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sexta-feira, 24 de julho de 2020

QG Recomenda 2JogUS - 24 de julho

2 + Jogos + Underrated = 2JogUS

Final de semana com 2JogUS. O nosso encontro com jogos esquecidos e alma retrô. Vem comigo?

Rayman Origins
Para nós apaixonados pela Sega é com pesar que reconhecemos que depois dos jogos da franquia Sonic no Master e no Mega, quase nada estrelado pelo ouriço azul teve tanto barulho ou repercussão (ou pelo menos não de maneira positiva). É claro que bons jogos e coletâneas surgiram ao longo desses muitos anos - mas nada que se compare, por exemplo, com a evolução que a franquia Mário experimentou geração a geração de console.

Alimentei durante anos o entendimento que bons jogos de plataforma existiam apenas nos 8 e 16-bits. "Afff. Lá vem mais um jogo genérico de plataforma". Foi com esse sentimento que pus os olhos em Rayman Origins, a bela surpresa da Ubisoft que debutou no mundo há quase 10 anos atrás. Claro que eu poderia falar da sua bela continuação, Legends, que trouxe mais fases e tantas outras inovações - mas o impacto de verdade eu senti foi nesse reboot.

Ação, rapidez, malabarismos, saltos de fé e litros de humor. Origins é tudo aquilo que um bom jogo de Sonic foi em seus melhores dias - bons gráficos, músicas excelentes, jogabilidade afiada, fases inspiradas e um desafio saboroso. Cada novo mundo, cada nova tela é uma surpresa agradável que se desnuda para o jogador.
O game herdou o que de melhor o estilo ação/plataforma já produziu, dando seu toque pessoal e conquistando seu lugar para sempre no panteão dos grandes jogos do gênero.

Space Grunts
Minha amiga, Espiga, me apresentou essa curioso game no final de 2016. Naquelas saudosas férias no interior do Paraná, Space Grunts foi o meu passatempo preferido enquanto uma chuva incessante molhava os campos e me impedia de conhecer uma cachoeira ou riacho.

De certo modo Space Grunts lembra Dragon Crystal (e pra quem não conhece). Muita exploração para coleta de equipamentos, armas e munição por 16 níveis, geração aleatória de locais (um autêntico roguelike) e ação baseada em turnos. E já que falamos de Dragon Crystal (aquele jogo que eu nunca terminei... ¬¬), não se engane com Space: assim como o game do Master, não é moleza terminar esse.


Os motivos para não chegar ao final são os mais variados. Não estou falando de desonestidade ou controles travados. O ponto é outro. Há uma curva de aprendizado necessária e o jogo recompensa quem dedica tempo para entender sua mecânica e quais situações colocam ou não o jogador em risco nos diversos ambientes. Some isso a fartura de itens que vão lhe dar dor de cabeça para gerenciar o inventário, inimigos pestinhas atacando por vários lados, salas com armadilhas/dispositivos e uma dificuldade crescente em recuperar energia com o passar dos níveis.

Apesar do que foi dito, o  aprender constante, a descoberta de novas armas e equipamentos, as formas e táticas que podem ser desenvolvidas para avançar com mais segurança é o que tornam esse game indie pixelado tão interessante - e que vai surpreender mesmos os jogadores mais experimentados.


E eu fico por aqui.
Um ótimo final de semana e até a próxima resenha!

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