Belo Horizonte, começo dos anos 90. Master System era o meu sobrenome. Todas as sextas-feiras à noite, depois do colégio, depois que papai ia buscar a gente, e logo depois do lanche de praxe, saíamos, eu e o meu irmão, esbaforidos, ansiosos rumo à locadora. Exaltados falávamos alto e como num cortejo carnavalesco, íamos em direção à Videomania (hoje extinta) no Shopping 5ª Avenida. As fichinhas (orelhinhas) eram brancas e ficavam espetadas numa espécie de chapa de aço lá nos fundos da loja. Nas fichinhas, além de um resumo do jogo, uma fotinho ajudava na escolha do "jogo de final de semana". Anos mais tarde, quando fui funcionário de lá (vejam que ironia), fiz uma "limpa" na locadora e acabei comprando, se bobear, os mesmos cartuchos que alugava naquele já distante 1991. Santa nostalgia.
"Thiago Barcellos é crítico de cinema. Conhecido em diversos grupos Gamers do Facebook por sua crítica humorada a jogos bons e ruins"
Bela historia essa dele isso me lembra as minhas ida as locadoras para alugar as fitas de Super Nintendo com meu irmão nas sextas feiras antes de irmos ao colégio viu bons tempos. Pena que quando essa locadora fechou as portas eu não trabalha pois teria comprado alguns jogos para mim viu.
ResponderExcluirQue pena!
ExcluirEu consegui inclusive comprar uns 4 jogos de Master quando fechou perto de casa, Rock.
Abraço!
Olá a todos!
ResponderExcluirOs comentários do Thiago sobre games, principalmentes mais o tostos (Sword of Sodan, "se remexeu todo agora"), são hilários. Rss!!!
Quanto à historia dele, lembrou a minha mas, de uma época anterior ao Master System. O ano era 1986 e tínhamos um ritual parecido de ir na locadora, ver as fichinhas na chapeira, ler o nomes dos games (em inglês, já sendo, uma iniciação à língua) e uma sinopse digitada sobre o que se tratava.
O legal de relatos como este é que, pessoas que nunca se viram, que vivem em localidades distantes mas, por terem a mesma paixão por games, possuem experiências de vida muito parecidas.
Até mais!
Abraços.
Eu vejo como estas experiencias tem uma certa sincronia, Douglas.
ExcluirIsso que nos dá gosto em revive-las, todos nos enxergamos nas narrativas.
Abracos!