais, inclusive RPGs conseguem essa façanha, basta tentar surpreender o jogador e não deixá-lo num cicko de mesmices

    Abraços

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    1. Fala Adinan, beleza?

      Pois é cara, acho que muita gente tá se valendo dos portáteis para gastar o pouco tempo livre que dispõem. Com isso, os jogos mais longos vão sendo deixados de lado. Não por acaso eu comprei um DS e me divirto aos montes.

      Um abraço!

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  10. Sensacional Marcel, caiu até uma lágrima ao lembrar dos tempos em que eu esperava ansiosamente chegar o fim de semana para mergulhar nos jogos até zerar eles. E voltar a aluga-los caso não zerasse, até conseguir o feito.
    Sabe que eu até estranhei saber que a nova geração não tem essa gana em zerar os jogos, até porque, hoje em dia a maioria nem aluga, eles compram ou baixam da net, e com as facilidades desde o memory card até a memória interna dos consoles em poder salvar os jogos para continuar depois, esse lance de correria do dia-a-dia não deveria ser desculpa. Se bem que tem outro lance que vc citou, o fato de muitos jogos serem massantes e repetitivos.
    Eu particularmente gosto muito de jogos to tipo God of War, Prince of Persia, Assassins Creed, etc, que são jogos que te obrigam a seguir adiante pois aguçam sua curiosidade quanto à história do jogo.
    Enfim, belíssima matéria meu amigo. Abração!

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    1. Obrigado pelos elogios, Chefe!

      Fico pasmo como você: com tanta facilidade como é que o povo ainda não consegue terminar um jogo? Será que não há uma facilidade exagerada ou uma repetitividade que deixa o jogador sem vontade de continuar o game? Como você falou: God of War é uma franquia fantástica e possui uma história que aguça sua curiosidade. Esse é um bom exemplo de jogo moderno que não se torna massante .

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  11. Foi longe agora em cara! Muito bom esse post! Realmente os games de hoje sao tudo isso mesmo, o que vale sao os head shots, roupas novas, coletas de informaçoes inimigas, customizaçao de carros, e por ai vai..ou seja pra quem esta disposto a joga-los realmente tem que ter em mente que tudo isso é necessario, ou entao chega algum camarada seu e diz: Zerou o game, mas nem destravou o Dodge Viper com nitro...e la se vai mais maçantes horas de jogo so pra ver os mesmos creditos com a ilustraçao de apenas um veiculo a mais. Bons tempos em que minha preocupaçao era criar estrategias pra derrotar o Dragao do Castle of Illusion..
    Abraço!

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    1. Obrigado Logan!

      Realmente os extras dos jogos de hoje são mais um "desculpinha" para uma animação diferente saltar na tela. As vezes pouco acrescentam. Vivemos a era dos troféus.

      Um abraço!

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    2. Vamu aproveitar enquanto minha conta tá de bom humor pra responder! hehehe

      Marcel, amei teu post. Posso ser chato (sociólogo é chato, mesmo! rss)? Eu ia postar algo comentando sobre a questão das missões e dos objetivos num enredo de um jogo, e tem muito a ver com teu post... Nós vivemos numa fase de "calmaria", a molecada não tá interessada em cumprir objetivos, está interessada em turbinar carros e estourar cabeças, que antes eram apenas um meio pra cumprir objetivos. Agora temos jogos que "roubam" dias inteiros mas, ninguém tá preocupado com o fim, o importante é estar lá. A repetição também (pois vivemos uma época que cinema, música, ninguém renova fórmulas) torna o jogo maçante demais! Por isso, ainda vivo no meu mundinho 8 e 16 bits, tinha Play 2, mas nem to preocupado em ter um 3...
      Abraços

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    3. Acho que você chegou exatamente onde eu queria chegar: a falta de objetividade. As vezes parece que o jogo é uma reunião de boas ideias, mas que não parece ter um fim definido. A resolução é ótima, a música fantástica e outros tantos mimos modernos. Mas o objetivo é meio que camuflado, isso é, quando conseguimos ver o objetivo.

      Um abraço e obrigado pelo elogio.

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  12. Excelente matéria! Eu, que pertenço à geração dos cartuchos alugados e que dediquei (e dedico) incontáveis horas para fechar os jogos, me surpreendi com esses números. Muito embora cabe aqui ressaltar um outro cenário. Existem jogos que, de tão bons, não queremos que sejam zerados. É o que acontece comigo hoje com GranTurismo 5 (PS3). Estou protelando para concluir as últimas corridas com o receio de desgostar, ou melhor, de me desinteressar pelo jogo, como fã que sou da série (apesar das constantes atualizações e eventos sazonais lançados com frequência no game). Isso já aconteceu comigo com outros jogos também. Fora os games que são excelentes, mas que são demasiadamente curtos... Esses nos causam uma certa decepção. Bom... Mas continuo tendo as mesmas pretençoes que tinha desde a época dos consoles de 8 bits.. Não descanço enquanto não zerar um bom jogo! Parabéns pela matéria! Abraços.

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    1. Obrigado pelos elogios Ednaldo e continue ligado no QG.

      A nossa equipe é formada por pessoas que cresceram com os 8 e 16-bits (essa geração foi mágica, na minha opinião). Era comum jogar o mesmo game durante meses para chegar ao final. Hoje, com tanta oferta de jogos, o pessoal parece desinteressar (ou desgostar, como você bem colocou) com muita rapidez. E cada vez mais os jogos longos são deixados de lado.

      Até mais, um abraço!

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