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terça-feira, 3 de julho de 2012

Entrevista: Orakio "O Gagá" Rob [1]

Extra! Extra!
Estreia de seção no Blog, e a minha estreia no QG Master. Pra quem não me conhece eu sou o MarCel' e até algum tempo atrás tocava o Na Praia4. Após algumas conversas, e o convite do meu parceiro Leo S., decidi fechar as portas do blog e juntar forças com o pessoal do QG. E eis me aqui!

E hoje meu pontapé inicial aqui no QG é com a Seção Entrevistas e o nosso convidado mais do que especial é o nosso amigo-gamer-eterno-parceiro Orakio Rob "Gagá" fundador do Gagágames e da Gazeta de Algol e quem melhor para falar sobre seus projetos do que o próprio?

MarCel' Apresente-se: nome, idade, profissão, onde mora...
Gagá Meu nome é Roberto Magalhães Bechtlufft e não, eu também não sei como se pronuncia esse negócio, ninguém lá em casa sabe. Tenho 33 anos e moro no Méier, um bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, beeeeem longe da praia e de todos os cartões postais da cidade. Sou tradutor profissional inglês-português, e trabalho em casa mesmo: os clientes me mandam documentos para traduzir por email, eu traduzo e mando de volta. Moro com minha amada esposa Fafá, que tem uma paciência de Jó com minha loucura por games e meu gosto musical esquisitão -- Björk rules!

MarCel' Com quantos anos começou a jogar videogame, seus primeiros contatos...
Gagá Comecei aos quatro anos, quando meu pai chegou em casa com o recém-lançado Odyssey. Meu tio trabalhava na Philips, que lançou o console no Brasil, então rolou um big desconto. Eu nem sabia que videogame existia na época – com quatro anos, eu não sabia nem que EU existia – mas meu pai comprou porque é uma criança grande e não se aguenta quando vê uma novidade, rs...

Viciei instantaneamente, adorei aquele negócio. Os jogos favoritos eram Interlagos, Senhor das Trevas, Didi na Mina Encantada, Tartarugas e o bizarro Em Busca dos Anéis Perdidos (jogo com uma caixa de luxo cheia de balangandãs que faz frente aos melhores lançamentos da Working Designs). Dali para frente, foi um videogame atrás do outro.

MarCel' Alguma pessoa ou experiência em especial foi forte influência para você?
Gagá Na paixão por games eu acho que não fui influenciado por ninguém. Eu era muito novo quando comecei a jogar e naqueles tempos eu sequer tinha amigos que curtissem games – também, né, eu só tinha quatro anos! Mas posso dizer que os amigos que conheci pelo caminho, e que jogaram comigo ao longo dos anos, ajudaram a direcionar as minhas preferências como gamer. Vários dos meus jogos favoritos me remetem imediatamente a amigos que eu tive.

Agora, no jeito de escrever, eu digo que sou fruto do cruzamento entre uma pilha de revistas MAD e uma meia dúzia de livrinhos do Garfield que circulavam lá pela minha casa. O besteirol da MAD e o humor fino e irônico do Garfield são diretamente responsáveis pelas péssimas piadas e pelo senso de humor questionável que eu apresento no Gagá Games. ^_^

MarCel' Qual a sua lembrança mais marcante com games na infância?
Gagá Posso abusar e citar duas? Vamos lá.

A mais marcante sem dúvida foi com Phantasy Star. Um amigo do colégio, o Pimenta, comprou o jogo e a gente enlouqueceu jogando. Lembro como se fosse hoje de como era mágico ver os mapas dos planetas de Algol no manual, com aquelas nuvens cobrindo regiões misteriosas. A vontade de explorar aqueles mundos todos foi uma coisa inédita para mim, marcou muito mesmo. Acho que foi ali que eu saquei que os videogames eram uma paixão para mim.

A segunda envolve vários jogos que a Telenet/Wolfteam lançou para o Mega Drive. Eu, o Pimenta e outro amigo, o Joseph, adorávamos esses jogos. Valis III, El Viento, Arcus Odyssey, Ys III, a gente alugava e virava a noite jogando – literalmente, era comum um dormir na casa do outro para jogar madrugada adentro. É uma lembrança marcante não só pelos jogos, excelentes, mas também por marcar aquelas amizades legais da pré-adolescência.
Eterno...
MarCel' Como foi o seu primeiro contato com o Master System?
Gagá O meu amigo Joseph me mostrou aquele folhetinho clássico com as fotos dos jogos. Eu tinha um MSX na época, e pirei com os gráficos do Master System. Curiosamente, os jogos que mais chamaram minha atenção foram os que, na época, só tinham saído no exterior: Phantasy Star (aquela foto do "minhocão" no deserto foi meu primeiro contato com o jogo), Ys, Lord of the Sword, Miracle Warriors...

No dia seguinte, tirei meu pai da cama bem cedo com aquele "paiêeeee, eu quero" bem chorado e irritante. Para a minha surpresa, já que meus pais não nadavam na grana, minutos depois estávamos na Casa & Vídeo comprando um Master com Altered Beast! Quaaaaaatro meeeeega! ^_^

Endoidei com Altered Beast. Sou o tipo de cara que curte tudo num jogo que compra, até o cheiro da caixa. Li e reli o manual um trilhão de vezes, memorizei os nomes de todos os monstros. Joguei aquele treco non-stop por meses. E quem teve Master na época lembra que tinha todo um contexto alimentando aquela paixão: o videogame aparecia na novela, tinha o programa Master Dicas na TV, a hotline estava esperando nossa ligação para dar uma ajudinha nos jogos, as recém-nascidas revistas de games faziam uma cobertura até então inédita para a gente... essa chegada do Master System ao Brasil foi uma época mágica para se viver, com toda aquela atmosfera de novidade, mistério e empolgação. Eu me sinto realmente privilegiado por tê-la vivido; é uma lembrança feliz que eu vou guardar para sempre comigo.

MarCel' Quais são seus jogos favoritos para o console?
Gagá Olha, estes não são os que eu considero os cinco melhores do console, são os cinco que eu, particularmente, mais gosto, ok? Vamos lá:
  • Phantasy Star
  • Castle of Illusion: chovendo no molhado, mas não dá para evitar, é bom demais.
  • Jogos de Verão: eu jogava com uma cacetada de amigos ao mesmo tempo, era insanamente divertido.
  • Double Dragon: várias partidas todo dia, lá na casa do Vítor Rafael. A gente terminava em vinte minutos, mas sempre dava vontade de jogar de novo.
  • Black Belt: outro que eu zerava e rezerava em loop.

Todos esses jogos eu continuo curtindo até hoje, para mim são imortais. Mas trapaceando, faço algumas menções honrosas: Alex Kidd in Miracle World, Altered Beast, Choplifter, Gangster Town, Ghouls n' Ghosts, Golden Axe e Mônica no Castelo do Dragão.

MarCel' Qual o seu console favorito entre todas as gerações?
Gagá Para mim, não tem para ninguém: é o Mega Drive. Eu já comentei sobre como eu gostava do Altered Beast de Master System, e quando vi a versão do Megão eu não conseguia acreditar. Eu penso que com a chegada do primeiro Playstation as principais barreiras tecnológicas que impediam o avanço dos games ruíram; dali para frente, os novos consoles foram apenas trazendo refinamentos. Embora perceba as melhorias dos novos consoles, você não fica mais chocado elas. Por isso, pode ser difícil para a geração mais nova, que começou com o PSX, entender o que significou o salto dos 8 para os 16 bits: não era só um mundo mais bonito, era um mundo onde um monte de coisas até então impossíveis nos games subitamente se tornaram possíveis.
A SEGA foi uma empresa que marcou por estar sempre à frente do seu tempo, e o Mega Drive era uma representação física do espírito da empresa. A velocidade e a suavidade do Sonic, a trilha clubber do primeiro Streets of Rage, RPGs épicos como Shining Force, o jogo de corrida do Senna... eram coisas impensáveis, mas a SEGA sonhava, e acontecia. Eu gosto muito da Nintendo, mas naqueles tempos a paixão da SEGA transbordava nos jogos que ela lançava, e tinha uma sintonia muito forte com a nossa própria paixão. Acho que o Megão é como uma carta de amor aos games escrita por uma empresa, só que com as palavras de um adolescente. E o mais incrível é que a SEGA fez isso outra vez quando lançou o Dreamcast, mas aí o mercado já era uma coisa bem mais cruel que não tolerava esse tipo de "excentricidade", e o resultado nós já sabemos qual foi.

MarCel' Gagá, você já tem uma estrada como blogueiro e retrogamer, como que surgiu a ideia de escrever sobre jogos antigos? E comente mais sobre os sites que você faz uma pontinha.
Gagá Eu sempre gostei muito de escrever, e quando moleque fazia revistas com canetinha mesmo, sobre todo tipo de assunto. Eu adorava carros quando era pequeno, então tinha uma coleção de miniaturas de camelô e fazia uma revista sobre eles, a "Super Carrinhos". Era tipo uma "Quatro Rodas" sobre miniaturas; eu avaliava desempenho (dando um empurrão no carrinho e vendo até onde ele andava), conforto (olhando os bancos e avaliando se pareciam macios e anatômicos) e outras doideiras. Com games era a mesma coisa.

Um dia meu antigo patrão me emprestou um livro ensinando a usar HTML para fazer páginas. Li o livro e criei a Gazeta de Algol, meu site sobre Phantasy Star que mantenho até hoje, que nada mais é do que essa mesma fórmula de revistas caseiras que eu fazia, só que na internet. Eu pensava que ninguém ia ler, mas até hoje tenho um monte de amigos que acompanham e até contribuem escrevendo conteúdo para o site. A Gazeta é o meu xodó, e sonho com o dia no qual vou me aposentar e poder passar o resto da vida só atualizando, atualizando, atualizando... é bem mais "low-profile" que o Gagá Games, tem um público pequeno e cativo, mas é o meu projeto favorito.

Depois de muito falar sobre Phantasy Star, veio a vontade de falar sobre outras velharias. Nisso montei o Gagá Games, também achando que seria um fracasso, rs... para ser bem honesto, eu tinha começado a jogar Tales of Phantasia na época, e provavelmente já era o décimo RPG que eu começava em menos de um mês – larguei os outros todos logo no início. Comecei o Gagá Games e bolei logo aquela doideira de Diário de Bordo do Tales, postando um resumo diário da jogatina. O blog era mais para me forçar a terminar Tales do que outra coisa.

A turma acabou curtindo o lance dos diários e fiz muitos outros depois, mas hoje em dia ninguém aguenta mais. Quando eu penso em fazer um diário novo, em poucos minutos já tem uma multidão com tochas gritando palavras de ordem em frente à minha janela ^_^

Como videogame é um vício, comprei um Wii e comecei a ter vontade de falar sobre os jogos dele e do Gamecube. Pedi um espacinho ao Cosmonal lá no Cosmic Effect, e volta e meia posto sobre um jogo mais recente no blog dele. O Cosmonal é um daqueles caras que tinham que ser clonados em massa: além de apaixonado de verdade por games, ele é inteligente, se expressa muito bem e tem um talento descomunal na produção de vídeos. Tenho uma inveja miseráv... digo, tenho uma grande admiração por ele, e é uma honra para mim escrever para o blog dele.

MarCel' Em junho a E3 mais uma vez fez o mundo inteiro ficar focado na apresentação das gigantes do mercado. As suas impressões a respeito da Nintendo causaram alguma polêmica. Você não acredita no Wii U?
Gagá Acreditar eu acredito. Na verdade, eu ADOREI quase todos os jogos que foram anunciados para o console, especialmente uns que tiveram pouco destaque como o P-100 do Platinum Games e o Tank! Tank! Tank! da Bandai (que me lembrou o Alien Front Online de Dreamcast, só que muito mais pirado). Eu só acho que quando você lança um console novo tem que fazer muitas promessas grandiosas e apresentar coisas totalmente chocantes.


Falou em console novo da Nintendo, a turma começa a pensar em quê? Em como vai ser o novo Zelda, o novo Metroid, fora todos aqueles sonhos com Star Fox e F-Zero voltando... a Nintendo é uma fábrica de sonhos, e embora os jogos tenham me agradado muito, eles não me fizeram sonhar. A não ser que tenha algo muito errado acontecendo na Nintendo, eu levo a maior fé que esses jogos vão vir, mas esse era o momento para a Nintendo deixar a gente salivando. É só ver o que acontece quando anunciam um Zelda: o jogo demora pra caramba pra sair, mas a turma vive a ansiedade da espera numa alegria sem fim. A gente não se incomoda de esperar pelos petardos da Nintendo: essa espera faz parte da mágica da empresa, e eles tiraram isso da gente na E3 deste ano.

MarCel' Essa maneira como os jogos são tratados hoje em dia (na mídia pop) com grandes eventos de lançamento e muito comercial nos meios tradicionais, é algo que lhe agrada ou desagrada?
Gagá Eu acho ótimo, quanto mais propaganda e papagaiada em torno dos games, melhor! Quando a gente era moleque e lia a cobertura da E3 nas revistas, ficava com a impressão de que lá no exterior os videogames eram uma grande festa para a qual a gente não tinha sido convidado, e ficava espiando de fora, entre as frestas da parede. Hoje não, a gente tem feiras de games como a Brasil Game Show, vê a propaganda do Diablo III na televisão, lê notícias sobre os anúncios da Nintendo nos maiores jornais do país - e em meio às outras notícias mesmo, não em um caderno "teen" separado. É uma baita conquista para um mercado que há não muito tempo era tratado como coisa de criança.

É claro que aquela dureza dos velhos tempos tem seu charme, mas não tem como não ficar satisfeito com o reconhecimento que os games estão conquistando no Brasil. Sony, Microsoft, Nintendo, todam lançam seus consoles e jogos por aqui de uma maneira ou de outra, fazem promoções, até traduzem jogos e a interface de seus consoles para o nosso idioma. Como eu não vou curtir um negócio desses? Quero mais é que façam muitos eventos e entupam a TV de comerciais!
"Não importa qual é a melhor abordagem. O importante é que são abordagens diferentes" - Gagá falando sobre os games atuais.

Bom pessoal, o assunto tá bom mas a conversa prolongou mais do que o planejado. Sexta-feira a gente continua com esse papo sobre games na atualidade e o futuro dos jogos na segunda parte da entrevista com o nosso parceiro Gagá.


Um abraço e até mais!

28 comentários:

  1. Parabéns pela entrevista, a começar pelo escolhido: A Lenda... O Mito... Orákio, o Gagá. Que chegue logo o dia da segunda parte deste belo trabalho!
    Até mais!

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  2. grande entrevista com o Gagá. um dos meus "gurus" quando se trata dos meus amados jogos antigos. foi ele que me fez entrar nesse mundo que um dia espero que se aumente expontencialmente. o Marcel, já começou bem. ansioso pela próxima entrevista. e mandou bem nas perguntas e o Gagá nas respostas

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  3. Muito legal a entrevista não vejo a hora de ler a segunda parte dela .

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  4. Grande Marcel! Que você seja muito feliz aqui no QG!

    Valeu pela entrevista, eu adoro conversar sobre games. Desculpe aí se eu falei demais; aqui em casa, quando começo a falar sobre games com a esposa, ela deve pensar "ai meu Deus, será que esse papo vai durar mais de duas horas como da última vez?", rs...

    Douglas, sobre esse negócio de mito, vou pedir ao Marcel para postar uma foto minha ao acordar na próxima parte da entrevista. O mito vai cair rapidinho, rs... valeu aí pelo apoio, um abraço!

    Belmont, valeu pelo crédito! Não tenho postado muito ultimamente por causa do trabalho, mas qualquer dia eu volto a dar as caras com mais frequência no blog!

    aki é rock, aguarde que eu falei muito mais abobrinhas na segunda parte ^_^

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    1. Eu que agradeço pela entrevista e valeu pelos votos. Um abraço!

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  5. Marcel, fiquei triste que o NaPraia4 teve que ser fechado, mas feliz que seja em favor de um dos meus blogs de games favoritos... adoro o QGMaster, sou fã do Léo e desejo muita sorte nessa nova empreitada. (gente, odeio essa palavra agora)

    E pelo primeiro post, já dá para ver que você é realmente um cara esperto... o Gagá é receita infalível de sucesso... todo mundo deveria se tocar disso e se aproveitar do brilho dele. #ficadika

    Como já estou aí, há muito tempo rasgando pro Gagá, nessa primeira parte, quero falar apenas duas coisas:

    - Achei o máximo, saber que sua esposa fica te escutando falar de games e por horas. A Fafá arrasa! ...essa é com certeza uma qualidade a ser zelada. Arrasô! (meu namorado é assim também)

    - E não adianta despistar... eu vi que você ficou louco com a foto do minhocão de Phantasy Star, viu? ...agora entendi tudo. (você não pensou que eu não iria atinar para isso, né?)

    Enfim, adorei tudo e todos.

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    1. Tranquilo. Não estava nos meus planos fechar dessa forma. Mas aqui no QG vou ter um espaço bacana e a galera me recebeu muito bem. Posso dizer que aqui é minha segunda casa e estou com muitas ideias na cabeça.

      Um abraço e valeu pela força!

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    2. Eu sou obrigado a confessar que fiquei doido com o minhocão mesmo :P

      E a minha esposa vai direto pro céu, sem escalas. Tipo, manja aquela matéria grandona que eu fiz sobre o Saturn para a Old? Cada coisa que eu colocava na matéria, eu ia dizer pra ela "paixão, sabia que a Sega..." ^_^

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    3. Coitada Gagá! ...obrigar a mulher a ficar ouvindo as histórias da kátia. Num dá, né?

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  6. Adorei a entrevista com o Mestre Gagá!
    Essa paixão por Phantasy Star também é compartilhada pela maioria do povo do QG.
    Bem que ele poderia falar sobre a Cruzada Master system...
    Marcel, caprichou na entrevista, seja bem vindo!

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    1. Cara, aquela cruzada Master System deve ter sido a coisa mais divertida que eu fiz no Gagá Games. Adorei fazer aquele treco, foi o máximo jogar todos os games do Master System.

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  7. Aêêê MarCel, seja muito bem vindo ao QG! E cara, não poderia ter começado melhor! Adorei a entrevista, é um daqueles posts deliciosos de ler e que deixam com um gostinho de quero mais! Parabéns! =D

    E que comercial é aquele do Sonic Adventure? Hahahahaha muito hilário! E Gagá, muito legal a sua lista de jogos favoritos, compartilho a paixão com Jogos de Verão pois foi o jogo que fez a festa aqui em casa, era reunir a galera para gastar a tarde disputando, bons tempos! E Phantasy Star para mim é o melhor RPG dos 8-bits, não tem quem supere essa obra da SEGA!

    Abração!

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    1. Bons tempos de Jogos de Verão, hein? A turma ficava doida jogando aquilo, era bom demais. A galera do meu prédio gostava da prova do surf, era a favorita.

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  8. Curti muito a primeira parte da entrevista, já vou emendar e ler a segunda parte.
    Curti as perguntas, Marcel, já tá fazendo o primeiro post com muita qualidade. Era o que eu esperava mesmo.
    E gostei da sessão de entrevistas. O legal é que vc nem precisou perguntar muita coisa sobre o Master, o Gagá já é um grande entusiasta do console pelo visto e falou bastante de seus jogos.
    E, Gagá, vc não citou Sonic do Master entre os mais legais... NOOOOOOOOOO... vou acender uma tocha e ficar gritando isso na frente da sua casa! kkkkkkkkkkkkkkk
    Abraços galera

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    1. Velho, eu confesso: na época do Master eu nem toquei no Sonic... e era puro preconceito, porque só de ver as fotos eu pensava "putz, isso é prêmio de consolação para quem não tem um Megão em casa".

      STUUUUUUUUPID GAGÁ!

      Tempos depois é que fui jogar, e aí vi que o jogo era interessantíssimo! Quebrei a cara bonito! Mas em breve deve rolar um post bacana sobre ele no Dossiê Sonic do Gagá Games, aguarde!

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    2. Isso, vai me deixando ansioso mesmo! Eu já tô com uma cacetada de posts do Gagá Games pra ler com calma e comentar e vc me manda uma dessas, ainda mais eu que curto esse jogo pra caramba. Pronto, enfartei aqui! Chama a ambulância! hauhuahuahuahua

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  9. A gente sempre aprende mais alguma coisa sobre o velhote nesses papos. Rapaz, a "Super Carrinhos", onde é que compra isso? Tem assinatura? Sensacional.

    CADA (mesmo) nome de jogo citado nessa parte da entrevista traz mais do que memórias: dá aquela "aquecidinha na barriga" de emoção nostálgica sem fim ao relacionar-mos com cada título mencionado por Orakio. Esse é o Gagá e seu gosto refinado no topo da cadeia...

    Sou só mais um aqui que também "ficou de quatro quando viu o minhocão de Phantasy Star no folheto do Master e..." peraí, peraí, vamos reformular que isso ficou horrível: sou só mais um que se identifica (tremendamente) com a forma de pensar do nosso amigo Orakio com relação aos jogos eletrônicos e a indústria. :)

    Some-se a isso a possibilidade de dar uma gargalhada por segundo com seu humor inteligente digno de escrever um roteiro de sitcom (das melhores), junto com a paixão real por videogames de alguém que joga diariamente desde o Odyssey... faz me perguntar todo dia: "porque ainda moro em Salvador e não no Rio de Janeiro?" ou então "O Fusion funciona pela Internet?" :)

    Parabéns ao pessoal do QG Master pelo furo de reportagem, indo à parte 2 agora...

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    1. Grande Eric! Nós do QG Master que agradecemos pela visita. Um forte abraço e continue com o Cosmic Effect.

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  10. Valeu pelas lorot... digo, pelos elogios, Eric!

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  11. Opa! Otima entrevista muito bom. Fiquei interessado aqui pela profissão de tradutor do Gagá, eu sou de Anchieta zona norte do Rio de Janeiro, e tenho um certo interesse neste tipo de trabalho, tem alguma forma de contata-lo? e-mail? Abraços!

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    1. Opa, mais um morador da zona norte do Rio!

      Caríssimo anônimo, mande um email para mim que te conto um pouco sobre a profissão com prazer! Pergunte o que quiser, eu adoro papear sobre essas coisas.

      Meu email é gaga arroba gagagames.com.br

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    2. Gagá, minha família é da Madureira, mas hoje moro no guarujá! Quando tiver aí, quem sabe não marcamos de encontrar?

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    3. Putz, preparei o email e quando fui mandar... não sei onde enfiei o seu email :) Pode me mandar outra vez?

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  12. Devaneio, é só falar que a gente marca! Abração!

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