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domingo, 27 de abril de 2014

Master Review: Spider-Man vs King-Pin (1990)


Olá amigos,
Hoje entraremos no mundo dos super heróis com uma teia de problemas. Salvaremos Nova York mais uma vez com Spider-Man vs King Pin.

Com as cut-scenes você vai acompanhando
o que há com o Aranha e New York.

EU ADORO SALTAR NO ABISMO, NUMA NOITE VIL DE PERSEGUIÇÃO...
Todos conhecemos Homem Aranha, um herói criado pela Marvel para se contrapor ao Super-Man da D.C. Comics. Seu uniforme, com as cores da bandeira dos USA também. Sua identidade, o típico jovem pobre e frustrado, mesmo trabalhando em um jornal também. Seu poder, originado do maior medo da época, a radiação, lhe deu as habilidades de um aracnídeo.
O enredo deste jogo, nos remete às boas estórias do Aranha: King-Pin, o Rei do Crime, aparece na televisão e denuncia Homem Aranha de ter plantado uma bomba na cidade. Agora, ele tem que lutar pra limpar seu nome e desarmar o explosivo.

GRÁFICOS E SONS
Para mim, este jogo foi um dos mais caprichados pela Sega of America. A abertura do Aranha saltando com a teia e as cut-scenes são o maior charme, bem no estilo dos quadrinhos dos anos 80, muito bons.
Os cenários são ao mesmo tempo detalhados, mas sem pretensão. Os sons são soturnos, mas melhores que X-Men: Mojo World.

A fase inicial você tem que fugir da polícia e dos cidadãos.

GRANDES PODERES GERAM GRANDES POSSIBILIDADES
Felizmente, o game não é nenhum beat n’ up com teias simplório, como outros jogos do Aranha. Este game é o que mais explorou as possibilidades de um herói de HQ, o que alguns catalogaram-no na seção action-adventure.
Em combate, o Aracnídeo aplica socos, rasteiras e voadoras com o botão 1. O único ponto fraco é que Spider voa muito longe com as cacetadas, eu mesmo cai duma teia e voei metade do cenário gigante da fase 2.  Quando derrotados, tanto Spider quanto os bosses caem vendo estrelas...
Os programadores nem esqueceram o Sentido de Aranha que é acionado quando o boss está vindo pra luta. Em geral, Spider ao limpar a área de “paiakans”, chama o boss pro cenário.
Mas não é só isso. O elemento mais gostoso é justamente a Teia do Aranha. No chão ele pode mandar a rede e paralisar os inimigos (Sub Zero é pros fracos!) com frente+1. No ar com cima+1 ele se pendura na teia e pode brincar de pêndulo pelos ares como em Batman Returns. Nas superfícies sólidas, o Aranha consegue escalar com cima+2 nas paredes e redes, mas deve evitar estacas e pontas.
O menu é acionado segurando 1 e apertando 2, o que me irritou muito na infância (não sabia como fazer quando aluguei) e serve pra pausar o game, os ícones dão mais opções ao personagem:
- Punho: volta para ação
- Nota musical: desliga/liga a música.
- Diário: voltar à estória.
- Rosto de Parker: Amuleto para voltar ao apê de Peter.
- Câmera: Serve para tirar fotos dos bosses. Útil para conseguir uma grana para teias e ativar cut-scenes.

King Pin não é  fácil, nas HQ's  ele é um humano normal,
mas com força equivalente à Spidey.

NINGUÉM É GAMADO NO PARKER
Não bastasse todo esse charme, o ritmo do jogo é bem o estilo dos quadrinhos. A primeira fase é apenas a demonstração de popularidade do Homem Aranha: fugir da polícia e dos cidadãos no prédio (pois é, eu tentei bater nos guardinhas!). Sim, todo mundo odeia o Aranha. Já o que deixou todo mundo louco é o fator da bomba: O tempo está correndo, mas Parker precisa descansar para recarregar seu Life, então ele “troca” Time por Stamina. Há trechos em que você luta com um vilão específico, outros, você procura itens. Não há mesmice. E o tempo tá correndo!
Entre os vilões, além de encontramos Dr. Octopus, temos o Lagarto, o Duende e Electro em pontos diferentes de Nova York... Ah sim, e o simbionte tá por aí! Teremos o Venom ou o uniforme preto do Aranha? Mistério no ar...


CONSIDERAÇÕES GERAIS
Com tudo isso, o que posso dizer de Spider-man? Um jogo feito na medida até para o jogador mais exigente de 8 bits. Os vários níveis de dificuldade acabam com qualquer tédio no replay. Deu para me divertir muito. Caiu na Web, o Aranha arrebenta!

4 comentários:

  1. Bacana, não sabia que tinha no Master.
    Vou dar uma olhada nele depois.
    Abraço!

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    1. Esse jogo tem um remake pra Play de tão bom que é, recomendo! Passa aqui pra falar sobre ele depois de jogar.

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  2. Bem lembrado, Rodrigo! Joguei bastante na época, mas sempre achei bem difícil! Preciso tentar zerar novamente dessa vez.

    Pode parecer estranho mas acho essa versão muito melhor que a do Mega em termos gráficos e até em gameplay. Os gráficos da versão 16-bits sub-utilizam a capacidade do Mega, poderiam ser bem melhores! Já aqui os gráficos são bem mais agradáveis.

    Abraços!

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    1. Só vi agora seu post, Adinan!
      Alguns dos primeiros jogos do Mega, como Avenrgers, acho-os subestimados, pois não usam a capacidade do console.
      Eu achei muito difícil, até no Easy, mas não posso dizer que é um jogo ruim!
      Abraços!

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