Procurando
um RPG diferente pra descontrair, mas “inédito” a muitos retrogamers? Então fique conosco na busca
desta game pouco conhecido, um dos primeiros RPG's do Master, uma parceria da Kogado, Ascii e a SEGA, desbravaremos Haja no Fuyin ou Miracle Warriors.
Quando
eu pensava que já tinha tido toda a experiência que o SMS podia oferecer, eis
que experimento um dos joguinhos que arrematei no Mercado Livre, mas nem tinha
adentrado.
Miracle Warriors foi programado pela equipe de Phantasy Star e Shinning in the Darkness, antes do lançamento do clássico RPG da
SEGA. Estava sem bateria quando encontrei, era fácil demais pra ser verdade, mas não me arrependi. A partir desta informação podemos fazer nossa análise.
Nota: Pegamos emprestado algumas imagens da Blogosfera para a divulgação do game. |
Tudo
começa em mais uma terra épica desconhecida dos 7 mundos, com a lenda de Iason:
"Há muito tempo em uma terra de espadas e feitiçaria, um jovem pastor chamado Iason inadvertidamente abriu a Passagem de Pandora. Por este portal toda a sorte de criaturas más foi solta nas Sete Terras debaixo das garras do Dark Lord Terarin. Como Iason cresceu, ele assistiu o pavoroso exército de Terarin devastar as Sete Terras. Desde que foi ele que tinha soltado este mal, ele fez um voto para derrotar Terarin e restabelecer paz ao mundo. Iason treinou com os Monges Brancos, enquanto aprendendo os caminhos da espada do Rei… e os perigos mágicos do mal de Terarin se acumulavam. Para ajudar na missão dele, os monges lhe deram armas e armadura mágicas. Depois de uma batalha longa e valorosa, Iason derrotou Terarin e o baniu para outra dimensão. Então, a armadura dele brilhando como ouro, Iason fechou a Passagem de Pandora. As pessoas das Sete Terras fizeram uma lenda sobre ele. Antes de voltar para a vida de pastor, Iason fez profetizou aquele dia que Terarin retornaria, e que quatro guerreiros valentes despertariam para afrontar seu maligno desafio!"
Hoje, Terarin, a primitiva Lorde das Trevas removeu novamente o Selo Dourado permitindo que toda sorte monstros voltassem a atacar os Sete Mundos. Você tomou contato com profecia, e parte se perguntando se é o Guerreiro Lendário. Sim, "Você" mesmo! Usando uma tendência presente em alguns RPG’s contemporâneos, seu personagem não tem nome. “Você” é um poderoso guerreiro que foi escolhido, semelhante à SitD. Cabe a você enfrentar a jornada e sua primeira pista é o sábio Kosama.
"Há muito tempo em uma terra de espadas e feitiçaria, um jovem pastor chamado Iason inadvertidamente abriu a Passagem de Pandora. Por este portal toda a sorte de criaturas más foi solta nas Sete Terras debaixo das garras do Dark Lord Terarin. Como Iason cresceu, ele assistiu o pavoroso exército de Terarin devastar as Sete Terras. Desde que foi ele que tinha soltado este mal, ele fez um voto para derrotar Terarin e restabelecer paz ao mundo. Iason treinou com os Monges Brancos, enquanto aprendendo os caminhos da espada do Rei… e os perigos mágicos do mal de Terarin se acumulavam. Para ajudar na missão dele, os monges lhe deram armas e armadura mágicas. Depois de uma batalha longa e valorosa, Iason derrotou Terarin e o baniu para outra dimensão. Então, a armadura dele brilhando como ouro, Iason fechou a Passagem de Pandora. As pessoas das Sete Terras fizeram uma lenda sobre ele. Antes de voltar para a vida de pastor, Iason fez profetizou aquele dia que Terarin retornaria, e que quatro guerreiros valentes despertariam para afrontar seu maligno desafio!"
Hoje, Terarin, a primitiva Lorde das Trevas removeu novamente o Selo Dourado permitindo que toda sorte monstros voltassem a atacar os Sete Mundos. Você tomou contato com profecia, e parte se perguntando se é o Guerreiro Lendário. Sim, "Você" mesmo! Usando uma tendência presente em alguns RPG’s contemporâneos, seu personagem não tem nome. “Você” é um poderoso guerreiro que foi escolhido, semelhante à SitD. Cabe a você enfrentar a jornada e sua primeira pista é o sábio Kosama.
Tinha mapinha incluso no game! Não há consenso se são sete ou cinco terras. |
GRÁFICOS
E SONS
Os
gráficos são bem simples, embora investem numa perspectiva curiosa de primeira
pessoa. Você observa sua posição no mapa marcado por um quadrado e há uma visão
de costas do personagem e conforme você se move, as montanhas e mares se movem
no horizonte. O personagem fica estático na tela, mas a fadinha bate as asas.
Alguns trechos só dá pra passar se tiver nível suficiente pra enfrentar monstros como este. |
Nas
cidades, há um sistema parecido enquanto você está sempre diante da entrada de
uma casa. De qualquer forma, o conceito é interessante. As cenas de luta, é que
lembram Shinning in the Darkness,
brilhos e tremores é que indicam quem acertou quem. O som é divertido, tem umas
trilhas bacaninhas. O ritmo lembra muito Phantasy
Star 1, mas este último é bem mais acabado. Vamos quebrar um galho que o
precursor de PS ainda tinha apenas
2 Mega.
BATALHAS
ANTIGAS
O
sistema de combate é bem simples: Um dos conceitos mais interessantes é a opção
de ataque, fuga, fala, item mágico e magia. Dá pra perceber que PS 1 usou o mesmo tipo de menu, sendo
abandonado depois a opção de fala em suas continuações. Mas vejam porquê: há vários
personagens humanos no caminho e há a opção de conversar com os mercadores e viajantes ao
invés de partir o crânio deles.
Algumas situações bem familiares como as cores dos monstros e cavernas no escuro. |
Esse é o conceito mais bacana do jogo, você até
fica com a grana dele, mas sua reputação vai atrapalhar seu caminho nas cidades. Entre
os monstros temos desde dinossauros até esqueletos. A inspiração épica não foi
muito longe das fontes medievais tradicionais. Terarin é um dos nomes bíblicos
da Rainha de Sabá, mas os japas se inspiraram na típica imagem de Lilith, a
“demonha” das lendas hebraicas. Aliás, eles adoram esta figura em seus mangás,
que até cansa! Terarin é uma personagem que na versão americana foi “censurada”, colocaram um biquíni de couro na monstra verde que era peladona na versão
japonesa.
Monstra verde com muitas curvas e de topless... Tem gosto pra tudo! |
A
vantagem sobre todos os demais games é terem gastado bytes com personagens
inofensivos e totalizar a noção de livre-arbítrio: mesmo sem barco você até vai
longe, mas os bichos são mais fortes. Isto é, o jogo é bem menos linear que Phantasy Star 2 do Mega Drive, para
efeito de comparação. Além disso você banca o dentista arrancando dentes dos
bichos em troca de dinheiro como em Ragnarok. Bastante realista para um mundo de fantasia simples!
Temos na equipe vários heróis de acordo com a profecia. |
As
armas lembraram os nomes de heróis mitológicos, temos da Armadura de Cronos até
a Espada de Eros, sem aquelas listas intermináveis, que só aumentam ataque e defesa. Um dos conceitos usado em Golden Axe Warrior é que volta e meia
você precisa consertar suas armas. Lembraremos de PS quando usar o manto pra fugir dos inimigos e usar nozes mágicas! Os
itens mágicos necessário são 3 chaves, a Heaven, Earth e Hell.
Encontros marinhos como Phantasy Star! |
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Para
os que querem um RPG com menos chateações, Miracle Warriors
é um pedida boa. O sistema não te faz puxar os cabelos e traz uma gostosa
experiência role playing. Um feijão com arroz básico, mas com um temperinho
especial.
Taí uma pérola que poucos chegam perto com medo do estilo mais arcaico desse RPG. É um jRPG mas com fortes influências dos clássicos RPGs de computador da época como Ultima e Wizardry, e lendo os manuais e tendo o mapa o jogo não chega a ser impossível, é bem interessante! Vale a pena conferir!
ResponderExcluirParabéns pelo excelente review, Rodrigão! Abraços
Valeu!
ResponderExcluirSe conheci Miracle Warriors, ou dei um chance a ele, é por sua causa, meu amigo. Eu peguei e simplesmente fui jogando e isso me gamou no jogo. A sensação de um RPG infinito pode ser frustrante quando você não tem mais tempo, como eu. MW deu pra evoluir sem dificuldade, apesar da lentidão inicial - igual Phantasy Star - quer dizer, é pra quem quer menos chateação. Já disponibilizei o mapa, só ligar! rss
Abraços
Excelente review Rodrigão. Eu sempre fui muito fiel à Phantasy Star, o que me fez não jogar tanto outros RPGs naquela época. Ainda assim, cheguei a conhecer e gostei, ainda quando moleque, mas não fui muito a frente no jogo, pois preferia voltar pro velho conhecido de sempre PS o qual já estava mais familiarizado. Mas vou dar mais uma chance a essa belezinha. Abração!
ResponderExcluirEu também sempre tive um fidelidade a Ps porque era melhor tecnicamente e era em português. rss Mas assim que comecei a dar essa chance a outros, não me arrependi, cumpre minhas exigências e tem me divertido. Dê uma chance sim!
ExcluirVelho, você já viu o pacotão japonês completo desse jogo? É de chorar:
ResponderExcluirhttp://forum.digitpress.com/forum/showthread.php?148121-Haja-no-Fuuin-Miracle-Warriors-(Mark-III)
Vi o link e fiquei besta! Eu já tinha visto outra vez, em outra situação! Não lembro se PS 1 tinha um kit parecido, mas é coisa pra colecionador. Me lembro de Ultima IV.
ExcluirAbraços
Zerei esse putinho e foi dificílimo, mas o suficiente pra se tornar inesquecível. Agora falta a versão do NES e do MSX pra finalizar. Falta pouco pra finalizar todos os títulos do Master... quase lá! Bom saber que fez review desse game, adoro esse blog.
ResponderExcluirSaudade de quando os jogos vinham com mapas :P Parece bem interessante, e é aquele tipo de jogo que deve ser bom de jogar no celular ou num portátil só pra passar o tempo.
ResponderExcluirAmigos comprei esse jogo por R$20 e pesquisei sobre ele e achei esse blog e por tudo que li o jogo é fantástico, obrigado pelo material,parabéns.
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