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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Master/MD Review - Super Street Fighter II (1993,1994, 1996)




Olá pessoal!
Já estávamos devendo o grande marco do mundo dos games: Análise e Guia dos jogos da série Street Fighter II para a SEGA. Todos os retroblogs já devem ter contado algo, mas creio que  só a experiência pessoal e a análise valeriam a pena dar uma olhadinha aqui. TODOS os jogos de Street na SEGA com várias explicações.


PORQUE VIREI UM STREET FÃ
Era final de 1991, eu esperava meu ônibus na rodoviária. De repente vi uma turminha fazendo roda no fliperama. Um jogo de luta, sim, já tinha visto alguns como Kung fu Master, mas os personagens eram grandes, e lutavam um contra um. De repente, o carinha da kimono branco soltava uma bola de fogo da mão e azul! E no final, gargalhadas da turminha com o rosto arrebentado do perdedor. E tinha um cara também de kimono, mas vermelho. Vi um monstro na luta, deu umas bifas no cara de kimono, e que legal, dava pra trocar de personagem, eu via uma luta com um gordo com roupa de sumô, e finalmente meu ônibus tinha chegado. Já tinha valido minha primeira experiência em Street Fighter II, jogo que seria meu favorito durante muitos anos e renderia boa parte das minhas conversas na pré-adolescência.

The World Warriors: Vejam que na versão
japonesa, o mapa é nipocentrico.


O JOGO DA GLOBALIZAÇÃO (0)
Em 1991, logo após o fim da Guerra Fria estreava nos fliperamas o jogo Street Fighter II: The World Warriors. O jogo narrava um duelo de artes marciais pelo mundo, por trás estava a poderosa organização terrorista Shadaloo de M. Bison escondida na Tailândia, com representantes nos EUA (Balrog) e Espanha (Vega). Os personagens principais eram o japonês Ryu e seu amigo norte-americano Ken, além de outros personagens espalhados pelo mundo: O japonês Honda; a fera do Brasil, Blanka; o “herói do Vietnã” americano Guile; o yogue indiano Dhalsim. Os países do bloco socialista que desmoronava na época não foram esquecidos, como o russo Zangief e a chinesa Chun-Li.

Mas os personagens eram coadjuvantes, as estrelas de verdade eram Ryu e Ken, que eram apenas graficamente diferentes, o inovador era que cada coadjuvante tinha seu final, sua própria história, então era como jogar vários jogos em um. Lendas urbanas no exterior e apelidos no Brasil ("Tiger Robocop", "Cuscuz", "Alexfull" )foram a grande consequência de seu sucesso nos Arcades.

Vejam por que o SNES conseguiu se impor ao Mega.
Achava louca esta capa!

O game fora considerado o jogo do ano, sendo a garantia do sucesso do videogame Super Nintendo na década de 1990 com diversas versões e remakes. O lançamento de SF II primeiramente para o SNES desbalanceou novamente a luta entre a SEGA e a Nintendo.

Quem se importava no início com esta imagem? Ver o Brasil no
game já nos sentíamos lembrados.

Logo, estourou uma safra em pouquíssimo tempo de clones e concorrentes do estilo, principalmente da SNK (quando moleque pouco percebi desse tempo tão curto, a noção do tempo era muito mais longa!). Street Fighter progrediu na liderança com variações pontuais, resistindo a retirar o "Dois" de seu título. 

Um dos Remakes lançado logo depois foi a versão Champion Edition, em que poderiam utilizar os chefes, antes eram secretos (embora foram rapidamente conhecidos, somente após vencer os outros 7 personagens, eles apareciam com seus rostos e países). Para suprir o problema de um chefe enfrentar a si mesmo, criou-se o sistema (sem muita lógica) dos sósias. O interessante é que SF II de SNES embora tenha sido lançado como The World Warriors, já possuia a opção de personagens iguais, o que perdeu a importância de Ryu e Ken serem praticamente idênticos.(a)

O mais interessante que constatei era que nos arcades os jogadores brasileiros preferiam o loiro Ken, mas após o fim de Street Fighter II, a popularidade de Ryu aumentou nas sequencias da franquia.  

A Capcom não perdeu tempo e pensando na problemática de trazer os chefes, e 4 personagens iguais (Ryu e Ken com sósias) e claro, ganhar umas verdinhas fora dos fliperamas, lançou a versão Street Fighter II: Turbo ou também chamada de Street Fighter II Plus.  Lançado simultaneamente para SNES e Mega, agora a SEGA tinha sua versão. 
Acentuou-se a distância entre Ryu e Ken, todos os personagens comuns ganharam novos golpes, (exceto Guile, considerado favorito). 

A tela azul ainda me encanta. 16 personagens e sua
organização na tela mostram o sonho realizado de muitos gamers em 1994.

Em 1994, novos personagens foram incluídos no elenco em Super Street Fighter II; The New Challengers, a inglesa Cammy, o jamaicano Dee Jay, o índio mexicano T. Hawk e Fei Long de Hong Kong. Os analistas interpretam Street Fighter como um marco da cultura pop e um símbolo da Globalização, pois os países escolhidos são os considerados atuantes duradouros nos caminhos do Mundo, os novos países (excetuando Inglaterra) são os novos participantes em potencial do clube da “Nova Ordem Mundial”, incluindo o retorno de Hong Kong da Inglaterra para a China, e infelizmente, até hoje não ter nenhum street fighter africano. (b)  

GRÁFICOS, SONS & GAMEPLAY
Quando foi lançada a versão Turbo do Mega, boa parte dos seguistas pensaram se iam se arrepender da sua escolha de 16-bits. O que posso dizer é que não saiu nenhum crime nos gráficos, são coloridos, de bom tamanho e tudo mais, com os bons e velhos objetos nos cenários que era destruídos com as quedas. O que teve mais mudanças foi o de Ryu, que tirou as placas e o por-do-Sol. 

A música do SF II Turbo, sem muitas queixas, mas aí que entra a diferença, a qualidade das vozes lembrava os arcades que tinham placas de som velhas. Diziam que Ryu enchia a boca d'água pra dar um hadouken...



A versão Super Street Fighter II usou 40 Megas contra 24 da versão anterior. A qualidade gráfica é surpreendente, e os personagens tem 7 cores diferentes! O chip Q-Sound que dava um eco fantástico de vozes e sons, tentou ser reproduzida e o sucesso pode ser considerado satisfatório com as limitações sonoras do Mega. As vozes bem melhor representadas, mas o volume é perceptivelmente mais baixo. 

Mas o gameplay só diversão. E tem mais, a jogabilidade em nada devia à SNES e tinha uma vantagem: o controle recém-lançado de 6 botões! Isso aproximava muito da experiência Arcade, (como usar Zangief ou Dhalsim corretamente com a configuração comum do SNES?) e não me refiro àquela máquina com 3 botões do dono pão-duro do fliperama.

A VERSÃO MASTER


E o Street Fighter II para Master System? Foi um projeto no mínimo ousado para a Tectoy, tinha 8 Megas! Comprei assim que vi o anuncio na "Casa & Video" e pra mim o último anuncio de um game para o Master. Foi uma experiência ambígua.(c) Os gráficos são muito bons, e os personagens de bom tamanho, e comparado com os fighting games do NES (oficiais e piratas), é visto todo o poder gráfico do Master! Os rostos são os mesmos da versão Super de Mega Drive, com menos cores. O que percebi foi a  pressa na concepção dos cenários, o que cortou boa parte dos objetos: O avião de Guile, o barco do Ken, a estátua do Sagat, e por aí vai.
O gráfico tá legal, mas não tá faltando algo?...
As músicas são a reprodução da música original com os timbres do Master, mas os golpes tem o mesmo som atingindo ou bloqueando o golpe, o que atrapalha a percepção do jogador da luta. As vozes aparecem a rouquidão da versão Turbo do Mega... ou ainda mais! 

Oito dos clássicos no menu.

Mas o mais difícil é o gameplay: A escolha dos personagens já era quase prevista. Ryu, Ken, Chun-Li, Blanka, Guile, e os chefes Balrog, Sagat e Bison. Personagens corpulentos, impopulares ou de jogabilidade mais complexa, sempre dançam. Mas nem vi muito ganho nisto. Os personagens possuem apenas 2  golpes especiais, e os anti-aéreos que foram mais cortados. Os controles não são exatamente duros, mas não encaixam nas táticas que estamos acostumados. A Bolinha do Blanka pouca diferença faz em acertar ou defender. O Hadouken é mais difícil de fazer que o Sonic boom. Em compensação, testando o game antes de nossa matéria, senti uma rapidez absurda da CPU, o Ryu mandava Hadouken e pulava uma voadora logo em seguida, e eu sem conseguir lançar um Hadouken sequer.
  
Para se ter ideia, eu tive esta pérola em mãos em 1997, e não resisti, troquei numa locadora por MK II na época sem remorso. Eu jogo de boa o jogo 8 bits do Liu Kang (por mais críticas que ouço diariamente), mas este do Ryu, só se for para uma "pancadaria sem limites", nada levado a sério. Fica bem complicado...

INDO AO ELENCO
Vamos aos lutadores da versão Super, contando sua evolução nas 3 versões até então lançadas:

Glossário:
F - frente
T - trás
B - baixo
C - cima
B/F - diagonal baixo e frente
B/T - diagonal baixo e trás 
C/F - diagonal cima e frente
C/T - diagonal cima e trás
RYU


Personagem principal do game, aluno de Gouken (ou Sheng Long) o típico viajante empenhado em aperfeiçoar-se na luta e em desafiar os mais fortes. Venceu o primeiro Street Fighter ao derrotar o antigo campeão Sagat.
Ryu simboliza o Japão, é a essência do karatê e suas cores são da bandeira japonesa. Na versão Super seu rosto ficou ao mesmo tempo mais oriental e mais viril. Sua trilha sonora original "Flying through in the Air" é uma das mais famosas da história do videogame, e letra arranjada para Street Fighter Tribute, a minha preferida: ..."I wanna know the place where my soul is burn out!"...

Na versão Turbo ficou mais forte em relação à Ken. Sua giratória derruba com um golpe. Na versão Super ficou caracterizado um poder maior de seu Hadouken, o Fire Hadouken, além de ter um campo maior, derruba o inimigo de perto. Um bom combo é a voadora baixa, soco médio abaixado, rasteira média e entrar com Hadouken.

RYU
Japão
Hadouken
B,B/F, F +soco
T, B/T, B, B/F, F+soco
Shoryuken
F, B, B/F+soco
Tatsumaki Sempu Kyaku
B, B/T, T+chute

E. HONDA


O campeão mundial do sumô, entrou no torneio pra sua arte ser mundialmente reconhecida. Somente o Japão durante muito tempo tinha 2 lutadores. Se Ryu é o Japão idealizado no mundo, Edmond Honda é o Japão em sua imagem mais particular.

Honda é um dos personagens mais fortes, mas menos lento do que já foi. Perdeu a quantidade absurda de Life que tirava o agarrão com joelhadas. Porém, é um dos poucos que se movem durante o ataque multiplo. o Hiakan Otoshi é um estranho golpe que ganhou na versão Turbo: a cabeçada apaga magias e a bundada se aproxima dos inimigos. Saiba usá-lo a média  distância. Eu não acreditei quando um amigo me disse sobre a primeira versão, mas testei na prática contra o Bison e venci facilmente, a cabeçada é ótima pra neutralizar seu pisão ou seu chute. Vale a pena. 

HONDA
Japão
Hyakuretsu Harite
Soco repetido
Super Hyakkan Otoshi
 (C)B, C+chute

Super Zutsuki (C)T, F +soco

BLANKA



"The Beast of Brazil!"  Blanka é uma criatura selvagem às margens do Rio Amazonas, enfrentará Bison no torneio em busca de respostas sobre si mesmo...

Minha primeira impressão de Blanka era um aspecto monstruoso que impunha um bom respeito ao enfrentá-lo. Depois, como muitos colegas, achei o personagem pejorativo ao Brasil. Mas hoje, ao contrário, admiro o personagem, mais que o Jean, mais que a Laura..(d) Em 1990, ninguém sabia absolutamente nada sobre o Brasil, apenas a importância da misteriosa Floresta Amazônica, e por que não, se pretendo colocar um monstro no game, não escolho no lugar de fauna e flora mais exuberante? Além do mais, um ótimo capoeirista, menos mal informado que outros da concorrência. Apenas fico pensando naquele monstro pegando avião e desafiando gente na rua normalmente...

Blanka é pra jogadores safos, bater rápido e fugir. Seu chute forte pula rasteiras.  A Bolinha perdeu o dano absurdo quando atingido, mas o choquinho continua vulnerável nos pés, ou com o soco baixo do Honda ou "voadora" do Balrog. Na versão Turbo ganhou Rolling Vertical, ótimo contra voadoras, e na versão Super ganhou o Backstep Rolling, que além de enganar o inimigo, passa por cima de magias, menos a do Sagat, único que sinto verdadeira dificuldade em vencer a CPU. Numa luta com Honda, se equivalem. Seu final é um dos mais estranhos.

BLANKA
Brasil
Ligthing Thunder
Soco repetido
Vertical Rolling
(C)B, C+chute
  Backstep Rolling
(C)T, F+chute
Rolling Attack
(C)T, F +soco



GUILE


O "herói do Vietnã" (mais um!) que quer vingar o amigo morto por Bison. Somente em Street Alpha é que o conheceremos, Charlie. (e)

Guile era considerado pela Capcom americana como favorito.  Não possui golpe de investida, mas possui a magia tem o menor tempo de "congelamento", o Sonic Boom já que são ondas de choque e não "Ki". Seu anti-aéreo, o Flash Kick tem o menor tempo de queda, mas perdeu a invencibilidade. Mas ainda conta com arremessos aéreos, e sua enterrada é dos personagens normais, o mais forte. Se enfrentar Bison, se prepare porque ele aumenta a dificuldade! Seu chute médio é o melhor contra rasteiras e se aproximar, sua rasteira forte é dupla! Mande voadora fraca, de dois socos médios abaixado e suba com Flash kick, é um combo fulminante! Seu final é bem american way of life. Um bom herói.

GUILE*
USA
Sonic Boom
(C) T, F+soco
Flash Kick
(C)B, C +chute  

KEN


Um dos discípulos de Gouken-Sheng Long, com a vitória de seu amigo (e não irmão, como inventavam as lendas urbanas). Ken amoleceu curtindo a praia e a namorada, Eliza (f).

Ken é um americano que luta um estilo japonês, um símbolo perfeito do herói globalizado, mostrando a popularidade do karatê nos EUA dos anos 80 e 90, e foi no Brasil o favorito unânime até a versão Super.
Aqui, ele começa a se diferenciar de Ryu, embora seu hadouken pareça mais "aguado", seu Tatsumaki pega 3 vezes, e ganhou o famoso Flaming Shoryuken (o Golpe (Ken) do Dragão (Ryu) Shotokan (Sho), ao explicar o nome numa comunidade de Orkut, houve gente que tirou sarro, por não entender patavinas de japonês!) com um alcance invejável. 
Uma boa tática é mandar a voadora, emendar rasteira média, mandar o Tatsumaki e finalizar com o Flaming Shoryuken!    

KEN
USA
Hadouken
B,B/F, F +soco
Shoryuken
F, B, B/F+soco

Tatsumaki Sempu Kyaku
B, B/T, T+chute
Fire Shoryuken
F, B, B/F+soco forte


CHUN-LI

A versão anime deu o que falar desta luta...

A jovem lutadora de Wu-Shu, que se tornou a primeira musa dos videogames, mesmo já tendo outras beldades estreladas. Chun-Li entrou na Interpol e depois no torneio para vingar a morte de seu pai por M. Bison (pelo problemas das versões, alguns achavam ser o Vega). "Sou a mulher mais forte do mundo", dizia.

Era dos lutadores normais a mais rápida.O pulo duplo era a melhor opção para magias, até ter ganhado na versão Turbo sua própria magia, o Kikou Ken, na versão Super ganhou um design mais sensual, porém de menor alcance. O Chest Flip Lick pega duas vezes, andando durante o chute médio e pega com a defesa com o chute forte nas costas.   Aqui o Spinning Bird Kick acerta na descolagem e tem versão aérea. O rosto de Chun-li "orientalizou" mais, ficando mais bonito! Da lutas, com Sagat ou Fei Long são ótimas, mas o lance esquenta contra Vega e Bison com o qual pode arrebentar na batalha aérea. Só fui saber bem depois que Chun Li pode optar o final! A imagem é a mesma, mas o diálogo muda.

CHUN-LI*
China
kikouken
(C) T, F+soco
-
Spinning Bird kick
(C) B, C+chute
Hyakuretsu Kyaku
Lighting kick
Chute repetido

ZANGIEF



O Urso da Rússia, a União Soviética acabou, mas Tio Zanga continua sendo um personagem querido do game, visto como um vilão no desenho "Detona Ralph" (mas não era!), Zangief faz apenas a vez de coadjuvante. Seu final é o mais satirico do game, não dá pra levar a sério, um reflexo do fim da Guerra Fria.

Zangief tem uma série de arremessos, até um aéreo, além do mais destruidor do jogo, o famoso Pilão Giratório  (Spining Pile Driver) usado por Hagar de Final Fight. Mas o dificil era chegar perto. Sua giratória servia pra atravessar magias e voadoras, mas sempre teve como ponto fraco as pernas, na versão Turbo houve uma versão invencível embaixo (Quick Lariat), mas, ela foi perdida de novo. Na versão Super ganhou um arremesso com corrida, o Flying Power Bomb, assim, não fica tão vulnerável quando erra o pilão. De perto vira o Atomic Suplex que detona a energia do inimigo.

ZANGIEF*
Antiga URSS
-
Double Lariat
2 botões de soco ou chute
Flying Power Bomb/
Atomic Suplex (P)
360º+chute
Spinning Pile Driver
360º+soco

DHALSIM


O grande yogue indiano dotado de poderes espirituais. Dhalsim é um dos personagens mais característicos, e na versão anime, ensinou o Hadouken pra Ryu e Ken,

O personagem compensa sua fraqueza e lentidão com membros de longo alcance e magias poderosas. Yoga Fire ganhou a concorrência do Fire Hadouken Ryu, e Yoga Flame faz a vez de golpe forte pra perto. As voadoras alternativas (pirulito) e a rasteira deslizante atravessam magias. Mas ainda sendo pouco, na versão Turbo ele ganhou o Yoga Teleport: a mobilidade aumentou muito, tornando o Mestre Yogue bem perigoso.

DHALSIM*
Índia
Yoga Fire
B,B/F, F +soco
Yoga Flame
T, B/T, B,B/F, F +soco
B+soco ou chute (ar)
Yoga Teleport
T, B, B/T ou F, B, B/F+3 socos ou chutes


THUNDER HAWK



O primeiro dos "Novos desafiantes" (que já estão velhinhos) é um índio que teve suas terras tomadas pela Shadaloo, Thunder Hawk. Mas o estranho é que Thunder Hawk tem as características de um índio norte-americano (Apache, Sioux, Panwee?), mas representa o México! Os americanos não se queixavam, e o México ganhou importância no destino mundial.

T. Hawk é grande e pesado, ganhou em tamanho de Sagat, mal consegue ocupar a tela inteira ereto. Mas é menos lento que seus colegas fortes, tem golpes especiais rápidos pra compensar. Tomahawk Buster funciona como o Shoryuken, mas não é tão invencível. Mexican Typhoon compete com o Pilão de Zangief como arremesso mais humilhante. Uma boa tática é no início da luta saltar pra trás: se o inimigo mandar shoryuken ou golpe similar, espere descer e use o Condor Diving, é sem erro. O soco médio abaixado é bom pra voadoras nas costas, e a rasteira forte é dupla como Guile.


THUNDER HAWK
México
Condor Diving
3 botões de soco no Ar

Tomahawk Buster
F, B, B/F+soco

Mexican Typhoon
360º+soco

DEE JAY


O nome já diz, este lutador, além de se destacar no Kickboxing, esse cara ainda curte um som. O representante da Jamaica, país do império britânico que tem tido um tímido destaque, é erroneamente tido como o primeiro street fighter negro, mas para o padrão japonês e americano, é Balrog o primeiro lutador negro. Uma característica marcante era estar sempre sorrindo durante a luta.

Dee Jay é ágil, mas salta baixo, sua rasteira desliza e seu soco baixo é bom contra rasteiras. O chute forte ótima pra contra-ataque. Machine Gun Upper é um anti-aéreo sem saltar que pode ser turbinado num combo. Max Out é a única magia dos novatos desta versão, ondas de choque como o Sonic Boom. Já o Double Rolling Sobatt é um golpe de investida curto com 2 hits imediatos. Um bom combo é a voadora baixa, dois socos baixos e levantar com Machine Gun Upper.
   
DEE JAY
Jamaica
Double Rolling Sobatt
(C) T, F+chute
Machine Gun Upper
(C) B, C+soco repetido

Max Out
(C) T, F+soco

FEI LONG

Um dos cenários e música mais lindos!

Um dos meus personagens preferidos. Com o destaque mundial da cidade de Hong Kong, colônia inglesa que em breve reintegraria à China, foi criado Fei Long, inspirado em Bruce Lee, mas que também parece inspirado em covers do ator nos games como Dragon de World Heroes. Um ator que não esquiva de dizer "Eu sou o super-star"  Apesar de apresentar um Nunchaku durante a vitória, luta desarmado.

 A força de Fei Long se destaca no Rekka ken, o primeiro golpe em sequência, (antes de Genjurou de Samurai Spirits) que se altera como combo, poderoso a curta distância (mas não use colado), e o Shienkyaku, um antiaéreo flamejante que me enganou muito, pois não é invencível. Sua desvantagem é claramente a falta de magias ou um golpe de aproximação. Fei Long realmente "tem que saber jogar"!  Acho fenomenal um duelo deste personagem contra Chun-Li ou Vega, torna-se muito disputado. Sua voadora forte é dupla, bom no combate aéreo. Seu chute forte é "dançante", o soco forte em pé vira um gancho melhor que o do Ken e abaixado funciona como a rasteira média de Guile, e seus arremessos acrobáticos. Um bom combo é mandar a voadora forte, emenda o soco forte e dinamitar 3 Rekka ken.

FEI LONG
Hong Kong 
Rekakken 
B,B/F, F +soco, 3 vezes
Shienkyaku
T, B, B/T+chute

CAMMY

Lindo cenário. Tem aurora boreal na Inglaterra?
Cammy é mais uma "soldado" como Guile, só que não. Carrega grandes lacunas em sua memória, e por isso, entrou para o B.I.S, um grupo paramilitar britânico para encontrar a Shadaloo em busca de respostas. Cammy é também uma lacuna britanizada no jogo, pois era estranho que somente a Espanha e a Rússia estavam representados como Europa.  

Cammy não é tão rápida como Chun-Li, e entraram na tendência feminina da maioria dos fighting games antigos: uma loira e uma oriental. Como sua rival, tem arremessos aéreos. Seus golpes podem irritar, pois ela tem golpes fortes e médios não convencionais, ela abaixa ou levanta da posição em pé, são os especiais e arremessos aéreos que a salvam. Arrow Cannon Drill é de curto alcance, mas pega 2 vezes de perto. Thrust Kick funciona como shoryuken, mas não tem tanto alcance e desce rápido. O último golpe inventado no game antes de sair foi o Spin Knucle, em que gira de forma sensual pra desviar de magias, e acerta dois socos, a mesma função do Turn Punch de Balrog. Conta uma lenda que Cammy quase foi censurada (g) no SNES.

Aprender a jogar com Cammy era reaprender a jogar Street.Contra Sagat, usava Cannon Drill para magia alta e Spin Knucle para magia baixa. O final com Bison era surpreendente... 

CAMMY*
Inglaterra
Cannon Drill
B,B/F, F +chute
Thrust Kick
F, B, B/F+chute 
Spin Knucle
F, B/T, F+soco

OS CHEFES
Era fenomenal em The World Warriors quando você enfrentava seus 7 inimigos, aí surgiam no Mapa-Mundi os rostos dos chefes e onde eles estavam escondidos.  Quando foram liberados no Champion Edition mostraram-se difíceis e/ou "incompletos". Mas na versão Super ficaram bem equilibrados, o CPU não tem mais um personagem "sobrenatural" e o jogador tem um personagem com as mesmas disposições que outros. Vamos vê-los:


BALROG  (M. Bison)


Campeão de Boxe e gangster de Las Vegas, contratado da Shadaloo. Seu nome na versão japonesa era uma paródia com M. Tyson, e por isso foi alterado no ocidente. Seu cenário era o mais lindo da primeira versão. É o personagem mais forte do game, e dava aos EUA, o privilégio de ter 3 street fighters.

Balrog não tem chutes, exceto em 2 versões piratas. Alterne o Dashing Punch e o Dashing Upper, o primeiro contra rasteiras (o tamanho de seu punho é invejável) e o segundo contra voadoras. O Turn Punch além de desviar magias, aumentava o poder com o tempo carregado. Na versão Super ganhou o Bufallo Head Butt para voadoras e magias.
Uma delícia é jogar 2 Balrogs numa verdadeira luta de boxe!

BALROG
Dashing Punch
(C) T, F+soco  
Dashing Upper
(C) T, F+chute
Bufallo Head Butt
(C) B, C+soco
Turn Punch
Segurar 3 botões de soco ou chute


VEGA  (Balrog)



Vega era outro personagem que considerava assustador. Era grande, usava uma máscara (segundo alguns, ele era um monstro), era o único armado, compensando ter dano fraco, e ainda se pendurava no cenário. Seu retrato com máscara foi substituído pelo rosto limpo na versão Super, destacando os olhos azuis. "Lutadores charmosos nunca perdem" ele diz. Vaidoso, sua trilha sonora "Claws of Vanity" uma das mais bonitas, mas ele é bem diferente da maioria dos viris espanhois. Embora até revistas especializadas disseram que Vega lutava "ninjutsu espanhol", acredita-se que seus estilos seja também o Savate, artes marciais europeias.  
O nome Vega coube bem para a versão Ocidental, pois é também um sobrenome espanhol, minha curiosidade fica por conta do Balrog, o monstro de "O Senhor dos aneis". (h)

Vega é o mais rápido, mais até que Chun-Li. Seu combate com a chinesa ou Fei Long (ou mesmo Blanka), é épico nas reações de ataque e contra-ataque! Fora o primeiro personagem a ter um especial só de defesa, o Flip, um mortal pra trás invencível. O momento mais tenso de jogo que eu tinha era quando ele pendurava na parede para executar seu mais famoso golpe (chamado apenas como "Tool" pela turma do Fliper) o Barcelona's Flying Attack! Se o inimigo prepara-se para o mergulho, Vega o arremessava. Na versão Super ganhou o Sky High Claw, que engana o inimigo com a rapidez que contra-ataca.


VEGA
Espanha
Sky High Claw
(C) B, C+soco  
Rolling Crystal Claw
(C) T, F+soco
Flying Barcelona Attack
(C) B, C+chute (e soco ou è+soco)
Back Flip
3 botões de soco ou chute

SAGAT

"O Tigre (Sagat) e o Dragão (Ryu)". Assim, como significam seus nomes, assim é a rivalidade entre Ryu e Sagat. Chefão final do primeiro Street, carrega a lendária cicatriz que lhe deixou e espera pacientemente pela revanche.  Reflete uma fascinação dos jovens japoneses, pois na própria terra do Karatê há uma admiração pelo Muay Thai.

Sagat ganhou golpes como a voadora com soco, pois antes o CPU não tinha utilidade. A grande estratégia contra este inimigo ainda é atacar com os chutes médios de Ryu e Ken, e a voadora com soco forte pra vencer o Tiger Uppercut, O Tiger Knee às vezes é a melhor opção pra saltar magias e contra-atacar algumas voadoras.

SAGAT
Tailandia
Tiger Knee
F, B, B/F+chute ou B,B/F, F , C/F+ +chute
Tiger Uppercut
F, B, B/F+soco
Tiger Shot
B,B/F, F +soco/ chute

M.BISON (Vega)

Frio na barriga quando  chegava neste
ponto e só tinha $$$ pra uma ficha no fliper...

Mestre da secreta organização Shadaloo, se destacou pela organização de um novo torneio mundial pelas ruas. Na versão japonesa Vega era seu nome por causa de uma Estrela homônima. Bison não é tailandês, é que ele lhe desafia logo após a vitória sobre Sagat, na sua base secreta da Shadaloo, só fui saber disso bem depois...

O primeiro personagem a ganhar uma animação antes da luta (só o CPU), a capa que não tira mais na versão Alpha. Era o único que não falava, só depois o arremesso ganhou voz, o que dava um mistério. Na versão Super seu visual ficou mais "Psycho". Épico é sua batalha contra Ryu ou Chun-Li. Na primeira versão, parecia que o Scissor kick era um triplo! Mas porque CPU facilmente linkava com uma rasteira, e sua voadora que parecia "teleguiada" era na verdade o Head Press Stomp, ótimo pra mandar após uma magia. Na versão Super, ganhou o Summersalt Skull Diving (ô nominho difícil!) que assemelha ao Head Press, mas engana atacando em suas costas. Um bom combo era a voadora, dois soquinhos andando pra trás, Psycho Crusher. Psycho Crusher tira boa energia, mesmo sob defesa, após aterrissar, emende um arremesso.     

M. BISON
Psycho Crusher
(C) T, F+soco 
Scissor Kick 
(C) T, F+chute
Summersalt Skull Diving
(C) B, C++soco
Head Press Stomp
(C) B, C++chute



NOTAS EXPLICATIVAS

(0) O enredo deste texto foi escrito em www.blogdoprofis.blogspot.com.br, em que ensaiei uma análise sociológica do game.
(a) Alguns carts do SNEs precisavam de desbloquear os personagens iguais
(b)Na realidade, bem depois foi criada a personagem africana Elena, mas originalmente, seria uma heroína brasileira, antes de Laura. Isso se deve à ascensão de alguns países do continente como África do Sul. 
(c) Uma das curiosidades pessoais na minha época de Master, mandei 3 cartas (ô, sujeito chato!) para Tectoy pedindo alguns jogos e o mais falado era o Street, parece que realizaram meu pedido, mas a que preço. (Sim, acho que fui ingrato, valeu Tectoy!)
(d) Laura tem causado polêmica na blogosfera como uma má imagem da mulher brasileira, mas já denuncia nossa própria complexidade...
(e) O fim de Charlie é visto em seu final, em Street Fighter Alpha 3.
(f) O anime aproximou Ken de Chun-Li, mas dividida com Ryu, parece que influenciou outras versões.
(g) A lenda diz de um demo com ela usando um short, tipo, ser estranho uma militar de maiô, mas depois acharam bobagem, imagina como a Nintendo reagiria com a já polêmica Laura de SF V?
(h) Os vegetarianos que ainda se alimentam de produtos animais como manteiga, etc. começaram a chamar sua dieta de Balrog, em ironia à dieta "vegana"...
* Personagem com arremesso aéreo, ou voadora modificada com direcional.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mistérios revelados no final de cada um...

Que falar de SF II? Entre jogar a versão Arcade por simulação, prefiro a experiência doméstica e adentrar no Mega Drive. HÁ MUITO DEVÍAMOS ESTA MATÉRIA. Uma pena que a versão Master System teve tantos problemas, E mesmo assim a Tectoy ainda merece elogios pela ousadia, como um dos últimos suspiros do console. O Jogo marcou definitivamente a forma como encaramos a maioria dos jogos! O desafio da vez, é sentir a diferença do seu Street Fighter IV, e zerar com os diversos personagens! Um bom desafio!  


12 comentários:

  1. "Matou a pau", Rodrigão! Muito bom este teu texto sobre esta lenda vida dos jogos de luta.
    Naqueles tempos, aqui em Cubatão, haviam muitos bares com "flípers" e, os estabelecimentos só com estas máquinas, estavam se multiplicando. Eu e meus amigos, ficávamos rodando à cidade inteira para jogar determinados títulos que, só havia em um determinado local.
    Um belo dia, à caminho de minha de Karatê, vejo uma aglomeração acima do normal em um dos fliperamas que costumava jogar. O local já era cheio mas todo dia mas, naquele vez, estava "atulhado" de gente. A curiosidade falou mais alto e, como tinha um tempinho ainda, fui ver o quê estava acontecendo lá.
    Não dava para ver nada, mas escutava os sons daquele jogo novo. A molecada pirando nos golpes com frases do tipo "O cara sai girando como um helicóptero", "Ele solta bola do fogo da mão", "O brasileiro dá choquinho". Era tanta gente na frente do gabinete, que acabei desistindo pois s iria me atrasar pra aula (e o Sensei não gostava nada de gente atrasada).
    Voltei lá mais tarde. Com o local menos cheio, enfim, consegui ver do que se tratava: "STREET FIGTHER 2? A continuação daquele jogo de esfregar o controle e espancar os botões?". Foi um choque saber disto e ver, como a Capcom melhorou "1000 %" o jogo original.
    Nem vou me estender mais pois, daria para fazer um post só sobre minha experiência de vida com Street Fighter 2. Games de luta, são os meus favoritos e, Street Fighter 2, é o favorito entre os favoritos. Passei muitas horas em cima da versão Super do Mega... dever ter sido o título que mais joguei em toda minha vida, várias horas por dia, o destrinchei de tudo quanto é jeito, etc. Boas lembranças.
    Até mais!

    P.S.: Adivinha qual foi o primeiro personagem que escolhi?
    Dica... não foi o Ken.
    Rss!!!

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    1. Seria muito óbvio se fosse o Ryu! rsss
      Eu te juro que NINGUÉM que eu conhecia jogava com o Ryu, era só Ken em todo fliper que eu ia. Não conheci o Street 1, somente quando já tinham lançado os 32 bits.
      Cada "macete" que aprendia era um "Wow!" hoje eu digito quase igual quem anda de bicicleta. As histórias são bem assim, no início sempre tinha aglomeração, principalmente quando alguém tava nos chefes, ninguém queria perder o final!
      De fato, adoro o Street mais que todos, sem fatalities, corridas, ou mesmo antes de terem os supercombos. Gosto do Street Alpha 3, mas a Versão Super pra mim era perfeita.
      Ótimo lembrar!
      Abraços!

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    2. Voltei...
      Curioso, sabe?
      Aqui já não rolava uma predileção tão alta assim por um determinado personagem. Aliás, sempre foi bem variado, pois havia muita gente que jogava com o Guile e Chun-li também, junto do Ryu e do Ken. Já os pouco jogados, eram os "exóticos", como o Dhalsin, Zangief e Honda. O Blanka, por ser brasileiro, acabou sendo um dos preferidos da galera.
      Com a chegada da edição Champion Edition, houve uma procura maior pelo Bison (Vega) no começo, por se tratar do vilão e acharem ser poderosão na mão de um jogador. Mas, ele, é um char difícil e se dominar de início, tanto que, acabou perdendo a preferência pelo Sagat. Mas, com o tempo, virou de uso comum também.
      Os caras mais viciados, acabaram pegando as manhas de se escolher determinado lutador por conta da escolhar do jogador que estava dominando o game naquela rodada. Lembro que causei certo alvoroço pois apareci jogando com os tais "exóticos" e variava bastante entre Dhalsin, Zangief, Honda, Balrog (Bison), Vega (Balrog) e conseguia dar bastante trabalho, até, para os super viciados, chegando à ganhar deles algumas vezes. Afinal de contas, jogar com Ryu e Ken é fácil, é o padrão de Street. Legal foi dominar os demais, com seus comandos "de carregar", que possuem timming bem próprios.
      Essas disputadas nos arcades mudaram tudo sobre o conceito de mutiplayer em videogames... que época mágica, viu?

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    3. Sim, mudou mesmo! Frio na barriga quando fulaninho do fliper manjava teu estilo e colocava a ficha no Arcade...
      Ken era o preferidão no RJ, mas tinham os fãs de Chun-Li, (eram as "minas de boné", os caras menos preconceituosos, ou até os malucos por ela) e tinha um único amigo maníaco pelo Blanka, graças a ele vi o final dele na época (ontem zerei com Blanka, na época nem pensar). Guile também tinha alguma popularidade.
      Bison realmente era "cavalo de tróia", acho que de propósito era difícil de controlar. Eu na época do Arcade tinha zerado com o Honda, revezando com um amigo e foi meio surpresa geral. já o Vega, nem sempre eu conseguia dominá-lo tão bem, era no playgame de locadora que o escolhia e matava alguns ken's no processo... Realmente, o jogo foi feito para Ryu/Ken, os outros dá pra perceber que tinham limitações/compensações a partir deles. ´
      Obrigado por me lembrar!
      Abraço!

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  2. Rapaz, mitou nesse post, ficou sensacional! SF II fui conhecer na época no meu SNES mesmo, um amigo trouxe pra jogar aqui em casa e foi uma tarde de raduguis e treqteqtrugens com alecful e tiger robocop. Depois aluguei o Super SF II e aí já tava viciado em jogos de luta, depois jogando Art of Fighting, Fatal Fury, Killer Instinct etc.
    Hoje tenho o Super SF II pro meu SNES e o Champion Edition do Mega, excelentes jogos! A única ressalva que tenho com o port de mega é que a Capcom foi meio preguiçosa e acabou fazendo um port direto do SNES, deixando o jogo na mesma resolução. Uma pena pois o Mega tem resolução maior e poderia até sair mais fiel com o arcade, mas acabaram deixando na mesma resolução do SNES. O bom é que a do Mega roda liso sem nenhum slowdown.
    Já a do Master eu valorizo muito o feito da Tec Toy, pena que a jogabilidade é de doer, se ao menos saíssem os golpes...até a de gameboy tem melhor jogabilidade, uma pena.

    Abraços

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    1. Sim, amigo. Excelentes jogos! Uma pena o Mega não ter matado a pau e não ter ajustado esta resolução, aí compensaria total a questão sonora. Eu lembro até hoje na locadora com "Playgame" ("jogue aqui 30 min por $!") sempre que eu mandava o ultracombo, o SNES entrava em slowdown, o Mega não tem estes problemas (até por rodar Sonic! rss)
      A do Master, sim, é difícil pacas, apesar de eu não achar o jogo lento, ele é duro e a gravidade errada. Mas valeu como "acidente histórico" na História do Master.
      Abraços

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  3. Rapaz, mitou nesse post, ficou sensacional! SF II fui conhecer na época no meu SNES mesmo, um amigo trouxe pra jogar aqui em casa e foi uma tarde de raduguis e treqteqtrugens com alecful e tiger robocop. Depois aluguei o Super SF II e aí já tava viciado em jogos de luta, depois jogando Art of Fighting, Fatal Fury, Killer Instinct etc.
    Hoje tenho o Super SF II pro meu SNES e o Champion Edition do Mega, excelentes jogos! A única ressalva que tenho com o port de mega é que a Capcom foi meio preguiçosa e acabou fazendo um port direto do SNES, deixando o jogo na mesma resolução. Uma pena pois o Mega tem resolução maior e poderia até sair mais fiel com o arcade, mas acabaram deixando na mesma resolução do SNES. O bom é que a do Mega roda liso sem nenhum slowdown.
    Já a do Master eu valorizo muito o feito da Tec Toy, pena que a jogabilidade é de doer, se ao menos saíssem os golpes...até a de gameboy tem melhor jogabilidade, uma pena.

    Abraços

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  4. Acho Street Fighter um jogo muito super estimado. Principalmente o World Warrior que acho hediondo de ruim. Só passou a ser um bom jogo a partir da versão super. Mesmo assim prefiro mil vezes Mortal Kombat, Fatal Fury 2 e a serie Samurai Shodown que ele.

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    1. Bom, amigo, é exatamente porque Street é o pioneiro que definiu o estilo. Quando as empresas viram este jogo que criaram diversas alternativas pra ele, por isso, tem características que buscam superar o "jogo-pai", personagens digitalizados, armas, fatalities, 2 planos, etc. De exemplo, Fatal Fury 2 teve a novidade dos golpes Fatais (que arrebentam a energia), mas é curioso que ficou mais parecido com Street depois de Fatal Fury 1. A série Street diante desta concorrência, resistiu a mudanças o máximo que põde com seus remakes, mas a versão Super Turbo mudou e depois Zero mudou o game, atualizando para o mundo 32-64 bits. Aliás, todos estes já foram e serão em breve temas aqui no QG.
      Até mais

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  5. Sabe se de fato o Street Fighter II só funciona no Master System III compact, como diz a caixa, ou roda em outras versões do MS? Sabe o por que desta limitação?

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    1. Oi Paulo, tudo bom? Então não sei dizer quanto ao Street, mas lembro que vi o mesmo alerta na caixa do Deep Duck Trouble na época e zerei o jogo no meu Master System II de boa. Acho que era lorota da Tec Toy pra vender videogame, pois o hardware do II e do III é praticamente o mesmo, a não ser a remoção de recursos que ocorreram no III como a porta para usar cartões e o óculos 3D.
      Abraços

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    2. Ah tá. Tenho um Master System I, que, salvo engano, ganhei em 1989 ou 90, não me lembro, porém só tenho o console. Sou fã do game, que foi meu primeiro console, e vou tentar ressucitá-lo, porém vai ser difícil, sem controle e improvisar um adaptador AC mas gostei da página, parabéns a todos, me fez lembrar da infância feliz, que, apesar da modernidade atual, pra mim o MS/MD são insuperáveis.

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