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segunda-feira, 11 de março de 2019

MD Review - Castlevania Bloodlines (1994)



Salve amigos! 
É com prazer que vamos pegar a estaca e o alho pra enfrentar todos os monstros nesse clássico de terror da Konami para o Mega Drive. Se segurem que vamos falar de Castlevania para Mega Drive.


Cada Boss lhe dá uma joia e entrega uma carta.

Castlevania sempre foi a principal referencia nos games de terror, mas durante a primeira parte da Console Wars ficou restrita à Nintendo. A Sega até tentou reagir com Master of Darkness, que revisitava o enredo do Dracula de Bram Stoker (Londres e Transilvania, usando personagens semi-lendários). A tendencia era virar uma franquia rival, quando a Konami liberou uma versão para o Mega Drive, o Bloodlines.


Nele, temos a reunião de dois caçadores de morto-vivos. Um é o americano John Morris (quem achou familiar ele é neto de Quincey Morris, o mais corajoso do grupo de caçadores liderados por Van Helsing contra Dracula no livro de Bram Stoker) outro é o espanhol Eric Lecarde que teve sua noiva levada pelo Vampiro Mor.


Nesta Fase você deve ser ágil pra subir quando a Água sobe.
E deve descer devagar nas plataformas quando a Água desce.
Você é ferido se  água chega no rosto

GRÁFICOS E SONS
Os gráficos ficaram muito competentes em relação ao jogo anterior da Konami Sunset Riders. O Mega quando bem programado consegue uma incrível composição de cores, com os tons e meio-tons sombrios do cenário de fundo e os brilhos dos poderes dos heróis e monstros. 

Esta cena é capaz de confundir o Jogador com as Voltas!
Das animações mais legais, achei a candência das armaduras animadas, bem realista, nos dando a sentir o impacto das armas gigantes no chão. O desmontar dos esqueletos e a oscilação da torre na terceira fase, é um show à parte. O som é um dos pontos altos do jogo com órgãos e flautas num ritmo semelhante ao punk e ao folk, vontade de deixar tocar e abrir a janela pra contemplar a Lua Cheia...



O diferencial é que dada a diferença das armas teremos desafios diferentes pra cada caçador. John usa seu chicote como Belmont no primeiro jogo,  Eric usa uma lança. Isso permite a John se pendurar no teto e Eric dar um super salto útil pra contragolpes e acessar plataformas altas, tais habilidades permitem acessar locais exclusivos. A Magia de John é teleguiada e a de Eric se espalha na tela.

Este Sub-Boss quebra a vidraça. Cuidado com as janelas!
Os Itens são poucos mas tem direções diferentes. O Machado e o Bumerangue fazem o voo em Arco em direções opostas O primeiro a ida é por cima e o segundo por baixo. A Água Benta lança uma onda de energia.


Dica: Com Eric, dê o super salto pra alcançar a
plataforma superior caso a Torre suba muito rápido.

EUROTRIP
O Desafio é vasto e diferente da primeira versão, o jogo se passa num tour pela Europa. 
Na primeira fase, ocorre na Transilvania e é feita uma releitura da primeira fase do Castelvania do Nintendinho.
Na segunda, encontramos a perdida Atlântida na Grécia, em que subimos as escadarias pra não se afogar e batemos num mago pra acabar com a inundação, além de enfrentar um boss de pedra que vai diminuindo conforme batemos nele.
Na terceira, ainda com feras da mitologia greco-romana, vamos a Pisa na Itália. Além das cabeças de medusa de Castlevania 1, o boss se encontra no topo da Torre que balança.

Bem vindo a Castlevania 1, agora na SEGA.
Na Quarta, temos a Alemanha em plena Revolução Industrial, pesada como o espírito alemão. Aqui encontramos um dos monstros mais clássicos, o Frankenstein de Mary Sheller, rebaixado a Sub-chefe.
Na Sexta, o Palacio de Versalhes na França.
Só faltou só O Corvo e o Gato Preto do Alan Poe se tivesse EUA no jogo...
Na última, temos o Covil do Drácula, repleto de truques ilusórios.
Além do Combate tradicional, os heróis podem destruir colunas pra encontrar itens ou destruir paredes e estátuas pra abrir caminho. Desnecessário falar da tensão que leva o timing em esperar a água movimentar na Grécia, ou as esteiras que irritam na Alemanha.
Neófitos não precisam se preocupar porque esta versão tem uma dificuldade mais amigável em relação às outras lançadas na Nintendo.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Bloodlines é parte de uma tradição noventista da SEGA. Com a queda do Contrato de Exclusividade, as Softhouses fizeram uma única versão de um game pra SEGA pra compensar o atraso de uma Franquia inteira na Nintendo. Mesmo com alguns furos da Konami no Mega Drive, Bloodlines pra mim é competente, trazendo imagens bonitas e inimigos variados pra um jogo de terror, talvez variados até demais. O Desafio não é assustador, sendo somente alguns chefes e plataformas que causam frustração até pegar o jeito. Este Castlevania completa a coleção de Games de Terror da SEGA. Aproveite! 













4 comentários:

  1. Um bom jogo bem maneiro e desafiante me lembro de ter uma certa dificuldade para passar da segunda fase.

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    1. As temerosas fase de água, né, Rock. Mascé um jogão que vale ser lembrado.
      Abraços!

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  2. Encontrei o site de vocês hoje, e estou muito feliiiiz! Master System melhor console do mundo, por favor nunca parem de postar no blog!!!!

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    1. Opa!
      Obrigado pela visita. Amamos Master System e pode ficar tranquilo que temos quase 10 anos de blog e ainda tem muito material pela frente.
      Abraços!

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