Fala, meus bacanos!
O ano de 2025 me surpreendeu
pois, sempre acredito, que vou dizer para nossos fieis e resilientes leitores
que “ estou jogando menos do que antes”. Infelizmente, dessa vez, nenhum RPG
pôde estar na lista, nem mesmo os Phantasy Star peguei, no máximo, uma
introdução do Chrono Trigger. Mesmo super ocupado e com dificuldades de ajuste
da nova TV para rodar retrogames, deu para jogar algo.
A principal causa, também, foi
ter me presenteado com um R36S e jogar naqueles momentos de espera de uma fila
ou na estrada. Não tive o Game Gear que tanto queria no passado, adquiri um SUP
- que não é lá essas coisas - que só emula alguns repetitivos jogos do
Nintendinho mas, o R36S, compensa toda essa espera.
Após compartilhar minha
alegria com vocês sobre a nova aquisição, vamos falar o que joguei mais.
Samurai Spirits 2 (Neo Geo) - Sempre
menciono um joguinho de luta e joguei esta jóia da franquia de espadas da SNK.
Os Samurais 1 (Arcade e Mega) e o 5 (Playstation 2) foram os que mais me dediquei,
então, me permiti aproveitar um pouco mais este em 2025 pelo Stick Game.
A lore da franquia ainda
estava em desenvolvimento em relação ao que conhecíamos. Após a derrota de
Amakusa, lembro da estreia de quatro personagens, a Chan-Chan (irmã de Tan-Tan),
Sieger (guerreiro prússio com uma luva bizarra, o único que foi substituído), Nicotine
e Genjuro (respectivamente, mestre e colega de treino de Haohmaru).
É estranho, quando você se
acostuma com as táticas do 1 e, o segundo game, simplesmente facilita as
limitações originais. Por exemplo, Haohmaru e Ukyo tem golpes de investida ou
Charlotte ter magias, além, de gostar de usar Genjuro, Ukyo e Hanzo. A única
coisa do SS 1 que queria manter, era a cimitarra do Wan-Fu. Posso destacar
ainda que, esta versão, inclui vários dos meus cenários preferidos de toda a
saga.
Ainda sobre as mecânicas, a SNK incluiu o aparamento de espada com as mãos e a “abaixadinha” para magias (similar à esquiva em KOF), que foram boas novidades. Além disto, o Especial que quebra a arma, torna o fator replay garantido.
The Last Blade (Neo Geo) - Mais um duelo de espadas da SNK que me pegou de jeito. Esse vi algumas vezes nos Arcades mas, tive pouca oportunidade de joga-lo na época.Acontece que, The Last Blade tem muito mais ambientação anime que Samurai Spirits, com direito a belíssimas cutscenes que fazem ter entendimento da história. Há uns elementos interessantes como, só a menina sacerdotisa - que é um alívio cômico - ter uma “imunidade” aos fatalities. Menção honrosa ao protagonista Kaede e seus irmãos, Moriya e Yuki.
Não há muita diferença do original
em termos de concepção, tirando aperfeiçoamentos pontuais nos golpes, como
direcionar onde o inimigo será arremessado (podendo derrubar outro oponente).
As magias são diferentes ao game original, com Ax Battler usando o Vento, Gilius
as Rochas e Tyris permanecendo com o Fogo. Ainda sobre as magias, é possível
escolher o nível de poder a ser liberado por vez.
Com relação às montarias, as
melhores da franquia estão aqui e, apesar dos Chicken Legs serem os mais
famosos, os dinossauros roubam a cena. Dos inimigos, destaque para os homens
lagarto e os cavaleiros que mudam a tática dos anteriores. Diversão garantida.
O Snoopy aguenta um número de
tiros (que aparecem como buracos na sua casinha) e deve derrubar um certo número
de aviões inimigos. Ainda existem power-ups deliciosos como ossos, ração ou
sorvetes.
Manobrar e atirar neste duelo,
tornou minhas tardes de infância incríveis e, em 2025, provei deste gostinho
novamente.
MENÇÕES HONROSAS:
Justice League: Task Force
(Mega Drive) - Como o nosso amigo Douglas diz, é o “Injustice
de Pobre”. Mesmo com as críticas da revista Gamepro, fiquei muito curioso em
conhecer este game que trazia a Liga da Justiça antes, da versão Warner
dirigida por Bruce Timm, Dan Riba e outros, retomar a popularidade desta super
equipe dos quadrinhos. A minha motivação foi ter procurado, este ano, os filmes
da DC na HBO, eu que sempre fui mais fã da Marvel.
O jogo em si, poderia ser
melhor feito. Nele, Darkseid cria clones dos heróis para distrair a Liga
enquanto ataca bases militares da Terra. Temos 6 heróis - Superman, Mulher
Maravilha, Batman, Aquaman, Flash e Arqueiro Verde, além de 3 vilões, Despero,
Cheetah e Darkseid.
O visual é ok mas, três
elementos, poderiam ser melhor trabalhados: maior similaridade com os
quadrinhos (o Superman tirar energia mesmo sobre a defesa, o Batman usar mais
geringonças, além de melhorar combos e colisões), melhor música e efeitos
sonoros (as pancadas são ocas, não passam ideia do poder dos heróis) e, ao
menos, ter 12 personagens (como o Lanterna Verde, Homem Borracha, Brainiac e
Sinestro).
Concluindo, vários ajustes seriam
necessários para fazer jus aos personagens
que, aliás, se seguram apenas pela presença deles. O game é legalzinho,
e só.
X-Men: Gamemaster's Legacy
(Game Gear) - Agora vamos à Marvel. Nunca deixo de jogar algo
ligado ao Master System no ano mas, desta vez, foi apenas uma conversão do Game
Gear. Enquanto, o Master, só foi agraciado com X-Men: Mojo World (lamento, até
hoje, ter vendido o que tinha), o Game Gear tem uma trilogia razoável.
No segundo game, encontramos o
maior número de personagens, até mesmo, se comparar com as versões do Mega
Drive. Você começa com Cyclops e Tempestade em fases selecionáveis do tipo
labirinto e, após terminar cada uma, desbloqueamos um personagem para a equipe.
O game é mais parecido com o
Mojo World do que o primeiro game, seja no gráfico e na jogabilidade mas, acho,
mais bem acabado que o terceiro jogo. É verdade que Jean e Tempestade são
praticamente o mesmo personagem com visual diferente, entretanto, a gente pode
desbloquear um secreto, o Cable. Por fim, temos uma luta com o Sr. Sinistro.
Para quem gosta da
simplicidade do Game Gear, pode se divertir bastante com esse game.
Mas e aí, o que vocês tem
jogado? Deixe nos comentários.
DOUGLAS
Saudações amigos!
Tudo bem?
“Piscamos” e mais um ano se
passou! Sei que é repetitivo vir aqui e falar que o tempo tem passado rápido
mas, é um sentimento, que tenho tido. Independente disto, os momentos que
passei em meu hobby favorito não podem acabar e, na medida do possível, tem dado
certo.
Esse 2025, foi pautado, por
minhas idas à eventos retrogamers, como a Game Collection Show, Retrocon e
Canal 3 Expo. Nesses, o que mais me chamou a atenção, foi o cenário dos
desenvolvedores independentes e, a galera, tem mandado bem demais... são
lançamentos de games novos para diversas plataformas. Só que, desta vez,
focarei no Master System, o que mais de dediquei neste período.
Um deles, cheguei a fazer
review, literalmente, assim que cheguei em casa da Retrocon: o Noturno produzido pela LMS Retro. No
mesmo stand, havia outra pérola, o Frontier
Force. Este, não fiz texto ainda mas, merece, ser devidamente mencionado
futuramente. O que posso dizer de antemão, é que se trata de um produto
extremamente bem acabado, com gráficos lindos e gameplay rápida e precisa, na medida,
que um shooter precisa ter.
Ainda da LMS, o trabalho mais
recente deles, é a versão dos Goonies,
lançado para o Nintendo no final dos anos 80. Feito sob a engine do Alex Kidd in
the Miracle Wolrd – onde a comunidade, tem realizado diversos trabalhos -,
possui jogabilidade ágil e dinâmica. Além disto, tem ótimos gráficos e trilha
sonora empolgante, uma versão chiptune do tema famoso do filme. Quem se
interessar em ter os cartuchos da LMS Retro, basta entrar em contato em suas
redes sociais... vale – e muito – tê-los em sua coleção.
Outro Master indie muito
legal, já um tanto antigo - que, deixei passar e preciso remediar isto – é Galactic Revenge, da Mik Games. Se é um
leitor de nosso blog, já deve ter se deparado com outras duas produções da
empresa, o Astro Force e Silver Valley. Igualmente bem feito, GR
é um “action shooter” com visão área, onde controlamos Olivia Gunn, que jurou
vingança aos alienígenas que mataram seu namorado e, para piorar, levaram seu
Master System. Com este plot inusitado, é diversão garantida.
Por fim, temos o super
simpático Stella in Adventure World.
Como disse antes, os desenvolvedores, tem usado a engine de Miracle World para
realizarem novas aventuras para o herdeiro do trono de Radaxian. A qualidade deles
varia e, meio que, são “mais do mesmo”... mas, em Stella, a coisa vai muito além.
Não me estenderei demais
porque, tenho material engatilhado sobre. Mas, posso dizer que, todos os
elementos presentes em “Miracle” foram retrabalhados, desde os cenários,
passando pelos sprites e efeitos sonoros. O visual á ainda melhor que o jogo
original, ficando bem próximo, do que vimos em “Shinobi World”. As mecânicas
são as mesmas, porém, a dificuldade, é ainda maior (como, se precisasse,
aumentar mais. Rss!!!). Se aventurem aqui também, certeza, que irão gostar.
Desejo um ano de 2026 repleto
de bençãos à todos.
Abraços!








Nenhum comentário:
Postar um comentário