Saudações!
Aqui estou eu, de volta, aos reviews de jogos do nosso
amado Master System. Desta vez, falaremos da versão deste console de Robocop 3.
Vamos lá?
A capa nacional do game. |
O Game - Baseado no
filme de mesmo nome, é um porte das versões lançadas para o Mega Drive e Super
NES, produzidas pela Ocean. Desenvolvido pela Eden Software e publicado pela
Flying Edge, uma subsidiára da Acklaim (para driblar a cláusula de
exclusividade com a Nintendo), você controla o policial ciborgue mais famoso do
cinema e sai “sentando o dedo” na bandidagem.
Apesar de ser um
produto licensiado, ele não é muito fiel ao que é visto na telona. A Ocean, não
deve ter tido acesso ao roteiro, só à algumas informações básicas, dada às
diferenças gritantes entre as mídias (“Robô Capeta com Trabuco na Mão”? Dá onde
tiraram isto?!). No geral, o jogo é um típico do gênero, com ação lateral e algumas
poucas plataformas para pular, sem qualquer novidade que se destaque.
Gráficos, sons e controles – Robocop
3 não é um jogo impressionante, nem nas versões mais parrudas. Entretando, para
um 8 bits, ele não faz feio. Levando em conta o material de origem, a
fidelidade é grande. Este, conseguiu entregar, um game acima da média, o
que não rolou nos 16 bits. Explicando... considerando o que
cada console é capaz de fazer, para um Master, está satisfatório,
enquanto os outros, ficaram devendo. Portanto,
esta conversão até que surpreendeu, por ter conseguido reproduzir, cerca de 80%
dos elementos vistos.
Fique espero! Os meliantes vão te receber à bala! |
Os gráficos ficaram
bacanas, um trabalho competente que cumpre seu papel. As músicas são boas, mas
são poucas. Ao todo são seis, entre Abertura/Encerramento, Fase de Visão
Lateral, Fase de Visão Aérea, Chefe de Fase, Status no Fim de Fase e Game Over. Mesmo em número reduzido, não chegam à incomodar. Já
os efeitos sonoros, são o ponto fraco. São tão “econômicos” que, só se ouvem,
uns dois tipos de barulhos para tiros e explosões. Não há mais que meia
dúzia de sons no jogo todo e, nem tem um, para quando você é atingido, por
exemplo.
Os controles,
respondem bem. Robocop anda, pula e atira de forma eficiente. Dado o estilo de
jogo, um “lag”, não daria nada certo aqui. Com o direcional, além dos
movimentos comuns (andar, achachar, etc), pode-se atirar para cima e as
diagonais superiores. Para selecionar armas, pressione o direcional para
baixo mais o botão de pulo. Aqui, tem um probleminha... como o controle só
possui dois botões de ação, os desenvolvedores, resolveram fazer desta forma.
Não vai faltar momentos que trocará de arma sem querer pois, é comum, você
saltar e o direcional “escorregar” para baixo, ou, agachar e apertar o pulo
rapidamente, dando o mesmo efeito indesejado.
Mecânicas de jogo – Durante as seis fases, encontrará ítens que o auxilarão em sua jornada, representados, por
caixinhas com as letras E, P e “tracinhos verticais paralelos”. O E, recuperará
seu “life”, o P lhe fornercerá uma arma nova em seu arsenal e os “tracinhos”,
representam o aumento da munição usada no momento.
Com relação às armas,
você começa com a pistola padrão, passando pelo Tiro Triplo, o Laser, o Lança-Chamas
e o Lançador de Foguetes. A cada P recolhido, a progressão será esta. Isto
varia um pouco na fase com visão aérea, onde nossa personagem, sobrevoa a
cidade de Detroit com seu Jetpack. Aqui, só os Ps e Es surgirão. O P evoluirá o
tiro, de uma rajada, para até quatro simutâneas.
Uma coisa que não
curti muito no começo mas, levando em conta como o herói é no cinema, até que
faz sentido. Robocop é lento, toma tiro pra caramba, e isto, acontece também no
jogo. Então, fique atento e busque minimizar a quantidade de dano sofrida que,
em determinados momentos, será crítico (cuidado com os ratos da quarta fase!
Sim... ratos mesmo!).
Considerações Finais –
Esse Robocop 3 de Master, só conhecia por revista... nem em emulação, até,
cerca de 4 anos atrás quando adquiri o cartucho. Havia jogado a versão de Nintendinho apenas,
que é bem legal e melhor que esta a meu ver. Ainda
assim, é um porte bem feito, com uma dificuldade “OK” (não é um absudo mas, te
desafiará, em determinados momentos) e que vale a pena ser conferido.
Até mais e..._ Thank You for your cooperation! |
Mandou bem, Douglas!
ResponderExcluirEu curti muito a matéria. Tentei arriscar este jogo, mas lentidão me atrapalhou um pouco. Quem sabe, uma segunda tentativa. Parabéns!
Valeu, Rodrigão!
ExcluirEntão... o jogo não é lento, o Robocop sim. Mas foi proposital, pois, os comandos respondem direitinho. Quiseram representar essa caracterísca da personagem no game também, imagino eu.
Este é um caso que, não sinto falta de uma versão 16 bits, tendo esta de 8. O conteúdo principal, é o mesmo.
Abraço.
Joguei a versão dos 16 bits para o Super Nintendo e odiei pra caramba será que essa do Master é um pouco melhor.
ResponderExcluir