Oi
Amigos. Você com certeza ouviu falar de Sonic,
o que por dedução já ouviu falar de seu criador Yuji Naka. Que tal nos
aventurarmos no primeiro jogo do Mestre? Vamos dar uma pequena olhadela em Girl’s Garden, lançado para o
SEGA-1000.
A PRIMEIRA
OBRA A GENTE NUNCA ESQUECE...
Conta
a lenda que na produção deste game, Yuji Naka era um mero estagiário da Sega e
devia produzir um game. Pouco antes do lançamento do Mark III, a missão do
jovem programador era fazer um game voltado para o público feminino, cuja
abertura ainda começava no Japão (imagina no Ocidente!). Nada de Tiros ou
golpes de artes marciais. Ainda tinha a limitação do SG-1000 que contava com
apenas 4 sprites por linha.
TRAGO A
PESSOA AMADA E AFASTO A RIVAL
Como nasceu o
resultado disso?
O
jogo conta com a personagem Papri Chan que deve preparar um jardim para seu
amado Minto. Ela lida com dois itens, flores e mel. Os itens meigos servem para dois
objetivos: A flor que é polinizada pelas abelhas, quando totalmente madura,
completa o medidor de seu jardim, o mel é para deixar os ursos inofensivos,
principalmente quando estão “azuis de fome”. Papri deve evitar também as ervas
daninhas e as caveiras.
O conceito
mais interessante neste jogo é o Time:
nada menos é que Kokko Chan, a rival que vai atraindo o mini galã Minto para
seus braços, conforme o tempo acaba.
Cada vez que
você consegue passar a perna na sirigaita, uma fase nova surge com outro tipo
de flor e até uma fase bônus de saltos rola.
Os gráficos
são simplórios, os personagens tem apenas duas cores, mas para minha vivencia
posso dizer que superam em muito o do Atari 2600. Os sons então, é que achei
perfeito, era uma melodia doce com todo apelo para chamar o público feminino da
década de 80. Quando se perde uma vida, uma melodia a la princesa encantada
gasta um coração, que ao contrário do tradicional “Life” está escrito “Love”.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Sem
grandes pretensões e sem machismo nosso de cada dia, Girl’s Garden é divertido
e é outra opção, não um game “misto”, mas voltado mesmo para o público feminino.
Mal sabia que a boa critica a este jogo que o levaria aos caminhos que o
colocam como “pai” das ´series Sonic
e Phantasy Star. Ah, o que faz o
amor...
Bacana!
ResponderExcluirFoi uma das minhas primeiras matérias no RGR. Aproveitei e fiz uma reformatação e revisão.
Notifiquei esse seu post:
http://retrogamesrevival.blogspot.com.br/2012/10/girls-garden.html
que beleza!!! Vamos dar uma aparecida lá!
ResponderExcluirAbraços!
Legal.:)
ResponderExcluirFicaria honrado.
É muito amor, só digo isso!
ResponderExcluirUm baita desafio criar um jogo para meninas naquela época, com todo o conceito de que teria que banir qualquer tipo de violência no game. Yuji Naka realmente é um cara criativo, não só pelo que já conhecemos dele com Sonic e Phantasy Star, mas pelo que pude ler da descrição deste jogo. Nunca joguei, mas acho que vou tentar um dia, esse vale a pena ver em vida.
Muito bacana!
Conhecemos Yuji Naka por várias obras, mas me deleitei com uma obra de inicio de carreira. Gosto e sou a favor de jogo para meninas (que não exclui meninos). O jogo é feminino sem ser "fresco", por isso curti muito!
ExcluirValeu!