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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Master Review - The Simpsons: Bart vs Space Mutants (1992)


Olá pessoal,
Que tal aprontar as maiores armações com o pivete mais famoso do mundo? Vamos tratar de um jogo que divide opiniões, o mais famoso da série com a família mais louca dos desenhos animados: The Simpsons: Bart vs Space Mutants.


Todo mundo conhece os personagens de "The Simpsons", criados por Matt Groening pela "XX Century Fox" desde 1989. Homer, Marge, Bart, Lisa e Maggie baseados na própria família do autor, e entreteve durante décadas a famílias do mundo inteiro. A princípio era mais um "seriado" (sitcom) para a família, e o travesso Bart tinha grande peso na série,  inspirado em Tom Saywer e Huck Finn. Depois de algum tempo que a série foi se tornando mais ácida e crítica em relação ao Mundo, com críticas e sátiras de diversos países, incluindo Brasil (o único país cujo prefeito manifestou insatisfação com a cidade tratada na brincadeira, o Rio), e centralizando mais em Homer e seus desencontros do norte-americano que age sem pensar. 


Jogos ficaram conhecidos no Brasil, pouco depois de seu lançamento no Brasil, pela Rede Globo. Na versão Arcade, havia The Simpsons - The Arcade Game,  um beat n' up da Konami em que os 4 membros precisavam salvar Maggie de bandidos, pois ela engoliu um diamante do Senhor Burns. 


Foi considerado um Arcade Game satisfatório, incluindo um simplório port pra PC (joguei no 486!). Já outros games para versões domésticas, quase todos os de 8 e 16 bits foram de alguma forma criticados. Sucesso na TV, o mesmo não se pode dizer dos games.  

O Master possui alguns títulos como Bart vs The World e Krusty's Fun House. Mas quase não lembrado, foi o Bart vs Space Mutants, que muitos acreditam apenas haver a versão NES e Mega do Game. E é dela que vamos falar.

Sir e Xodo produzindo a máquina do mal, já poderiam ser Kang e Kodos... 
A VERDADE ESTÁ LÁ FORA!
O roteiro é bem simples, mas penso que pode até ter influenciado outros episódios de temporadas posteriores às conhecidas. Alienígenas vieram à Terra e se disfarçaram/possuíram humanos. Somente Bart, que ganhou um óculos de raio-x, consegue enxergá-los. Eles planejam montar uma mega arma de destruição. Como ninguém acredita em Bart, ele sozinho tem de agir, mas poderá juntar provas pra pedir ajuda à sua família.  Se fosse em outra época, os vilões poderiam ter sido Kodos e Kang, personagens do Especial de Halloween anual.  

Propagandas das revistas de Game. Quando vi, eu quis!

Comprei este cart (zerado e completinho) por nostalgia, pois me vinha a lembrança da matéria da Ação Games 3 (a primeira revista de games que li, nem tinha um 8 bits ainda!) pra NES que tratou o jogo como o melhor da edição. A capa da versão Master com um fundo roxo, era bem bonita e cheia de vida, destacando fácil de outros títulos nos jornais de loja de games. 

GRÁFICOS E SONS
E por que da crítica? Por trás do game estava a famosa sub- divisão da Acclaim, a Flying Edge, e suas produções problemáticas. Pra se ter ideia, foram os mesmos que produziram Spider-Man: Sinister Six Return e Adams Family
E este cart apresenta questões semelhantes, diversos bugs nos cartuchos, em certos pontos do cenário e no próprio personagem principal, Bart, que parece ter as "pernas elétricas". 
Mas esta versão é mais acabada que a NES, somente inferior à versão Mega, que creio ser uma tentativa de "salvar" o game. Nesta versão o Inventário é azul e não preto. O som estranhamente alterou a música tema, para uma outra trilha familiar a nossos ouvidos. Os efeitos sonoros quase se resumem ao "efeito borracha" típico dos saltos ou um som de tapa quando Bart perde vidas.

Dica: Use a lata pra quicar e alcançar lugares altos, usando 1+2.
A ARMA DO JUÍZO FINAL
Para deter os aliens, Bart conta com suas armas tradicionais, o spray e o skate disponível em alguns trechos, e tem vários comandos diferentes:
Botão 1 - Salto/ compra coisas nas lojas.
Botão 2 - Uso do Spray.    
Baixo - Move o Menu/ Sai das lojas.
Baixo + 2 - Usa objeto selecionado. 
Botão 1+2 - Salto alto.
Cima - Entra nas lojas e escadas.  

Você pode andar pela corda pra derrubar lençois nos objetos roxos.
o mesmo vale para o balde de tinta que cai num toldo roxo.

Dos itens do Inventário, encontrei os óculos, moedas que ele coleta, bombinhas e foguetes (muito úteis), chaves de porta e inglesa (que abre hidrantes), apito, imã, etc. Ele conta como power-ups o Spray, a figura do palhaço Krusty (Vidas), e moedinhas vermelhas que os aliens disfarçados deixam quando pula neles, cada moeda dá o nome de um membro da família Simpson.
Bart deve usar os óculos para ver quem é alien, pois se pegar uma pessoa comum é penalizado com uma vida.
O manual oficial tem uma discordância dos comandos reais do jogo, bem como diferenças na capa. Creio que o menu com Pause foi abolido, pela questão de "levantar da cadeira" para ir ao console do Master. O único problema é que este uso dos óculos perde um tempo considerável, preferindo memorizar as pessoas com os erros.   

Imagem da versão NES. Confira a diferença.
No parque, use as moedas para ganhar os jogos.
PASSEIO EM SPRINGFIELD
Na primeira fase, você anda nas ruas e deve esconder todos os objetos roxos (NUNCA esqueci este detalhe quando ouvi falar do game!). 
Na segunda, no Shopping, você deve pegar os chapéus das pessoas. 
Na terceira, no Parque, deve se livrar dos balões.
Na última fase, na Usina Nuclear, deve pegar o plutônio.
Versão Mega Drive. A famosa estátua do Fundador
e o passarinho roxo que deve ser afugentado.
Se você logo lembrou da Usina do Sr. Burns, acertou! Mas não é a única referencia em Springfield que ainda não era tão detalhada de lugares e pessoas como hoje.  Nas ruas você verá Kwik-e-mart, o mercado do indiano Apu; a estátua do fundador da cidade, Jebediah Springfield; e até a casa de repouso do Vovô Simpson.  Na fase do Shopping, encontrará o diretor da escola de Bart, Skinner, e por aí vai.

Até a cena preferida das primeiras temporadas está presente!
A cena mais homérica do jogo é pegar uma moeda e usá-la na cabine telefônica, você ligará para o Moe e passará o famoso trote, que costuma variar aleatoriamente, e ele estará usando um avental roxo. Outra combinação criativa foi que no cinema, os horários da sessão combinam com o Time: quando o Time está em 200 ou 400, horário das sessões (2:00 e 4:00), sai um menino do cinema. 
Finalmente um lugar e um objeto a serem levados a sério para a Arma Alienígena.
É Maggie que lhe ajudará na vitória.

É uma pena que bugs que ocorrem quando escala janelas não planejadas ou entra na porta que funciona de "warp-zone" estraguem um pouco a graça.    

Espere o menino da roupa roxa no horário certo.
Para ganhar tempo, visite o Vovô

CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Diante de tantas situações criativas, acho que ainda é possível dar uma chance a Bart vs Space MutantsOs puzzles oferecem um desafio satisfatório apesar das primeiras dificuldades no controle do moleque, ignore os defeitos que é fácil se divertir, cara! "Ai, caramba"!





















10 comentários:

  1. Conheci o blog hoje, e já sou o maior fã! haha... Ver a propaganda que infestavam nossas super game foi uma bela dose nostálgica matinal! Ainda tenho o poster desse jogo... Pena que é meio bugado, mas mesmo assim continua charmoso!

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    1. Obrigado, Vinicius! Seja bem vindo! rsss
      Divulgamos aqui nas matérias várias propagandas e experiências nostalgicas dos membros. E Sim, apesar de bugado, é um jogo com todo charme pra desbravar numa tarde de FDS.
      Abraços e volte sempre!

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  2. Por alguma razão mística, eu gosto desse jogo... só que a versão de Mega. Nunca joguei a de Master, e vou continuar assim pra não pegar raiva do jogo no geral... kkkkkk
    Ótimo post!

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    1. Entendo perfeitamente... Por que gosto deste jogo? rsss
      Acho que tem a questão adventure bem definida nele, deveria ser só um "piche tudo e pule na cabeça" mas ele é mais que isto. A versão Mega meio que "conserta" o que faltou na versão Master, mesmo. Mas alguns detestam o som.
      Abraços!

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  3. Eu joguei mesmo, na época, a versão de NES... e é um jogão. Tempos depois, saíram as versões para os consoles da Sega e, só dei uma jogadinha na de Mega Drive. Esta, melhorou o que já se esperava, gráficos mais bonitos e sons mais nítidos.
    Num modo geral, esse é o único jogo dos Simpsons que, considero, realmente bom... os demais, são questionáveis.

    P.S.: Ótimo review, meu amigo!
    Parabéns!

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    1. Valeu, amigo!!
      Sim, eu queria este game exatamente porque vi na Ação Games, a matéria do NES, mas pouco depois vi nos anúncios de jornais da Casa & Video, esta versão Master. Fui tirar a prova, e com todos os defeitos é o melhor game dos Simpsons pro console. Parece que dava errado jogos dos Simpsons e este meio que acerta bem.
      Abraços!

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  4. Bacana esse post, Rodrigão! Eu confesso que não consigo gostar desse jogo, tem umas falhas graves de game design na minha opinião, mas sem dúvida é um clássico! Pena que a versão de Master não ficou tão boa quanto a do NES, a Flying Edge infelizmente não soube aproveitar o hardware do console, mas ainda diverte os fãs :)

    Abraços

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    1. Sim Adinan! Concordo sim, que a Flying Edge é campeã nas falhas dos jogos de Master, não faço ideia do porquê. Já me disseram que eles por preguiça pegavam a mesma engine de um jogo feito pro NES e depois tentavam "consertar" e aparar no Master, dava zebra. Mas, ainda jogo esse jogo pela curiosidade. Abraços!

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  5. Parabéns pelo blog primeiramente, essa versão do master não era do meu conhecimento, sobre a revista ação games pena que a água destruiu minha revistas de games e minhas HQS.

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    1. Valeu, Rodrigo! Bem vindo à nossa casa! Venha sempre! Eu também perdi MUITO da minha coleção, vou falando de memória, então é sempre bom conferir, já que estamos ficando coroas! rss Até mais!

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