E aí, galera do QG Master!
Como vão as coisas?
Desta vez, saí um pouco do foco dos reviews, a minha editoria de costume. Recentemente, por conta de alguns games que tenho revisitado e/ou conhecido, me deu vontade de indicar alguns que considero bacanas. Um tipo se repetiu e, assim, resolvi abordar os de guerra dos anos 80. Porém, tentei focar, naqueles que acredito serem pouco conhecidos do povão.
Naqueles tempos, era corriqueiro, vermos filmes, desenhos ou HQs com tal tema e, claro, os games surfaram nesta onda. Aliás, as produções de Hollywood, com seus "brucutus exércitos de um homem só", serviram de inspiração para vários deles.
Mas, chega de enrolação!
Vamos lá!
P.O.W. - Prisioners of War (SNK)
A SNK, apostou bastante, neste segmento. Em P.O.W., você está na pele de um... adivinha... prisioneiro de guerra, que precisa abrir caminho até a liberdade. Mas, o mais interessante aqui, é que ele fará isto na base da porrada. A ação acontece já na saída de sua cela, explodindo a porta e partindo para cima dos soldados inimigos (esse cara, é bravo mesmo, hein?).
Jogando sozinho ou, na companhia do segundo player (como todo bom beat'n up), todo tipo de oponente surgirá para impedir sua fuga. Os locais das fases, são aqueles típicos do cinema, como os campos de concentração, acampamentos, pátio de armamentos, entre outros. Embora a premissa seja a "pancadaria desenfreada", ocasionalmente, armas ajudarão em sua missão, como facas, metralhadoras ou granadas.
A versão de arcade saiu no ano de 1988 e, no ano seguinte, o Nintendo recebeu uma adaptação surpreendente, de tão fiel que ficou ao original (mesmo, perdendo o modo para dois jogadores). Qualquer uma delas, vale a pena conferir.
Jackal (Konami)
Não foi apenas em Contra, que esta empresa japonesa, usou a guerra como temática em seus games. Metal Gear, também é famoso mas.. e Jackal? Pelo menos, não vejo (nem ouço) muitas citações sobre ele na internet. O game, se tornou obscuro, pelo visto.
Lançado em 1986 para os arcades, você controla um jipe (com visão aérea da ação) e, tem a missão, de localizar as instalações dos prisioneiros e realizar o resgate. Feito isto, terá que levá-los à uma zona de pouso segura, onde serão transportados para fora dali, via helicóptero. Portanto, como essas ações são realizadas dentro do território inimigo, espere por muita artilharia, bombas, soldados, tanques de guerra, todos, querendo acabar com a sua raça.
A partir do ano seguinte, o game, começou a ser portado para vários sistemas de sua época, sendo a versão do NES, a mais conhecida.
Heavy Barrel (Data East)
A Data East também aprontava das suas e, Heavy Barrel, trouxe alguma novidade ao gênero. A principal delas é, o fato, da nossa personagem ser capaz de se mover e atirar em direções distintas (um direcional para o "boneco" e, outro, para rotacionar os disparos). Há ainda powerups encontrados em caixas desbloqueáveis com chaves, que dão acesso à granadas, orbs de proteção ou peças da Heavy Barrel, a super arma que dá nome ao jogo.
O cenário do game (lançado em 1989) tem um leve toque futurista, que se assemelha bastante, ao Contra da Konami. E, assim como aconteceu com tantos sucessos, acabou parando nos computadores e no Nintendo 8 bits (este último, o melhor port).
Green Beret/Rush'n Attack (Konami)
"Boina Verde" (como aprendi à chamar), foi um dos primeiros jogos de fliper que conheci no ano de 1986. Junto de Ms. Pac-Man, Pole Position, Karate Champ, Galaga, Popeye, Gyruss, Pit'n Run e Kung Fu Master, arrancou os primeiros trocos de pão da minha vida.
Alguns anos depois, soube que havia uma versão para o NES, porém, nunca a vi. Cheguei à encomendar com um muambeiro que ia no Paraguai mas, segundo ele, este game não existia. "Será que estava enganado?" assim pensava, deixei para lá e o "futuro chegou". Um certo dia, me deparo com uma rom chamada Rush'n Attack e, para meu espanto, era o danado do Green Beret, que tanto quis jogar em casa no passado. E, esta descoberta, faz pouquíssimo tempo, por volta de 2017.
Resumindo tudo... se trata um port muito fiel ao arcade, com fases a mais. O título alterado, é um trocadilho esperto da frase Russian Attack (Ataque Russo). Um clássico, que não pode ser esquecido jamais.
Rambo (Sega)
Se, um filme, pode servir de inspiração na criação de um jogo, por quê não, o contrário? Esse "caminho inverso" aconteceu inúmeras vezes no mercado... era algo inevitável. Embora, oficialmente, o game se chame Rambo - The First Blood Part 2, pouco do filme será visto aqui.
Também conhecido por Secret Commando ou Ashura (porque, a Sega é malandrinha e lucrou três vezes com o mesmo jogo), é bastante "inspirado" no clássico Commando, da Capcom. Controlamos a personagem, com visão por cima de sua cabeça, mandando bala numa horda interminável de inimigos. Tem gráficos e sons muito bons, levando em conta, ser um jogo de apenas 1 mega de memória.
Por hora, fica a recomendação. Em breve, terá review mais detalhado desta pérola esquecida do mundo dos games.
Então é isso. Espero que curtam as indicações.
Até mais!
Dentre os 5 jogos citados nessa lista só dois eu não conheço o Rambo e Heavey Barrel vou dar uma conferida neles e adicionar a minha lista pra jogar depois.
ResponderExcluirÓtimo post!
ResponderExcluirHeavy Barrel é um ótimo jogo! Bem lembrado! Preciso jogar Jackal também. Valeu!
ResponderExcluirEu nunca fui bom em jogos de Guerra! Hehehe
ResponderExcluirNo Nes, não sei se conta, mas joguei bastante o Contra.
No Master, joguei bastante este Rambo na onda do filme e descobri o Line of Fire.
Otima matéria, parabéns!