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sábado, 21 de maio de 2016

MD Review - Shining in the Darkness (1992)



Saudações pessoal,
Convido a vocês uma nova tendência, nosso espaço MD vai continuar a bombar em 2016 com dois gêneros de game: os Fighting Games e os RPG's Games.
Depois de desbravar toda a série clássica "canônica" Phantasy Star, vamos trabalhar com a segunda série da SEGA, iniciamos com o primeiro game da série Shining: Shining in the Darkness.

Shining in the Darkness foi o precursor de Shining Force, embora nem todos saibam. Confesso que fui atrás do game exatamente por este detalhe. Ganhei um cart muito bom, salvando bem e em português pela Tectoy.



ACONTECEU EM TORNWOOD...
Tudo aconteceu há muito tempo. Um velhinho com jeito de mago aparece com um livro pra contar uma história. Na verdade, ele iniciou um estilo de introdução de toda a série do Mega Drive. Ele pergunta seu nome e inicia o primeiro Save do game.



Era um dia comum na corte do Rei, de um portal aparece o vilão Darksol que sequestra a Princesa Jetta e a esconde em seu labirinto de monstros.
O Duque enviou vários heróis, mas não teve sucesso. Agora cabe a você encontrar a princesa. Sim, você, seu personagem não tem um nome. É você mesmo que o batiza.

Orelhas élficas bizarras e braços curvos de Olívia Palito.


GRÁFICOS E SONS
Shining in the Darkness tem um desenho leve e agradável. Utiliza um estilo de Arte mangá bem utilizada nos RPG's dos anos 90, não se preocupando muito com a proporcionalidade dos rostos e corpos, a elfa de loja aparece com aquelas orelhas extremamente exageradas, algo bem comum, por exemplo, em Records of Lodoss War. Os personagens terão aqueles aspectos de Dungeons & Dragons, elfos, anões e humanos, até Goblins, mas há vários animais antropomórficos como homem-jacaré, homem-hiena (ou Gnoll) e outros.


Os cenários são apenas 3 em todo o jogo, o Castelo, a Vila e o Labirinto.  A música  acompanha bem estes cenários. No castelo, toda a gravidade de cerimônia com instrumentos de sopro de um cortejo real. Na vila, uma gaita dá um tom caipiresco, principalmente na taverna. O Templo, que cultua os Ancestrais (falaremos deles depois), possui um órgão típico de Igreja, com uma bela trilha. Nas lojas, uma balada levinha, quase sonolenta. É no labirinto que ouvirá a mesma música por um bom tempo, algo como uma marcha militar.

Guillius Thunderhead de Golden Axe
em uma participação especial!
Saca o ladrão duende à esquerda.

O BOM, O MAL E O FEIOSO
O que me surpreendeu é que este RPG se passa todo no labirinto de monstros. Shining in th Darkness é um Dungeon Crawler, isto é a aventura se restringe a explorar uma dungeon, e mesmo que eu ache limitador demais, é o melhor jogo do gênero, mesmo quem não gosta do estilo, até que se divertiu aqui. Não senti tédio algum. As cenas de batalha lembram muito Miracle Warriors com tremidas e brilhos nos inimigos em primeira pessoa, mas os chefes, felizmente, tem animações legais.

Dica: antes de lançar uma magia, dose
seu nível de força com com o Direcional.

Mas você não está sozinho nesta empreitada. Após a primeira tarefa, você encontrará a ajuda de seus amigos, Pyra, uma esquentada elfa maga-que-se-acha-a-coisa-mais-meiga-do-mundo-mas-é-uma-megera, e Milo, um esquisito clérigo que parece um monge capuchinho.
Fica assim um Raio-X da equipe:

O Personagem principal (Main Character): Tem o maior HP, melhor ataque e melhor defesa. Pode equipar itens poderossíssimos, mas é o mais lento dos três e é o único que não pode usar magias.



Milo: Tem a função de curandeiro além de ter um bom poder de ataque. Suas magias e seus efeitos:

Heal (4 levels)- Recupera uma certa quantia de HP de um personagem
Vision (1 level)- Verifica as propriedades de um determinado item/equipamento
Detox - No nível 1 cura envenenamento (poison) e no nível 2 cura paralisia.
Revive (2 levels)- Obviamente, revive seu personagem
Blast (4 levels)- Cria uma explosão causando danos em seu(s) oponente(s)
Burst (4 levels)- Cria pequenas explosões, mais fracas que a da magia Blast
Quick (2 levels)- Aumenta a defesa e a velocidade de um aliado.
Screen (2 levels)- Impede que seus inimigos usem a magia. Não é 100% eficaz.
Desoul (2 levels)- Mata instantaneamente um oponente. Não é 100% eficaz.


Pyra: Tem um HP relativamente baixo, e não pode equipar itens muito poderosos (em relação a você e Milo). Em compensação pode equipar um chicote, que apesar de não ser muito poderoso é extremamente útil para enfrentar grupos muito grandes de inimigos. Suas magias são essenciais para avançar no jogo.

View (1 level)- Mostra um pequeno mapa do trecho do labirinto aonde você já tenha passado.
Heal (2 levels)- Recupera uma porção de HP de um personagem
Egress- Abandona o labirinto, voltando em segurança para o mapa do jogo
Peace- Repele os monstros por um determinado espaço de tempo. Não funciona em locais em que os monstros tenham um nível elevado em relação aos dos seus personagens.
Slow (2 levels)- Reduz a velocidade e a defesa de seus oponentes.
Blaze (4 levels)- Ataque com o elemento fogo
Sleep (2 levels)- Põe os inimigos para dormir
Freeze (4 levels)- Ataque com o elemento gelo
Bolt (4 levels)- Ataque elétrico
Muddle (2 levels)- Reduz o campo de visão dos inimigos.
Boost (2 levels)- Aumenta a velocidade e o poder de ataque de um personagem




Os primeiros passos pareceram difíceis, mas depois de se equipar e vencer o primeiro Boss, o jogo vai ficando fácil, se você tem uma boa estratégia. Os comandos são intuitivos e dispensam manual se você entende a língua. Arrisco dizer que a Tectoy fez uma das melhores traduções, fluente, fiel mas sem literalidades irritantes. Os labirinto conforme você o vai desbravando, vai se mostrando surpreendente, com passagens que você não viu, e se subdivide em outros, cada novo labirinto testa um valor seu. Há pegadinhas que necessariamente você terá que cair pra seguir adiante, mas outros você só vai atrasar sua vida.
Os monstros  vão dos bobinhos, mas chatos, até os que você não sai sem se machucar legal. Com poderes variados e claro, os que enganam por serem iguais, mas a cor diferente denuncia habilidades mais perigosa.



Cuidado, algumas vezes abrir baús trarão surpresas nem sempre boas.

Na hora do sufoco, foque nos inimigos mais fortes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O gênero Dungeon Crawler não é muito popular, mas está aí uma pedida que não perco por nada.
Agradeço ao presente que recebi deste game no Natal de 2014. Como fã de Shining Force, não pude deixar de conferir um game diferente com um universo em comum. Confiram!

6 comentários:

  1. Belo post esse sobre esse grande jogo me lembro de ver um detonado numa Super Gamer Power e não ter dado a mínima mas lendo sobre ele achei interessante vou dar uma conferida nele depois.

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    1. Obrigado, este game agradou bem o povo, mas não virou uma febre, outros o suplantaram! Confere sim!

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  2. Não tive o prazer de jogar esse no meu Mega, o jeito vai ser conhece-lo nos emuladores mesmo.

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    1. Mas vale uma boa jogatina no emulador, amigo! Acho que no portátil também seria uma opção interessante de jogo!

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  3. Joguei muito Shinning Force no Saturno, esse ai eu não conhecia.

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    1. Esse precursor da série, também vale a jogatina, recomendo!

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