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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Entendendo a Referencia...


Salve pessoas!
Das coisas mais cotidianas, sempre houveram games cuja ideia não saiu do zero. É maravilhoso um personagem nascer da cabeça de um programador e ele conquistar as pessoas, mas mais fácil o caminho quando ele vem de outro universo como páginas ou programas de TV.  Desde os joguinhos do Popeye e do Homem Aranha no Atari, eu adorava aqueles games que tinham uma Referencia.






Mas e quando a coisa inverte? Sente na poltrona que vou contar o que me acometeu. Tudo começou quando estava jogando X-Men: Mojo World. Apesar do joguinho despretensioso, tive um insight pouco antes de enfrentar o Mojo. Eu tinha um gibi cuja história era bem parecida com o game! Lá estava o tempo sendo mexido, Spiral no meio da história filmando o reality show do Mojo, só dei falta da Mistica e a Jubileu que aparecem na história. Entendi porque raios tinha um lobo esquisito como boss da primeira fase.










Fiquei me perguntando se todos se perguntavam sobre elementos de um filme ou um desenho dentro de um jogo. Não me refiro a "jogos que viram livros" como Minecraft ou Assassin's Creed, mas jogo que foi inspirado totalmente de outra fonte independente e consagrada. Lógico, lembrei da infância quando jogava Zillion II. Acreditam que a cada chefe que achava, procurei em qual episódio ele aparecia? Sim, todos apareciam e eu fui saber também que não era só eu que fiz esse tipo de busca. Soube que fãs de Sukeban Deka também conferiam a origem dos vilões. 








O extremo foi quando fiz pessoalmente uma pesquisa detalhada em um jogo pequeno como Defenders of Oasis (review feito pelo Adinan). Eu gosto tanto da temática que tratei de terminar minha coleção das Mil e Uma Noites e lê-lo todinho! (ainda não, mas falta pouco!) Percebi como os elementos do jogo foram inspirados nas 3 partes mais famosas do livro (mesmo tendo lido história por história!). os personagens eram inspirados em Aladim, Simbá e Ali Babá. Mas foram amenizados alguns elementos como nas próprias versões pra crianças. Até o Gênio eu queria conferir qual poder era inspirado nas histórias e qual era inventado. Eu poderia dizer que o Genio era fidedigno.  Isso ainda quando descobri sem querer o quanto o livro inspirou o querido Prince of Persia




Há algumas histórias de príncipes persas separados de seu amor e qualquer uma poderia ter o medonho labirinto, por uma licença poética, o vilão é o Vizir que atende pelo nome genérico de Jafar, o mesmo do Aladim. Na maioria das histórias lá, o nome do vizir era Jafar, realmente, mas ele não era tão ruim assim...  Sim, mas não mandem me internar, ainda não até ouvir mais!  








Eu poderia falar de filmes que procurei e não achei mais, nem DVD na esquina nem Netflix como Batman Returns pra saber de cada passo do jogo. Mas minha loucura foi ter pesquisado nada mais que o Bram Stoker's Dracula. Não, não vi o filme, pois decidi ler o livro!! E a sensação foi curiosa: O passo do jogo é fiel, os capítulos, inclusive a fase dividida por dia e noite, pois era de noite que o protagonista mais temia por sua vida. Mas, fiquei encantando foi justamente com o "recheio" que os programadores desenvolveram em cima do roteiro. As fases que seriam apenas capítulos que descreviam a Transilvania e o Castelo com suas rochas maciças, estavam recheadas de inimigos, às vezes descritos como imaginários pelo personagem, às vezes, tirados dos gêneros de terror clássico. Depois, somente a leitura do livro me fez entender porque alguns bosses devíamos fugir e não lutar, antes eu ficava irritado...       







O que tenho a dizer com esta história, é que ao invés do game me afastar de ocupações mais "nobres"  como ler e me encher de cultura geral, foi o contrário, me aproximou de fontes de enriquecimento. Sei que isto não é regra, mas pode ser muito divertido ver um jogo e ler um livro ao mesmo tempo, ou assistir um filme como "pesquisa prévia "pra enfrentar um jogo, o que lhe dá outro sabor. Fica a dica, tem muita coisa boa que virou game e não só o contrário. 
Até a próxima, gente!





6 comentários:

  1. Legal cara, bom ver os videogames servindo como motivação para buscar outros tipos de obras, sem dúvida o inverso também ocorreu, como no famoso caso dos jogos inspirados em filmes.
    É interessante ver esse tipo de diálogo entre obras. Depois que eu joguei God of War fui ler o livro de ouro da mitologia, e ver como em alguns casos se utilizaram de forma fiel e outras completamente arbitrárias das histórias mitológicas.

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    1. Olá Guilherme! Obrigado pelo comentário!
      O seu caso é admirável. Eu tenho este livro do Thomas Bulfinch sobre mitologia e adorei saber que God of War estimulou a pesquisa. Acho que toda pessoa devia conhecer mitologia na escola. É legal ver a fidelidade da referencia mas também a criatividade dos programadores.

      Até mais e volte sempre!

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  2. Belas referências essas ai citadas nesse post eu curti bastante.

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    1. Muito obrigado, Rock! Teremos outras referencias nos próximos posts. Abraços!

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  3. Saudações, caro Master Friend!
    Tudo bem?
    Estou revendo Zillion depois de 30 anos e, em um dos episódios, aparece uma referência à Sukeban Deka, com Yo-Yo e tudo! Naqueles tempos, não sacaria nunca.
    Só no ano passado, que assisti à Sukeban. Curiosidade... este passaria na Manchete, via US Manga. Mas, os "puritanos" mandaram cancelar a atração, que continha muito sangue, peitinhos e bundinhas passando às 19 horas. Rss!!!. Tem no You Tube.
    Abraço.

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    1. Ah sim. Quero criar coragem pra maratonar Ziilion de novo. Jogar com maratona dá outro sabor. Parei no ep. 8. Já essa programação do US Mangá assisti muitos OVAS e séries curtas no Japanimotion do extinto canal Locomotion. Era mais adulto, mas acho que nossa geração digeria melhor que a de hoje.
      Abraços.

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