Saudações, amigos!
Tudo bem com vocês?
Chegou o Natal e, por onde olhamos, o clima festivo e alegre
está no ar. Vemos as lojas decoradas, casas ornamentadas e as pessoas ficam
mais felizes. As famílias se reúnem para a ceia natalina, assistimos o Especial
do Roberto Carlos e... “Há especial de Natal em tudo quanto é lugar e, no QG
Master, nada?”. Mas, é claro que tem!
Pensando no tipo de texto que poderia escrever, me veio uma
lembrança que está ligada a mim e a data, o jogo do Superman, aquele ação/plataforma
da Sunsoft para o Mega Drive. Era 1992 e já tinha o meu 16 bits há cerca de
seis meses. Por motivos que não vem ao caso, este período, havia melhorado em
relação à 1991. Sem falar que, o clima de fim de ano sempre ajuda, com a
proximidade do Natal.
Foi neste contexto que, o “Último Filho de Krypton”, foi
parar na minha casa. Já o havia visto na revista Supergame e, posteriormente,
na casa de um primo que o alugou antes. Gostei muito do que vi... tem gráficos
bonitos, boa trilha sonora e, as habilidades do herói, foram inspiradas no
clássico filme protagonizado pelo saudoso Christopher Reeve (lembram do giro
para adentrar ao subsolo?).
A impressão que tive foi que, a empresa, quis entregar uma
experiência que fosse mais que um simples jogo, mas sim, uma verdadeira
homenagem ao ícone maior dos super-heróis. Temos uma trilha sonora épica e
motivadora, vemos a famosa transformação dentro da cabine telefônica, há as
capas de jornais com manchetes sobre o Superman salvando o dia... até o resgate
da Louis Lane, não deixaram de fora. Para um fã, está tudo lá para se deleitar
e, nunca entendi muito bem, o fato de muitos não curtirem esse game.
As memórias afetivas são poderosas e, no meu caso, muitas delas, estão associadas aos videogames. Por vezes, me fazem lembrar de locais, situações, como o tempo estava do lado de fora da janela, qual filme passou na Sessão da Tarde, ou mesmo, se havia caído uma tempestade que alagou a cidade inteira (isso, pode virar um texto no futuro... aguardem!).
Como disse antes, era uma sexta-feira de uma tarde ensolarada. Já havia ido na locadora e estava no meu quarto tentando vencer aquela horda de inimigos... alguns, que nem conhecia ainda, como o Metallo. Aí, minha mãe entra com dois presentinhos bem singelos, um radinho de pilha e um carrinho amarelo futurista, daqueles “bate e volta”. Achei bem inusitado pois, o rádio, eu entendi porque gostava de ouvir música no rádio/gravador do meu pai mas... e o carrinho? Já tinha meus 15 anos de idade e não brincava mais. Mas o sorriso dela em me fazer um agrado, me comoveu. Dei um abraço apertado nela e agradeci... só de lembrar disto agora, já me emociona. O rádio, usei até ele acabar de tanto ouvir as “7 Melhores da Jovem Pan” e, o carrinho, nunca o usei de fato mas está guardadinho aqui até hoje.
Costumo dizer que, as tradições, são importantes e nos
afastam da barbárie completa. Aquilo que nos é importante, que nos ensinam
coisas boas, ajudam a formar o que nós somos. Então, não deixe de se reunir com as pessoas
que ama pois, é bacana, ter histórias para contar no futuro. E, se puder
reuní-los em frente à TV para compartilhar momentos juntos salvando o universo,
resgatando a namorada ou sendo campeão do mundo de futebol em um bom game,
porquê não? Aproveite!
Tenham um ótimo Natal e que Deus os abençoes grandemente.
Mais um excelente texto!
ResponderExcluirTexto ótimo, Douglas. Esse clima de fim de ano, sempre brota coisa legal no QG.
ResponderExcluirQuanto ao carrinho, tinha disso, com 15 anos pintava pra mim também presente de criança. Rss. Quanto ao Superman, tive contato com a versão Master System portada desta versão, e mesmo com as típicas queixas, eu achei positiva a experiência num dia de aniversário. No fim, me diverti muito. Parabéns pelo texto e continue com estas incríveis lembranças!
Belo post esse viu sobre as suas lembranças desse dia de Natal e do jogo que estava jogando são essas coisas que nos faz lembrar para sempre.
ResponderExcluirSaudações amigos!
ResponderExcluirEsteves, Rodrigo e Rock, tudo bem com vocês?
Vou fazer um “3 hit combo” e os responderei em uma única mensagem, ok?
Muito grato pelos elogios. Escrever sobre algo que me é tão importante, torna tudo mais fácil, bastando, deixar fluir. Melhor ainda, quando é sobre lembranças especais do passado.
Uma coisa que acho bem legal é que, não raro, a gente compartilha certas experiências e, constata, que muitas outras pessoas, passaram por algo parecido. Creio que, o contexto da época e as coisas que existiam e que tínhamos vivência, acabaram se tornando senso comum na maior parte das vezes... e isto inclui o fim do ano, especialmente, Natal e Reveillon.
Os games tem esse poder em mim e, alguns deles, conseguem me fazem sentir “viajando no tempo”. Não por acaso, assim que escrevi esse texto, me deu vontade de jogar Superman novamente. Sensação boa, viu?
Até mais!
Abraço.
P.S.: Dia 31, terá a nossa “Retrospectiva Gamer/2024”.
Não percam!