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sábado, 30 de novembro de 2024

Master Review - Dragon / The Bruce Lee Story (1993)

Saudações, amigos!

Tudo bem?

Como disse no texto anterior (sobre, controles diferentes, oferecerem novas experiências nos jogos), a pausa aqui no QG Master foi longa mas, estamos de volta. E, como não poderia deixar passar, um review teria que aparecer por aqui também.

Há algum tempo, conheci essa curiosa versão de Dragon – The Bruce Lee Story e estava esperando um momento apropriado para isso pois, prefiro conhecer melhor, antes de falar a respeito. E chegou a hora!

Vamos lá?

Apresentando - Produzido pela Virgin Games, é baseado no filme de 1993 que, conta a história, do maior ícone das artes marciais. Ao contrário das versões para consoles mais potentes, aqui, temos mecânicas mais tradicionais de ação/plataforma. Mesmo assim, os combates lembram os jogos de luta como Mortal Kombat. Se conhecem Batman Forever, em suas encarnações de Mega Drive e Super Nintendo, verão semelhanças neste aspecto.

O jogo tenta evidenciar os feitos de Bruce Lee, embora, de forma bastante livre. Veremos as localidades presentes na película, que mistura as que ele viveu na realidade e nos sets de filmagem.

Jogabilidade – Com o controle em mãos, você conduzirá nosso herói por uma série de cenários. As fases se dividem em três estágios e acontecem dentro de um navio a vapor, fábrica de gelo, no porto e cemitério, respectivamente.

A dinâmica de combate é simples e, a animação da personagem, buscou captar a fluidez e velocidade do astro. Mas, no afã de assemelhar às encarnações de 16 bits, que possuem muitos movimentos, “espremeram” o máximo que puderam em um único botão de ataque (o 2). Com a combinação dele com o direcional, temos: 

_ Segurando para a Esquerda ou Direita, próximo ao inimigo, aplicamos um soco rápido;

_ Segurando para a Esquerda ou Direita, um pouco mais afastado do inimigo, se executa um soco giratório. Um golpe forte que lança o inimigo longe;

_ Pressionando para Cima, sai um chute em pé;

_ Pressionando para Baixo, damos um chute agachado;

_ Segurando para Cima-Esquerda ou Cima-Direita, baterá com um chute circular.

Já o Botão 1, é o responsável pelos saltos. Além dos pulos convencionais, é possível atingir plataformas elevadas ou descer delas com o uso simultâneo do direcional (Cima ou Baixo). Há ainda a famosa “Voadora”, que pode ser feita, pressionando os botões 1 e 2 ao mesmo tempo. 

E, como nem tudo, dá para resolver na base da porrada, há itens que o ajudarão em sua missão. Eles podem ser coletados, ao quebrá-los com ataques. São eles:

Dificuldade e Progressão - A dificuldade é moderada mas, fica difícil, à medida que se avança. Existem chefes no final do terceiro estágio de cada fase e, eles exigirão, destreza com os comandos e combos. O dano que eles provocam é alto, então, para perder uma vida, é rapidinho.

A progressão no jogo, se dá, adquirindo novas habilidades e aumentando sua força, à medida, que percorre os estágios. No entanto, o jogo pode se tornar repetitivo após algum tempo, devido, à falta de variedade e mecânicas de combate pouco práticas.

Lembra do que falei da semelhança com Batman Forever? É aqui, que perceberá isto com mais frequência. No geral, os inimigos não são muito inteligentes, oferecendo desafios baseados em quantidade numérica e os padrões de ataque costumeiros do gênero. Ainda assim, evite ficar cercado ou, o prejuízo, será grande.

Para ajudá-lo, há a possibilidade de escolher como encarará o desafio. Antes de começar a partida, poderá optar entre os três níveis de dificuldade (Fácil, Médio e Difícil), além, do número de vidas iniciais (3, 4 ou 5).

Gráficos e Sons - Os gráficos são decentes, com as cores vivas típicas do Master System. As animações de Bruce Lee são bem feitas e, os artistas, se basearam nos sprites usados no Mega e Super Nes. Os cenários ficaram bem construídos, com ambientes urbanos, arenas e locais inspirados na cultura asiática.

Os inimigos, por outro lado, são bem simplificados e... bem... aqui vale um destaque. Se achou aqueles ninjas familiares demais, você não está alucinando. Eles são exatamente iguais aos de Streets of Rage 2! Sim, os caras da Virgin Games pegaram os “bonecos” de lá e os usaram aqui na maior cara-de-pau. E não pára por aí. Usaram também o Max e o “Gordão que Cospe Fogo” mas, pelo menos nestes, deram uma disfarçada no visual. Malandrinhos!

A parte sonora é o ponto fraco. O game só tem duas músicas, na abertura e no final... ou seja, passará por todo o percurso acompanhado, apenas, dos efeitos sonoros. Este é um aspecto que me intriga nas produções de estúdios europeus pois, sem pensar muito, lembro de outros como Indiana Jones and the Last Crusade, Chuck Rock 1 e 2 ou Pit Fighter que apresentam essa mesma característica. Não era somente o fator de economia de dados, talvez fosse, uma herança de costume saída dos PCs que, aquele mercado, estava tão habituado. Custo a crer, que fosse puro relaxo, até porque, se houvesse uma única música (como ocorre em Strider), já ajudaria bastante em um jogo que nem é longo.

Conclusão - Dragon - The Bruce Lee Story para o Master System não é um dos melhores jogos do console. Entretanto, o considero uma experiência que pode divertir um bocadinho, principalmente, se for fã do “Pequeno Dragão”.

Só uma recomendação... faça como eu e, deixe rolando, a trilha sonora das versões de Mega Drive e Super Nintendo. Lá nos anos 90, colocava Iron Maiden, Metallica ou Gun’s and Roses no toca-fitas para me embalar em games “mudos” como este. Hoje, há o You Tude e dá para ser mais fiel na referência musical (lá tem de tudo).

Até mais!




Um comentário:

  1. Um jogo que parece ser bem legal de se jogar já adicionei a minha lista vou seguir essa sua dica da trilha sonora rs.

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