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quarta-feira, 31 de dezembro de 2025

Meme Retrogamer - O que você jogou em 2025?


Como já tradição (e elas, não podem acabar jamais), finalizamos mais um ano de atividades com o aquela questão marota: O quê jogamos durante os 365 dias que compuseram 2025? Se foi uma jogatina nas horas vagas ou, se foi possível, um engajamento maior, pouco importa. O que mais vale a pena, é mantermos nosso amor pelos "videojogos" vivo e, nós do QG Master, seguimos com esse pensamento.

Sendo assim, daremos início com a participação do...


RODRIGO

Fala, meus bacanos!

O ano de 2025 me surpreendeu pois, sempre acredito, que vou dizer para nossos fieis e resilientes leitores que “ estou jogando menos do que antes”. Infelizmente, dessa vez, nenhum RPG pôde estar na lista, nem mesmo os Phantasy Star peguei, no máximo, uma introdução do Chrono Trigger. Mesmo super ocupado e com dificuldades de ajuste da nova TV para rodar retrogames, deu para jogar algo.

A principal causa, também, foi ter me presenteado com um R36S e jogar naqueles momentos de espera de uma fila ou na estrada. Não tive o Game Gear que tanto queria no passado, adquiri um SUP - que não é lá essas coisas - que só emula alguns repetitivos jogos do Nintendinho mas, o R36S, compensa toda essa espera.

Após compartilhar minha alegria com vocês sobre a nova aquisição, vamos falar o que joguei mais.

Samurai Spirits 2 (Neo Geo) - Sempre menciono um joguinho de luta e joguei esta jóia da franquia de espadas da SNK. Os Samurais 1 (Arcade e Mega) e o 5 (Playstation 2) foram os que mais me dediquei, então, me permiti aproveitar um pouco mais este em 2025 pelo Stick Game.

A lore da franquia ainda estava em desenvolvimento em relação ao que conhecíamos. Após a derrota de Amakusa, lembro da estreia de quatro personagens, a Chan-Chan (irmã de Tan-Tan), Sieger (guerreiro prússio com uma luva bizarra, o único que foi substituído), Nicotine e Genjuro (respectivamente, mestre e colega de treino de Haohmaru).

É estranho, quando você se acostuma com as táticas do 1 e, o segundo game, simplesmente facilita as limitações originais. Por exemplo, Haohmaru e Ukyo tem golpes de investida ou Charlotte ter magias, além, de gostar de usar Genjuro, Ukyo e Hanzo. A única coisa do SS 1 que queria manter, era a cimitarra do Wan-Fu. Posso destacar ainda que, esta versão, inclui vários dos meus cenários preferidos de toda a saga.

Ainda sobre as mecânicas, a SNK incluiu o aparamento de espada com as mãos e a “abaixadinha” para magias (similar à esquiva em KOF), que foram boas novidades. Além disto, o Especial que quebra a arma, torna o fator replay garantido.

The Last Blade (Neo Geo) - Mais um duelo de espadas da SNK que me pegou de jeito. Esse vi algumas vezes nos Arcades mas, tive pouca oportunidade de joga-lo na época.

Acontece que, The Last Blade tem muito mais ambientação anime que Samurai Spirits, com direito a belíssimas cutscenes que fazem ter entendimento da história. Há uns elementos interessantes como, só a menina sacerdotisa - que é um alívio cômico -  ter uma “imunidade” aos fatalities. Menção honrosa ao protagonista Kaede e seus irmãos, Moriya e Yuki.


Golden Axe II (Mega Drive) - Uma das minhas franquias preferidas desde que me entendo como gamer. Nele, o terrível Dark Guld se apossa do Golden Axe e, o antigo grupo que venceu Death Adder volta para derrotá-lo, enfrentando uma nova leva de inimigos.

Não há muita diferença do original em termos de concepção, tirando aperfeiçoamentos pontuais nos golpes, como direcionar onde o inimigo será arremessado (podendo derrubar outro oponente). As magias são diferentes ao game original, com Ax Battler usando o Vento, Gilius as Rochas e Tyris permanecendo com o Fogo. Ainda sobre as magias, é possível escolher o nível de poder a ser liberado por vez.

Com relação às montarias, as melhores da franquia estão aqui e, apesar dos Chicken Legs serem os mais famosos, os dinossauros roubam a cena. Dos inimigos, destaque para os homens lagarto e os cavaleiros que mudam a tática dos anteriores. Diversão garantida.


Snoopy and Red Baron (Atari) - Classiquinho do Atari que, entre todos os que joguei na infância, foi o que mais me pegou este ano. O personagem Snoopy tinha uma cena clássica que, imaginava sua casinha de cachorro, como um avião da Primeira Guerra. Então, este game é baseado neste confronto Imaginário.

O Snoopy aguenta um número de tiros (que aparecem como buracos na sua casinha) e deve derrubar um certo número de aviões inimigos. Ainda existem power-ups deliciosos como ossos, ração ou sorvetes.

Manobrar e atirar neste duelo, tornou minhas tardes de infância incríveis e, em 2025, provei deste gostinho novamente.



MENÇÕES HONROSAS:

Justice League: Task Force (Mega Drive) - Como o nosso amigo Douglas diz, é o “Injustice de Pobre”. Mesmo com as críticas da revista Gamepro, fiquei muito curioso em conhecer este game que trazia a Liga da Justiça antes, da versão Warner dirigida por Bruce Timm, Dan Riba e outros, retomar a popularidade desta super equipe dos quadrinhos. A minha motivação foi ter procurado, este ano, os filmes da DC na HBO, eu que sempre fui mais fã da Marvel.

O jogo em si, poderia ser melhor feito. Nele, Darkseid cria clones dos heróis para distrair a Liga enquanto ataca bases militares da Terra. Temos 6 heróis - Superman, Mulher Maravilha,  Batman, Aquaman, Flash e  Arqueiro Verde, além de 3 vilões, Despero, Cheetah e Darkseid.

O visual é ok mas, três elementos, poderiam ser melhor trabalhados: maior similaridade com os quadrinhos (o Superman tirar energia mesmo sobre a defesa, o Batman usar mais geringonças, além de melhorar combos e colisões), melhor música e efeitos sonoros (as pancadas são ocas, não passam ideia do poder dos heróis) e, ao menos, ter 12 personagens (como o Lanterna Verde, Homem Borracha, Brainiac e Sinestro).

Concluindo, vários ajustes seriam necessários para fazer jus aos personagens  que, aliás, se seguram apenas pela presença deles. O game é legalzinho, e só.

X-Men: Gamemaster's Legacy (Game Gear) - Agora vamos à Marvel. Nunca deixo de jogar algo ligado ao Master System no ano mas, desta vez, foi apenas uma conversão do Game Gear. Enquanto, o Master, só foi agraciado com X-Men: Mojo World (lamento, até hoje, ter vendido o que tinha), o Game Gear tem uma trilogia razoável. 

No segundo game, encontramos o maior número de personagens, até mesmo, se comparar com as versões do Mega Drive. Você começa com Cyclops e Tempestade em fases selecionáveis do tipo labirinto e, após terminar cada uma, desbloqueamos um personagem para a equipe.

O game é mais parecido com o Mojo World do que o primeiro game, seja no gráfico e na jogabilidade mas, acho, mais bem acabado que o terceiro jogo. É verdade que Jean e Tempestade são praticamente o mesmo personagem com visual diferente, entretanto, a gente pode desbloquear um secreto, o Cable. Por fim, temos uma luta com o Sr. Sinistro.

Para quem gosta da simplicidade do Game Gear, pode se divertir bastante com esse game.

Mas e aí, o que vocês tem jogado? Deixe nos comentários.


DOUGLAS

Saudações amigos!

Tudo bem?

“Piscamos” e mais um ano se passou! Sei que é repetitivo vir aqui e falar que o tempo tem passado rápido mas, é um sentimento, que tenho tido. Independente disto, os momentos que passei em meu hobby favorito não podem acabar e, na medida do possível, tem dado certo.

Esse 2025, foi pautado, por minhas idas à eventos retrogamers, como a Game Collection Show, Retrocon e Canal 3 Expo. Nesses, o que mais me chamou a atenção, foi o cenário dos desenvolvedores independentes e, a galera, tem mandado bem demais... são lançamentos de games novos para diversas plataformas. Só que, desta vez, focarei no Master System, o que mais de dediquei neste período.

Um deles, cheguei a fazer review, literalmente, assim que cheguei em casa da Retrocon: o Noturno produzido pela LMS Retro. No mesmo stand, havia outra pérola, o Frontier Force. Este, não fiz texto ainda mas, merece, ser devidamente mencionado futuramente. O que posso dizer de antemão, é que se trata de um produto extremamente bem acabado, com gráficos lindos e gameplay rápida e precisa, na medida, que um shooter precisa ter.

Ainda da LMS, o trabalho mais recente deles, é a versão dos Goonies, lançado para o Nintendo no final dos anos 80. Feito sob a engine do Alex Kidd in the Miracle Wolrd – onde a comunidade, tem realizado diversos trabalhos -, possui jogabilidade ágil e dinâmica. Além disto, tem ótimos gráficos e trilha sonora empolgante, uma versão chiptune do tema famoso do filme. Quem se interessar em ter os cartuchos da LMS Retro, basta entrar em contato em suas redes sociais... vale – e muito – tê-los em sua coleção.    



Outro Master indie muito legal, já um tanto antigo - que, deixei passar e preciso remediar isto – é Galactic Revenge, da Mik Games. Se é um leitor de nosso blog, já deve ter se deparado com outras duas produções da empresa, o Astro Force e Silver Valley. Igualmente bem feito, GR é um “action shooter” com visão área, onde controlamos Olivia Gunn, que jurou vingança aos alienígenas que mataram seu namorado e, para piorar, levaram seu Master System. Com este plot inusitado, é diversão garantida.



Por fim, temos o super simpático Stella in Adventure World. Como disse antes, os desenvolvedores, tem usado a engine de Miracle World para realizarem novas aventuras para o herdeiro do trono de Radaxian. A qualidade deles varia e, meio que, são “mais do mesmo”... mas, em Stella, a coisa vai muito além.

Não me estenderei demais porque, tenho material engatilhado sobre. Mas, posso dizer que, todos os elementos presentes em “Miracle” foram retrabalhados, desde os cenários, passando pelos sprites e efeitos sonoros. O visual á ainda melhor que o jogo original, ficando bem próximo, do que vimos em “Shinobi World”. As mecânicas são as mesmas, porém, a dificuldade, é ainda maior (como, se precisasse, aumentar mais. Rss!!!). Se aventurem aqui também, certeza, que irão gostar.


Então, é isso. Vou ficando por aqui.

Desejo um ano de 2026 repleto de bençãos à todos.

Abraços!

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