Tudo bem?
Desta vez, estou aqui
estou para...
Ah! Querem saber?
Vamos logo ao
assunto!
Introdução – Não costumo fazer
isto mas, já vou começar “descendo o sarrafo” neste jogo. Running Battle é um
daqueles que via no catálogo da Tec Toy, achava que era o máximo e, no fim, se
apresentou como uma baita decepção. Esse sentimento ficou guardado por anos,
porque, não consegui jogá-lo na época de seu lançamento.
É
um jogo de ação lateral padrão. Você vai andando da esquerda para a direita, batendo ou atirando nos inimigos, coisa e tal. Porém, a impressão que fica é
que, os programadores, não se dedicaram muito. Esse pouco caso, pode ser
sentido pela história, que cita um tal de “M”, chefão dos Soldados da Escuridão
(Soldiers of the Darkness). Achou os nomes bobos? Mas, “para quem é, tá bom
demais”.
Quem vê a apresentação do game se empolga, mas... |
Gameplay – Running
Battle (RB) faz juz ao nome. Em dados momentos, surgirá o ‘Super Suit’, item
que o fará correr feito um doido, atropelando os inimigos e ignorarando
buracos, passando por cima de todos eles. Entretanto, tal habilidade, tem
duração limitada. O quê terá que fazer mesmo, na maior parte do tempo, é lutar
dando socos e chutes na bandidagem. Também, poderá usar armas de fogo que
aparecerão durante o caminho, derrotando os oponentes. Mas, aqui, reside um grande
problema.
Os controles são duros e imprecisos. É muito
díficil acertar um golpe sem tomar uma porrada antes, porque o alcance do braço
e da perna, não é o que aparenta ser. O mesmo vale para o inimigo... você acha
que ele está longe mas, ele te atinge. Creio eu que, os desenvolvedores,
estavam cientes disto pois, quando se usa as armas e demais itens, sua luta facilita
bastante.
Por falar nas armas, há a Pistola e o Rifle.
Este último é bem mais forte, acerta vários inimigos com um único disparo. Há
ainda os icones de 1UP, que dá vida extra e a caixa de primeiros socorros, que
recarrega seu medidor de vida.
Controles – Os controles são simples, como “99%” dos games que conhecemos deste período. O direcional é responsável pelos movimentos básicos do herói (correr e agachar). Com o Botão 1, você dará Socos e Chutes (este, com o auxílio das diagonais superiores) e usar as armas. O Botão 2 serve para dar Saltos. Outras combinações, ficam por conta do Soco Agachado (Baixo e Botão 1) e a Voadora (Saltar e Botão 2).
Os chefes tem arenas próprias. Pelo menos isto! |
Os Inimigos – Em sua
jornada entre as fases, enfrentará sempre o mesmo tipo de inimigo, com pequenas
alterações nas cores e, em momentos posteriores, alguns portarão armas. Mas,
eles são muito patetas... aparecem, andam, param e ficam socando o ar, isto,
quando não caem sozinhos nos buracos. Ainda assim, como os controles e
mecânicas são problemáticos, este comportamento imbecil, não vai te ajudar em
muita coisa.
No fim de cada nível, encarará os chefões, em
toda sua glória de clichês. Tem um pirata, cowboy, samurai... mais um pouco, a
gang se chamaria ‘Village People’. Também por conta do gameplay ruim,
vencê-los, é uma tarefa injusta porque, não poderá fazer uso de armas e, os
danos que lhe darão, são muito grandes. Mesmo “macetando”, é muito provável,
que perca vidas para derrotá-los.
Gráficos e sons – A parte
visual de RB, no geral, é satisfatória... mas, tem altos e baixos. Destaco a
introdução, tela de abertura e primeira cena de jogo, nas ruas da cidade
(imagem muito usada nas divulgações, não por acaso). Depois que adentra a base
inimiga, o visual, será sempre o mesmo, com mudanças na paleta de cores. Isto, torna
a coisa muito maçante, ficando a impressão, que não há evolução na jornada.
Pelo menos, a luta com os chefes, possui suas próprias arenas... um alento.
Já os sons e músicas, cumprem seu papel. Não
há algo que mereça muita menção aqui, ou seja, estão dentro do esperado para um
game de Master System.
Considerações Finais – Por
muitos anos, pensava que Running Battle fosse um game incrivel, graças às fotos
que via nas revistas. Só o conheci muitos anos depois de lançado, já com alguma
bagagem gamística. A frustração foi grande. Entretanto, uma coisa precisa ser dita.
Provavelmente, não teria achado tão ruim assim naqueles tempos. Muitas coisas
que, hoje, vemos como falhas, passariam batidas aos olhos de um adolescente no
início dos anos 90.
Ainda assim, arrisco dizer que, seria capaz
de compará-lo com outros de sua época. Lembro de já fazer tal “exercício
avaliativo”, em muitas ocasiões. Então, fatalmente, consideraria algumas das
decisões tomadas pelos desenvolvedores, como preguiçosas e mal feitas, como a
repetição de fases, inimigos e a péssima colisão de sprites.
Este game vale mais pelo fator nostálgico, de
um tempo bacana para quem o viveu. Infelizmente, para mim, não passou disto.
Até mais!
Show, Douglas!
ResponderExcluirBoa matéria sobre RB. Eu lembro que foi um dos ultimos jogos que peguei na locadora pra jogar na casa de um amigo. (Uma cortesia que fazia ao visita-lo) ele já tinha um SNES mas valia a pena ver um jogo que nem sabiamos como era. Fomos longe, com pbma de colisão e tudo. Aliás, foi na época a única crítica que fiz. Se não fosse isso, as armas de fogo eram dispensáveis. Joguei depois de um tempo e cheguei no Boss final. Mas valeu como diversão de FDS mesmo que o jogo tenha seus problemas.
Torço mais uma vez que algum homebrew possa aproveitá-lo.
E como sempre, parabéns pelo review! Muito bem!
Valeu, Rodrigão!
ExcluirEntão...
Recentemente, descobri que refizeram Karate Kid de NES na engine Open BOR e ficou sensacional. Reproduziram até a "simplicidade" de um game antigo. Se por acaso, existir algum fã de Running Battle, mais ainda, a ponto de recriá-lo nesta mesma engine, seria bem legal. Quem sabe, apareça... vai saber? Rss!!!
Até mais!
Nunca joguei esse jogo depois vou dar uma conferida nele.
ResponderExcluirJoguinho interessante diante das limitações. Claro que as imagens nos passavam outra coisa (ou a nossa cabeça...). Boa análise. Tem uma outra análise interessante dele neste vídeo, o rapaz tem a teoria de que Running Battle seria um game do Akira: https://www.youtube.com/watch?v=1F9TVigsW5Y&t=24s
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