Saudações, amigos!
Tudo
bem?
Como
disse no texto anterior (sobre, controles diferentes, oferecerem novas
experiências nos jogos), a pausa aqui no QG Master foi longa mas, estamos de
volta. E, como não poderia deixar passar, um review teria que aparecer por aqui
também.
Há
algum tempo, conheci essa curiosa versão de Dragon – The Bruce Lee Story e
estava esperando um momento apropriado para isso pois, prefiro conhecer melhor,
antes de falar a respeito. E chegou a hora!
Vamos
lá?
O jogo tenta evidenciar os
feitos de Bruce Lee, embora, de forma bastante livre. Veremos as localidades
presentes na película, que mistura as que ele viveu na realidade e nos sets de
filmagem.
Jogabilidade
–
Com o controle em mãos, você conduzirá nosso herói por uma série de cenários.
As fases se dividem em três estágios e acontecem dentro de um navio a vapor,
fábrica de gelo, no porto e cemitério, respectivamente.
A dinâmica de combate é
simples e, a animação da personagem, buscou captar a fluidez e velocidade do
astro. Mas, no afã de assemelhar às encarnações de 16 bits, que possuem muitos
movimentos, “espremeram” o máximo que puderam em um único botão de ataque (o
2). Com a combinação dele com o direcional, temos:
_ Segurando para a Esquerda ou
Direita, próximo ao inimigo, aplicamos um soco rápido;
_ Segurando para a Esquerda ou
Direita, um pouco mais afastado do inimigo, se executa um soco giratório. Um golpe forte que lança o inimigo
longe;
_ Pressionando para Cima, sai
um chute em pé;
_ Pressionando para Baixo, damos
um chute agachado;
_ Segurando para Cima-Esquerda
ou Cima-Direita, baterá com um chute circular.
Já o Botão 1, é o responsável
pelos saltos. Além dos pulos convencionais, é possível atingir plataformas
elevadas ou descer delas com o uso simultâneo do direcional (Cima ou Baixo). Há
ainda a famosa “Voadora”, que pode ser feita, pressionando os botões 1 e 2 ao
mesmo tempo.
E, como nem tudo, dá para
resolver na base da porrada, há itens que o ajudarão em sua missão. Eles podem
ser coletados, ao quebrá-los com ataques. São eles:
Dificuldade e Progressão - A dificuldade é moderada mas, fica difícil, à medida que se avança. Existem chefes no final do terceiro estágio de cada fase e, eles exigirão, destreza com os comandos e combos. O dano que eles provocam é alto, então, para perder uma vida, é rapidinho.
A progressão no jogo, se dá, adquirindo
novas habilidades e aumentando sua força, à medida, que percorre os estágios.
No entanto, o jogo pode se tornar repetitivo após algum tempo, devido, à falta
de variedade e mecânicas de combate pouco práticas.
Para ajudá-lo, há a possibilidade
de escolher como encarará o desafio. Antes de começar a partida, poderá optar entre
os três níveis de dificuldade (Fácil, Médio e Difícil), além, do número de
vidas iniciais (3, 4 ou 5).
Gráficos
e Sons - Os gráficos são decentes, com as cores vivas típicas do
Master System. As animações de Bruce Lee são bem feitas e, os artistas, se
basearam nos sprites usados no Mega e Super Nes. Os cenários ficaram bem
construídos, com ambientes urbanos, arenas e locais inspirados na cultura
asiática.
Os inimigos, por outro lado,
são bem simplificados e... bem... aqui vale um destaque. Se achou aqueles
ninjas familiares demais, você não está alucinando. Eles são exatamente iguais
aos de Streets of Rage 2! Sim, os caras da Virgin Games pegaram os “bonecos” de
lá e os usaram aqui na maior cara-de-pau. E não pára por aí. Usaram também o
Max e o “Gordão que Cospe Fogo” mas, pelo menos nestes, deram uma disfarçada
no visual. Malandrinhos!
A parte sonora é o ponto
fraco. O game só tem duas músicas, na abertura e no final... ou seja, passará
por todo o percurso acompanhado, apenas, dos efeitos sonoros. Este é um aspecto
que me intriga nas produções de estúdios europeus pois, sem pensar muito,
lembro de outros como Indiana Jones and the Last Crusade, Chuck Rock 1 e 2 ou
Pit Fighter que apresentam essa mesma característica. Não era somente o fator
de economia de dados, talvez fosse, uma herança de costume saída dos PCs que,
aquele mercado, estava tão habituado. Custo a crer, que fosse puro relaxo, até
porque, se houvesse uma única música (como ocorre em Strider), já ajudaria
bastante em um jogo que nem é longo.
Conclusão
-
Dragon - The Bruce Lee Story para o Master System não é um dos melhores jogos
do console. Entretanto, o considero uma experiência que pode divertir um
bocadinho, principalmente, se for fã do “Pequeno Dragão”.
Só uma recomendação... faça
como eu e, deixe rolando, a trilha sonora das versões de Mega Drive e Super
Nintendo. Lá nos anos 90, colocava Iron Maiden, Metallica ou Gun’s and Roses no
toca-fitas para me embalar em games “mudos” como este. Hoje, há o You Tude e dá
para ser mais fiel na referência musical (lá tem de tudo).
Até mais!
Um jogo que parece ser bem legal de se jogar já adicionei a minha lista vou seguir essa sua dica da trilha sonora rs.
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