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terça-feira, 12 de maio de 2020

Master Review - Alex Kidd in Miracle World (1986)

Arte da capa japonesa do jogo
Saudações Galera!

Hoje venho finalmente pagar uma dívida com este blog. Repare no banner e veja que temos  inúmeros reviews de Sonic...mas um dos maiores mascotes do console foi muito pouco mencionado por aqui. Levou 10 anos para finalmente termos esta review hoje.

Sem mais delongas, vamos analisar Alex Kidd in Miracle World!

A primeira experiência com o Sega Master System

Vamos fazer um breve exercício antes de começarmos: imagine que é noite de natal de 1991.

Você está diante da árvore de natal piscando em inúmeras cores, após comer uma deliciosa ceia feita com carinho, mas você está na ansiedade para saber o que o bom velhinho trouxe de presente de natal. Tem uma caixa consideravelmente grande aos pés da árvore, e você fica pensando se essa caixa lhe pertence.

Finalmente seus pais anunciam que é a hora de abrir os presentes, e lhe entregam essa caixona dizendo "feliz natal". Você mal ouve e já está rasgando o embrulho. Logo na primeira rasgada você se depara com o seguinte personagem:



Parabéns! Você acaba de ganhar um Master System II com Alex Kidd na memória! :D


Esse exercício é só para deixar clara a importância desse jogo para o console, pois Alex Kidd in Miracle World foi o primeiro jogo de muitos donos de Master na primeira metade dos anos 90, até que o Sonic passou a estar na memória do console. Mas muitos começaram a desbravar a biblioteca exatamente com esse jogo. Comigo foi assim :)




Olha esses gráficos, parece até a capa do jogo!


Para um garoto dos anos 90 que estava acostumado com Atari e só via os jogos contemporâneos nas revistas de videogame, ver em ação o jogo era incrível! E na minha humilde opinião o jogo ainda se sustenta muito bem. Os gráficos são muito coloridos e com bons detalhes. É verdade que já vimos jogos mais bonitos no console, como Wonderboy The Dragon's Trap, mas tudo roda muito bem sem queda de frames, apenas um ou outro sprite piscando raramente. O jogo já foi programado com isso em mente, então alguns inconvenientes ocorrem para manter a performance, algo que vou mencionar posteriormente no gameplay. Além disso aqui temos algo inovador para a época, pois o jogo está sempre em tela cheia sem elementos de HUD (placar, vidas, tempo, etc). O jogador pode encontrar essas informações pausando o jogo, onde vemos uma tela dedicada a apresentar essas informações.



A trilha sonora do jogo é muito bacana e nostálgica. Hoje muitos podem considerar enjoativa pois a música tema é tocada em quase todas as fases, ainda mais na versão japonesa onde não tinha as músicas dos veículos. Mas essa música tema vai ficar na sua cabeça por um bom tempo, e não por ser irritante, ela é muito boa! E temos músicas para outras ocasiões, como música de castelo, veículos e fase aquática, todas memoráveis. E os efeitos sonoros tornam as ações ainda mais satisfatórias neste game. O som do soco no ar é bem característico, ao socar um bloco você sente que está quebrando algo, e um som mais "estrelado" toca ao quebrar blocos especiais. E um inimigo derrotado tem um som bem bacana de algo virando pó ou fumaça. Dá gosto de sair socando blocos e inimigos neste game.




A lenda do menino macaco

Alex Kidd in Miracle World é uma resposta da Sega para Super Mario Bros. (ou não, veja depois o quarto item da lista de curiosidades mais abaixo)

Basta ver a capa japonesa que claramente é uma paródia da arte de capa do jogo da Nintendo. Inclusive a história também envolve salvar uma princesa.


Mas Alex Kidd foi um pouco mais além, pensando também no protagonista. Alex é príncipe do reino de Radaxian, mas foi sequestrado quando bebê por homens maus. Felizmente foi resgatado por um mestre da arte Shellcore, que permite aos praticantes aumentar o tamanho de suas mãos para quebrar grandes pedras e blocos. Assim que Alex cresce, o mestre lhe ensina essa arte. Alex segue estudando até que descobre que o reino de Radaxian foi dominado por Janken o Grande com seus generais Parplin, Chokkina e Gooseka. Alex decide interromper seus estudos para ajudar o reino, sem saber que sua verdadeira família está correndo perigo.


Não é a história mais original da história dos games, mas para a época até que era um pouco mais do que salvar a princesa. E o bacana era que alguns personagens aparecem para interagir ou contar a verdade para Alex sobre sua origem real, desenrolando a narrativa do jogo.




Plataforma clássico e elementos de aventura


Alex Kidd in Miracle World é um jogo de plataforma característico dos anos 80. Os controles podem parecer um pouco travados na mecânica de pulo, tornando difícil trocar a direção depois que se está no ar, embora Alex não seja tão escorregadio quanto a maioria dos personagens na época.

Alex Kidd bebe da fonte de Super Mario. A mecânica de jogo de plataforma é muito similar ao jogo do bigodudo, com blocos para quebrar, power-ups para ataque a distância, a tela rola sempre pra frente e o jogador nunca pode voltar atrás, perder a vida ao encostar em um inimigo, entre outros. Mas a Sega incluiu elementos que tornam este jogo muito mais do que um clone de Mario. Aliás definir Alex Kidd como clone de Mario seria muito injusto.

Alex também usa as mãos para quebrar blocos (Mario nunca usou a cabeça como muitos diziam) mas Alex não quebra os blocos por baixo, ele dá um soco horizontal mesmo. O design das fases muitas vezes exige que o jogador "modele" o caminho quebrando os blocos para abrir passagem ou alcançar lugares altos, dando a ele um desafio diferenciado e bem interessante. Aliás o soco gigante de Alex é sua principal ferramenta; os inimigos aqui não são derrotados pulando em cima deles, mas sim no braço mesmo.


E claro temos os power-ups, mas aqui temos um sistema de inventário muito característico de RPGs. Ao pausar o jogo, vemos o mapa do reino e onde estamos, e os itens que temos disponíveis. Basta selecionar o power-up desejado. Os power-ups no entanto duram apenas durante uma fase ou depois de um tempo determinado. E a maioria deles você adquire em lojas espalhadas pelo jogo, usando o dinheiro coletado nas fases para a compra desses itens. Os power-ups são bem interessantes, como o bracelete que permite atirar um "hadouken" capaz de quebrar fileiras de blocos, pó de invencibilidade, cajado para voar, cápsulas que lançam mini Alex Kidds para derrotar inimigos, e muitos outros. Além das lojas, o bracelete e a vida podem ser encontrados nas caixas de interrogação espalhadas pelas fases do jogo, mas cuidado pois algumas delas podem apresentar fantasmas que matam Alex! Contra esses fantasmas só resta fugir deles.

 Os power-ups mais marcantes desse jogo são, com toda certeza, os veículos! Temos a moto, o helicóptero, e uma lancha, cada um com jogabilidade diferenciada e música própria (exceto a lancha), dando um charme maior ao jogo. Como não lembrar da música agitada da moto e o tema mais tranquilo e tecnológico do helicóptero?


Os inimigos são do reino animal, com gaviões, escorpiões, morcegos, sapos, seres aquáticos, e claro os chefões Janken e seus generais. Um ponto que divide opiniões são as batalhas contra os chefões, que consistem em batalhas de Jokenpô (jogo da Pedra, Papel e Tesoura). Para o jogador de primeira viagem pode parecer estranho a batalha ser decidida na base da sorte, mas a partir da segunda batalha Alex contará com uma pedra que lhe permite ler o pensamento dos seus inimigos, e assim decidir a jogada, exigindo reflexos rápidos do jogador pois os inimigos começarão a mudar de idéia rapidamente no momento de revelar as mãos. Mas sim, há um macete que torna essas batalhas mais fáceis, pois o jogo em si não é exatamente aleatório, então é possível decorar toda a sequência de jogadas que o computador irá usar.
Nas 3 primeiras batalhas os chefes simplesmente fogem ao perder no Jokenpo, mas nas batalhas seguintes eles enfrentam Alex de forma bizarra, soltando suas cabeças para enfrentar o herói (?). 3 socos nas cabeças dão conta do recado. Janken não luta da mesma forma, mas apenas fica parado soltando tiro pra frente, sendo uma batalha anti-climática e até boba. Para quem curte batalhas contra chefes, Alex Kidd in Miracle World pode decepcionar um pouco.


Aqui temos um estilo de fase bem interessante, o estilo castelo. Enquanto que nas fases normais a rolagem é sempre pra frente e o jogador não pode voltar, as fases de castelo não possuem rolagem, são salas que o jogador vai enfrentando, podendo inclusive retornar às salas anteriores. É quase como as dungeons de Legend of Zelda, mas no estilo plataforma. São fases mais voltadas para exploração com alguns puzzles e itens escondidos.


E como comentei, alguns elementos de corte para melhorar a performance do jogo no Master ocorrem. Exemplo, quebrando um bloco de estrela faz dinheiro aparecer, e blocos de interrogação apresentam itens (bracelete, fantasma ou vida). Se quebrar dois deles, os 2 itens aparecem na tela. Mas ao quebrar o terceiro bloco, o primeiro item revelado será apagado da tela. Isso causa alguns inconvenientes, como usar o bracelete para quebrar uma fileira de 7 blocos de estrela fará com que apenas 2 sacos de dinheiro apareçam na tela. Mas é possível por exemplo usar a seu favor para sumir com um fantasma assim que dois blocos de dinheiro e/ou itens forem quebrados.




Alex apresentando Sonic no Sega Ages para Switch
E algumas curiosidades antes de encerrar o post:

  • Na versão original (de cartucho), os controles eram invertidos. O botão 1 pula e o 2 ataca, o que talvez não fosse um problema na época mas com o tempo o layout definido por Super Mario Bros se tornou mais agradável para os jogadores. Nas versões do jogo que vieram na memória do Master System II pra frente, o layout foi alterado (1 ataca e 2 pula). Esse mesmo layout é usado nos ports para consoles modernos.
  • Falando sobre a versão que vinha na memória, essa teve uma alteração do item a ser pego pelo Alex Kidd para encerrar a fase. No original, Alex pegava um onigiri (bolinho de arroz triangular com recheio de salmão); já na versão da memória o onigiri foi substituído por um hambúrguer, e esse é o item mais lembrado pelos jogadores do ocidente. Nos ports para consoles modernos é possível escolher entre as versões.
  • As músicas dos veículos é tocada apenas nas versões ocidentais do jogo. A versão japonesa continua tocando a música tema da fase independente de estar usando um veículo. Um álbum de trilha sonora do Alex Kidd foi lançado pela Sega no Japão contendo as músicas do veículos com os prefixos "unused tracks" nos títulos.
  • Recentemente o criador do personagem, Kotaro Hayashida, confirmou no livro Untold History of Japanese Game Developers volume 3 que o jogo seria na verdade uma adaptação oficial de Dragon Ball. No entanto a Sega não conseguiu a licença, então a equipe foi forçada a criar uma temática do zero. A idéia original era que o jogador atacasse usando o bastão mágico, mas o mesmo foi alterado para o soco. Além disso há alguns elementos em Alex Kidd que lembram muito o clássico mangá de Akira Toriyama, como as cápsulas A e B, o formato arredondado das casas, a aparência símia de Alex, entre outros elementos.
  • Existem dois clones/fangames de Alex Kidd in Miracle World para mobile. O primeiro é Punch Kidd, com as mesmas fases mas permitindo ao jogador acessar a loja de itens a qualquer momento do jogo. O outro é Velberan in Miracle World, onde Alex é substituído pelo YouTuber Velberan.
  • Alex Kidd in Miracle World é um dos jogos mais hackeados do console, tendo uma ferramenta própria para criar mods, o KiddEd. Algumas das hacks transformam o jogo em Duke Nukem 2D, colocando temática de terror e até mesmo transformando o jogo em um shmup (navinha). Através dessa ferramenta foram criadas sequências não oficiais do jogo, como Alex Kidd in Miracle World 2 e Alex Kidd 3 curse in Miracle World.
  • Quanto aos ports modernos, Alex Kidd in Miracle World apareceu na sétima geração para PlayStation 3 e Xbox 360 e na oitava geração no Switch. Esses ports foram criados pela M2 e contam com diversas opções de customização, permitindo escolher a região do jogo, resolução da tela e outras opções. A versão de Switch permite exibir cutscenes antes de cada fase, que de acordo com a Sega foram criadas para o jogo na época mas devido ao prazo e restrições de hardware foram cortadas na versão original.
  • Por fim, Alex Kidd teve um legado conturbado. Ele apareceu em um jogo de arcade, Alex Kidd the Lost Stars, uma aventura para até dois jogadores estrelando Alex e sua namorada Stella, mas com uma jogabilidade mais voltada para arcades e que pouco lembra Miracle World. Esse jogo foi portado para Master mas sem a Stella. Além desses Alex teve jogo de corrida (Alex Kidd - BMX Trial) exclusivo no Japão, e exclusivo no ocidente teve Alex Kidd in Shinobi World e Alex Kidd in High Tech World, dois hacks oficiais de um jogo cancelado e um jogo exclusivo do Japão (respectivamente, Shinobi Kid e Anmitsu Hime). Seu último jogo foi Alex Kidd in the Enchanted Castle para Mega Drive, uma sequência direta de Miracle World em jogabilidade e narrativa. No entanto, nenhum desses jogos tiveram a mesma aceitação de Miracle World. Alex Kidd apareceu em alguns jogos, como Sega GaGa e Sonic & Sega All-Stars Racing
  • Atualmente Alex Kidd aparece na introdução dos jogos Sega Ages, para Nintendo Switch, como um apresentador ao lado de personagens de Phantasy Star (Nei, Mieu e Rika). O mais interessante é que na versão Sega Ages de Alex Kidd in Miracle World, ele aparece como apresentador, mas logo em seguida pula na tela que aparece após abrirem as cortinas, indicando que ele é o protagonista do jogo.
Álbum da trilha sonora, inclui uma música cantada por Takenobu "DAYTONAAAA" Mitsuyoshi


Para mim não há jogo mais marcante na biblioteca do Master do que Alex Kidd in Miracle World. Um perfeito exemplo de jogo de plataforma com gráficos e trilha sonora marcantes, jogabilidade familiar mas ao mesmo tempo com seu próprio tempero. Pode não ser o jogo mais valorizado pela própria Sega, mas para quem teve Master System tenho certeza que Alex Kidd foi um mascote e tanto! E seu primeiro jogo no Master rendeu muitas horas de jogatina e serviu como porta de entrada para o maravilhoso universo dos games de 8-bits.

E me conte nos comentários como foi sua experiência com este clássico! 

Abraços e até o próximo post.

8 comentários:

  1. Saudações, Adinan!
    Tudo certinho?
    Esse seu review, me fez voltar no tempo. Não tive, exatamente, a mesma experiência que você com Alex Kidd mas, com certeza, quando o joguei pela primeira vez, foi marcante também.
    Games como este, considero como "milagres tecnológicos". Evidente que, naqueles tempos, a gente colocava o console rodar e pronto... já estávamos ligadões na jogatina. Mas, hoje, fico imaginando, como os programadores "quebravam a cabeça" para fazer tanto com tão pouco recurso. Miracle World, é incrível.
    Abraço!

    P.S.: "Matou à pau", com o review!
    Muito bom mesmo.

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    1. Fala Douglas, blz? Fico feliz que tenha curtido o review! E concordo, acho que o que mais encanta nos jogos antigos era justamente como os desenvolvedores quebravam a cabeça para conseguir criar jogos como Miracle World em hardwares limitados. É uma obra de arte!

      Abração

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  2. Adoro esse jogo me marcou pra caramba por sua jogabilidade escorregadia do seu personagem e a sua trilha sensacional que gruda que nem chiclete na sua mente. As vezes eu me pego cantando ou assobiando pelos cantos no trabalho tenho uma versão da banda Mega Drive dessa no meu celular.

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    1. Obrigado pelo comentário! Esse jogo me marcou bastante também, não tem como esquecer a trilha sonora deste clássico! Abraços

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  3. Post completíssimo deste personagem querido.
    Ele me instigava a curiosidade quando via sua roupa vermelha exatamente como o design do console e os cartuchos.
    Quando tive contato (embora menos porque meu Master já era com Sonic) eu vi um jogo criativo que incluía um mapa, itens e veículos legais e mesmo explorações de castelos.
    Um detalhe que nunca esqueci era uma musica da Xuxa que a introdução parecia plagiar a repetida musica tema. Kkk
    Novamente, parabéns!

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    1. Agora fiquei curioso com a música da Xuxa cuja introdução lembra Alex Kidd kkkk

      E pode crer, um jogo muito criativo e muito bem feito, sem dúvida um clássico do console!

      Abraços

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  4. Falou e disse, Adinan. Ao contrário do que muita gente diz pra tentar desmerecer o jogo e até mesmo o console, Alex Kidd in Miracle World se sustenta até hoje tranquilamente. A parte do "escorregadio" é uma das que mais escuto/leio, mas eu tô mais de acordo contigo do que com a minoria barulhenta. Tenho que concordar que a física pode não ser das melhores, mas pra época está sim ótimo e pelamor não me venham com o papinho de "envelheceu mal", como eu detesto isso! kkkkk
    A única crítica da galera (especialmente nintendistas) que eu meio que concordo são os jankenpos. Eu gosto deles, mas sacrificar uma vida por "sorte" é bem cruel... rs. Eu sei, tem como contornar a "sorte", por isso usei aspas.
    Olha, me surpreendeu uma coisa: eu não sabia da inversão de botões da versão em cartucho versus memória. Caçarola! Eu sempre joguei a versão cartucho, justamente por ter o primeiro Master System na época (e nos tempos atuais também). Claro que para mim o alimento de fim de fase mais lembrado é o bolinho de arroz, que só depois de velho eu fui saber o nome original e experimentar. Agora eu adoro isso. Só não passo de fase quando como. Ou será que passo? Ultimamente a vida tem ficado cada vez mais difícil, isso justificaria. Acho que vou parar de comer onigiri!
    Aliás, não contei a minha história, mas acho que ela ficou evidente. Eu tive o cartucho quando criança sim, mas se não me falha a memória eu não ganhei o jogo, mas sim troquei por algum outro num lugar que trocava por uma taxa e com classificações e o escambau que tinha numa barraquinha no meio da rua no bairro vizinho. Bons tempos!
    Nunca joguei o Alex Kidd 3. O 2 eu cheguei a jogar ano passado ou retrasado, curti as fases, detestei as músicas! rs
    Agora quero jogar as demais ROM Hacks, tipo... Duke Nukem????? Caraca, que da hora! hahahahaha
    Valeu Adinan, baita post, como sempre! Adoro quando mistura histórias pessoais com informações e curiosidades, acho que já falei isso muitas vezes aqui! rs

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    1. Cadu meu amigo obrigado pelo comentário! Eu também gosto bastante de textos de games que misturam história pessoal com informação, aí tento equilibrar ambos sempre.

      Como minha experiência com o Alex Kidd foi na versão da memória, então achei estranho quando um ou outro falava de bolinho de arroz, pra mim era padrão o hamburguer. E hoje também sou um viciado em onigiri, antes da pandemia eu costumava parar na Liberdade depois do expediente e comprar alguns pra levar pra casa, muito bom!

      Eu também curto a jogabilidade e digo mais, se Alex Kidd in Miracle World envelheceu mal, quanto mais Super Mario Bros! É verdade que tem jogos que envelhecem mal, especialmente RPGs antigos ou jogos onde o jogador tem que adivinhar o que fazer sem uma dica nem nada, mas acho que jogos de plataforma na sua maioria continuam com uma boa jogabilidade, não é a toa que foi o gênero mais popular até a quinta geração.

      Abraços

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