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terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Meme Retrogamer - O quê você jogou em 2024?

Saudações amigos! Tudo bem com vocês?

Mais um ano acabou e estamos à algumas horas da chegada de 2025 (claro, no momento que postamos este texto. Rss!!!). E como foi a jogatina de vocês nestes 365 dias de 2024?

Bem, a nossa? Comentamos à seguir...


<<< ADINAN >>>

Saudações amigos leitores!

Mais um ano se passou e, agora sou, oficialmente um quarentão! Mas isso não é, de longe, desculpa para não jogar, apesar do tempo escasso. Entre um momento livre e outro, quando não estou dedicado ao desenho, sigo aproveitando alguns jogos, desde os clássicos aos indies!


Rocky Rodent (SNES) -
Este jogo, aluguei na época para o meu bom e velho Super Nintendo e fui rejogar agora, décadas depois.

Mais um que surgiu na febre dos mascotes, iniciada, pelo nosso querido “Ouriço Azul”. Dessa vez, pelas mãos da Irem (famosa por R-Type), temos Rocky (Nitro na versão japonesa) que, sinceramente, não faço ideia que animal é. Ele é um esfomeado, que topa salvar a filha de um dono de restaurantes que foi sequestrada pela máfia, em troca, de uma sessão de self-service totalmente na faixa.

O mais interessante aqui é que, mesmo bebendo - consideravelmente - da fonte de Sonic, possui uma ambientação mais urbana que, confere ao game, uma identidade própria. Há ainda os criativos power ups na forma de cabelos. Com o spray, Rocky ganha uma cabeleira ruiva que serve como espada enquanto, a maquininha, concede o penteado moicano que serve de machado e por aí vai.

Uma pena, este jogo ser tão obscuro. É verdade que, também, não tem muito o que ser destacado nele. Em comparação com outros mascotes nos 16-bits, Rocky Rodent não faz feio e diverte bastante.

Gravity Circuit (PC/Steam) - Uma grata surpresa! O descobri, seguindo o canal de um compositor de músicas estilo Eurobeat. Gravity Circuit é um jogo de ação plataforma 2D, que homenageia bastante, o eterno Mega Man. Com boa dose de humor, trilha sonora empolgante e desafio elevado, controlamos Kai, um robô há muito tempo desativado e que ressurge para derrotar o terrível Exército Vírus.

O design de fases e a premissa em geral, lembram os jogos do “Bombardeiro Azul”, especialmente, a saga X. Gravity Circuit foca mais no combate corpo a corpo, onde o herói, usa os punhos para derrotar seus inimigos. Além disto, ele manuseia uma garra para se pendurar pelas fases e puxar/arremessar objetos e inimigos, lembrando vagamente, as habilidades de Ristar.


É uma forma bem interessante de gameplay num template de Mega Man. É uma receita que faz deste indie, um jogo que recomendo fortemente, seja um fã do robô da Capcom ou não. Quem curte um bom desafio de ação e plataforma, é um prato cheio.

Demon’s Tilt (PC/Steam) - Sempre fui um grande fã de Pinball e, curto mais ainda, quando decidem criar videogames de Pinball. É verdade que, a física, nem sempre é representada de forma fiel mas, na forma digital, é possível realizar coisas como alvos “vivos”, ao invés, de apenas bumpers e objetos colados na mesa. Além disto, é permitido ter uma mesa longa com passagens de acesso à outras menores e de bônus. São jogos de curta duração e muito viciantes, com aquele gostinho de quero mais.

Uma das séries que trabalha bem isso é a Naxat Pinball ou série Crush, com os jogos Alien Crush, Devil Crush e Jaki Crush. São títulos com temática macabra e alto grau de desafio. E, neste cenário atual, surge mais este indie, inspirado, nesta mesma série. Demon’s Tilt, segue à risca, a premissa de ter uma mesa enorme e cheia de segredos, com monstros bizarros e uma trilha sonora empolgante, acompanhando, nossa jogatina. Além disto, há muitos alvos para acertar e, conforme exploramos a mesa, ela vai se transformando e criando novos desafios.

Cada jogatina dura minutos mas, quando percebemos, já estamos mais de uma hora naquele looping de “só mais uma partida e já desligo”.

The Making of Karateka / Atari 50 / Tetris Forever (PC/Steam e Switch) - Aqui vou roubar um pouco e incluir 3 jogos pois, têm algo em comum entre eles. São documentários interativos da Digital Eclipse, ao mesmo tempo, que são coletâneas de jogos clássicos.

É um conceito muito diferente, do qual, me tornei um grande fã. Em cada um destes títulos, podemos ir direto para os jogos ou seguir as linhas do tempo, nas quais, exploramos em ordem cronológica a história do desenvolvimento dos jogos ou da empresa em questão, no caso, da Atari. As linhas possuem nós contendo imagens, documentação técnica, curiosidades e vídeos de entrevistas com os desenvolvedores e demais profissionais envolvidos.

No Making of Karateka, temos a história de Jordan Mechner e como ele criou o jogo para Apple II. Ele revolucionou o mercado na época, sendo precursor, com o Prince of Persia e demais jogos do mesmo estilo. Já em Atari 50, acompanhamos a ascensão e queda da lendária Atari, desde seu começo nos fliperamas até o seu último suspiro com o Jaguar e como ela está atualmente. Por fim, em Tetris, descobrimos como Alexey Pajitnov criou o “jogo perfeito”, como um mero hobby que acabou tomando o mundo.

Nessas coletâneas, temos os jogos e seus diversos ports e versões. Sempre quis experimentar Karateka original? Que tal jogar Tempest 2000 e outros jogos obscuros do infame Jaguar? E, sabia, que o Tetris original não pontuava o jogador por eliminar linhas, mas sim, por encaixar as peças o mais rápido possível? Podemos aprender muito sobre a história destes jogos e, fico na esperança, de que a Digital Eclipse continue criando estes documentários interativos. Além de coletâneas criativas e divertidas, são registros importantes para manter a história dos games viva e acessível para futuras gerações.


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<<< Rodrigo >>>

Salve, pessoal!

Tudo bem com vocês?

Anos atrás, dizia que o tempo para jogar havia diminuído, devido, aos deveres de vida adulta. Mas, parece, que encontramos um equilíbrio. O tempo disponível não aumentou, porém, fomos aproveitando aquelas “brechas” do dia, os finais de semana, etc.

Sem mais delongas, falarei do que joguei mais:

Weapon Lord (Mega Drive) - Um jogo da galeria dos "malditos", que gosto bastante. Sim, existe a questão de ser fighting game complexo mas, quem disse, que gosto de coisa padrão?

Com história que lembra RPG, sete bárbaros nascidos sob a mesma data, entram num torneio para decidirem quem será o “Lorde das Armas”. O Story Mode tem conceitos muito legais, como, o de ficar preso num cenário especifico se for derrotado nele ou o Fatality impedir os Continues.

Este ano, peguei o jeito com alguns personagens mais difíceis como o Zorn. Dominei os golpes do protagonista Korr (antepassado do Kratos) que, não conseguia executar um ano atrás. Entretanto, a minha preferida, continua sendo a linda Jen-Tai. 

Só recomendo o game, se você tem um perfil desafiador e que não se importa de aprender um estilo do zero.


Golden Axe 3 (Mega Drive) - 
A série Golden Axe é uma das mais antigas que jogo até hoje, porém, o terceiro da série, era o que menos me dedicava. Nele, Damud Hellstrike, o vilão da vez, toma o Machado Dourado e faz uso dos seus poderes mágicos para oprimir o povo. Mas, o lendário Gillius Thunderhead, recruta uma nova equipe para derrotá-lo.

Elementos presentes aqui, como os golpes novos e sistemas de salvamento são dignos de elogios. Enquanto as músicas e alguns gráficos diminuíram em qualidade, comparado, aos títulos anteriores. Ainda assim, é uma versão que vale a pena conhecer. Perdi a conta da quantidade de partidas zeradas, com final alternativo, usando a Sara Flare.

Recomendado!

Mortal Kombat 2 (Mega Drive) - Para “variar”, sempre tem algum fighting game clássico na lista. E, o que mais joguei, foi o mais querido da franquia por mim. Minha meta, foi me desafiar com lutadores que tenho menos habilidade e, com o Kung Lao, cheguei até o Kintaro. Mas, conseguir vencer mesmo, somente com o Sub Zero e Liu Kang. Também consegui fazer aparecer a Jade com vários personagens, agora, vencer, é outra coisa. 

Castle of Ilusion (Master System) - O Master System, quase não usei este ano. Instalá-lo, me consumia o tempo para jogar. Mas consegui,com uma visita da família, embrenhar no meu game preferido do Camundongo da Disney.

Alternando entre as fases com meu parente, fiz questão de jogar a dos doces. No processo, descobri que a dos relógios e a dos materiais escolares, têm duas joias... sempre achei que, uma delas, era só uma ilusão e a pegava mesmo assim. Chegamos no Castelo Final e quase batemos a Mirzabel, porém, já tínhamos perdido os Continues.

Quem sabe, na próxima reunião de família?

Bom pessoal, meu ano foi assim.

E vocês, o que jogaram em 2024?



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<<< DOUGLAS >>>

Saudações amigos do QG Master!

Tudo bem com vocês?

E mais um ano se passou, hein? Mesmo com essa sensação do tempo estar cada vez mais rápido, vez ou outra, precisamos dar uma “desacelerada” para curtir nossos games. E, neste quesito, 2024 foi especial!

Em fevereiro, conheci a Games Colection Show, que virou texto aqui mesmo no blog. Promovido por Ricardo Wilmers, o evento é realizado mensalmente no Centro Comercial Jabaquara, na Cidade de São Paulo. Voltado para o público retrô (em sua maior parte), tem atraído cada vez mais público. Assim que soube – e isto foi na véspera – fui até lá com uma missão em mente: “Encontrar uma forma de trazer meu Dreamcast de volta à vida”. 

Chegando lá, conversando com os expositores, me indicaram o Anderson Gonçalves. Ele - que trabalha muito bem e é super gente boa - não só ressuscitou meu Dream (por meio da instalação de uma unidade GDMU) como colocou uma tela IPS no meu antigo Game Boy “tijolão”.

Quem já leu um de meus “causos”, sabe que a maior decepção que tive no mundo gamer, foi a Sega ter abandonado o mercado de consoles, justo, quando tinha acabado de comprar meu Dreamcast. Além de ter sido o primeiro game comprado com meu próprio salário, o fato da empresa ter se retirado, da forma como foi, marcou muito. Por essa razão, mesmo o console tendo parado de funcionar com o tempo, nutria a esperança dele voltar ativa algum dia... e aconteceu!

Como essa feira tem pautado minha jogatina, um everdrive de Master System e cartuchos de “Polystation” e Game Boy, também entraram em meu acervo. Neste embalo, visitei muitos títulos que pouco / ou nada conhecia... tem sido uma experiência muito bacana.

A seguir, destacarei alguns outros...


Phantasy Star Online (Dreamcast) - Do 128 bits da Sega, no seu auge, joguei muita coisa. Crazy Taxi 2, Capcom Vs SNK 2, Spiderman, Daytona USA, Shenmue, Soul Calibur, entre tantos mais, tiveram um espacinho em meu coração. Mas, poder voltar à jogatina de PSO a partir do save que ainda estava guardado no VMU por anos, não tem preço! Fiquei emocionado... de verdade!

Eternal Champions (Mega Drive) – Há um texto engatilhado há tempos, onde abordarei, minhas “vergonhas” com alguns jogos... EC, seria destaque (verbo conjugado no passado? Vai lendo!). E não é que, pelo menos este tópico, caiu antes de ser publicado?

Nunca, um chefe, tinha me dado tanto trabalho. Bison, Orochi, Shao Khan, Devil Kazuya, Ignis, não importa qual, nenhum deles, me fez passar tanta raiva quanto esse Eternal Champion lazarento. Mas, em 03/12/2024, depois de mais de trinta anos, enfim, o derrotei.

Coloquei na cabeça que, desta vez, as coisas seriam diferentes. Despejei três décadas de experiência acumulada em fighting games em cima dele e deu certo! É uma sensação de dívida do passado sendo paga e que me deu muita satisfação.

RoboCop (Nintendo) – Meses atrás, fiz um texto sobre games do policial ciborgue de Detroit que mais gosto e, entre eles, não consta esta versão do NES. Até o citei de forma pejorativa, por preferir, a versão do Game Boy. Nada como um dia após o outro, não é? Aqui estou, para dizer, que mudei de opinião sobre ele... acreditam?

Que é meio truncadinho? Sim, ele é mas é super fiel (na medida do possível) à ambientação que vimos no filme. Além disto, fiquei surpreso com os sprites da personagem que são bem detalhados. Não me recordava disto, quando o joguei, numa TV de tubo (que já era antiga) em 1991.

Fica a dica, pois já aconteceu comigo algumas vezes... dê uma segunda chance, àquele game, que pareceu ruim no início. Pode estar, deixando passar, uma ótima oportunidade de diversão.

Dragon / The Bruce Lee Story (Master System) – Até sabia que existia, porém, não havia me prestado à conhecê-lo. É um jogo muito curioso que, me motivou, à fazer um review bem recente sobre ele. Assim, por essa razão, não me estenderei mais aqui.

Tem seus prós e contras mas, conseguiu, me divertir por algum tempo. No fim das contas, foi bacana conhecer mais este game do maior ícone das artes marciais.

Road Rash (Playstation) – O port da famosa versão de 3DO. Cheguei a ter, em 1998, a do PC porém, não fui muito longe nele. Dos RRs clássicos, este é o único que não concluí. Agora, com o disco de Playstation em mãos, pretendo dar cabo dele assim que possível.

Entretanto, me lembrei de algo, assim que o coloquei para rodar: O Nível 3! É o mais sacana, entre todos os títulos da série... é cair da moto e um policial surge, do nada, para te prender. Este, vai dar trabalho. Rss!!!

Então, é isso!

Tenham um ótimo fim de ano e que, 2025, seja um ano de muitas bênçãos à todos.      

2 comentários:

  1. Ai sim hein pessoal só jogos bons e legais que vocês jogaram em 2024 viu eu andei jogando alguns jogos em determinadas plataformas como Game Boy,Game Boy Color e Msx vamos lá então.

    Game Boy - Top Ranking Tennis,Super MarioLand Dx,Great Greed,Snowbird Song Iron Owl Tower,Retroid

    Game Boy Color - Dragon Warrior 3,Street Fighter Alpha,All Star Tennis 2000,Os Cavaleiros do Zodíaco - O Retorno de Fênix,Genesis of Dreams

    Msx - Caos Begins,Double Dragon,Eggerland,Golvellius,KonamiTennis,
    Fighter's Ragnarok,Space Cat

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    1. Saudações, Rock!
      Tudo certinho?
      Pelo visto, andou aproveitando bastante o ano passado, hein?
      Desejo que possa continuar curtindo, tantos games quanto conseguir, neste 2025 que acabou de nascer.
      Abraço!

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